O Asqueroso Sentimento
Era uma tarde ensolarada de verão-outono-inverno-ou-primavera, com anjinhos tocando harpas e flautas no Céu. Todos brincavam, dançavam ou conversavam, sempre felizes e saltitantes, exceto por um único ser que odiava até mesmo o fato de estar vestido de branco. O Todo Poderoso Lorde das Trevas.
Confortavelmente deitado em uma nuvem fofissimamente branca, O Lord Mau observava uma cena desenrolando-se na Terra. Cicatriz e Weasley Fuinha conversando animadamente em um corredor. E o digníssimo loiro maravilhoso parado, perto, observando, tal como ele.
A cena que se desenrolava de maneira entediante e que só demonstrava que Weasleys não sabem guardar segredos, de repente fez com que o corpinho do Lordinho se arrepiasse todinho.
A sardentinha estava prestes a contar tudo e Malfoyzinho iria descobrir que sua Cinderela era falsificada. Ouvindo atentamente, Voldinho pôde respirar aliviado alguns segundos depois. Malfoy tinha entendido tudo errado, e pela primeira vez na vida, O Supremo Lord agradeceu por Malfoy ser tão... Devagar nesses assuntos em que é preciso inteligência.
Tio Voldie então decidiu que estava na hora de descer novamente (Mesmo porque ele já não agüentava mais toda aquela felicidade ao seu redor, muito menos aqueles anjinhos horrendos de cabelos dourados e seus instrumentos ensurdecedores).
Observou quando o Testa-Rachada caminhou para longe da Weasley e, rapidamente, tomou as devidas providências para possuí-lo de maneira indolor a ambos (N/A/I: Crianças lêem essa fic?).
Imediatamente o Lord sentiu o corpo do outro. Piscou os olhos repetidas vezes numa tentativa de se situar. Tudo o que via a sua frente era uma parede de ladrilhos em tom pastel.
E então, Voldinho arregalou seus olhos em espanto. Sentiu... sentiu... sim, ele sentiu... sentiu que segurava algo... algo... horrendo... que nunca esperava segurava um dia...
Era grosso e grande. Grande? GRANDE? O pinto do Testa-Rachada era GRANDE?
AHHHHHHHHHHHHHHHHHHH, gritou Tio Voldie, havia possuído o Potter enquanto ele estava no BANHEIRO!
SEGURANDO O... O... O... PIU-PIU... DELE!
AAAHHHHHHHHHHHHHHHHH!
Percebendo a chegada de mais pessoas, Voldie imediatamente se encolheu enquanto terminava o serviço que Potter havia começado. Não podia acreditar que.. que.. o pintinho amarelinho do Potter era MAIOR que o dele. Não podia.
'E ai cara?', ouviu ao seu lado, 'Aliviando? Essas aulas estão um saco, e acho que tomamos muito daquele suco no café, não é mesmo?'
Como se aquela situação inesquecivelmente perturbadora já não fosse ruim o suficiente, ainda tinha que aturar aquele Weasley NO BANHEIRO?
Oh, não, não posso olhar, pensou o grande Lord.
Mas o olhar do temível Lorde desviou lentamente em direção ao poderoso objeto de ataque do Weasley, e ele constatou com imenso nojo e repugnação que o piu-piu do Weasley batia de longe o do Potter e, conseqüentemente, o dele mesmo.
NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOO!
A última coisa que Tio Voldie viu foi o Piu-Piu do Weasley. Tudo ficou preto e Harry, que já havia perdido a consciência, perdeu a de Voldie também. E houve um terrível baque no chão frio do banheiro (que nojo, cair no banheiro masculino! Ecaaaaaaaa).
Quando acordou, seu próprio pinto, ou do cicatriz, já se encontrava recolhido dentro da calça, assim como o do Weasley que o observava com preocupação. Ninguém na enfermaria entendeu quando Harry, ou eu, levantou-se subitamente e saiu correndo de lá sem dizer nada a ninguém. Mas todos imaginam que podia ter algo com os constantes pesadelos que o herói ainda tinha com Voldemort, ou comigo.
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O bruxo que mais se assustou com a atitude do cicatriz foi Dracozito. Do nada, ele vê Potter se aproximando, afobadíssimo, e pára escorregando os sapatos no chão na frente do loiro.
- Potter? - perguntou um loirito muito desconfiadito - O que te deu?
- Quer ser meu amigo? - perguntou o garoto surpreendentemente insano - Ótimo - gritou diante da falta de tempo de resposta para o outro - Então nós vamos nos ajudar a encontrar nossas donzelas, falou?
- Ãh? - foi tudo o que o loiríssimo Malfoy conseguiu expressar naquele momento - VOCÊ FICOU LOUCO POTTER? EU TE ODEIO! VOCÊ ME ODEIA!
- E dai? Isso nos impede de sermos amigos? - disse o Testa-Rachada sem fazer muito sentido, lógico que Voldinho estava fora de si pelo choque, ainda.
- Mas é CLARO que impede! Por que eu iria querer, ou sequer suportar, a sua grotesca amizade, Potter? - disse, como sempre, em toda fala em toda fic, cuspindo o nome do outro.
- Pelo simples fato de que eu conheço a sua Cinderela, ahn? – Voldinho respondeu voltando a si, ou ao Potter, lentamente.
- Você gosta de chá Potter? - disse Malfoy de repente simpático. Esse é o garoto do Lucius - Porque eu gosto de chá e estava indo para a cozinha!
