Nota: Quando a fala estiver entre # #, quer dizer que o personagem está pensando.
E Você Aguenta?
Eram quase duas horas da madrugada e Pandora, por mais que tentasse, não conseguia dormir. Decidiu então, dar uma volta pelo castelo de Hades, que um dia fora da família dela. Levantou-se, vestiu seu roupão cinza e saiu do quarto, descendo as escadas até a sala de TV, onde encontrou Radamanthys. O juiz olhava para a televisão com cara de alucinado. Estava assistindo um filme.
Pandora – Radamanthys...
O juiz se assusta e olha para Pandora surpreso.
Radamanthys – Ah... A senhorita deseja alguma coisa?
Pandora – Estou sem sono. Vou ver televisão também. – Se senta ao lado dele.
Radamanthys – Certo, então vou colocar em outro canal.
Pandora – Por quê?
Radamanthys – É que... er... Está passando um filme bem chato nesse.
Pandora – Você parecia estar gostando.
Radamanthys – Impressão sua.
Pandora – Que filme é esse?
Radamanthys – Nem sei.
Pandora – Eu quero assistir.
Radamanthys – Mas o filme é ruim!
Pandora – Não importa.
Radamanthys – Mas é uma porcaria.
Pandora – MAS EU QUERO VER!
Radamanthys – Ta bem.
Radamanthys e Pandora ficam em silêncio assistindo o filme. Na tela, os atores começam a tirar as roupas; Os homens e mulheres se agarram e se jogam na cama, enquanto se esfregam um no outro.
Pandora – Radamanthys, o que é isso?
Radamanthys – Orgia.
Pandora – O que?
Radamanthys – Nada! Eu também não sei o que eles estão fazendo. Eu disse que o filme é ruim.
Pandora – Eu tô gostando.
Radamanthys - #Que gracinha... Tão inocente a senhorita Pandora...#
Pandora – Mas deve ficar mais legal quando aquele gostosão ali tirar a cueca. Você acha que ele vai agarrar a morena ou a ruiva?
Radamanthys – An... er... ah... Não sei.
Pandora – Você não sabe de nada mesmo! Deve ficar vendo filme pornô para aprender. Nem deve dar conta de fazer na prática.
Radamanthys – Com todo respeito, senhorita, mas eu dou conta de fazer isso na prática sim.
Pandora – Duvido.
Radamanthys começa a ficar nervoso.
Radamanthys – Pois faço muito bem.
Pandora olha Radamanthys da cabeça aos pés.
Pandora – Hahahahaha... Você não da conta.
Radamanthys – Pois acho que quem não da conta é você.
Pandora para de rir e encara o espectro de Wyvern.
Pandora – Você pode até dar conta com aquelas menininhas fraquinhas, mas comigo não conseguiria.
Radamanthys – E porque não?
Pandora – Você é muito frouxo, não aguenta mesmo. Agora cala a boca e vamos ver o filme.
O juiz está indignado.
Radamanthys – Eu só não respondo como deveria, porque a senhorita me mandaria para o calabouço.
Pandora – Pode falar.
Radamanthys – Não.
Pandora – Se não falar, você vai para o calabouço.
Radamanthys - ...
Pandora – Fala, seu brocha!
Radamanthys – Sua... Quem não da conta é você que fala demais mas não passa de uma garotinha gótica emburrada. Não aguentaria nem o primeiro tempo, se é que me entende.
Pandora – Olha como fala comigo! – Ficando vermelha de raiva.
Radamanthys se levanta.
Radamanthys – Por isso não vou mais discutir. Não tenho liberdade para falar certas verdades.
Pandora – Senta aí.
Radamanthys – Vou dormir, boa noite. – Diz caminhando até a porta.
Pandora – Eu sabia! Está fugindo porque não aguenta.
Radamanthys – Não estou fugindo. Apenas não posso manter essa discussão com a senhorita. Agora se me da licença...
Pandora – Tudo bem, vamos deixar as formalidades de lado e por um breve tempo, vamos fingir que você não é meu lacaio. AGORA SENTA NESSA DROGA DE SOFÁ!
Radamanthys se senta assustado.
Pandora – Agora fala o que tem vontade.
Radamanthys - ...
Pandora – Radamanthys...
O juiz estava prestando atenção no filme boquiaberto.
Radamanthys – Ele pegou as duas, você viu?
Pandora – É? – Olhando para a televisão – Nossa! – Silêncio – Mas esse filme não presta mesmo. Até agora os homens pelados só apareceram de costas!
Radamanthys – Só faz falta para garotinhas como você, que nunca viu homem pelado.
Pandora – Lógico que já vi. E muitos!
Radamanthys – Desses que você viu, quantos não usavam fraldas?
Pandora – Isso não vem em questão.
Radamanthys - Tsc... Você não sabe o que é um homem de verdade.
Pandora – Não devo saber mesmo. Não tem nenhum nesse inferno!
Radamanthys – Pensei que Giudecca fosse parte do inferno.
