NOTA DA AUTORA : Oias!!! Comecei a por a iNota da Autora/i no inicio do
capitulo, pois fica mais estético! :-P Bom... Os agradecimentos é mesmo só
para a CACL por duas razões.
Primeiro : É a minha beta e dá-me uma ajuda preciosa para melhorar os capitulos e a fic em sí. Segundo : É a ÚNICA QUE ME MANDA AS REVIWES!!! Quer dizer... Não acho que escreva tão mal assim, ñ é? :-P
*************************** ***********************************
- Oh não!!! - disse Diana.
- O que se passa?
- É uma carta falante, Mariza...
- Abre. Pior que um Berrador não deve ser.
- Ok... - Diana abriu hesitante e ouviu a voz de Ginny
" Dois de Setembro
Harry : Não precisas de dizer a data.
Ginny: Eu sei o que faço!!!
Harry: A sério???
Ginny : HARRY!!!!
Harry: Ok, ok. Já me calei. . Ginny: Ainda bem. Olá Diana! Está tudo bem contigo filha? Ficámos a saber que ficastes nos Ravenclaw... Eu e o teu pai achámos estranho, pois primeiro o Chapéu pôs-te nos Griffyndor e depois nos Ravenclaw! O que lhe dissestes?
Harry: Não vá ser igual à tua mãe! Que pediu ao Chapéu para a por nos Griffyndor, por mim!
Ginny : Mas não valeu de grande coisa. Lembra-te do 7º ano!
Harry : Lembrei... Que visão linda...
Ginny : HARRY!!!! Não ligues ao teu pai. Mas fica sabendo que eu e o teu pai não ficámos aborrecidos por teres ficado nos Ravenclaw. Nós sabíamos que querias ficar nessa casa, e não podemos contradizer a decisão do Chapéu.
- Como?! - disse Diana.
Harry: Deves estar a perguntar-te a ti mesma como nós sabemos, não é? Nós sempre vimos a tua reacção quando falávamos que quase de certeza irias ficar nos Griffyndor.
Ginny: Mas agora sabemos que está tudo bem e que tens umas amigas novas. Porquê não as convidas para elas virem cá nas férias de Verão? Eu e o teu pai adoraríamos conhece-las.
Harry : É mesmo. Nós e os teus irmãos gostávamos de as conhecer.
- Irmãos?! Minorca, sabes alguma coisa? - disse James, que estava a prestar a maior atenção à carta da irmã.
- Não sei de nada ouriço. Agora cala-te e deixa-me ouvir isto.
Ginny : O teu pai está a dizer irmãos, porque parece que temos gémeos outra vez... - Diana não conseguia ver, mas notou que a sua mãe sorrira quando disse aquilo.
Harry : Dois rapazes!!! Ainda não decidimos os nomes, mas temos alguns em mente. Além de que precisamos da vossa opinião.
Ginny : Vamos indo. Já dissemos tudo o que tínhamos a dizer.
Harry : É. Portem-se bem. NADA de sarilhos.
Ginny: O que vai ser um pouco difícil, sendo filhos de quem são.
Harry: GINNY!!!
E não se ouviu mais nada. Completo silêncio à porta do Salão Principal. Danna aparentava estar mais calma, porque se deixara de ouvir os soluços. Thomas Malfoy tinha-se levantado e deitado um olhar assassino para cima de Arthur. Danna agora estava no meio de um abraço dado por Carol, Cho e Mariza. Antes não tiveram a oportunidade de se juntar à amiga, porque Thomas tinha afastado tudo e todos da irmã.
James e Diana olharam-se por uns momentos, até que Diana virou o olhar para a porta e disse para as amigas, sem as olhar:
- Vamos
Nenhuma delas se atreveu a contradizer-la e levantaram-se. Danna foi a ultima que se conseguiu levantar... Antes de entrar pela porta do salão deu um olhar para Arthur e disse:
- Sabes Weasley... Quando receberes o Berrador da tua mãe, eu quero estar lá, na primeira fila, para ver a tua vergonha. E se Merlin quiser, vai envergonhar-te tanto como tu me envergonhaste. Uma Malfoy não chora em publico, alías, nunca chora. O meu irmão é o exemplo disso, e quero segui- lo. Apesar de ser Ravenclaw, não deixo de ser Malfoy. - e entrou para o Salão deixando Arthur absorvendo as palavras da loira.
