'Detesto empates.' – declarou Nastya no fim da partida.
'E por que é que detesta?' – perguntou Kyo.
'Porque adoro ver a cara do derrotado e do vencedor.' – respondeu ela.
'Então acho que vais ficar contente com a próxima partida.' – disse Stella. E levantou-se.
'Jesus! Quase que me esquecia! Temos de lá estar para a nossa partida.' – disse Nastya também ela se levantando.
'Ya, vamos.' – disse Kyo e ele foi a correr com Nastya. Por outro lado Stella ia a andar.
'Stella, tu és, tipo, a primeira! Tu devias estar a correr, não eu. Despacha-te, ok! Não quero perder sem se quer tenar.' – disse Nastya.
'Nem eu.' – disse Stella, sempre andar.
Finalmente chegaram ao corredor que dava para o beystadium. Aí Corinna, Jane e Madge estavam à espera.
'Não há pressa ' – disse Corinna quando viu Nastya e Kyo. – 'A organização está atrasada.'
'O que é que?' – perguntou Nastya.
'Uns americanos acabaram de combater aqui e não muito contentes com o resultados desataram a partir cadeiras.' – explicou Madge.
'Selvagens!' – comentou Jane.
'E parece que finalmente vamos poder começar a nossa partida!' – exclamou DJ do interior do estádio.
'Que é que este tipo 'tá a fazer aqui? Eles estava a comentar o jogo dos BladeBreakers!' – perguntou-se a si próprio Kyo.
'Nós chegamos a tempo, não chegamos? Então porque é que ele não chegaria? No fim de contas ele tem passagens directas.' – turnou Nastya.
'E dê-mos as boas-vindas às nossas equipas!' – continuou DJ – 'Os campeões em título, os mundialmente famosos: X Bladers Squad!'
A equipa entrou. A multidão assobiou, bateu palmas e acenou-lhes. Aqui estavam eles, os campeões. Algumas das raparigas e Kyo acenaram para a assistência. Ainda que ele não fosse um blader toda a gente adorava Kyo, pois ele era super simpático, divertido e, dependendo dos gostos mas, de maneira geral, giro. O cabelo e os olhos eram castanhos escuros e a pele clara. Ele era alto e bem constituido.
'E agora a primeira blader pelos X Bladers Squad: STELLA!' – gritou DJ. Stella avançou.
'Stella foi a última a juntar-se aos X Bladers Squad mas ela trouxe uma boa quantidade de vitórias à equipa.' – disse AJ Topper.
'Podes crer! Esta rapariga é fogo, e de verdade. O seu Tidrix está em melhor forma que nunca e ela não vai poupar o Metal Dragoon do Kane.' – concordou Brad Best.
'Ya, mas é melhor ela ter cuidado com o Kane, ele é um jogador experiente e já o provou!' – terminou AJ Topper.
'Que o melhor ganhe!' – exclamou DJ.
Kane avançou para o beystadium também e estava agora cara a cara com Stella. Ele olhou para trás para a sua equipa que o estava a apoiar.
'Patético.' – Stella pensou – 'Precisa de saber que há alguém atrás dele, a apoiá-lo. Pois eu não. Não preciso de ninguém. Estou bem sozinha, como sempre.' – e ela sorriu tristemente.
'Quando chegarmos ao um: três, dois, um: LET IT RIP!' – continuou a gritar DJ.
'Let it rip!' – exclamou Kane.
'Let it rip!' – disse Stella launching her Tidrix.
Imediatamente Tidrix embateu no Metal Dragoon de Kane. As faícas espalahram-se por toda a taça. Stella sorriu, Kane não.
'Não vais escapar com isto.' – disse Kane.
'É o que veremos.' – disse Stella – 'És um bom jogador mas eu sou melhor. Desculpa. Tidrix: Lágrimas do Sol!'
Súbitamente começou a chover fogo. Mas não era fogo normal, parecia mais pequenas gotas de estrelas a cair dos olhos do poderosos dragão de fogo de Stella, Tidrix. As gotas de fogo cairam em cima do Metal Dragoon. Tentou sacudi-las mas era inútil, o Dragoon ardeu.
'E parece uma vitória para os X Bladers Squad!' – exclamou DJ para a multidão.
