We feel good

Era um dia ensolarado. Contudo, a pobrezinha da doce enfermeira de Hogwarts não podia deslumbrar admiradamente os belos raios de sol passando por entre as poucas nuvens que havia no céu, pois seus olhos dirigiam-se enfurecidamente aos dois jovens habitantes das duas macas a sua frente. Nada os separava, apenas o ar entre as macas. E seus orgulhos, suas casas, suas honras, seus objetivos, suas crenças... e suas gritarias. A briga que antes envolvia socos, pontapés, puxões de cabelo, socos no olho e na boca do estômago, entre outras agressões, dava-se no momento por meio verbal não civilizado. Ginny gritava estridentemente, enquanto apontava o indicador da mão esquerda com fúria para Draquinhozinho e, com a mão direita, segura um saco de gelo sobre o rosto arroxeado. Draco não encontrava-se em melhor estado.

Dracozinho, além de invocar seu querido e amado e influente Pai, dizia que pediria indenização por danos físicos e morais apenas para levar a família Weasley ao resto da falência que lhes faltava e irem todos morar na rua, o que, na opinião do loirinho, seria até uma boa ação para os ruivinhos pobrinhos, porque até mesmo a rua deveria ser um lar melhor do que aquele pardieiro misturado com chiqueiro que eles insistiam em chamar de "casa". Foi com essa conclusão em mente que ele parou de dizer que iria processá-la.

- Eu não preciso da sua "generosidade" - gritou a ruiva em deboche.

- É ÓBVIO que não é generosidade! - gritou o loiro em resposta.

- E o que seria então? – perguntou a ruivita Ginnyta com ironia – Misericórdia?

Draquinho olhou a literalmente pobre Ginny com nojo.

- Misericórdia? Que sentimento mais... reles! É OBVIO que eu nunca sentiria misericórdia por você, Weasley! Misericórdia eu estaria tendo se te jogasse na rua e te livrasse de habitar aquele poleiro! Na rua você e seus 17 irmãos seriam recolhidos por um abrigo público – o loirito começou a se coçar com a simples menção de tal pobreza – onde viveriam com luxo. Sem contar que, como mendigos, vocês ganhariam mais do que o querido paizinho ganha naquela função SUPER ÚTIL que ele desempenha...

Ginnyta abriu a boca para gritar outra coisa em resposta, mas o que ouviu naquele momento foi um grito que não saiu de sua boca.

- CHEEEEEEEEEEGA! EU NÃO AGUENTO MAIS! - gritou a pobre enfermeira de Hogwarts. - EU DESISTO! - gritou ainda, enquanto retirava seu avental-de-uniforme-de-enfermeira e o jogava ferozmente no chão.

Em seguida, a desesperada senhora sem mais paciência correu em direção à saída, ainda gritando grotescamente.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!

Obedecendo as leis da gravidade, a boca semi-aberta de Ginnoca pendeu em direção ao solo, enquanto Draco arregalava os olhos abobado com tamanho descontrole dentro de uma escola, em frente aos alunos.

- Viu o que você fez? – Draquito ouviu a voz insuportável de Ginny falando outra vez – A culpa dela ter ido embora é toda sua.

- Minha? MINHA? Você é a pobre, você é a causadora de tudo isso com seu cuspe nojento e a culpa é MINHA?

- O cuspe não era pra ter caído em você! E eu não lhe devo explicações! Quero que você e essa sua arrogância se explodão, partindo em mil pedacinhos os quais eu vou pisar e esmagar cada um deles!

Draco levantou uma sobrancelha e a olhou como quem acha estranho um poodle ficar latindo estridentemente como se fosse um pit bull, como se aquele latido fosse dar medo em alguém... O loirito bufou e não respondeu.

Ginny então, sorriu vitoriosa e erguendo a cabeça com arrogância, encontrou os olhos do Dumbledore a olhando sem a mínima piedade.

- Srta. Weasley – disse gravemente – Sr. Malfoy. Dois VANDALOS, dois ARRUACEIROS!

Ginny apenas abaixou a cabeça em profundo senso de auto reprovação e humilhação por ouvir isso de uma pessoa que tanto admirava, mesmo depois de morta. Hogwarts inteira sabia que quando Dumbledore fazia aparições era porque o negócio era pesado mesmo.

Draco, por outro lado, apenas riu e disse:

- Quem você pensa que é pra me chamar dessas coisas, seu velho caduco? Você eu ainda posso processar! Quem sabe eu não provo em juízo sua insanidade mental e assim você deixa a diretoria dos céus?

Dumbledore girou os olhos para Malfoy, ao mesmo tempo em que girava os calcanhares fazendo sua capa girar. Saiu, então, pela porta giratória da enfermaria, bufando diante de tanta insolência presente naquele ambiente.

Já no corredor, ele puxou um belo celular cor-de-rosa com adesivos de anjinhos e faz uma ligação.

- "Entrada para o Paraíso", boa tarde, em que posso ajudá-lo?

- Aqui é Alvo Percival Wulfrico Brian Dumbledore. Apressem a missão de Voldemort, antes que seja tarde demais...

Desligando seu celular e sorrindo sadicamente, o senil girou uma ultima vez sua capa, desaparecendo e deixando para trás uma fumaça rosinha bebê.

x-x-x-x-x-x

As postas duplas do salão principal se abriram em um estrondo. Todos viraram-se imediatamente para ver quem entrava. Eram os alunos da Escola Perversão.

Uma fila praticamente somente de meninas gostosas, com microsaias de um tecido colante e pequenos tops enfeitados, fez toda a população masculina do salão babar.