*
- Como ele foi capaz?!?!?!?! Fazer aquilo com a minha irmã!!!
- Calma Malfoy... Não passa de um Weasley.
Thomas olhou para o rapaz à sua esquerda. Hugh Crabbe era o seu nome. Era alto e parecia um macaco, como o pai. À sua esquerda ia Norman Goylle. Copia EXACTA do pai...
- Um Weasley que fez a minha irmã chorar... Entrou para a minha lista negra.
- Toda a escola está na tua lista negra, Malfoy. - disse Goylle abandonando Thomas junto com Crabbe.
Toda a escola está na tua lista negra... Isso não era verdade. Ele não gostava de Hogwarts, é verdade. Imaginar que o seu pai andou por ali, por aqueles mesmos corredores. Foi ali que ele se apaixonou pela sua mãe , Pansy Pankirson e se tornou "bom"...
Seu pai sempre havia sido bom. Disso ele não tinha duvida... Sempre estava ali para ele e para a irmã e depois morreu. Morreu pela irmã e por ele também, de certo modo..
* FLASHBACK *
Fortes batidas ouviram-se naquela noite de 22 de Dezembro na casa Malfoy. Draco e os seus dois filhos: Thomas, de 4 anos e Danna de 2 estavam sentados à frente da lareira. Draco estava a contar uma história de quando ele andava em Hogwarts para os seus dois filhos.
- Fiquem aqui que eu vou ver quem é. - disse Draco levantando-se.
Thomas pôs-se em frente a Danna sorrindo. Começou a inventar uma história e à medida que a contava, fazia uns gestos mirabolantes, fazendo a irmã rindo com gosto. Ele adorava o riso da irmã... O que aconteceu a seguir foi muito rápido.
- THOMAS!!!LEVA A TUA IRMÃ, RÁPIDO!!!! - Draco estava na porta ofegante e uma sombra aparecia por detrás dele. Thomas não questionou a ordem do pai e pegou na mão da irmã, arrastando-a para as traseiras.
Draco virou-se e deu um soco na cara da pessoa. Enquanto esta ficava de cara virada, Draco aproveitou e correu para junto dos filhos. Ultrapassou- os de forma a ficar na frente deles, para lhes abrir a porta. Thomas ainda não chegava lá.
- DANNA!!! LEVANTA-TE!!!! - Thomas olhou para a sua mão e depois para trás de sí. Com a pressa não tinha reparado que a irmã tinha caído.
- DDDDAAAANNNNAAAA!!!! - Thomas ouviu o seu pai gritar o nome da irmã e a correr junto a ela.
Thomas correu para a porta, saltando para tentar chegar na maçaneta. Ia ouvindo a conversa, e quanto mais ouvia, mais desesperadamente saltava.
* Fim do FlasBack *
- THOMAS!!!!! - Thomas virou-se e viu Crabbe correndo na sua direcção.
- Que foi?
- Anda para a aula. Queres chegar atrasado?
- Não. Vamos.
*
Ela estava a caminhar... Corredores vazios... frios... Cinzentos...
- Alguém aí??? ALÔ?!?!?!?! Parece que não tenho outra escolha... Vou continuar a andar.
Andou tanto que mal se aguentava em pé... Já arfava e cada passo que dava quase caía. Sentia o suor salgado escorrendo pela sua cara. Estava um calor. Mesmo sendo as paredes dos corredores húmidas, parecia que estava no Inferno. E quem sabe ela não estaria mesmo...
Ela estava pensando em desistir, mas por alguma razão ela sabia que não o podia fazer.
E depois...
- AAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHH !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
*
- Mano...
- Que foi?
- Achas que o pai está orgulhoso de nós?
- Claro que sim. - disse o rapaz de 18 anos dando um grande sorriso.
- Porquê?
- Porquê o quê?
- Porquê ele teve que morrer? E porquê ele estará orgulhoso de nós? Nunca fizemos nada que o orgulhasse...