Pandora – E é.
Radamanthys – Então esqueceu de mencionar meu nome. Sou o único homem de verdade nesse inferno.
Pandora - Hahahahahahahaha... Não conhecia esse seu lado cômico. E você fica mais nesse castelo do que em Giudecca.
Radamanthys - Cuidado. Se me provocar, eu...
Pandora – O quê? Está me ameaçando? Se te provocar você vai fazer o quê, seu morde fronha?
O cosmo de Radamanthys se eleva e ele se levanta.
Radamanthys – Eu posso querer provar pra você o quão homem eu sou.
Pandora – E como faria isso?
Radamanthys - Eu... Ora... Ah! Você não aguenta. Esquece. – Diz se dirigindo pra saída.
Pandora – RADAMANTHYS DE WYVERN!
Radamanthys – O que é?
Pandora – Senta aqui!
Radamanthys – Eu não quero.
Pandora – SENTA AGORA, CARAMBA!
Radamanthys volta para o sofá e se senta.
Pandora – Então vamos fazer uma coisa... Você me prova que aguenta e eu faço o mesmo.
Radamanthys – Tem certeza? #Será que estou sonhando?#
Pandora – Claro! Pode começar.
Radamanthys – An... Aqui?
Pandora – Não. Na catacumba de Hades. Claro que é aqui, demente.
Radamanthys - #Vou fazer você engolir suas palavras.#
Radamanthys avança em Pandora colocando as mãos em seus ombros e a beija. Depois de mais ou menos dez segundos de beijo, a garota empurra o juiz.
Pandora – O QUE VOCÊ FEZ, DESGRAÇADO!
Radamanthys – O quê?
Pandora – VOCÊ ME BEIJOU!
Radamanthys – Sim.
Pandora – POR QUÊ VOCÊ FEZ ISSO?
Radamanthys – Mas...
Pandora – VOCÊ ARRUINOU MINHA VIDA!
Radamanthys – An?
Pandora – EU ESTAVA GUARDANDO MEU SEGUNDO BEIJO PARA O ABEL!
Radamanthys – Abel?
Pandora – É, seu miserável! E agora você roubou o beijo que era do Abel! Aquele deus sol maravilhoso!
Radamanthys – Bem... Então guarda o terceiro pra ele.
Pandora – Não é a mesma coisa...
Radamanthys – Tudo bem, eu não beijo mais você. #Droga!# Em quem você deu seu primeiro beijo?
Pandora – Na mão do meu irmão Shun, que era Hades.
Radamanthys - #Na mão! Putz! Se esse foi o primeiro, tecnicamente o primeiro beijo de verdade dela foi agora comigo. Por isso beijou tão mal.#
Pandora – O que você está olhando?
Radamanthys – Nada... #Mas ela até que demorou para me empurrar. Miserável! Se aproveita e depois me xinga.#
Pandora – Você é muito mole.
Radamanthys – Por quê?
Pandora – Não disse que ia me provar o quão homem você é?
Radamanthys - E vou! #Hehe... Ela está querendo.#
O juiz se aproxima novamente de Pandora e a abraça, beijando-lhe o pescoço. Pandora o empurra.
Pandora – Você está babando no meu pescoço.
Radamanthys – Não, só estou te beijando.
Pandora passa a mão no pescoço.
Pandora – Está tudo babado, olha só!
Radamanthys revira os olhos impaciente e tira a blusa.
Pandora – Porque tirou a blusa?
Radamanthys – Calor.
Pandora – Eu não estou sentindo.
Radamanthys – Afff...
Pandora – O que foi? Está de saco cheio de mim, é? Eu sempre soube que sua praia não é mulher. Mas tudo bem. Hades é um deus justo e respeita a diversidade de... gostos.
Radamanthys – Que bom, pois acho que é você que não gosta de homem.
Pandora – O que você está insinuando?
Radamanthys – Tira o roupão então.
Pandora – Não, espera aí... O que você estava insinuando?
Radamanthys – Que você não gosta de homem. Fica me empurrando toda vez que encosto em você...
Pandora – É que você não é homem. Não faz nada direito! Rouba o beijo do Abel, baba em mim... Sinceramente, acho que você realmente estava tentando aprender alguma coisa com esse filme, mas não conseguiu.
Radamanthys – Ah é? – O espectro se levanta e fecha a porta. – Então vamos fazer a coisa direito.
Pandora – O que foi?
Radamanthys – Vamos abrir o sofá-cama.
Pandora se levanta e Radamanthys começa a abrir o sofá, transformando-o em uma enorme cama. O filme ainda passava na televisão, embora nenhum dos dois prestasse atenção.
Pandora – Esses iniciantes não conseguem fazer nada se não tiver muito espaço... Tsc, tsc...
O juiz a olha com ódio e continua abrindo o sofá.
Radamanthys – Pronto. Deita logo aí.
Pandora – Assim, sem mais nem menos?
Radamanthys – Você estava reclamando das pré-eliminares!
