Gakkou no Kaidan – Histórias de Fantasmas

Declaração: O anime 'Gakkou no Kaidan' não me pertence!

O Fantasma do acampamento

De P. Buffay

Introdução:

O crepúsculo já ocorrera, e agora, a noite caía rapidamente, colorindo o céu com um leve tom de azul marinho, indicando o fim de mais um dia quente de verão. As estrelas cintilavam como vaga-lumes em festa e a lua cheia lançava sua intensa luz, que reproduzia no chão, as sombras das árvores. E, sendo as mesmas demasiadamente altas, e suas copas um pouco densas, os poucos raios de sol que, há 30 minutos, tentavam se infiltrar por entre os galhos da floresta, agora, haviam desaparecido completamente. Uma notável brisa noturna espalhou-se pela vegetação, carregando consigo pedaços de galhos e folhas secos ressequidos pelo sol.

- Rei! Rapazes! Onde estão vocês! – por entre as árvores da escura floresta, um garoto de aproximadamente 12 anos, cuja altura não era nada proporcional à idade, caminhava a passos largos, com uma das mãos segurando uma pequena e velha bússola, e, com a outra, protegendo o rosto de gravetos secos que disparavam contra seu corpo. Seus espessos cabelos azuis debatiam-se com o vento. Agora, aquela agradável brisa noturna se transformara, repentinamente, em uma forte ventania. E, mesmo que as copas das árvores impedissem-no um pouco de observar o céu, ele pôde ver perfeitamente, as densas nuvens escuras que devoravam agora as estrelas e a lua.

- Ah, não! Vai chover! Mas tava um dia tão bom! Como pode chover! Ah, droga! – ele parou e olhou ao redor. Os finos galhos que pendiam das árvores pareciam sombrios e medonhos. Ele recuou um pouco, mas um galho que estava às suas costas enroscou-se em sua camisa, fazendo-o dar um grito de terror. Com um violento salto para frente, ele livrou o corpo do galho, o que provocou um grande rasgo nas costas da camisa. – Ah, não! – exclamou, virando-se para ver o rasgo. Um raio cortou o céu e ele logo sentiu pingos de chuva cada vez mais grossos. – Essa não! - Um pio longo e fino de uma coruja cortou a floresta. Um estampido. Alguma coisa se mexera atrás dos espessos arbustos às suas costas. Ele rapidamente apanhou um pequeno canivete de bolso que trazia consigo. Congelou de medo, e, mesmo não sabendo o quê provocara o barulho, começou a correr na direção oposta, esquivando-se dos galhos à sua frente e protegendo o rosto dos mesmos. Dois ou três arranharam-no, abrindo leves cortes em sua face e um grande e profundo corte em seu braço esquerdo, ao tentar proteger o rosto de uma planta cheia de espinhos. Com o sangue gotejando pelo braço, ele deixou cair a velha bússola que segurava, e continuou correndo, o vento e os pingos de chuva cortando sua face molhada, as lágrimas correndo pelo rosto. O temporal piorou, e ficava cada vez mais difícil de se ver alguma coisa. E, não enxergando direito o caminho, ele tropeçou em uma grossa raiz fincada no chão, e caiu violentamente contra este, torcendo o tornozelo na queda. Sentiu o osso da perna se partir ao meio, ao batê-la em uma grande pedra enterrada no chão. - Professor! Gente! Alguém por favor, me ajude! – Gritou em tom de súplica. – Rei! – E pensou ter visto a silhueta do único amigo que fizera. – Cara, é você? Me ajuda, por favor! Me ajuda... – ele estava perdendo a noção de si. Tudo ficava escuro agora. Muito mal, ele viu um galho despencar contra seu corpo. Fraco, tentou se esquivar, mas não conseguia se mexer. Estava encharcado, a perna latejando, o sangue agora, misturando-se à água da chuva, formando uma poça cor de cereja ao redor do braço. Afogando-se com a mesma, ele viu o galho despencar contra seu corpo. – Miyanoshita, me ajude... – murmurou baixinho. – Me ajude, por favor... - O galho atingiu-o em cheio, e, da mão morta, o canivete deslizou lentamente...


Oi, pessoal! Estou muito feliz de estar publicando minha segunda fic. de Histórias de Fantasmas. E mais feliz ainda por vocês a estarem lendo...Peço-lhes agora que, se puderem,REVISEM-NA!(vão em 'Submit Review')É realmente muito importante saber como estou escrevendo... enfim, muito obrigada por lerem este capítulo.Publicarei o próximo o mais rápido possível!

Afetuosamente, P. Buffay.