A Nova Turma Griffyndor
- Como ela foi capaz de fazer aquilo?! - perguntava James ao seu primo. Estavam dirigindo-se à Sala Comunal do Griffyndor, sendo guiados pelo monitor, Shaoran Weasley.
- Não sei não...
- Ela não sabe que vocês a ouviram. - disse uma voz junto do ouvido de James e Arthur.
- Henry?! - Henry era um rapaz que tinham conhecido no Jantar. Tinha os cabelos castanhos escuros e os olhos castanhos. - Como podes ter a certeza disso?
- A minha mãe contou-me. Quando estamos a ser seleccionados o Chapéu gosta de meter conversa connosco de vez em quando. E quando falamos com ele temos a sensação que ninguém nos está a ouvir, só o Chapéu... Um pouco confuso na verdade...É uma forma que ele tem de nos Seleccionar para a equipa certa.
- Mas mesmo assim! ** "O papel de um verdadeiro irmão não é o que o James faz, mas sim o que a Danna fez."** - disse James imitando a voz da irmã. - Desde quando se diz isso do próprio irmão???
- Admite, James! Nunca fostes muito próximo da Diana.
- Isso é verdade Arthur... Mas tínhamos os nossos momentos. - disse James lembrando-se do episódio do abraço na casa-de-banho.
- Não sei quanto a vocês... - disse Arthur , dirigindo-se a Henry e a James. - Mas eu estou a achar a minha irmã muito próxima da Fred... Vocês não acham?
- Agora que falas nisso acho que sim...
James olhou para Fred e Pamela mais à frente. Estavam a falar ao ouvido uma da outra e as raras vezes em que não o faziam falavam com um grupo de raparigas mais à frente e riam-se.
- Disseram-me que elas estão a queres formar um novo grupo de Marotos. A marotagem em Hogwarts vai subir...
- Se elas forem como os antigos marotos, como o meu avô me disse, até o Peeves terá medo delas... Estou a ficar com arrepios...
- Sir Cadogan não presta. - disse Shaoran. Ele ainda se ria da passe. Dama Gorda tinha-a escolhido desde que Sir Cadogan tinha entrado no seu quadro para a espiar... Ele tinha visto. Cena hilária.
A sala dos Griffyndor continuava a mesma desde que Harry e Lda. tinham estado ali pela ultima vez.
- Bom... - disse Shaoran virando-se e afastando mexas de cabelos de frente dos seus olhos, causando supiros. Mas Arthur e James sabiam a quem o coração do primo estava destinado - Bem vindos à sala dos Griffyndor. É aqui que onde passaram os vossos serões e farão os vossos TPSC(Trabalhos Para a Sala Comum.). Os vossos dormitórios serão no primeiro andar. Raparigas na direita e rapazes na esquerda. Espero que consigam tirar proveito disso. - Shaoran deu um sorriso malicioso... E foi-se juntar aos amigos.
James , Arthur e Henry ainda ficaram um pouco na Sala Comum. James ainda viu o quadro de honra. O seu pai, os seus tios, e o seu avô estavam lá. Ficou bastante orgulhoso por pertencer à mesma casa de quem ele mais gostava. A sua família. Só a Weasley é que quis acabar com a tradição de família... Maldita Weasley. - era assim que tratava a irmã quando estava zangado com ela. Era Potter, mas ele tratava-a por Weasley, porque é bem parecida com a mãe.
- Bom... Não é melhor irmos? - perguntou Henry a James e Arthur.
- É... Anda James. Vamos.
- Ok. Vamos.
Entraram para a primeira porta à esquerda. Ficaram lá durante um tempo, a falar de coisas desinteressantes, até que entrou um novo rapaz no quarto, vindo da casa-de-banho. Tinha uma marca vermelha na face esquerda, que se parecia demasiado com uma mão...
- Olá. Peter Jones. - disse dando a mão para James, Arthur e Henry.
- Henry Hunting.
- Arthur Weasley.
- James Potter. - verdes encararam verdes. Sem saber o porquê o ele odiou aqueles olhos. Tinham um brilho esquesito... Como se um sorriso de superioridade ali vivesse...
- Potter. Vou precisar da minha mão. - disse tentando tirar a mão do aperto de James.
- Não me parece. Tens outra bem aí. - disse apontando com a cara para a face esquerda de Peter.
Arthur não conseguiram disfarçar o riso, o que provocou um vermelhão a face de Peter. James tinha a certeza que era de raiva. Ele também não conseguiu disfarçar o sorriso que surgiu no canto da boca.
- De quê vocês andam a rir?
- Hum... Quem és tu? - perguntou Peter, conseguindo desvencilhar-se do aparto de mão de James.
- William Oxford. Prazer.
- Peter Jones.
- James Potter.
- Arthur Weasley.
- Henry Hunting.
- Meu!!! O que foi isso na tua cara?! - perguntou William.
- Ah, isto?! Ah... Não é nada. - disse pondo uma mão em cima da face.- Segredo.
- Bom... Se o dizes... Ah! Potter. Que cena foi aquela na Selecção? A tua irmã disse umas coisas danadas. - Eu sei...
- Ele tá muito chateado com isso... Mas se querem saber, ele nunca foi muito próximo da irmã.
- Mas eu já vos disse Henry! Tivemos os nossos momentos. Afinal ela é minha irmã!!! Passei nove meses no mesmo útero que ela.
- Mas isso não quer dizer nada...