Pandora – Faz a coisa direito, pô!
Radamanthys agarra Pandora passando a mão por baixo do roupão e abrindo-o. A garota abre a boca para dizer alguma coisa, mas Radamanthys é mais rápido e a joga na cama e a beija. A garota se debate um pouco, mas o juiz consegue tirar-lhe o roupão, deixando-a apenas de camisola.
Pandora – O QUE VOCÊ FEZ?!
Radamanthys – Tirei seu roupão.
Pandora – NÃAO!
Radamanthys – Tirei sim. – Aponta para o roupão jogado no chão.
Pandora – VOCÊ ROUBOU O BEIJO DO AFRODITE!
Radamanthys – Quê?
Pandora – Eu estava guardando meu terceiro beijo para aquele cavaleiro lindo da vaca.
Radamanthys – Para o cavaleiro de Peixes?
Pandora – É! E agora você estragou tudo.
Radamanthys – Mas ele é gay!
Pandora – E como você sabe?
Radamanthys – Todo mundo sabe!
Pandora – Ah! Você teve um caso com ele, é isso?
Radamanthys – Eu não!
Pandora – Bem... Então gay por gay, fico com o que está presente agora.
Pandora se aproxima de Radamanthys, passando a mão no peito dele e abrindo a calça.
Radamanthys – EU NÃO SOU GAY!
Pandora – É o que veremos.
Radamanthys - #Maldita#
Pandora abre a calça de Radamanthys e este a ajuda a tirar.
Pandora – HUAHUAHUAHUAHUA... Cuequinha de morceguinhos! HAHAHAHAHA
Radamanthys fica vermelho.
Radamanthys – Vê se não enche!
Pandora – HAHAHAHAHAHAHAHA...
Radamanthys beija Pandora deitando-a na cama. O juiz coloca a coxa entre as pernas da garota impedindo-a de se mexer e rasga a camisola, jogando-a no chão.
Pandora – MINHA CAMISO...
Radamanthys beija Pandora de novo pra impedi-la de reclamar. A garota o abraça ao mesmo tempo em que tenta empurrá-lo. A porta da sala se abre.
Aioros – Ahhh... Perdão!
Radamanthys – Droga, saia daqui!
Aioros – Cuequinha de morceguinhos. HUAHUAHUAHUAHUAHUA...
Radamanthys atira o controle remoto da TV na testa de Aioros.
Aioros – Ai!
Pandora – Você rasgou minha camisola, seu gay!
Aioros – Acho que ele não é gay não. Olha bem. – Aponta para entre as pernas de Radamanthys.
Pandora – Pau de bicha também sobe.
Aioros – HUAHUAHUAHUAHUA...
Radamanthys olha com ódio para Aioros.
Aioros – An... Er... A coisa já está ficando vulgar. Acho melhor vocês se mandarem, porque quero ver TV.
Pandora – Não vamos sair daqui.
Radamanthys – Volte para a masmorra, ou te mando de volta para o santuário.
Aioros – Não seja tão cruel, eu só quero ver TV.
Pandora – Radamanthys, saia de cima de mim.
Radamanthys – Não. E você – se vira para Aioros – Da o fora agora!
Aioros – Dêem o fora vocês! Essa é a única televisão no inferno que está funcionando.
Pandora tenta tirar Radamanthys de cima de sua barriga mas o juiz nem se move.
Radamanthys – Se eu tiver que levantar daqui para te fazer sumir, garanto que pulverizo sua alma.
Aioros – Olha... Então tudo bem. Se não vão sair não tem problema.
Pandora – Já vai tarde. Pronto, pode continuar Radamanthys.
Radamanthys – Ein?
Pandora – Mas é energúmeno mesmo! Não sabe nem o que é pra fazer.
Aioros se senta na beirada do sofá-cama e começa a mudar de canal, até que acha outro filme pornô. Pandora e Radamanthys o fitam surpresos.
Aioros – Eh? Que foi? Não se incomodem comigo. Continuem! – Volta a olhar para a televisão.
Pandora – Aioros, saia da sala e Radamanthys, saia de cima de mim.
Aioros – Eu tô quieto no meu canto, pô!
Radamanthys – Eu também tô quieto no meu canto.
Pandora – Radamanthys, pulveriza ele!
Radamanthys – Se eu me levantar daqui para pulverizar esse infeliz, vai acabar com o clima.
Pandora – Que clima?
Radamanthys – Ah, você está afim de apagar meu fogo, ein!
Aioros – Silêncio, estou querendo escutar o filme.
Radamanthys – Desgraçado... Você vai ver quando eu acabar aqui...
O juiz se levanta, pega as roupas e Pandora nos braços e sai da sala.
Pandora – O que você está fazendo?
Radamanthys – Indo para o seu quarto.
Pandora – Você não presta pra nada, tinha que ter acabado com ele.
Radamanthys – Bah, você não entende.
Pandora – Claro que eu entendo! Seu broxa! Hahahahahahaha...
Radamanthys – Você vai engolir suas palavras.