- Eu adoro - mentiu Voldie no corpo de Potter - Vamos conversar melhor...
- Sim, sim, lógico! - sorriu Malfoy, repugnado pelo ponto ao qual chegou para ter sua Cinderela outra vez.
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Ginnoca estava penteando distraidamente o pelo de sua cobra de pelúcia, quando o retrato da Mulher Obesa abriu-se mostrando um Harry Potter frangueando frangalhosamente.
Esbaforido como se tivesse corrido por todo o castelo, Potterzito mal conseguia terminar uma frase e a cada palavra Ginnoca ficava mais espantada.
Abestalhada com tamanha quantidade de informação não captada, a Ruivita bateu com a cobra de pelúcia na cabeça do Cicatriz, o que o fez, aparentemente, voltar ao normal.
- Como eu estava dizendo, o Romeu PRECISA se encontrar AGORA com a Julieta. Não com você. COM A JULIETA!
Notando que a menina não esboçava ação alguma, além de expressão de questionamento, Voldinho viu que precisava de palavras drásticas.
- GINNY! É PRA HOJE! VAI SE ARRUMAR AGORA!
A Ruivita, muito assustada, foi logo tornar-se Morenita para encontrar leu Loirito também Morenito.
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Eu me sentei, se isso possível fosse, confortavelmente, no grande espaço da janela da torre. O luar banhava meu espírito, enquanto eu aguardava ansiosamente a chegada do magnânimo casal que eu formava. A inegável atração entre o riquíssimo Malfoy e a pobríssima ruiva Weasley (o que é quase um repetição, já que pobre, ruiva e Weasley referem-se ao mesmo ser) era tão evidente que mesmo um casal de hipógrifos cor-de-rosa em época de acasalamento perceberiam.
Até agora o plano estava perfeito, Weasley e Malfoy estavam apaixonados na pele de Romeu e Julieta, e era só uma questão de PEQUENISSIMO detalhe até que o próprio Malfoy e a própria Weasley se apaixonassem. Afinal, eles continuavam sendo Malfoy e Weasley na pele de Romeu e Julieta! Ou não? Bem, deixemos essa divagação para depois do show... porque, adivinha quem acabou de entrar? Sim, eu falo de uma só pessoa, porque pelo nível do agarramento eles não podem ser considerados uma dupla nem... nem... nem.. por Dumbledore!
Eles... Eles... Eles não precisam de ar pra respirar? Como eles conseguem fazer isso? Hum... Pelo menos eles não abrem a boca para falar, assim não põem tudo a perder ao se descobrirem logo de cara... Mas e se eles morrerem sem ar!
Talvez eu devesse interferir para fazer com que eles parem... Não, é melhor deixar assim, eles estão tão... tão...entrosados!
Draquinho resolveu dar um tempo pra Weasley respirar e começou a beijar o pescoço dela, deixando grandes marcas vermelhas pelo caminho. Belas barbas de Hades! Isso é tão sem pudor! Eu não posso continuar a ver tal ato libidinoso.
A Weasley está soltando grunhidos muito, muito, muito estranhos, e eu começo a ficar com medo do que mais poderei ver. Acho que não resistirei se precisar ver outro piu-piu, ainda mais em uma ação tão voluptuosa quanto a que eles planejam fazer.
Pára tudo! Se a Weasley ficar com grandes marcas corporais devido ao ato selvagem de Malfoyzinho, ele pode notar isso mais tarde na garota ruiva e então teremos problemas. Ele ainda não está apto a descobrir toda a verdade! Ele precisa ser moralmente preparado para amar algo tão... tão... Weasley! Precisa ter forças para agüentar o tranco da queda do padrão social... Forças para agüentar os olhares tortuosos de todos, já que não há dúvidas de que qualquer ser inteligente na Terra desaprovará tal romance.
E se ele não aguentar, o casal se separá e eu perderei minha entrada no Inferno! Nãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaao, isso nao pode acontecer! Nãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaao!
Eu vou intefirir, decidiu-se Voldinho. Mas Draquinho voltou a beijar a boca de sua donzela com tamanha ferocidade e paixão e todo esse monte de baboseira que, parado ao meio do caminho, Voldinho começou a contemplar, sem nem mesmo perceber, toda a quimica formada por aquele improvavel casal. Não pôde conter um suspiro, não pôde conter toda a emoção que começava a emanar de seu espirito cupido.
O amor é lindo, concluiu por fim.
Naquele momento Voldinho não pôde negar aquele estranho ímpeto que surgia em seu peito, aquela curiosidade insaciável que surgia dentro de seu ser, aquela vontade de se apaixonar, de ter alguém para agarrar como aqueles dois tinham um ao outro. E não poderia haver coisa pior no mundo do que a vontade de amar! Se Voldinho não fosse um ser incorpóreo e fantasmagórico naquele momento, Hogwarts inteira teria ouvido seu grito mudo ensurdecedor e visto sua figura malignamente espectral correndo para fora da Torre dos Namorados.
N/A/I: Sem N/A/I porque não podemos nos encontrar no MSN. Buááááááá!
Bye and Hugs,
Gutitenha sozinhenha ;;
Bye and Kisses, Manuzitenha, acrescentando isso no arquivo recebido por e-mail enquanto Gutita ainda chegando do estudozito, q forças supremas e malignas não permitem meu webmessenger conectar no trabalho.