- Eu sei o que ele quer dizer. Tenho um par de irmãos gémeos. - começou Peter. - Já acabaram Hogwarts. Não se podem ver à frente que é maldição na certa.
Todos se riram. A seguir escolheram as camas. James ficou com a cama de Harry, Arthur com a de Ron, Henry com a de Neville, William com a cama de Dean e Peter com a de Finnigan.
*
Ela corria desesperada pelos corredores vazios. Tinha que o encontrar... Corria com tal velocidade que chegou a tropeçar nos seus próprios pés uma vez ou outra. Encontrou-o. Sorriu ao aproximar-se dele e a visão que queria ver apareceu. Eles estavam bem... Que bom.
- **Portius** - murmurou.
Um portal negro surgira à sua frente. Com um passe de magia ela elevou o objecto e fez com que ele passasse pelo portal.
- Agora é esperar que ela o encontre.
* - HEI!!! Acordem!!!
- Humm... Só mais 5 minutos mãe.
- DIANA!!!!!ACORDA!!!!
- AH!!!Quem?!Quando?!Como?!
Mariza sorriu ao olhar para o cabelo super despenteado da amiga. Olhou para o lado e viu Danna levantando-se, Carol saindo da casa-de-banho e Cho entrando para lá. Estavam todas para se arrumar enquanto ela já estava mais que pronta.
- Pelo amor de Deus! Ainda só são 9 da manhã... - resmungou Diana, puxando os lençóis para cima de si.
Mas Mariza não permitiu que ela sequer fechasse novamente os olhos.
- Tens que te levantar, Di. Queres perder as aulas?
- Cala-te Iza. Todas nós sabemos que tu queres ir mais cedo para ver se apanhas os Speed's.
- E se for, Cho? Eles têm que pagar por isso.
- Mas, além disso, eles não vão sair enquanto não tiverem a certeza que TU saístes.
- Eheheheh. - riu Mariza esfregando as mãos uma na outra e dando um olhar malévolo nas suas amigas.
- Eu vou sair. Vou, mas é esperar por eles escondida atrás da armadura.
Cho e Carol abanaram as cabeças em sinal de desaprovação.
- Esse é o plano mais estúpido que alguma vez ouvi. Pelo que sei a família Speed é bastante inteligente. Devem apanhar o teu plano a quilómetros de distância. - disse Danna abanando Diana com força.
- DEIXEI-ME DORMIR!!!!!!!! - gritou Diana com uma força que Danna deu um salto para trás.
- Ok, Ok. - disse virando as costas.
- Agora já não vale a pena. Já me acordaram mesmo. - disse levantando-se da cama e dirigindo-se para a casa-de-banho.
Cho, Carol, Mariza e Danna ficaram: O.o
Diana saiu com a maior das naturalidades e disse :
- Não estavam com pressa? Vamos.
As outras não tiveram remédio se não seguirem a rapariga que já havia saído do quarto.
*
James já estava sentando à mesa dos Griffyndor, tomando o pequeno-almoço, quando viu a irmã entrar para o Salão Principal. Estava com mais três raparigas: Danna Malfoy, essa ele reconheceria à distância graças ao cabelo platinado, uma de cabelos negros, lisos um pouco abaixo dos ombros, os olhos um pouco puxados e castanhos. Depois, vinha uma de cabelos castanhos muito claros e de olhos azuis escuros.
Diana ainda lhe lançou um olhar mas ele fingiu que não viu. Mas não podia fingir que não viu o olhar que a loira tinha mandado para o seu primo, que estava ao lado.
- Parece que a Malfoy anda a reparar em ti. - disse a Arthur.
- Não está. Ela estava tentando ver o porquê de eu lhe ter mandado aquele olhar ontem.
- Como sabes disso?
- Sei lá. Apenas sei. - disse virando-se e começando a falar com Henry e William. James apenas encolheu os ombros e virou a sua atenção para os ovos na sua frente.
Naquele momento duas sombras trocaram olhares e iam para desaparecer quando um barulho vindo da porta chamou a sua atenção junto com a de todo o Salão.
* Quando entrou para o Salão, Diana ainda lançou um olhar para o irmão, ao qual não foi respondido, mas mesmo assim sabia que ele sabia que ela tinha olhado para ele.
- Danna, para onde estás a olhar??? - perguntou Cho ao ver que Danna olhava para a mesa dos Griffyndor. Carol e Diana seguiram o olhar da loira e viram que esta estava a olhar para Arthur Weasley. Olharam uma para a outra e deram sorrisos cúmplices.
- Pró ruivo. - disse apontando com a cabeça para Arthur.
- O que ele te fez para lhe lançares o tão famoso olhar Malfoy?
- Uma coisa esquisita, Carol. Não conheço o rapaz de lado nenhum e mesmo assim ele lançou-me um olhar tão frio ontem no jantar... Foi esquisito.
- Sei... - disse Cho.
Sentaram-se calmamente nas suas cadeiras na mesa Ravenclaw, quando um grito chamou-lhes a atenção.
- MCKENSY!!! - gritou um rapaz atrás de Mariza. Diana imaginou que fosse John ou Joshua Speed, não tinha a certeza.
Mariza entrava no salão com um olhar triunfante, com os gémeos atrás de si.
- Meu Deus!!! O que lhes fizeste?! - perguntou Carol levantando-se junto com as outras.
- Oh, nada em especial...
- Nada em especial?! Isso é nada em especial?! Imagina o que será o especial. - disse Cho rindo da cara dos gémeos. Os cabelos negros como a noite tornaram-se rosa e os seus narizes, antes brancos, tornaram-se vermelhos vivo. E para melhorar eles estavam completamente vermelhos da vergonha.