- Ele morreu para que nós vivêssemos... Não nos podemos esquecer disso. E ele está orgulhoso de nós, porque tudo o que fizemos foi por ele. Não te esqueças.
- Sim. Manô?!
- Sim?
- Eu amo-te, sabias?
- Eu também te amo irmãzinha.
*
- Danna ?
- Sim? - disse Danna Malfoy, olhando para a sua amiga : Diana. Já era de noite elas estavam a preparar-se para irem deitar-se depois do seu primeiro dia de aulas.
- Quem era aquele rapaz que te abraçou hoje?
- O meu irmão. - disse Danna, friamente.
- O teu irmão?!
- Sim. Thomas Malfoy, 3º ano, Slytherin.
- Mas não me dissestes que ele era teu irmão.
- Para ele eu não existo. Mas ele é para mim, a pessoa mais importante que tenho no Mundo.
- Como ele é?
- Hum?! - disse Danna, espantada pela pergunta da amiga.
- Sim. Como ele é? Fisicamente não precisas contar, pois se vê que é muito parecido contigo... Mas psicologicamente?
- Bem... Queres como ele é agora, ou antes?
- Hãn?! - desta vez foi a vez de Diana ficar surpresa.
- A morte do pai afectou-o muito. Ele era uma pessoa totalmente diferente antes daquele dia... Mas não posso falar muito. Só tinha 2 anos, e ele quatro.
- Desculpa.
- Porquê?!
- Não te queria lembrar dessas coisas.
- Não te preocupes. Eu gosto disso.
- Gostas?!
- Sim... Assim, se me fazem lembrar do que aconteceu, eu lembro-me do meu irmão, e se me lembro dele acabo sempre por me lembrar do meu pai...
- Ah...
- É assim : pelo que me lembro o meu irmão sempre gostou muito de mim. Quer dizer, pelo menos por dois anos. Depois da morte do pai, ele ficou rancoroso. E tem razão. Fui eu o que o matei.
- Isso não é verdade.
- É sim. Se eu não tivesse tropeçado e se me tivesse mexido, nós teríamos conseguido fugir.
- Mas... - começou Diana.
- Como eu me lembro? - completou Danna, ajeitando-se nas cobertas. - O meu irmão contou quando chegou na casa da Tia Marie.
- Tia Marie?
- Sim. Ela era nossa vizinha. Quando o pai morreu, eu desmaiei com o choque, e o meu irmão arrastou-me até casa dela. Ela é quem tem tomado conta de nós este tempo todo.
- Ah...
- O meu irmão é uma caixa de surpresas Di. E o que ele me fez hoje é uma prova disso. Boa noite.
- Boa noite, Dan. - disse Diana deitando-se na cama e virando as costas para a amiga.
- Uma caixa de surpresas... - disse Danna enquanto duas lágrimas caíam silenciosamente pela sua boceja.
- Não chores minha pequenina... - disse uma sombra no canto do dormitório. Ela é uma velha conhecida nossa. É a tal de cicatriz na mão e que se chama Danniel.
- Vai tudo correr bem. Vais ver... - disse dando um sorriso e desaparecendo no ar.
*
- Hei! O que estás a fazer aqui?!
- Isso é maneira de cumprimentar o teu pai?
- É.
- Olha lá a educação. Não foi isso que eu te ensinei.
- E o que é que tu me ensinastes?!
*
Danna acordou para mais um dia de aulas. Hoje fora mais fácil acordar Diana. Ela estava a tomar banho, enquanto as outras esperavam por ela.
Quando ela se despachou dirigiram-se para o Salão Principal, para tomarem o pequeno almoço. Passaram por Arthur e por James. Arthur assim que viu Danna baixou a cabeça e Diana baixou a sua quando viu o irmão.
Quando chegaram na porta do Salão, Danna viu o seu irmão. Desta vez não lhe dirigiu palavra e nem a olhou. Ela sentiu-se magoada... Tinha tido a esperança, que desde ontem ele a podesse tratar mais calorosamente. Mas não deixou de sorrir. Aquele sim era o seu irmão.
Loiro platinado, olhos azuis, alto, 13 anos, frio e calculista. Esse era o irmão de Danna Malfoy: Thomas Christopher Malfoy.