Radamanthys entra no quarto de Pandora e a taca na cama de qualquer jeito, enquanto ia trancar a porta. A garota bate a cabeça na beirada da cama e rola para o chão.
Pandora – Desgraçado...
Radamanthys – O que você está fazendo fora da cama? Mas que droga, não tenta fugir não.
Pandora – Eu não estou fugindo!
Radamanthys – Se não aguenta é só dizer.
Pandora – Cala a boca e vem logo! – Diz voltando pra cama.
Radamanthys sobe na cama.
Pandora – Tsc... Você não leva mesmo jeito pra coisa...
Radamanthys – Não critique antes de provar. Você que parece não ter muito a oferecer.
Pandora – Está dizendo que meu peito é pequeno?
Radamanthys – An? Ah, não foi isso que eu...
Pandora – Pois pequeno deve ser o que você tem dentro da cueca. – Diz avançando no juiz e abaixando-lhe a cueca. - Er... Bem, da pro gasto.
Radamanthys – Seria mais interessante se você falasse menos.
Pandora – Mas você faz tudo errado!
Radamanthys – Deita aí.
Pandora – Não estou com vontade.
Radamanthys – Mas... Deita aí para eu tirar sua calcinha.
Pandora encara o rapaz por um momento e depois da um tapão no braço dele.
Radamanthys – Eu prefiro que você não faça isso de novo. – Passando a mão onde levou o tapa.
Pandora – Seu pervertido! Olha como fala comigo! Você está pensando o quê? Que pode ir chegando e tirando minha calcinha assim?
Radamanthys – Mas... Mas... Você tirou minha cueca!
Pandora – E daí? Você deixou porque quis.
Radamanthys – Mas Pandora, seria melhor se...
Pandora - Ah, cala a boca! Você é muito lento! – Diz tirando a calcinha.
Radamanthys - #Lento... Eu? Droga, o Aioros disse o mesmo... Dupla de malditos!#
Pandora – Até quando você vai ficar sentado aí com cara de idiota olhando pra mim? Será que vou ter que fazer tudo?
Radamanthys encara Pandora um momento e de repente lhe abraça e beija, passando as mãos por seu corpo. Como que por milagre, a garota não reclamou nem tentou empurrá-lo e o juiz aproveitou para beijar seu pescoço e foi descendo para os seios. E lá ficou até que...
Pandora – Radamanthys...
Radamanthys – Quê?
Pandora – Ta aprendendo, ein! Continue! Continue!
Radamanthys - #Desgraçada!#
Alguém bate na porta.
Radamanthys – Mas que infeeeeeeerno!
Pandora – Literalmente. Ignora e continua.
Radamanthys – Certo... – Beijando agora a barriga da garota e descendo.
Alguém bate na porta novamente. Dessa vez, mais forte. Com mais raiva ainda, Radamanthys continua com o que estava fazendo, mas sente-se incomodado que tenha alguém, possivelmente Aioros, batendo na porta do quarto. Alguém esmurra a porta de tal forma que dói até os tímpanos.
Radamanthys – Eu vou lá. – Diz se levantando, indo até o banheiro e amarrando uma toalha no quadril.
Pandora – Aproveita e mata de novo o infeliz.
O juiz abre a porta e da de cara com Aioros, que se preparava pra esmurra-la novamente.
Aioros – Fiquei preocupado de chegar tarde.
Radamanthys – Você vai voltar para o santuário agora!
Aioros – Que gracinha! Você fala como se você realmente tivesse o poder de fazer isso.
Radamanthys – O QUE DISSE?
Aioros - Nada não, me escute... Morango, menta, ou tradicional? – Mostrando uma caixa com várias camisinhas dentro.
Radamanthys – Ah...
Aioros – Pô, eu fiquei preocupado. Imagina só... Se vocês tiverem um filho, provavelmente eu terei que cuidar, e entre aturar um filho de vocês e Atena, fico até na dúvida.
Radamanthys – Não vamos ter um filho.
Aioros – Exatamente! E para assegurar isto, vim pessoalmente trazer a camisinha. Qual vai querer?
Radamanthys – Me da qualquer uma.
Aioros – Qualquer uma eu não tenho. Só tenho de menta, morango e a tradicional.
Radamanthys – Me da essa mesmo. – Enfia a mão na caixa e pega a primeira que vê.
Aioros – Ahh, quer a de morango... Custa $1234,89. (N.A.: Seriam mil duzentos e trinta e quatro reais e oitenta e nove centavos se fosse dinheiro terrestre e brasileiro. Mas no inferno o dinheiro é diferente).
Radamanthys – Porque demônios, acha que essa camisinha vale isso tudo?
Aioros – É a lei da oferta e da demanda. Ou seja, é porque você não tem, está precisando, e eu... Tenho! Hehehe...
Radamanthys – Eu não tenho esse dinheiro. Me da logo isso aqui e vá embora.
Pandora – Porque não vem logo, Radamanthys?
