Capítulo 2 - Adaptando um Conto de Fadas
Era uma vez uma linda donzela que trabalhava como elfo doméstico! Suas atividades diárias variavam entre alimentar as inúmeras mandrágoras do casebre, até colher todo o néctar das botúberas do jardim!
Tal donzela era profundamente injustiçada por seus parentes e não possuía outros amigos além dos animais Harry Potter, Ronald Weasley e Hermione Granger...
Tá bom, tá bom, eu vou me limitar a apenas ler! Voltando...
... além dos animais... Willy, Floquinho e Gordurinha. Ela tinha o grande sonho de salvar o mundo, e de acabar com todas as injustiças da terra, porém, sua realidade era bem diferente.
Um dia, enquanto passeava saltitante pela rua cheia de bruxos malvados que a comiam com os olhos, a pura e casta moça ouviu um comentário que a deixou com a esperança de uma conta bancaria mais cheia em Gringotes...
Fala sério! Quem iria olhar pra uma... uma... aborta dessa, eu pensei. O mundo realmente já não é mais o mesmo! E vejam só... Ainda classificaram esses acéfalos como bruxos malvados, quando eu - e somente eu - fui malvado o suficiente! E ainda me chamam de tirano!
Voltemos ao conto de fadas que me transformará no melhor cupido do mundo, porque eu sou o melhor naquilo que eu faço, independentemente do que eu faço!
Bom, essa autora é péssima. E ainda teve a capacidade de adaptar uma coisa trouxa ao esplêndido mundo bruxo, a magnífica superioridade sangue-puro.. Deixa eu pular esse pedaço... vamos mais pra frente... é.. é.. aqui...
Cinderela, toda chique devido à escova progressiva feita por sua boníssima fada madrinha e com vestido e jóias alugados que nem no quadro "Um dia de Princesa", chegou radiante ao tão esperado Baile.
Sua pose de manequim de revista de noiva era brilhantemente perfeita, e suas unhas postiças estavam pintadas delicadamente, como as verdadeiras jamais estiveram em toda vida.
Tímida, acostumada a ser o patinho feio de sempre, Cinderela ficou no seu canto, deslumbrada com a beleza do lugar, com a chiqueza (N/A/I: é isso mesmo! licença poética, valeu!) das roupas e a classe das pessoas.
Até que, um jovem rapaz, belo, alto, loiro, de olhos acizentados e porte fenomenal, aproximou-se dela, só porque ela não estava interessada nele! (N/A/I: Momento James rs)
Ele sorriu encantadoramente, enquanto lhe oferecia a mão para a valsa que tocava. Ela foi, apesar de não saber dançar. Seus belíssimos sapatos de cristal, porém, estavam enfeitiçados, coisa que ela não sabia.
De repente ela pensou: Merlim, e se ele me escolher? E se ele descobrir que esses seios são silicone, que esse cabelo é escova, que o cérebro é emprestado? Oh!
E então desesperada ela deixou-o sozinho e saiu correndo, descendo as escadas com extrema rapidez, porém deixando para trás, seu lindo sapatinho enfeitiçado, com o maravilhoso cheirinho de seu pé!
O
príncipe, sem perder seu porte ereto, vê a partida de
sua perfeita dama, e, completamente embasbacado por ter sido
abandonado em meio a dança, acaba tropeçando em um
brilhante sapatinho no degrau, o que o faz rolar escada abaixo como
uma jaca loira podre.
Agora, quebrado, aturdido, abandonado e
roxo, o antes belo príncipe aponta sua enorme varinha para o
sapatinho que rachou e sussurra:
- Reparo.
Inteligente como era o Príncipe, ele pensa em descobrir algo sobre a bela donzela a partir de um feitiço, mas o que ele não sabia era que a fada madrinha havia pensado nisso antes. Ela havia protegido o sapato contra feitiços eu-quero-um-rabo-de-saia.
Que idiota! Eu vou fazer é um feitiço pra aparecer um letreiro de néon enorme dizendo: Ela é Ginny Weasley! Vá atrás dela antes que ela volte a ser elfo doméstico! Salve uma vida!
Depois de tentar todos os feitiços possíveis, o príncipe teve a brilhante idéia de testar o sapatinho em todos os pés do reino. Ou quase todos. Ele então, conjurou uma perfeita replica de plástico daquela obra prima feita a partir da abóbora da fada madrinha, e mandou que seu capataz mais mau e grosseiro o testasse nos pés das damas.