- Aproveitei para treinar.
- Treinar?! - perguntaram as quatro juntas.
- Sim. Não sei se sabem, mas os McKensy sempre tiveram uma queda para as partidas. Quando fiz anos o meu avô ofereceu-me um livro de feitiços próprios para partidas. E nele estava o feitiço milagroso que lhes fez isto. - disse afastando-se e esticando os braços na direcção dos jovens.
- E quanto tempo vamos ficar assim, McKensy?
- Depende.
- Do quê?
- Speed... Este feitiço só pode perder o feitiço quando quem o lançou, ou seja, EU, quiser. E como tu e o teu irmão portaram-se muito mal ontem...Acho que vos vou deixar assim até ao fim do dia. - explicou Mariza, brincando com uma das suas madeixas roxas.
- NÃO!!!!! - gritaram os gémeos, ajoelhando-se no chão com os braços no ar. Viraram-se para Mariza: - McKensy, por favor não!!!!
- Que tivessem pensando nisso antes. - disse Mariza sentando-se e começando a tomar o seu pequeno-almoço na maior tranquilidade.
*
- Estás a gozar!!! Ela fez isso?!
- Hum, hum... - acentiu a rapariga.
- Sam... É impossível. E a McGonaggal?
- Bom, Danniel... Ela riu-se.
- Meu Deus...
- Outra coisa Danniel...
- Diz, Joseph. Que foi?
- Ela conseguiu.
- O QUÊ?!
- É. Tens que ter cuidado. A tua Protegida não o pode encontrar. Se o encontrar, já sabes...
- Eu sei... Mas mesmo assim não era mau que ela o encontrasse. Ela quase não se lembra quase de mim.
- Ela lembra-se sim. Aqui. - falou Sam pondo a sua mão no peito de Danniel. - O que tu fizestes por ela não se esquece.
*
James e Lda. estavam encaminhando-se para a primeira aula do dia : DCAT. Severus Snape havia conseguido, finalmente o posto que ele almejara toda a sua vida, além de que era Vice-Director de Hogwarts.
O seu aspecto continuava o mesmo. Pele pálida, o nariz grande de mais e os seus cabelos, antes negros, estavam grisalhos, mas mantinham o aspecto seboso de antes.
Quando a porta se fechou atrás do ultimo aluno, Snape começou a chamada.
- Arthur Weasley.
- Aqui. - disse Arthur pondo o braço no ar.
- Espero que seja mais inteligente que seu pai. A sua mãe era muito inteligente...Mas era meio despaçarada. Cho Davies
- Aqui. - provavelmente é uma das raparigas dos Griffyndor.
- Carolina Black.
- Aqui.
- Danna Malfoy.
- Aqui.
A aula seria com os Ravenclaw e James não sabia. Também...Não tinha visto nenhum Ravenclaw quando ele chegou. Olhou para trás e viu Danna Malfoy junto com a sua irmã. Atrás destas estavam a menina de olhos azuis escuros e a de olhos puxados. James levou um susto ao ver que a menina de madeixas roxas estava mesmo atrás de si.
- Malfoy?! O que uma Malfoy está fazendo nos Ravenclaw??? Essa não é casa de Malfoy's.
- Se calhar, Professor Snape, o Chapéu viu que eu merecia estar nos Ravenclaw. - Danna ripostou.
- Eu vi a sua Selecção. Parou nos Slytherin na primeira vez. O que fez para o Chapéu mudar de opinião?
- Ele pensou melhor.
- Muito bem... Vamos ver se o afastamento das suas origens não lhe fez mal. Diana Potter.
- Aqui.
Diana viu que ele queria dizer alguma coisa a ela, mas não o fez. Em fez disso chamou o próximo aluno.
- Elijah Smith.
- Aqui.
Por aí fora.
- Jonh e Joshua Speed. MEU DEUS!!! O QUE VOS ACONTECEU?!?!?!
- Foi ela Professor. - disse Joshua ( ou será Johh?), apontando para Mariza.
- McKinley?! O que você fez aos seus colegas?!
- Vingança, Sr. Professor.
- Finite Icantantem. - mas infelizmente o feitiço não perdeu o efeito.
- Não vale a pena, Professor. Só eu posso tirar o feitiço.
- Então... Se não há mais nada a fazer, comecemos a aula.
Mariza deu um olhar vitorioso para os gémeos, que por sua vez deitaram olhos cheios de remorso para cima dela.
A aula correu normal. Snape tirou 50 pontos de Griffyndor por James ter mandado uma "boca" à irmã. Coisa inofensiva na verdade, mas sabem como é o Snape, não é? :-P
Depois desta aula Griffyndor e Ravenclaw separaram-se. Griffyndor partiu Feitiços e Ravenclaw para Poções .
*
- Muito bem, alunos, girar e apontar. - o velho Professor Flitchwik ainda continuava a ter as aulas de Feitiços e Encantamentos nas suas pequenas mãos. - Wingardium Leviosa. - Wingardium Leviosa. - disseram todos os alunos numa só voz.
Ninguém conseguiu fazer a pequena pluma levitar, e por causa disso as suas caras tomaram expressões desanimadas.
- Não se preocupem. Quase ninguém conseguiu fazer este feitiço na primeira tentativa. Apenas Hermione Granger o conseguiu.
James notou que Arthur inchou o seu peito em orgulho. Não deixou de sorrir também.