Uma outra fila, com garotos sarados em suas blusas abertas e shorts que deixavam suas escultuosas coxas à mostra, fez o mesmo com a população feminina do salão.

A música de fundo era uma batida suave, porém obscena, a qual o quadril dos estudantes visitantes acompanhava. Com as mãos na cintura, poses sensuais e olhares fulminantes, eles permaneceram parados na entrada do Salão.

Havia, contudo, uma pequena passagem entre as filas suficiente para mais um aluno passar.

Com passos firmes, sapato boneca, meias brancas até o joelho, mini saia preta de colegial bem curta, blusa branca com apenas alguns botões fechados, de modo a deixar a barriga (e seu piercing) e o protuberante decote (além de metade do sutiã push-up preto) à mostra, entrou uma aluna loira, que alguns dos grifinórios de Hogwarts, bem como um sonserino, conheciam bem.

I´ma get get get get you drunk (eu vou te deixar bêbado)

get you love drunk off my hump (te deixar bêbado de amor pelos meus atrativos sexuais)

my hump my hump my hump my hump my hump (meus seios, minhas coxas, minha bunda, meus atrativos)

my hump my hump my hump my lovely little lumps (meus atrativos, meus adoráveis torrões de açúcas)

Dizia a música que ecoava magicamente pelo salão enquanto a jovem andavam até o meio do salão.

Check it out (dê uma olhada)

Disse a música no momento em que ela parou, piscando o olho para os presentes.

Passando as unhas pintadas de vermelho-prostibulo ao redor de seu umbigo, ela dançava uma coreografia sensual para todos do salão, denotando posses de esfregação sexual e libido puro, deixando os garotos do salão chocados e ao mesmo tempo felizes demais. Draco e Harry não eram exceções. Enquanto o moreno não escondia sua reação de alegria ao corpo de sua amada, o loirito ficava se perguntando se aquela realmente seria sua Julieta.

De qualquer forma, Dracozito viu-se obrigado a colocar as mãos juntas em frente a sua calça, para que ninguém notasse que algo crescia ali dentro.

Harry babava loucamente, agitando-se desastrosamente com a batida da música, contendo-se apenas para não dar um passo à frente e dançar com a loira fantasiada de Britney Spears, uma de suas fantasias favoritas.

E a música continuava com sua letra de libidinagem...

They say I´m really sexy (Eles dizem que eu sou muito sexy)

The boys they wanna sex me (Os garotos, eles querem fazer sexo comigo)

They always standin next to me (Eles sempre estão perto de mim)

Always dancin next to me (Sempre dançando perto de mim)

tryna feel my hump hump (Tentando sentir meus atrativos sexuais, meus atrativos)

Esse trecho foi marcado pela ousadia colegial, quando descendo lentamente até o chão, a gostosenha de Harryzitenho baixava sua meia e deixava a parte interna de suas coxas aparecendo.

Draco não se conformava, apesar de estar gostando MUITO daquele show, que SUA garota estivesse sendo apreciada por um bando de hormônios masculinos que não eram seus. Ele estava prestes a ir até acabar com aquela pouca vergonha! Sua garota não poderia fazer aquilo! Jamais!

Mas algo na atitude dela lhe dizia que não era a SUA Julieta. A mesma que não abrira as pernas e implorara que ele lhe comesse, a mesma que retirara sua mão de seus seios. Algo lhe dizia que aquela era apenas uma garota qualquer que ele esqueceria. Não a SUA Julieta.

Porém, a estrofe seguinte da música o deixaria muito confuso...

Lookin at my lump lump (Olham para os meus seios)

you can look but you can´t touch it (Voce pode olhar, mas nao pode tocar)

if you touch it (Se você tocar)

I´ma start some drama (Eu vou começar a fazer um drama)

you don´t want no drama (Você não quer drama algum)

No no drama no no no no drama (Sem drama, sem drama, sem drama)

So don´t (Então não faça)

Pull on my hand boy (Não pegue na minha mão, garoto)

you aint my man boy (Você não é nenhum homem, garoto)

I´m just tryna dance boy (Eu só estou tentando dançar, garoto)

And move my hump (E mexer meus atrativos sexuais)

Ginnyzitenha, entretanto, não conseguir esboçar nada. Nem sorriso, nem contrariedade, nem nada. Ela simplesmente manteve-se impassível, os olhos arregalados, a boca levemente aberta e um pensamento na cabeça: "Que porra é essa? Se minha vizinha pode, eu também posso. Ahhhh, eu posso!".

Draco, entusiasmado com toda aquela apresentação, de repente esqueceu do que podia ou não ser, e resolveu mostrar seus verdadeiros atrativos sexuais, tirando as mãos que tampavam o volume crescente abaixo de seu ventre.

Enquanto Harry subia na mesa da grifinória, Ginny tirava sua gravata, dobrava a saia para deixá-la mais curta e desabotoava alguns botões de sua blusa. (Sim, Harry demorou todo esse tempo para subir, porque ele é lerdo mesmo)

Harry, então, começou a dançar frenética e desordenadamente, e a cantar pior do que dançava, o refrão que melhor demonstrava seu estado de espírito: "I feel good! nanananaananaanana"!

N/A/I: Fala sério! Nós nos superamos agora! Com putaria e obscenidades, esse capitulo saiu rapidinho xDDDD

Quando ao próximo, as idéias já existem, basta encontrarmos o tempo para escrever. o/

Bye and hugs and kisses,

Tita e Zitenha!