Radamanthys – Estou comprando camisinha.
A garota se revolta.
Pandora – Você interrompe tudo, me deixa aqui esperando... E tudo isso, para comprar roupa?
Radamanthys – Não, Pandora, é que precisamos e...
Aioros – Paga logo que ela já está irritada. A propósito... Ela está pelada, né? – Tentando ver dentro do quarto, olhando pelo ombro do espectro, que ao perceber isso, fecha mais um pouco a porta.
Radamanthys – Quer saber? Dane-se. – O juiz pega a camisinha, empurra Aioros e tranca a porta.
Radamanthys – Pronto.
Pandora – Até que enfim! Hunf! Só você mesmo para comprar roupa numa hora dessas. E cadê a camisa?
Radamanthys mostra o pacotinho para a garota, que olha sem entender.
Aioros (esmurrando a porta) – AAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHH! FUI ROUBAAAAAADO!
Pandora – O que você fez pra ele?
Radamanthys – Eu? Porque sempre a culpa é minha?
Pandora – Porque esse maluco está gritando e esmurrando a porta? Radamanthys, eu tô ficando com muito ódio!
Radamanthys – Não! Fica calma, que vou resolver isso tudo rapidinho.
Radamanthys sai rapidamente do quarto, fecha a porta, devolve a camisinha, persegue Aioros, o tranca na masmorra e volta para o quarto.
Pandora – Já?
Radamanthys – Sim, mas vai ter que ser sem camisinha mesmo.
Pandora – Ah, mas que droga! Não se sinta convencido, mas eu prefiro que agora você fique sem camisa mesmo.
Radamanthys – Não, Pandora, é de outro tipo de camisa que estou falando.
Alguém batia na porta.
Pandora – Você tinha dito que tinha resolvido!
Radamanthys – Mas... – Olhando confuso da porta pra Pandora.
Aioros (batendo na porta) – EU FAÇO UM DESCONTO! ABRAM A PORTA!
Radamanthys – Sacanagem... – O espectro de Wyvern abre a porta – DESTRUIÇÃO MÁXIMA!
Aioros voa longe. Radamanthys entra no quarto e tranca a porta novamente. Alguém batia na porta.
Pandora – Se for o Aioros de novo, manda ele para o santuário agora!
Radamanthys – Há muito tempo estou querendo ouvir isso. – Abrindo a porta e se preparando pra liquidar com o cavaleiro de Sagitário. – Minos?
Minos – VOCÊ!
Radamanthys – O que você quer?
Minos – Eu que pergunto! O que está fazendo vestido assim no quarto da senhorita Pandora?
Radamanthys – Não é da sua conta. Da o fora daqui!
Minos – É da minha conta sim! Eu vim aqui falar com ela. Saia do caminho.
Radamanthys – Saia do caminho você. Está atrapalhando, caso não tenha percebido.
Minos – O que você fez com a senhorita Pandora?
Radamanthys – Não fiz NADA graças a você e aquele cavaleiro idiota.
Pandora – O que está acontecendo, Radamanthys?
Minos – A SENHORITA ESTÁ BEM? ESSE ANIMAL FEZ ALGO COM A SENHORITA? – Tentando tirar Radamanthys do caminho e entrar no quarto, mas não consegue.
Pandora – O que você quer, Minos?
Minos – Saber se a senhorita está bem. Ouvi barulhos aqui e vim averiguar! Venha até a porta, por favor. Esse idiota não quer me deixar entrar.
Pandora – Não é para você entrar mesmo!
Minos – Mas...
Pandora – Vá embora!
Radamanthys – Você ouviu. Fora daqui!
Minos – Não vou embora enquanto a senhorita Pandora não aparecer.
Radamanthys – Ela mesma te mandou dar o fora.
Minos – Estou desconfiado de que isso foi uma gravação. Ou então você a torturou para que dissesse isso. Saia da frente ou vou te atacar!
Radamanthys – Não faça isso se quer continuar inteiro.
Minos – Você não me deixa escolha... MANIPULAÇÃO CÓSMI...
Radamanthys – DESTRUIÇÃO MÁXI...
Pandora aparece na porta atrás de Radamanthys, de forma que Minos só consegue ver seu rosto.
Pandora – Some!
Minos – É pra já, senhorita!
Minos vai embora correndo.
Radamanthys – Enfim sós! – Trancando a porta.
Pandora – É. Mas vai logo buscar a tal camisa, porque eu li no dicionário que isso não deixa ter filhos. E não quero correr o risco de ter um filho que tenha a sua cara.
Radamanthys – Mas eu sou bonito!
Pandora - HUAHUAHUAHUAHUAHUAHUA...
Radamanthys – Do que está rindo?
Pandora – Não importa. Vá buscar a camisa.
Contrariado, Radamanthys sai do quarto e vai correndo até o quarto de Aiacos.
Aiacos – O que você quer? – Olhando o espectro de Wyvern de cima a baixo, reparando na minúscula toalhinha amarrada no quadril e se afastando.