A multidão delirava. Os X Bladers Squad eram actualmente a equipa preferida de toda a gente. O tempo dos BladeBreakers, dos White Tigers, dos Majestics, dos All Starz e até dos Psykicks tinha acabado.
'Dá-lhe Stella!' – disse Madge quando ela passou pelo banco da equipa.
Stella acebtiu. Jane levantou-se e avançou para o beystadium.
'E agora Jane McGregor versus Salima!' – informou DJ.
Isto foi a última coisa que Stella ouviu, ela passou pelo mesmo corredor por onde tinha entrado e foi-sde embora. Nastya segui-a.
'Onde vais?' – perguntou ela. – 'Não vais ficar a apoiar as tuas colegas the equipa? Melhor, as tuas amigas?'
'Elas não precisam do meu apoio.' – Stella respondeu – 'Vou assistir a um jogo bem mais importante que já começou. Sou mais útil lá.'
'Não me parece. Mas ainda assim precisamos da informação que reunires sobre os Psykicks. E para além disso já assististe a um bom jogo hoje, os bons jogos são todos iguais.'
'Estás enganada. As más equipas são todas iguais, as boas equipas são todas diferentes. É o que distingue as boas equipas das más, a capacidade de melhorar e inovar.'
'Desisto, faz como quiseres.' – disse Nastya voltando para o seu lugar junto da equipa.
'Adivinhem só quem não esperou para ver.' – disse Nastya a Corinna enquanto observavam Jane a jogar.
'Deixa a Stella de uma vez, Nastya. Nós já sabemos como são as coisas com ela. Não é a primeira vez que ela nos faz isto e nós subrevivemos.' – respondeu Corinna.
'Mas eu não consigo aturar isto! Não é justo! Nós fazemos tudo por ela e ela é assim para nós!'
'Agora tu não estás a ser justa.' – disse Madge tomando parte na conversa. – 'Ela ganhou imensas partidas difíceis para nós e nunca se queixou.'
'Sim, e ela ajuda-nos smepre que precisamos, devemos-lhe muitas das nossas vitórias pessoais.' – acrescentou Corinna.
'Suponho que sim, mas ainda assim…' – Nastya nunca acabou a sua frase. Kyo, que estava sentado mesmo ao seu lado, levantou-se e saíu. – 'E aqui vai o escravo pessoal' – concluiu Nastya.
Madge e Corinna abanaram a cabeça.
Kyo passou outra vez pelo corredor à procura de Stella. Pouco depois encontrou-a à porta da saída de emergência do beystadium B.
'Sabes quem estava a assistir ao nosso jogo?' – começou Stella – 'Os BladeBreakers. Eles também estão à procura de dados. Eles ouviram muita coisa mas ainda não conhecem bem as equipas da nova era.'
'É sensato da parte deles.'
'Suponho que sim…' – ela respirou fundo – 'Nunca te cansas the procuara por mim?' – perguntou ela.
'Sabes que não' – ele respondeu sentando-se ao seu lado.
'Eu. Sei… Essa é provavelmente a única pergunta que continuo a fazer já sabendo a qual é a resposta. Talvez esteja à espera que mude de cada vez que pergunto.'
Kyo sorriu.
'Gostava que as coisas fossem diferentes…'
'Também eu…'
'Lamento, Kyo.'
'Eu não.'
Stella ficou ccom uma expressão meio preplexa.
'Ainda assim fazes-me muito feliz, independentemente do que fazes ou sentes.' –explicou ele.
Stella sorriu tristemente.
'Ou não sinto…' – Stella respirou profundamente – 'Nunca me senti muito sortuda mas quando penso que tive a opurtunidade de te conhecer… faz-me pensar que talvez Deus esteja a olhar por mim no fim de contas. Foste absolutamente a melhor coisa que alguma vez me aconteceu.'
Kyo sorriu.
'Obrigado.' – ele agradeceu
'Não, eu tenho de agradecer. Se eu não te tivesse conhecido naquele dia em Quioto não sei o que teria sido de mim.'
'E não só de ti. Eu também não estava muito bem naquela altura.'
Stella sorriu.
'Que idade tinha eu?' – perguntou ela.