*
Diana e as suas colegas olharam assustadas para a sua professora de Poções. Os seus cabelos eram de uma cor preta... Mas parecia ser azul (para verem mais ou menos como é vejam a cor dos cabelos do Eriol, de CCS ). Os seus olhos eram pretos, pretos como o bréu. Estava vestida com uma túnica cinzenta escura e o seu manto era preto. " Imagem obscura..."
- Muito bem alunos. Sou a Professora Lyra Angel e ensinarei Poções para vocês. Não tenho favoritos... E mesmo que tivesse não os iria favorecer, porque, não sou como o antigo Professor, Severus Snape, que favorecia os Slytherin e maltratava os Griffyndor. As poções são uma arte muito antiga... Há poções que podem tornar-vos famosos, há outras para vos por invisíveis e até salvar-vos da morte, mesmo que ela esteja a apenas 2 segundos de distância...
Danna mexeu-se na cadeira , inriquienta, e Diana notou isso. Sabia que ela não tinha pai, nem mãe e que vivia num orfanato com o irmão. Seriam as más lembranças que a tinham feito com que ela se mexesse tanto na cadeira?
Danna apanhou o olhar da Professora Lyra olhando para ela. A Professora deu um sorriso, mas Danna em vez de retribuir, deitou um olhar frio. Tinha percebido que aquele **"Pode salvar-vos da morte"** fora direccionado para ela. Pensaria a professora Lyra que ela também era uma assassina, como o seu irmão pensava?
Depois veio o almoço. Os Ravenclaw e os Griffyndor encontraram-se no caminho, e o 1º ano feminino deu um empurrão "**sem-querer**" que deitou James, Arthur, Henry para o chão. Carolina, por sua vez parecia que estava a pontos de explodir por estar de frente com Peter Jones.
- Olha se não são as meninas espertas! O que as Madames vão fazer ao Salão? Não deviam estar na biblioteca?
- Talvez Weasley. - disse Danna. - Mas vocês é que não deviam ir para o Salão...
- Nós? Porquê Weasley?!
- Porque, sempre ouvi dizer que todos os Griffyndor comiam de uma maneira...
- Danna... Isso não é verdade. Os meus pais são muito civilizados na mesa. - disse Diana ao ouvido da amiga.
- Aliás... Uma das poucas recordações que tenho da minha mãe é ele a dizer- me que Ronald Weasley comia que se fartava...Além de que tinha os pés muito grandes
- Ao menos eu ainda tenho pais, Malfoy. - disse Arthur. - Podem ter pés grandes ou até serem muito rígidos comigo e com a minha irmã, mas tenho. Não sou como os novos Malfoy's nesta escola. Sem pai, porque morreu para **me** proteger, nem mãe que nos abandonou.
Arthur recebeu várias felicitações dos colegas. Os outros paravam para ver as briga entre Ravenclaw e Griffyndor. Nunca tinham se dado mal. Teria alguma coisa a haver com Diana Potter ter ficado lá?
- Repete isso, Weasley... - disse Danna cuspindo o nome do miúdo.
- **Sem pai, porque morreu para me proteger, nem mãe que nos abandonou.**
- Repete... - pediu Danna com os seus olhos a brilharem. Arthur engoliu em seco ao ver que os olhos azuis acinzentados da rapariga na sua frente brilhavam muito... Sorriu. Notou que queria chorar, mas era contra a tradição Malfoy chorar...
- **Sem pai, porque morreu para me proteger, nem mãe que nos abandonou** - Athur repetiu bem devagar..
A sombra que estava encostada ao pilar do lado esquerdo da porta do Salão Principal endireitou-se ao ouvir a frase que o Weasley lhe tinha dito.
- Deus... Não repitas, não repitas... - ele sabia que se o Weasley repetisse, Danna iria chorar, e ela não podia fazer aquilo...
- **Sem pai, porque morreu para nos...**
Mas Arthur não conseguiu acabar a frase e a sombra agradeceu aos Céus, pela coruja que tinha chegado.
A coruja pousou em cima do cabelo de James, deu uma volta e " sentou-se " lá . Todos os presentes riram-se.
A porta abriu-se e por lá saíram uns quantos alunos, entre os quais Thomas Malfoy. Ele olhou para a irmã, que estava ajoelhada no chão e com as mãos a taparem a cara. Ouviam-se os soluços, por isso notava-se que ela chorava. Thomas olhou para Arthur e depois para a irmã. Aproximou-se dela e vez com que todos os presentes, incluindo a sombra, abrissem a boca de espanto : ajoelhou-se, tocou de leve no ombro da irmã e deu um sorriso doce.
Ela olhou à sua volta e quando o seu olhar pousou no irmão ela chorou ainda mais. Thomas fez algo que está contra a tradição Malfoy. Abraçou. Abraçou a irmã e consolou-a fazendo festas no seu cabelo e acompanhando o balançar da irmã.
Assistindo isto, James pegou na coruja e tirou a carta, tudo isto de boca aberta. Virou a carta e viu o rementente.
- Para ti. - disse a Diana.
- Para mim? - disse Diana levantando-se do lado da amiga.
- Sim...
Diana pegou na carta e a sua pele ficou cera.
** Notas da Autora**: Oias!!! Tava a ver que não acabava isto... 10 paginas certas. Mais uma frase e tinha 11. O capitulo mais longo que eu mais alguma vez escrevi.... Bom, espero que tenham gostado. :-D Mandem reviwes, ok??? Bye :-D
- Como ela foi capaz de fazer aquilo?! - perguntava James ao seu primo. Estavam dirigindo-se à Sala Comunal do Griffyndor, sendo guiados pelo monitor, Shaoran Weasley.