Radamanthys – Camisinha. – Disse em voz baixa.
Aiacos – É, percebi que você precisa de roupa, mas não precisa entrar no meu quarto no meio da madrugada apenas de toalhinha. – Se afastando mais.
Radamanthys olha para os lados para ver se não tem ninguém ouvindo e ao ver Zeros passando pela porta e enfiando a cabeça dentro do quarto pra bisbilhotar, fecha a porta, para espanto de Aiacos.
Aiacos – Porque fechou a porta?
Radamanthys – Quero te pedir uma coisa.
Aiacos – Você está me estranhando? Da o fora daqui.
Radamanthys se aproxima de Aiacos, que se afasta mais.
Radamanthys – Me faça um favor, eu quero...
Aiacos – Eu sei o que você quer. Mas caso ainda não saiba, eu jogo no outro time.
Radamanthys – Como assim? Você se converteu a cavaleiro de Atena ou conseguiu uma vaga como general marina de Poseidon?
Aiacos – Não se faça de bobo. Você entra no meu quarto no meio da noite, nessas condições e quer me pedir favores... Se não sair agora, eu te tiro a força.
Radamanthys – Espere, eu não posso falar alto. – Se aproximando mais de Aiacos – Você pode me dar...
Aiacos – Se der mais um passo eu grito.
Radamanthys – O que? Vai gritar por quê? Me da logo o que eu... – Se aproximando mais.
Aiacos (encurralado contra a parede) – EU NÃO VOU DAR PRA VOCÊ! TARAAAAAAAAAADO! SOCORRO!
Radamanthys se afasta assustado.
Aiacos – Isso mesmo, se afaste de mim! Agora saia do meu quarto! Se minha sapuris estivesse aqui, você não sairia vivo!
Radamanthys – Acho que você não está bem da cabeça não.
Aiacos – Quem não está bem é você. Desapareça daqui.
Radamanthys – Você é minha última esperança! Dando um passo em direção ao espectro.
Aiacos – SOCOOOOORRO!
Radamanthys – Por quê está gritando? Eu só preciso que me dê uma camisinha e vou embora.
Aiacos – Só... Só isso?
Radamanthys – Sim!
Desconfiado, Aiacos vai até o armário, pega uma camisa e joga para Radamanthys.
Aiacos – Agora vá embora.
Radamanthys – Não é essa camisa que eu quero! Quero aquela que coloca... er... – O juiz coloca a mão por cima da toalha.
Aiacos – Seu tarado pervertido! Está pensando que aqui é sex shop, é? – Se afastando mais ainda de Radamanthys.
Radamanthys – Já entendi, você não tem. – Virando-se e indo até a porta.
Aiacos – Espera... – Pegando uma enorme caixa numa gaveta e mostrando pra Radamanthys. – Escolhe uma aí.
Radamanthys - #Nossa, aqui tem muito mais do que o Aioros tinha. Mas não tenho tempo para escolher.# - Pegando a primeira que apareceu. – Ei, o que é isso? – Pegando um chicote, algemas, uma máscara do Zorro e um espartilho.
Aiacos – DEIXA ISSO AÍ! Agora cai fora! Que inferno! Se eu dou uma coisa, já quer outra!
Radamanthys larga os acessórios e volta correndo para o quarto com a camisinha na mão.
Abre a porta, entra e a tranca. Pandora estava jogando paciência no computador.
Radamanthys – Consegui!
Pandora se vira, o encara com tédio e volta a olhar para o monitor.
Radamanthys – Desliga isso e volta pra cama!
Pandora – Você demorou demais. Não estou mais afim.
Radamanthys – Ahh... Mas... Mas... #Ja sei!# Hunf! Sabia que ia desistir. Você não é de nada mesmo...
Pandora – Quem não é de nada é você.
Radamanthys – Quem desistiu não fui eu. Mas tuuudo bem... Eu não gosto mesmo de garotas que não aguentam nada.
A garota se vira e encara o juiz.
Pandora – Tudo bem. Eu vou te mostrar. – Desliga o computador e vai pra cama, fazendo sinal para que Radamanthys fizesse o mesmo.
Radamanthys - #Consegui! Hehehe#
O juiz a segue e senta na cama de frente para a garota.
Pandora – Cadê a camisinha?
Radamanthys – Está aqui. – Mostrando o pacotinho.
Pandora – Que coisa sinistra... Não tem nem buraco para enfiar os braços.
Radamanthys - ...
Pandora – Tira logo essa toalhinha – Tirando a toalha do quadril dele. – Aahh... Agora não da mais! – Olhando desapontada para entre as pernas do espectro.
Radamanthys – O que você queria? Acha que é fácil manter o clima e a concentração depois que aqueles dois idiotas vieram esmurrar a porta e me importunar? E ainda tive que ir buscar camisinha com o Aiacos que estava dando uma de maluco pensando que eu queria agarrá-lo.
Pandora – Você queria agarrar o Aiacos?
Radamanthys – NÃO!