Esse príncipe é mesmo muito folgado! Porque não foi ele testar o sapatinho! Humpf! Detesto gente que não corre atrás de mulher! Se as coisas fossem fáceis assim para mim, eu diria para Rabicho: Mate o Potter, e ele conseguiria, mas não! Isso só acontece em contos de fada.
Depois de muitos pés grandes demais ou pequenos demais para o precioso sapatinho, quando o capataz já estava de saco cheio e o príncipe desesperançoso, eis que surge uma donzela em péssimos trajes querendo experimentar o sapatinho.
Repugnado pela sua pobreza, suas vestimentas praticamente se desfazendo, seus cabelos horrendamente despenteados, o capataz recusou-se a deixar q a donzela o experimentasse.
Mas então o príncipe num ato de misericórdia deixou, já que o sapatinho era uma replica de plástico, e sua bela dama não se infectaria quando calçasse o verdadeiro.
Para a surpresa de todos, decepção de alguns, alta repugnância do capataz e grande susto do príncipe o sapatinho serviu nela.
Depois de um momento sem reação, o príncipe teve a brilhante idéia de produzir a garota vestida em trapos, para ver se realmente era a mesma gostosa do dia do baile.
Então manda seu capataz levá-la a um dos mais belos e luxuosos salões de beleza mágica, com tudo pago pela realeza. Radiante com seu brilhantismo, o belo príncipe loiro voltou ao seu castelo, com a certeza de que veria aquela gostosa novamente.
Grande idéia príncipe, grande idéia. Um trato naquela ruiva sardenta até que viria a calhar, não?
Então, muitas horas mais tarde, porque salão é salão em qualquer lugar, e sempre fica-se hoooooooooras lá, chega seu capataz e anuncia a entrada de uma dama ao príncipe, cujos olhos brilham de ansiedade e expectativa.
Ao vê-la seus olhos iluminam-se e sua boca abre-se num misto de surpresa e êxtase, enquanto um fio de baba escorre no canto de sua boca. Era ela, claro que era ela! Como ele pôde deixar-se levar pelos trapos e falta de banho!
Ele desce de sua posição consideravelmente superior, onde encontrava-se o seu trono, e vai até a dama recém siliconada, maquiada e banhada, tomando-a pela mão, enquanto sorri e ambos continuam a valsa que um dia foi interrompida. Agora e pela eternidade, enquanto ela ainda fosse bela e cheirosa, ambos seriam felizes para sempre.
Eu preciso fazer isso! Dar um trato naquela sardenta nojenta!
Talvez até disfarçá-la! É isso! Se o Malfoy não souber quem é, será muito mais fácil fazê-lo dar atenção pra garota! Disfarçar a Weasley... disfarçar... disfarçar... é claro! Eu sou um gênio! Um baile de máscaras!
Sinceramente! Eu me amo!O Malfoy se interessaria de cara pela Weasley disfarçada. E perfumada. E arrumada. E sem sardas! E então.. e então... eu só esperaria ele se apaixonar por ela... E como o amor é cego, depois que ele visse por quem se apaixonou, já seria irreversível...
O único problema é: como bancar um baile se eu sou um espírito? Já sei! Vou influenciar o Malfoy pai para fazer um baile bruxo!
Mas porque o Malfoy pai convidaria a Weasley? E como eu vou influencia-lo? Em sonhos?
Eu devo ter alguma influencia sobre os pensamentos alheios... Eu preciso ter! E ela nem precisa ser convidada diretamente... Eu tenho de armar muito bem isso... Será como nos tempos de guerra! (olhinhos brilhando) Eu sempre adorei estratégias!
Enfim! Poderia até ser uma baile no Ministerio! Eu sempre sonhei em ter aqueles salões xiques dando um baile de mascaras! Logicamente que meu sonho era mais maligno! Mas, enfim, nem tudo é perfeito.
Isso, Lorde Supremo, pense grande... mais do que mansão Malfoy, você merece o ministério inteiro! (riso maligno).
Indiretamente aquela lagartixa ultrapassada me deu todo poder que eu sempre quis. Velho masoquista. Agora eu posso tudo! E sem uma varinha, ainda por cima!
(Dança maligna) Eu sou fodaaaaaa, eu sou do maaaaaaaaau, eu tenho o podeeeeeeeer, eu tenho a foooooooooooorça!
Então é isso, agora que eu me descobri praticamente Deus, a cocada mais gostosa da festa infantil, eu vou agir. E este será o inicio do romance entre o magnífico Malfoy e a sardentinha Weasley! Ou eu não me chamo Lorde Supremo!
N/A/I: A gente só implora que vocês não nos internem! E que nos deixem reviews.
Bye and hugs and kisses,
Gutitenha e Manuzitenha.