- Não sei não...
- Ela não sabe que vocês a ouviram. - disse uma voz junto do ouvido de James e Arthur.
- Henry?! - Henry era um rapaz que tinham conhecido no Jantar. Tinha os cabelos castanhos escuros e os olhos castanhos. - Como podes ter a certeza disso?
- A minha mãe contou-me. Quando estamos a ser seleccionados o Chapéu gosta de meter conversa connosco de vez em quando. E quando falamos com ele temos a sensação que ninguém nos está a ouvir, só o Chapéu... Um pouco confuso na verdade...É uma forma que ele tem de nos Seleccionar para a equipa certa.
- Mas mesmo assim! ** "O papel de um verdadeiro irmão não é o que o James faz, mas sim o que a Danna fez."** - disse James imitando a voz da irmã. - Desde quando se diz isso do próprio irmão???
- Admite, James! Nunca fostes muito próximo da Diana.
- Isso é verdade Arthur... Mas tínhamos os nossos momentos. - disse James lembrando-se do episódio do abraço na casa-de-banho.
- Não sei quanto a vocês... - disse Arthur , dirigindo-se a Henry e a James. - Mas eu estou a achar a minha irmã muito próxima da Fred... Vocês não acham?
- Agora que falas nisso acho que sim...
James olhou para Fred e Pamela mais à frente. Estavam a falar ao ouvido uma da outra e as raras vezes em que não o faziam falavam com um grupo de raparigas mais à frente e riam-se.
- Disseram-me que elas estão a queres formar um novo grupo de Marotos. A marotagem em Hogwarts vai subir...
- Se elas forem como os antigos marotos, como o meu avô me disse, até o Peeves terá medo delas... Estou a ficar com arrepios...
- Sir Cadogan não presta. - disse Shaoran. Ele ainda se ria da passe. Dama Gorda tinha-a escolhido desde que Sir Cadogan tinha entrado no seu quadro para a espiar... Ele tinha visto. Cena hilária.
A sala dos Griffyndor continuava a mesma desde que Harry e Lda. tinham estado ali pela ultima vez.
- Bom... - disse Shaoran virando-se e afastando mexas de cabelos de frente dos seus olhos, causando supiros. Mas Arthur e James sabiam a quem o coração do primo estava destinado - Bem vindos à sala dos Griffyndor. É aqui que onde passaram os vossos serões e farão os vossos TPSC(Trabalhos Para a Sala Comum.). Os vossos dormitórios serão no primeiro andar. Raparigas na direita e rapazes na esquerda. Espero que consigam tirar proveito disso. - Shaoran deu um sorriso malicioso... E foi-se juntar aos amigos.
James , Arthur e Henry ainda ficaram um pouco na Sala Comum. James ainda viu o quadro de honra. O seu pai, os seus tios, e o seu avô estavam lá. Ficou bastante orgulhoso por pertencer à mesma casa de quem ele mais gostava. A sua família. Só a Weasley é que quis acabar com a tradição de família... Maldita Weasley. - era assim que tratava a irmã quando estava zangado com ela. Era Potter, mas ele tratava-a por Weasley, porque é bem parecida com a mãe.
- Bom... Não é melhor irmos? - perguntou Henry a James e Arthur.
- É... Anda James. Vamos.
- Ok. Vamos.
Entraram para a primeira porta à esquerda. Ficaram lá durante um tempo, a falar de coisas desinteressantes, até que entrou um novo rapaz no quarto, vindo da casa-de-banho. Tinha uma marca vermelha na face esquerda, que se parecia demasiado com uma mão...
- Olá. Peter Jones. - disse dando a mão para James, Arthur e Henry.
- Henry Hunting.
- Arthur Weasley.
- James Potter. - verdes encararam verdes. Sem saber o porquê o ele odiou aqueles olhos. Tinham um brilho esquesito... Como se um sorriso de superioridade ali vivesse...
- Potter. Vou precisar da minha mão. - disse tentando tirar a mão do aperto de James.
- Não me parece. Tens outra bem aí. - disse apontando com a cara para a face esquerda de Peter.
Arthur não conseguiram disfarçar o riso, o que provocou um vermelhão a face de Peter. James tinha a certeza que era de raiva. Ele também não conseguiu disfarçar o sorriso que surgiu no canto da boca.
- De quê vocês andam a rir?
- Hum... Quem és tu? - perguntou Peter, conseguindo desvencilhar-se do aparto de mão de James.
- William Oxford. Prazer.
- Peter Jones.
- James Potter.
- Arthur Weasley.
- Henry Hunting.
- Meu!!! O que foi isso na tua cara?! - perguntou William.
- Ah, isto?! Ah... Não é nada. - disse pondo uma mão em cima da face.- Segredo.
- Bom... Se o dizes... Ah! Potter. Que cena foi aquela na Selecção? A tua irmã disse umas coisas danadas. - Eu sei...
- Ele tá muito chateado com isso... Mas se querem saber, ele nunca foi muito próximo da irmã.
- Mas eu já vos disse Henry! Tivemos os nossos momentos. Afinal ela é minha irmã!!! Passei nove meses no mesmo útero que ela.
- Mas isso não quer dizer nada...