'Treze quase catorze.'
'Há tanto tempo…'
'Nem por isso, só passaram quatro anos.'
'Quatro anos são muito tempo quando não consegues dormir.'
'Ainda não consegues dormir, hein?'
Stella acentiu.
'Não me disseste nada.' – protestou Kyo.
'Eu sei. Não quria preocupar-te.'
'Mas sabes que quero que me contes, para poder ajudar-te.'
'Ninguém me pode ajudar, niguém. Esta é a minha luta.'
'Eu sei…'
'Posso perguntar-te uma coisa?'
'Claro, dispara.'
'Quando é que começou?'
'Queres dizer o que eu… por ti…'
'Sim' – interrompeu Stella.
'Acho que foi quase imediato mas só me apercebi quando tu sorriste para mim pela primeira vez. A primeira vez que tu sorriste porque de facto querias, e não para agradar a alguém.'
'Lamento tanto Kyo…'
'Não lamentes.'
Stella sorriu e levantou-se.
'Sabes, às vezes sinto saudades de casa.' – disse ela.
'Sentes?'
'Sim. Às vezes sinto falta do tempo em que viviamos aqui em Tóquio. Os últimos dois anos passeios quase sempre em hoteis, a viajar com a equipa. Eu sei que nos dão um mês entre cada duas rondas mas estamos empre a viajar, a conhecer um novo país, a visitar o parente de alguém…'
'Sim, sei o que queres dizer.'
Stella olhou para cima.
'Sabes uma coisa? É um bocado estúpido estarmos aqui em Tóquio num hotel em vez de em casa.' – disse Kyo.
'Talvez. Mas assim não aborrecemos a tua mãe.' – respondeu Stella.
'Sabes que não a aborreces. Ela nunca faz nada, manda sempre os criados fazerem-no por ela, por mim, por ti, se for o caso.'
Stella sorriu.
'Mas o que dizes, hein?' – insistiu Kyo. – 'Ligo à minha mãe para re-abrir a minha casa aqui?'
'Não sei, pedir aos teus pais em Quioto para abrir a casa aqui… Sinceramente dar trabalho aos teus pais. Já lhes dei dois longos anos de trabalho.'
'E se te pedisse para dizeres "sim"?'
'Ainda assim…'
'Estarias a fazê-lo por mim…'
'Ok então…'
Kyo sorriu.
'Sabes que mais? Vamos voltar para o hotel, fazer as malas e ligar aos meus pais. Aposto que estará tudo pronto em duas horas.' – disse Kyo.
Stella limitou-se a acentir.
Dentro do beystadium A as X Bladers Squad saiam de uma vitória fácil.
'O último ataque foi perfeito, Madge.' – elogiou Jane – 'Parabéns.'
'Parabéns? Como se fosse uma coisa ocasional.' – tornou Madge.
'Possa, nunca estás feliz!' – queixou-se Jane.
'Achas que a Stella já sabe que ganhamos?' – perguntou Madge a Corinna.
'Ya, acho que sim. Ela não perde nada.' – respondeu Corinna.
'Cool.' – disse Madge.
As raparigas voltaram para o hotel. Em cima da cama de Corinna estava um bilhete:
"Voltámos para casa. Espero que se nos juntem.
Kyo"
Corinna sorriu.
'Meninas!' – chamou ela – 'Meninas!'
'O que é?' – perguntou Nastya assim que ela, Madge e Jane chegaram ao quarto de Corinna.
'Arrumem a vossa tralha, vamos mudarmo-nos para casa do Kyo.' – informou Corinna.
'O quê? Mas só ca chegámos ontem!' – disse Nastya.
'Ainda assim vai ser cool.' – disse Madge entusiastamente. – 'Ouvimos imenso falar da casa dele mas nunca lá estivemos.'
'Concordo. Vai ser cool. Já tivemos um ontão de vezes aqui em Tóquio mas nunca entramos numa verdadeira casa japonesa. Estou ansiosa para me mudar.' – disse Jane.
'Então vamos arrumar tudo.' – disse Corinna – 'Quanro mais depressa nos despacharmos mais depressa nos mudamos.'
'De todas as maneiras sabes onde fica a tal casa?' – perguntou Nastya.