E apesar de tudo, ela amava-o e tinha a certeza que ele também a amava. Só que do seu próprio jeito...
Primeiro : É a minha beta e dá-me uma ajuda preciosa para melhorar os capitulos e a fic em sí. Segundo : É a ÚNICA QUE ME MANDA AS REVIWES!!! Quer dizer... Não acho que escreva tão mal assim, ñ é? :-P
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- Oh não!!! - disse Diana.
- O que se passa?
- É uma carta falante, Mariza...
- Abre. Pior que um Berrador não deve ser.
- Ok... - Diana abriu hesitante e ouviu a voz de Ginny
" Dois de Setembro
Harry : Não precisas de dizer a data.
Ginny: Eu sei o que faço!!!
Harry: A sério???
Ginny : HARRY!!!!
Harry: Ok, ok. Já me calei. . Ginny: Ainda bem. Olá Diana! Está tudo bem contigo filha? Ficámos a saber que ficastes nos Ravenclaw... Eu e o teu pai achámos estranho, pois primeiro o Chapéu pôs-te nos Griffyndor e depois nos Ravenclaw! O que lhe dissestes?
Harry: Não vá ser igual à tua mãe! Que pediu ao Chapéu para a por nos Griffyndor, por mim!
Ginny : Mas não valeu de grande coisa. Lembra-te do 7º ano!
Harry : Lembrei... Que visão linda...
Ginny : HARRY!!!! Não ligues ao teu pai. Mas fica sabendo que eu e o teu pai não ficámos aborrecidos por teres ficado nos Ravenclaw. Nós sabíamos que querias ficar nessa casa, e não podemos contradizer a decisão do Chapéu.
- Como?! - disse Diana.
Harry: Deves estar a perguntar-te a ti mesma como nós sabemos, não é? Nós sempre vimos a tua reacção quando falávamos que quase de certeza irias ficar nos Griffyndor.
Ginny: Mas agora sabemos que está tudo bem e que tens umas amigas novas. Porquê não as convidas para elas virem cá nas férias de Verão? Eu e o teu pai adoraríamos conhece-las.
Harry : É mesmo. Nós e os teus irmãos gostávamos de as conhecer.
- Irmãos?! Minorca, sabes alguma coisa? - disse James, que estava a prestar a maior atenção à carta da irmã.
- Não sei de nada ouriço. Agora cala-te e deixa-me ouvir isto.
Ginny : O teu pai está a dizer irmãos, porque parece que temos gémeos outra vez... - Diana não conseguia ver, mas notou que a sua mãe sorrira quando disse aquilo.
Harry : Dois rapazes!!! Ainda não decidimos os nomes, mas temos alguns em mente. Além de que precisamos da vossa opinião.
Ginny : Vamos indo. Já dissemos tudo o que tínhamos a dizer.
Harry : É. Portem-se bem. NADA de sarilhos.
Ginny: O que vai ser um pouco difícil, sendo filhos de quem são.
Harry: GINNY!!!
E não se ouviu mais nada. Completo silêncio à porta do Salão Principal. Danna aparentava estar mais calma, porque se deixara de ouvir os soluços. Thomas Malfoy tinha-se levantado e deitado um olhar assassino para cima de Arthur. Danna agora estava no meio de um abraço dado por Carol, Cho e Mariza. Antes não tiveram a oportunidade de se juntar à amiga, porque Thomas tinha afastado tudo e todos da irmã.
James e Diana olharam-se por uns momentos, até que Diana virou o olhar para a porta e disse para as amigas, sem as olhar:
- Vamos
Nenhuma delas se atreveu a contradizer-la e levantaram-se. Danna foi a ultima que se conseguiu levantar... Antes de entrar pela porta do salão deu um olhar para Arthur e disse:
- Sabes Weasley... Quando receberes o Berrador da tua mãe, eu quero estar lá, na primeira fila, para ver a tua vergonha. E se Merlin quiser, vai envergonhar-te tanto como tu me envergonhaste. Uma Malfoy não chora em publico, alías, nunca chora. O meu irmão é o exemplo disso, e quero segui- lo. Apesar de ser Ravenclaw, não deixo de ser Malfoy. - e entrou para o Salão deixando Arthur absorvendo as palavras da loira.