- Eu sei o que ele quer dizer. Tenho um par de irmãos gémeos. - começou Peter. - Já acabaram Hogwarts. Não se podem ver à frente que é maldição na certa.
Todos se riram. A seguir escolheram as camas. James ficou com a cama de Harry, Arthur com a de Ron, Henry com a de Neville, William com a cama de Dean e Peter com a de Finnigan.
*
Ela corria desesperada pelos corredores vazios. Tinha que o encontrar... Corria com tal velocidade que chegou a tropeçar nos seus próprios pés uma vez ou outra. Encontrou-o. Sorriu ao aproximar-se dele e a visão que queria ver apareceu. Eles estavam bem... Que bom.
- **Portius** - murmurou.
Um portal negro surgira à sua frente. Com um passe de magia ela elevou o objecto e fez com que ele passasse pelo portal.
- Agora é esperar que ela o encontre.
* - HEI!!! Acordem!!!
- Humm... Só mais 5 minutos mãe.
- DIANA!!!!!ACORDA!!!!
- AH!!!Quem?!Quando?!Como?!
Mariza sorriu ao olhar para o cabelo super despenteado da amiga. Olhou para o lado e viu Danna levantando-se, Carol saindo da casa-de-banho e Cho entrando para lá. Estavam todas para se arrumar enquanto ela já estava mais que pronta.
- Pelo amor de Deus! Ainda só são 9 da manhã... - resmungou Diana, puxando os lençóis para cima de si.
Mas Mariza não permitiu que ela sequer fechasse novamente os olhos.
- Tens que te levantar, Di. Queres perder as aulas?
- Cala-te Iza. Todas nós sabemos que tu queres ir mais cedo para ver se apanhas os Speed's.
- E se for, Cho? Eles têm que pagar por isso.
- Mas, além disso, eles não vão sair enquanto não tiverem a certeza que TU saístes.
- Eheheheh. - riu Mariza esfregando as mãos uma na outra e dando um olhar malévolo nas suas amigas.
- Eu vou sair. Vou, mas é esperar por eles escondida atrás da armadura.
Cho e Carol abanaram as cabeças em sinal de desaprovação.
- Esse é o plano mais estúpido que alguma vez ouvi. Pelo que sei a família Speed é bastante inteligente. Devem apanhar o teu plano a quilómetros de distância. - disse Danna abanando Diana com força.
- DEIXEI-ME DORMIR!!!!!!!! - gritou Diana com uma força que Danna deu um salto para trás.
- Ok, Ok. - disse virando as costas.
- Agora já não vale a pena. Já me acordaram mesmo. - disse levantando-se da cama e dirigindo-se para a casa-de-banho.
Cho, Carol, Mariza e Danna ficaram: O.o
Diana saiu com a maior das naturalidades e disse :
- Não estavam com pressa? Vamos.
As outras não tiveram remédio se não seguirem a rapariga que já havia saído do quarto.
*
James já estava sentando à mesa dos Griffyndor, tomando o pequeno-almoço, quando viu a irmã entrar para o Salão Principal. Estava com mais três raparigas: Danna Malfoy, essa ele reconheceria à distância graças ao cabelo platinado, uma de cabelos negros, lisos um pouco abaixo dos ombros, os olhos um pouco puxados e castanhos. Depois, vinha uma de cabelos castanhos muito claros e de olhos azuis escuros.
Diana ainda lhe lançou um olhar mas ele fingiu que não viu. Mas não podia fingir que não viu o olhar que a loira tinha mandado para o seu primo, que estava ao lado.
- Parece que a Malfoy anda a reparar em ti. - disse a Arthur.
- Não está. Ela estava tentando ver o porquê de eu lhe ter mandado aquele olhar ontem.
- Como sabes disso?
- Sei lá. Apenas sei. - disse virando-se e começando a falar com Henry e William. James apenas encolheu os ombros e virou a sua atenção para os ovos na sua frente.
Naquele momento duas sombras trocaram olhares e iam para desaparecer quando um barulho vindo da porta chamou a sua atenção junto com a de todo o Salão.
* Quando entrou para o Salão, Diana ainda lançou um olhar para o irmão, ao qual não foi respondido, mas mesmo assim sabia que ele sabia que ela tinha olhado para ele.
- Danna, para onde estás a olhar??? - perguntou Cho ao ver que Danna olhava para a mesa dos Griffyndor. Carol e Diana seguiram o olhar da loira e viram que esta estava a olhar para Arthur Weasley. Olharam uma para a outra e deram sorrisos cúmplices.
- Pró ruivo. - disse apontando com a cabeça para Arthur.
- O que ele te fez para lhe lançares o tão famoso olhar Malfoy?
- Uma coisa esquisita, Carol. Não conheço o rapaz de lado nenhum e mesmo assim ele lançou-me um olhar tão frio ontem no jantar... Foi esquisito.
- Sei... - disse Cho.
Sentaram-se calmamente nas suas cadeiras na mesa Ravenclaw, quando um grito chamou-lhes a atenção.
- MCKENSY!!! - gritou um rapaz atrás de Mariza. Diana imaginou que fosse John ou Joshua Speed, não tinha a certeza.
Mariza entrava no salão com um olhar triunfante, com os gémeos atrás de si.
- Meu Deus!!! O que lhes fizeste?! - perguntou Carol levantando-se junto com as outras.
- Oh, nada em especial...
- Nada em especial?! Isso é nada em especial?! Imagina o que será o especial. - disse Cho rindo da cara dos gémeos. Os cabelos negros como a noite tornaram-se rosa e os seus narizes, antes brancos, tornaram-se vermelhos vivo. E para melhorar eles estavam completamente vermelhos da vergonha.