'Ya. O Kyo deu-me a morada uma vez. Para saber onde procuara a Stella caso ela decidisse desaparecer.' – respondeu Corinna.
'Ok, vamos arrumar então.' – disse Nastya, Jane, Madge e voltaram cada uma para o seu quarto.
Fizeram as malas e dirigiram-se à recepção para fazer o check-out. Mas à saída encontraram os BladeBreakers.
'Olá outra vez.' – saudou Rei.
'Olá.' – saudou Corinna, arrastando a sua mala atrás.
'De partida?' – perguntou Max.
'Não, de chegada.' – respondeu Nastya com algum do seu sarcasmo habitual.
Max sorriu.
'Sempre tão simpática, Miss Fedorov.' – Max respondeu.
'Faz-se o que se pode.' – terminou Nastya.
'Mas por que é que estão de saída?' – insistiu Tyson.
'O Kyo tem uma casa aqui em Tóquio e convido-nos para lá ficarmos em vez de aqui no hotel.' – informou Corinna.
'Mas por que é que vieram para aqui em primeiro lugar?' – perguntou Kai.
'Ele fala!' – exclamou Madge.
'De facto, mas asseguro-te que não o fará outra vez.' – disse Kenny – 'Vês, estranhamente ele não espera uma resposta, de facto ao responderes-lhe estás é a desencorajá-lo a falar.' – explicou Kenny.
Madge abanou a cabeça.
'Agora falando de coisas mais interessantes,' – começou Jane – 'hoje foi um grande dia para o Beyblade.'
'O que queres dizer?' – perguntou Rei.
Tyson que sabia perfeitamente o que ela queria dizer disparou.
'Se estás a falar da nossa partida posso assegurar-te que o nosso empate se deve apenas à nossa longa ausência e que não se repetirá, nomeadamente contra vocês.' – turnou Tyson.
'De facto compreendeste-me mal.' – disse Jane – 'Eu referia-me à nossa partida. Não penses que eu não sei que vocês estiveram lá a assistir à nossa batalha.'
'Nós nunca fingimos que não estivemos.' – defendeu-se Rei.
'Nem eu disse que vocês fingiram.' – disse Jane.
'Isto é tudo muito giro mas n´s temos de ir.' – disse Nastya de uma vez – 'Adeus BladeBreakers.' – e ela deixou-os seguida das raparigas.
'Adeus, Nastya Fedorov.' – murmurou Max.
As raparigas apanharam um táxi que as deixou mesmo à porta da casa de Kyo. A casa ficava fora da baixa e tinha uma linda vista. Era umal casa tradicional e estava perfeita para um jovem do tipo do Kyo.
Pagaram o táxi e este arrancou. Ao portão do jardim estava Kyo, e Stella encostada ao muro de pedra, com as mãos nos bolsos.
'Bem-vindas a casa.' – desejou ele.
'Bem-vindas…' – Stella murmurou.
Aqui estou eu outra vez a pedir-vos para deixarem o vosso comment na nossa fic.
Quanto às inscrições, ainda estão abertas, principalmente para personagens masculinas. Mesmo que sejas uma rapariga cria uma personagem masculina porque não? De todas as maneiras todas as personagens são bem-vindas. Se calhar também era bom saber que na categoria "par" já estão atribuidas as seguintes personagens: Kai, Rei, Tyson, Max, Kenny, Michael, Oliver, Mystel, Hiro, Raul, Tala, Miguel e Johnny. Quanto ao nome dos bitbichos por favor não lhes dêem nomes em inglês que queiram de facto dizer qualquer coisa, como Star, por exemplo, pois não se enquadra no modelo creado pela série. Nesses casos nós fazemos uma pequena adaptação, acrescentando nuances de latim, por exemplo. Como sempre pedimo-vos que sejam o mais criativos e específicos possível, nós agradecemos.
Talvez gostassem de dar uma olhadela à nossa outra fic de Beyblade, The clock started to ring at six, está a ter uns bons reviews. E se és um fan de DragonBall Z ou Digimon lê as nossas fics, My super saiyan dad e The Portrait of a Lady, respectivamente.
Obrigada pela vossa atenção,
Mia e Candy