*
- Como ele foi capaz?!?!?!?! Fazer aquilo com a minha irmã!!!
- Calma Malfoy... Não passa de um Weasley.
Thomas olhou para o rapaz à sua esquerda. Hugh Crabbe era o seu nome. Era alto e parecia um macaco, como o pai. À sua esquerda ia Norman Goylle. Copia EXACTA do pai...
- Um Weasley que fez a minha irmã chorar... Entrou para a minha lista negra.
- Toda a escola está na tua lista negra, Malfoy. - disse Goylle abandonando Thomas junto com Crabbe.
Toda a escola está na tua lista negra... Isso não era verdade. Ele não gostava de Hogwarts, é verdade. Imaginar que o seu pai andou por ali, por aqueles mesmos corredores. Foi ali que ele se apaixonou pela sua mãe , Pansy Pankirson e se tornou "bom"...
Seu pai sempre havia sido bom. Disso ele não tinha duvida... Sempre estava ali para ele e para a irmã e depois morreu. Morreu pela irmã e por ele também, de certo modo..
* FLASHBACK *
Fortes batidas ouviram-se naquela noite de 22 de Dezembro na casa Malfoy. Draco e os seus dois filhos: Thomas, de 4 anos e Danna de 2 estavam sentados à frente da lareira. Draco estava a contar uma história de quando ele andava em Hogwarts para os seus dois filhos.
- Fiquem aqui que eu vou ver quem é. - disse Draco levantando-se.
Thomas pôs-se em frente a Danna sorrindo. Começou a inventar uma história e à medida que a contava, fazia uns gestos mirabolantes, fazendo a irmã rindo com gosto. Ele adorava o riso da irmã... O que aconteceu a seguir foi muito rápido.
- THOMAS!!!LEVA A TUA IRMÃ, RÁPIDO!!!! - Draco estava na porta ofegante e uma sombra aparecia por detrás dele. Thomas não questionou a ordem do pai e pegou na mão da irmã, arrastando-a para as traseiras.
Draco virou-se e deu um soco na cara da pessoa. Enquanto esta ficava de cara virada, Draco aproveitou e correu para junto dos filhos. Ultrapassou- os de forma a ficar na frente deles, para lhes abrir a porta. Thomas ainda não chegava lá.
- DANNA!!! LEVANTA-TE!!!! - Thomas olhou para a sua mão e depois para trás de sí. Com a pressa não tinha reparado que a irmã tinha caído.
- DDDDAAAANNNNAAAA!!!! - Thomas ouviu o seu pai gritar o nome da irmã e a correr junto a ela.
Thomas correu para a porta, saltando para tentar chegar na maçaneta. Ia ouvindo a conversa, e quanto mais ouvia, mais desesperadamente saltava.
* Fim do FlasBack *
- THOMAS!!!!! - Thomas virou-se e viu Crabbe correndo na sua direcção.
- Que foi?
- Anda para a aula. Queres chegar atrasado?
- Não. Vamos.
*
Ela estava a caminhar... Corredores vazios... frios... Cinzentos...
- Alguém aí??? ALÔ?!?!?!?! Parece que não tenho outra escolha... Vou continuar a andar.
Andou tanto que mal se aguentava em pé... Já arfava e cada passo que dava quase caía. Sentia o suor salgado escorrendo pela sua cara. Estava um calor. Mesmo sendo as paredes dos corredores húmidas, parecia que estava no Inferno. E quem sabe ela não estaria mesmo...
Ela estava pensando em desistir, mas por alguma razão ela sabia que não o podia fazer.
E depois...
- AAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHH !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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- Mano...
- Que foi?
- Achas que o pai está orgulhoso de nós?
- Claro que sim. - disse o rapaz de 18 anos dando um grande sorriso.
- Porquê?
- Porquê o quê?
- Porquê ele teve que morrer? E porquê ele estará orgulhoso de nós? Nunca fizemos nada que o orgulhasse...
- Ele morreu para que nós vivêssemos... Não nos podemos esquecer disso. E ele está orgulhoso de nós, porque tudo o que fizemos foi por ele. Não te esqueças.