- Aproveitei para treinar.
- Treinar?! - perguntaram as quatro juntas.
- Sim. Não sei se sabem, mas os McKensy sempre tiveram uma queda para as partidas. Quando fiz anos o meu avô ofereceu-me um livro de feitiços próprios para partidas. E nele estava o feitiço milagroso que lhes fez isto. - disse afastando-se e esticando os braços na direcção dos jovens.
- E quanto tempo vamos ficar assim, McKensy?
- Depende.
- Do quê?
- Speed... Este feitiço só pode perder o feitiço quando quem o lançou, ou seja, EU, quiser. E como tu e o teu irmão portaram-se muito mal ontem...Acho que vos vou deixar assim até ao fim do dia. - explicou Mariza, brincando com uma das suas madeixas roxas.
- NÃO!!!!! - gritaram os gémeos, ajoelhando-se no chão com os braços no ar. Viraram-se para Mariza: - McKensy, por favor não!!!!
- Que tivessem pensando nisso antes. - disse Mariza sentando-se e começando a tomar o seu pequeno-almoço na maior tranquilidade.
*
- Estás a gozar!!! Ela fez isso?!
- Hum, hum... - acentiu a rapariga.
- Sam... É impossível. E a McGonaggal?
- Bom, Danniel... Ela riu-se.
- Meu Deus...
- Outra coisa Danniel...
- Diz, Joseph. Que foi?
- Ela conseguiu.
- O QUÊ?!
- É. Tens que ter cuidado. A tua Protegida não o pode encontrar. Se o encontrar, já sabes...
- Eu sei... Mas mesmo assim não era mau que ela o encontrasse. Ela quase não se lembra quase de mim.
- Ela lembra-se sim. Aqui. - falou Sam pondo a sua mão no peito de Danniel. - O que tu fizestes por ela não se esquece.
*
James e Lda. estavam encaminhando-se para a primeira aula do dia : DCAT. Severus Snape havia conseguido, finalmente o posto que ele almejara toda a sua vida, além de que era Vice-Director de Hogwarts.
O seu aspecto continuava o mesmo. Pele pálida, o nariz grande de mais e os seus cabelos, antes negros, estavam grisalhos, mas mantinham o aspecto seboso de antes.
Quando a porta se fechou atrás do ultimo aluno, Snape começou a chamada.
- Arthur Weasley.
- Aqui. - disse Arthur pondo o braço no ar.
- Espero que seja mais inteligente que seu pai. A sua mãe era muito inteligente...Mas era meio despaçarada. Cho Davies
- Aqui. - provavelmente é uma das raparigas dos Griffyndor.
- Carolina Black.
- Aqui.
- Danna Malfoy.
- Aqui.
A aula seria com os Ravenclaw e James não sabia. Também...Não tinha visto nenhum Ravenclaw quando ele chegou. Olhou para trás e viu Danna Malfoy junto com a sua irmã. Atrás destas estavam a menina de olhos azuis escuros e a de olhos puxados. James levou um susto ao ver que a menina de madeixas roxas estava mesmo atrás de si.
- Malfoy?! O que uma Malfoy está fazendo nos Ravenclaw??? Essa não é casa de Malfoy's.
- Se calhar, Professor Snape, o Chapéu viu que eu merecia estar nos Ravenclaw. - Danna ripostou.
- Eu vi a sua Selecção. Parou nos Slytherin na primeira vez. O que fez para o Chapéu mudar de opinião?
- Ele pensou melhor.
- Muito bem... Vamos ver se o afastamento das suas origens não lhe fez mal. Diana Potter.
- Aqui.
Diana viu que ele queria dizer alguma coisa a ela, mas não o fez. Em fez disso chamou o próximo aluno.
- Elijah Smith.
- Aqui.
Por aí fora.
- Jonh e Joshua Speed. MEU DEUS!!! O QUE VOS ACONTECEU?!?!?!
- Foi ela Professor. - disse Joshua ( ou será Johh?), apontando para Mariza.
- McKinley?! O que você fez aos seus colegas?!
- Vingança, Sr. Professor.
- Finite Icantantem. - mas infelizmente o feitiço não perdeu o efeito.
- Não vale a pena, Professor. Só eu posso tirar o feitiço.
- Então... Se não há mais nada a fazer, comecemos a aula.
Mariza deu um olhar vitorioso para os gémeos, que por sua vez deitaram olhos cheios de remorso para cima dela.
A aula correu normal. Snape tirou 50 pontos de Griffyndor por James ter mandado uma "boca" à irmã. Coisa inofensiva na verdade, mas sabem como é o Snape, não é? :-P
Depois desta aula Griffyndor e Ravenclaw separaram-se. Griffyndor partiu Feitiços e Ravenclaw para Poções .
*
- Muito bem, alunos, girar e apontar. - o velho Professor Flitchwik ainda continuava a ter as aulas de Feitiços e Encantamentos nas suas pequenas mãos. - Wingardium Leviosa. - Wingardium Leviosa. - disseram todos os alunos numa só voz.
Ninguém conseguiu fazer a pequena pluma levitar, e por causa disso as suas caras tomaram expressões desanimadas.
- Não se preocupem. Quase ninguém conseguiu fazer este feitiço na primeira tentativa. Apenas Hermione Granger o conseguiu.
James notou que Arthur inchou o seu peito em orgulho. Não deixou de sorrir também.