Pandora – Bem que eu desconfiava que você preferia homem... – Radamanthys fica indignado – Mas de todo jeito agora não da mais. - Apontando para entre as pernas dele.
Radamanthys – Isso não é problema. Rapidinho está "pronto" de novo.
Pandora – O que vai fazer? Vai cantar pra subir?
Radamanthys – Não. Vou fazer isso. – Agarrando Pandora, que também não perdeu tempo e começou a passar as mãos pelo corpo do juiz.
Depois de três minutos de agarra-agarra…
Radamanthys – Agora vou colocar a camisinha e...
O telefone toca.
Radamanthys – Só um momento... – Se levanta e arranca os fios do telefone. – Pronto. Ahhh... Não coloque isso na boca!
Pandora ia colocar a camisinha na boca, mas para antes.
Pandora – Porque não? Esse treco cheira a morango.
Radamanthys – Mas não é para comer. Me da isso aqui – Tomando o pacotinho das mãos da garota, que fica emburrada.
Pandora – Hunf! Por que teria cheiro de morango se não fosse para comer?
Radamanthys – É pra incentivar as pessoas a fazerem sexo oral.
Pandora – O que é sexo oral?
Radamanthys – Afff...
Pandora – Porque não quer me dizer?
Radamanthys – Você é muito bobinha. #Aparentemente ser criada desde os três anos com Hypnos e Thanatos teve um grande prejuízo.#
Pandora – Sou nada! Você sabe porque é depravado. Responda logo.
Radamanthys – Sexo oral é... Bem, essa camisinha serve para incentivar as pessoas que só pensam em comida a fazer sexo.
Pandora - ...
Radamanthys – Entendeu?
Pandora – Se você está dizendo... Mas eu não penso só em comida, então porque trouxe essa?
Radamanthys – Não tinha outra. – Abrindo o pacotinho, pegando a camisinha e colocando.
Pandora observava achando muito estranho. Radamanthys terminou de colocar e beijou a garota, que rapidamente interrompeu.
Pandora – Radamanthys...
Radamanthys – O que é?
Pandora – Você não está pensando em colocar isso – Aponta para entre as pernas dele – Em mim não, né?
Radamanthys – Como é que é? Claro que sim!
Pandora – Ahhh, mas... Mas...
Radamanthys – Eu vou devagar.
Pandora – Que você vai devagar eu sei, afinal, você é lento em tudo...
Radamanthys - #Maldita!#
Pandora - Mas então... Certo, me da uma caneta.
Radamanthys – Você quer o quê?
Pandora – Uma caneta. Rápido!
Contrariado, rapidamente o espectro pega uma caneta na escrivaninha e volta.
Radamanthys – O que vai fazer com isso?
Pandora – Vem cá! – Se aproximando mais de Radamanthys – Vou fazer uma linha pontilhada mostrando até onde você vai poder colocar.
Radamanthys – Você tá doida? Está pensando em rabiscar o meu...
Pandora – Fica quieto!
Radamanthys – Você não vai fazer isso!
Pandora – Claro que vou! – Aproxima a caneta, mas Radamanthys a segura. – Me solta!
O juiz tira a caneta das mãos de Pandora e joga longe.
Pandora – Você vai buscar!
Radamanthys – Não vou não. Pare com isso e vamos continuar.
Pandora – Ta bom, mas se eu mandar você parar, você para!
Radamanthys – Paro.
Pandora – Promete?
Radamanthys – Prometo.
Pandora – Jura?
Radamanthys – Juro.
Pandora – Jura pela morte da sua mãe? Ah, sua família toda já morreu... Faz um juramento de sangue?
Radamanthys – Er... Faço… - Resistindo à vontade de bater a própria cabeça na parede.
Pandora – Então vou escrever o contrato em que você vai assinar com sangue, porque se não cumprir, você da sua alma para mim.
Radamanthys – Mas minha alma já é sua!
Pandora – Droga, você não tem nada!
Radamanthys – Pandora, eu vou parar se você quiser... Sua fraquinha!
Pandora – Seu miserável! Fraco é você! Pare de enrolar e vem logo.
Radamanthys beija Pandora na boca, no pescoço e a deita na cama, ficando por cima dela.
Pandora – Radamanthys...
Radamanthys – … - Fingindo que não ouviu.
Pandora - RADAMAAAANTHYS!
Radamanthys - Diga.
Pandora – Está doendo...
Radamanthys – Ta, vou mais devagar.
Pandora – Só se você for uma lesma.
Radamanthys – Afff...
Pandora – Saia daí.
Radamanthys – O QUÊ?
Pandora – Você não está fazendo direito. Eu vou te mostrar como é.
Radamanthys – Você vai me mostrar?
Pandora – Eu vou ficar por cima.
Radamanthys – Ah... Er... Ok.
Radamanthys sai de cima da garota, que senta em sua barriga, mas desequilibra e cai da cama.
Radamanthys – Hehehe...
