Gakkou no Kaidan - Histórias de Fantasmas
O Fantasma do Acampamento
De P. Buffay
Declaração: O anime 'Gakkou no Kaidan' não me pertence!
Capítulo 7: O canivete da sorte.
- E aí, Reo? Por onde andou? – perguntou Hajime ao garoto, quando finalmente o encontrou.
- Ah! Eu... fui... fui guardar umas coisas na mochila... – mentiu ele.
- Demorou, hein... – disse Hajime. – De qualquer forma, Keiichiro e eu já vamos indo para a lojinha... acho que o professor vai nos chamar daqui a pouco!
- Mas eu ainda nem fui ao banheiro! – exclamou Reo desesperado.
- Então corre, que eu acho que ainda dá tempo... – disse Hajime ao amigo, o qual saiu correndo e gritando: 'Encontro vocês lá! Ah, e Hajime, por favor, pega a minha mochila!'
- Ah, ninguém merece! Ele demora pra guardar não-sei-o-que e depois ainda quer que eu carregue a mochila dele!... Mas é muito folgado mesmo... – resmungou o garoto, virando-se para Keiichiro. – Vamos lá então, rapaz? – e após garotinho concordar com a cabeça, os dois passaram pelo local onde haviam deixado as mochilas, recolheram-nas e dirigiram-se para a "lojinha" do alojamento, que não tinha nada de pequena...
Chegando lá, ouviram uma voz um pouco conhecida:
- Ô, gente! Aqui! – Cody acenava para eles da entrada da loja. Os dois garotos correram em direção ao novo amigo.
- E aí, cara? Já comprou alguma coisa? – perguntou Hajime.
- Hehe, não, ainda não... é um pouco caro, sabe...
- Nem me diga! Esse pessoal quer roubar a gente...
- Hehe, deve ser... – disse ele, olhando para os lados – Cadê os outros?
- Se atrasaram, mas já devem chegar... pelo menos eu acho... – respondeu Hajime, que também procurava Satsuki e Momoko. - Vamos esperar por eles...
- Hajime, - cutucou-o Keiichiro freneticamente. – podemos ver o quê tem na loja?
- Claro!
Os três entraram na grande loja, olhando ao redor, surpresos. Keiichiro logo correu para seção de materiais aquáticos, observando as várias bóias e bolas infláveis dispersas pelas longas prateleiras.
- Ô, rapaz! Não vai se perder não, hein! – alertou-o Hajime.
- Tá bom! – respondeu o garoto, dando uma piscadela e afastando-se um pouco dos dois.
Hajime correu os olhos pelos vários produtos e lembranças que a loja oferecia:
- Caramba, quanta coisa! – exclamou. – Pena que é muito caro...
- É mesmo... – concordou Cody, largando com um susto, a etiqueta de um suntuoso boné, parecido com aquele que Reo havia comprado. – Você não vai comprar nada?
- Acho que não... isso é roubo! – exclamou Hajime observando os preços absurdamente altos da seção de roupas esportivas.
- Mas você não vai comprar nem mesmo um kit de sobrevivência? – indagou-o Cody.
- Como assim? – perguntou Hajime, começando a se interessar.
- Ah, você sabe... bússola, binóculo, canivete... essas coisas... – completou Cody.
Hajime subitamente começou a rir:
- Eu não preciso dessas coisas! – disse, contendo o riso. – Isso não é acampamento de escoteiros!...
- Eu sei, mas... quem sabe se você não vai precisar... – retrucou Cody, lançando um olhar penetrante à Hajime. – Não custa nada comprar...
- Custa sim! Isso é muito caro! – rebateu ele indignado.
- Talvez até não seja tão assim... Esses kits às vezes ficam em promoção...
- Tudo bem, então... talvez... eu possa dar uma olhada... – considerou Hajime. – Keiichiro!
- O quê foi, Hajime? – perguntou o menino, que agora tinha óculos de natação pendurados ao pescoço, uma bóia na cintura, um boné virado para trás e segurava uma bola inflável com um dos braços e usava óculos de sol.
- Er... – começou Hajime, olhando surpreso para o garoto. – Eu... er... Cody e eu vamos dar uma olhada na seção de escoteiros... não sai daqui, beleza?
- Tá legal!
Hajime e Cody já estavam se afastando, quando o menino de cabelos negros tornou a virar para Keiichiro:
- Ô, Keiichiro!...
- Que é?
- Cê tá maneiro! – disse, fazendo um sinal com a mão, o qual fez o garotinho rir sem graça.
Os dois garotos dirigiram-se à seção de escoteiros, e começaram a dar uma olhada nos vários produtos enfileirados nas prateleiras.
- Uau! – exclamou Hajime, apanhando um canivete de bolso, onde estava gravado: 'Summer Camp 2001' com letras douradas. – Acho que vou levar este! – disse, abrindo o objeto.
- Bela escolha! – disse Cody num tom de vendedor. - Um canivete é realmente essencial!
- Aham... Então? Vamos? Tenho de pagar isto antes que o professor nos chame...
- Peraí! – barrou-o Cody. – Você não vai comprar uma bússola e um binóculo e...
- Não, não preciso... – começou Hajime. – Bússola: é só você saber de que lado o sol nasce, ou se orientar pelas estrelas. Binóculo: Hehe... Mamãe diz que tenho olhos de águia...
- Tudo bem então... – disse Cody conformado.
- Mas eu é que pergunto: você não vai comprar nem um canivete não? – perguntou Hajime ao amigo.
- Er, não. Já, já tenho um... – ele tirou do bolso um velho canivete que carregava consigo.
- Legal! – exclamou Hajime, arrancando o instrumento das mãos de Cody. Alguma coisa, porém o chamou atenção. Havia umas inscrições gravadas nele... – Nossa, é do Summer Camp de 1973!... É do seu pai?
- Ah! É, é do meu pai sim... – disse Cody, pegando o canivete de volta e guardando-o no bolso.
- Que legal! Não sabia que seu pai tinha estudado na nossa escola!...
- É, ele es-estudou... foi por pouco tempo mas... valeu... – confirmou Cody sem olhar para Hajime. – Esse era o canivete dele... sempre o carregava consigo... então, antes de eu vir para o acampamento, ele me deu... disse que esse canivete é um canivete da sorte.
- É mesmo, e por quê?
- Porque ele nunca o deixara na mão... – e dizendo isso, lançou um olhar penetrante à Hajime, dirigindo-se para a fila do caixa, seguido de perto pelo garoto.
Hey there people! Obrigada por lerem mais um capítulo da minha fic. que já tá tomando um certo rumo! Estou baixando os capítulos mais rápido agora, para que vocês não tenham de esperar tanto... espero que estejam gostando da história. Passem para deixar sua revisão e mais uma vez obrigada pelo carinho e paciência!
Afetuosamente, P. Buffay.