- Sim. Manô?!
- Sim?
- Eu amo-te, sabias?
- Eu também te amo irmãzinha.
*
- Danna ?
- Sim? - disse Danna Malfoy, olhando para a sua amiga : Diana. Já era de noite elas estavam a preparar-se para irem deitar-se depois do seu primeiro dia de aulas.
- Quem era aquele rapaz que te abraçou hoje?
- O meu irmão. - disse Danna, friamente.
- O teu irmão?!
- Sim. Thomas Malfoy, 3º ano, Slytherin.
- Mas não me dissestes que ele era teu irmão.
- Para ele eu não existo. Mas ele é para mim, a pessoa mais importante que tenho no Mundo.
- Como ele é?
- Hum?! - disse Danna, espantada pela pergunta da amiga.
- Sim. Como ele é? Fisicamente não precisas contar, pois se vê que é muito parecido contigo... Mas psicologicamente?
- Bem... Queres como ele é agora, ou antes?
- Hãn?! - desta vez foi a vez de Diana ficar surpresa.
- A morte do pai afectou-o muito. Ele era uma pessoa totalmente diferente antes daquele dia... Mas não posso falar muito. Só tinha 2 anos, e ele quatro.
- Desculpa.
- Porquê?!
- Não te queria lembrar dessas coisas.
- Não te preocupes. Eu gosto disso.
- Gostas?!
- Sim... Assim, se me fazem lembrar do que aconteceu, eu lembro-me do meu irmão, e se me lembro dele acabo sempre por me lembrar do meu pai...
- Ah...
- É assim : pelo que me lembro o meu irmão sempre gostou muito de mim. Quer dizer, pelo menos por dois anos. Depois da morte do pai, ele ficou rancoroso. E tem razão. Fui eu o que o matei.
- Isso não é verdade.
- É sim. Se eu não tivesse tropeçado e se me tivesse mexido, nós teríamos conseguido fugir.
- Mas... - começou Diana.
- Como eu me lembro? - completou Danna, ajeitando-se nas cobertas. - O meu irmão contou quando chegou na casa da Tia Marie.
- Tia Marie?
- Sim. Ela era nossa vizinha. Quando o pai morreu, eu desmaiei com o choque, e o meu irmão arrastou-me até casa dela. Ela é quem tem tomado conta de nós este tempo todo.
- Ah...
- O meu irmão é uma caixa de surpresas Di. E o que ele me fez hoje é uma prova disso. Boa noite.
- Boa noite, Dan. - disse Diana deitando-se na cama e virando as costas para a amiga.
- Uma caixa de surpresas... - disse Danna enquanto duas lágrimas caíam silenciosamente pela sua boceja.
- Não chores minha pequenina... - disse uma sombra no canto do dormitório. Ela é uma velha conhecida nossa. É a tal de cicatriz na mão e que se chama Danniel.
- Vai tudo correr bem. Vais ver... - disse dando um sorriso e desaparecendo no ar.
*
- Hei! O que estás a fazer aqui?!
- Isso é maneira de cumprimentar o teu pai?
- É.
- Olha lá a educação. Não foi isso que eu te ensinei.
- E o que é que tu me ensinastes?!
*
Danna acordou para mais um dia de aulas. Hoje fora mais fácil acordar Diana. Ela estava a tomar banho, enquanto as outras esperavam por ela.
Quando ela se despachou dirigiram-se para o Salão Principal, para tomarem o pequeno almoço. Passaram por Arthur e por James. Arthur assim que viu Danna baixou a cabeça e Diana baixou a sua quando viu o irmão.
Quando chegaram na porta do Salão, Danna viu o seu irmão. Desta vez não lhe dirigiu palavra e nem a olhou. Ela sentiu-se magoada... Tinha tido a esperança, que desde ontem ele a podesse tratar mais calorosamente. Mas não deixou de sorrir. Aquele sim era o seu irmão.
Loiro platinado, olhos azuis, alto, 13 anos, frio e calculista. Esse era o irmão de Danna Malfoy: Thomas Christopher Malfoy.
E apesar de tudo, ela amava-o e tinha a certeza que ele também a amava. Só que do seu próprio jeito...