Pandora – Ta rindo do quê, energúmeno? Vai, fica por cima mesmo.
Novamente trocam de lugar.
Radamanthys – Está doendo?
Pandora – Se tivesse, eu já teria te jogado no chão.
Radamanthys – Ah... Eu... Posso ir mais rápido?
Pandora – Não só pode, como deve.
Radamanthys aumenta o ritmo. Pandora o abraça forte e a "coisa" parece que vai indo bem, até que… O celular de Pandora avisa que chegou uma mensagem.
Pandora – Para tudo que eu quero ler.
Radamanthys – Você lê depois!
Pandora – Eu quero ler agora! Estou curiosa.
Radamanthys – Deve ser coisa sem importância...
Pandora – Sai, que eu quero ler.
Radamanthys – Espera aí. Não preciso sair. Vou tentar trazer o celular com telecinésia.
Pandora – Você tem poderes telecinéticos?
Radamanthys – Não, mas na hora H eu me esforço. – O juiz traz o celular através de telecinésia e entrega para a garota.
Pandora – Ah, é promoção da operadora. "Mande dois milhões de torpedos por $6,00".
Radamanthys – Agora que já leu, podemos continuar?
Pandora – Espera só mais um pouquinho, que eu vou ligar pra operadora porque quero a promoção.
Radamanthys – Tem um negócio estranho no seu celular.
Pandora – O quê?
Radamanthys – Aqui... – Pegando o celular da mão da garota e apertando-o com força.
Pandora – Você estragou meu celular!
Radamanthys – Acontece... – Jogando o que sobrou do aparelho no chão.
Pandora – Você vai me pagar, né?
Radamanthys – Vou, mas desse jeito. – Beija Pandora e continua o que estavam fazendo.
Duas horas e meia depois...
Radamanthys – Foi bom pra você?
Pandora – Mais ou menos.
Radamanthys – Hunf… Pois ha poucos minutos, você parecia estar gostando bastante.
Pandora – Você demorou muito.
Radamanthys – Mas isso é bom, ué!
Pandora – Só porque eu fiz direito.
Radamanthys – Você não fez nada!
Pandora – Claro que fiz! E muito bem!
Radamanthys – Você planejou tudo, né? Confessa.
Pandora – Planejei o quê?
Radamanthys – Planejou tudo desde o dia em que ligou para mim marcando um encontro no cemitério da colina.
Pandora fica com vergonha.
Pandora – Ah, então você foi o trouxa que atendeu...
Radamanthys – Desculpe por eu não ter ido.
Pandora – Você não foi? Ah, perdeu a graça...
Radamanthys – Como assim?
Pandora – Eu nem sabia que era você. Estava passando trote.
Radamanthys - ...
Pandora – Que foi?
Radamanthys – Nada. – Ficou triste.
Pandora – A partir de agora pode voltar a me tratar como "Senhorita Pandora".
Radamanthys – Está certo, senhorita.
Pandora – Até porque eu vi que você realmente não é de nada.
Radamanthys – Me perdoe por tê-la desapontado, senhorita.
Pandora – Você não vai discutir?
Radamanthys – Eu jamais me atreveria a discutir com a senhorita. Agora, com licença que vou me retirar.
Pandora – Se você não discute não tem graça!
Revoltado, Radamanthys cata suas peças de roupa espalhadas pelo chão e começa a vesti-las.
Pandora – Melhor inventar outra mentira para ameaçar o Aioros, ele já não acredita mais que você pode mandá-lo de volta para o santuário.
Radamanthys – Vou inventar uma mentira melhor, senhorita.
Pandora – E como pretende me pagar o celular?
Radamanthys – Eu tenho algum dinheiro guardado. Compro outro para você.
Pandora – Mas eu não quero seu dinheiro miserável.
Radamanthys – O que quer que eu faça então? – Terminando de vestir a última peça de roupa e indo para a porta.
Pandora – Eu quero que você me pague... Assim. – Se aproxima e beija Radamanthys.
Radamanthys – Não sou garoto de programa.
Pandora – Não estou dizendo que seja.
Radamanthys – Hum... – O juiz se vira para a porta, dando as costas pra Pandora – Ta bem. Mas dessa vez você vai ao quarto do Aiacos buscar a camisinha.
Pandora – Está bem, eu vou. – Vestindo o roupão.
Radamanthys, ainda virado para a porta sorri.
Radamanthys - #Consegui! Consegui! Valeu a pena cada segundo de paciência que tive.#
Pouco tempo depois, Pandora volta do quarto de Aiacos com algumas camisinhas e para a surpresa (e azar) de Radamanthys, com as algemas, chicote, máscara do Zorro e espartilho.
Depois de "pagar" o celular, o espectro de Wyvern "pagou" o computador, o playstation, a TV, o rádio, o tablet, o DVD... Pondo assim um fim aos dias de tédio de Pandora e um lucro no bolso de Aiacos e seu fornecedor Aioros.
FIM.
Capítulo escrito por Talita Sagittarius
11/02/2006
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