*
Diana e as suas colegas olharam assustadas para a sua professora de Poções. Os seus cabelos eram de uma cor preta... Mas parecia ser azul (para verem mais ou menos como é vejam a cor dos cabelos do Eriol, de CCS ). Os seus olhos eram pretos, pretos como o bréu. Estava vestida com uma túnica cinzenta escura e o seu manto era preto. " Imagem obscura..."
- Muito bem alunos. Sou a Professora Lyra Angel e ensinarei Poções para vocês. Não tenho favoritos... E mesmo que tivesse não os iria favorecer, porque, não sou como o antigo Professor, Severus Snape, que favorecia os Slytherin e maltratava os Griffyndor. As poções são uma arte muito antiga... Há poções que podem tornar-vos famosos, há outras para vos por invisíveis e até salvar-vos da morte, mesmo que ela esteja a apenas 2 segundos de distância...
Danna mexeu-se na cadeira , inriquienta, e Diana notou isso. Sabia que ela não tinha pai, nem mãe e que vivia num orfanato com o irmão. Seriam as más lembranças que a tinham feito com que ela se mexesse tanto na cadeira?
Danna apanhou o olhar da Professora Lyra olhando para ela. A Professora deu um sorriso, mas Danna em vez de retribuir, deitou um olhar frio. Tinha percebido que aquele **"Pode salvar-vos da morte"** fora direccionado para ela. Pensaria a professora Lyra que ela também era uma assassina, como o seu irmão pensava?
Depois veio o almoço. Os Ravenclaw e os Griffyndor encontraram-se no caminho, e o 1º ano feminino deu um empurrão "**sem-querer**" que deitou James, Arthur, Henry para o chão. Carolina, por sua vez parecia que estava a pontos de explodir por estar de frente com Peter Jones.
- Olha se não são as meninas espertas! O que as Madames vão fazer ao Salão? Não deviam estar na biblioteca?
- Talvez Weasley. - disse Danna. - Mas vocês é que não deviam ir para o Salão...
- Nós? Porquê Weasley?!
- Porque, sempre ouvi dizer que todos os Griffyndor comiam de uma maneira...
- Danna... Isso não é verdade. Os meus pais são muito civilizados na mesa. - disse Diana ao ouvido da amiga.
- Aliás... Uma das poucas recordações que tenho da minha mãe é ele a dizer- me que Ronald Weasley comia que se fartava...Além de que tinha os pés muito grandes
- Ao menos eu ainda tenho pais, Malfoy. - disse Arthur. - Podem ter pés grandes ou até serem muito rígidos comigo e com a minha irmã, mas tenho. Não sou como os novos Malfoy's nesta escola. Sem pai, porque morreu para **me** proteger, nem mãe que nos abandonou.
Arthur recebeu várias felicitações dos colegas. Os outros paravam para ver as briga entre Ravenclaw e Griffyndor. Nunca tinham se dado mal. Teria alguma coisa a haver com Diana Potter ter ficado lá?
- Repete isso, Weasley... - disse Danna cuspindo o nome do miúdo.
- **Sem pai, porque morreu para me proteger, nem mãe que nos abandonou.**
- Repete... - pediu Danna com os seus olhos a brilharem. Arthur engoliu em seco ao ver que os olhos azuis acinzentados da rapariga na sua frente brilhavam muito... Sorriu. Notou que queria chorar, mas era contra a tradição Malfoy chorar...
- **Sem pai, porque morreu para me proteger, nem mãe que nos abandonou** - Athur repetiu bem devagar..
A sombra que estava encostada ao pilar do lado esquerdo da porta do Salão Principal endireitou-se ao ouvir a frase que o Weasley lhe tinha dito.
- Deus... Não repitas, não repitas... - ele sabia que se o Weasley repetisse, Danna iria chorar, e ela não podia fazer aquilo...
- **Sem pai, porque morreu para nos...**
Mas Arthur não conseguiu acabar a frase e a sombra agradeceu aos Céus, pela coruja que tinha chegado.
A coruja pousou em cima do cabelo de James, deu uma volta e " sentou-se " lá . Todos os presentes riram-se.
A porta abriu-se e por lá saíram uns quantos alunos, entre os quais Thomas Malfoy. Ele olhou para a irmã, que estava ajoelhada no chão e com as mãos a taparem a cara. Ouviam-se os soluços, por isso notava-se que ela chorava. Thomas olhou para Arthur e depois para a irmã. Aproximou-se dela e vez com que todos os presentes, incluindo a sombra, abrissem a boca de espanto : ajoelhou-se, tocou de leve no ombro da irmã e deu um sorriso doce.
Ela olhou à sua volta e quando o seu olhar pousou no irmão ela chorou ainda mais. Thomas fez algo que está contra a tradição Malfoy. Abraçou. Abraçou a irmã e consolou-a fazendo festas no seu cabelo e acompanhando o balançar da irmã.
Assistindo isto, James pegou na coruja e tirou a carta, tudo isto de boca aberta. Virou a carta e viu o rementente.
- Para ti. - disse a Diana.
- Para mim? - disse Diana levantando-se do lado da amiga.
- Sim...
Diana pegou na carta e a sua pele ficou cera.
** Notas da Autora**: Oias!!! Tava a ver que não acabava isto... 10 paginas certas. Mais uma frase e tinha 11. O capitulo mais longo que eu mais alguma vez escrevi.... Bom, espero que tenham gostado. :-D Mandem reviwes, ok??? Bye :-D
