CAPÍTULO 2 - Os Por Quês dos Olhos Não Mentirem

Where are those happy days, they seem so hard to find
Onde estão aqueles dias felizes? Eles parecem tão difíceis de encontrar
Whatever happened to our love?
O que aconteceu com nosso amor?
I wish I understood
Eu desejo entender
It used to be so nice, it used to be so good
Constumava ser tão legal, costumava ser tão bom
When you're gone
Quando você partiu
How can I even try to go on?
Como eu posso até mesmo tentar continuar?

Hermione estava exausta, foi mais um dia de trabalho ensinando bruxos a prepararem poções, feitiços, enfim, qualquer coisa que pudesse defendê-los de Voldemort. E era assim todo os dias, todas as horas. "Se pelo menos, eu estivesse enfrentando isso com alguém que eu amasse... O Rony é uma ótima pessoa, mas, só isso."

O tempo passava e passava insistente... Mas ela nunca conseguiu esquecer Draco Malfoy.

As perguntas eram sempre as mesmas: "Por que ele me deixou?" "Será que ele me amava?" "A fortuna do pai dele era mais importante que o nosso amor?" Até hoje, Hermione se negou a acreditar na justificativa que Malfoy dera. Ela sabia quando ele mentia, os olhos dele mudavam e o denunciavam. Então, por quê? Por que a abandonara tão cruelmente? Por quê?

Eram tantos os porques que lhe davam dor de cabeça. Ela levantou da cadeira, saiu da antiga sala de Dumbledore e se dirigiu para o salão principal do castelo de Hogwarts, onde Rony estava tendo uma reunião com os seus principais aliados. Com a volta de Voldemort, esse foi o único lugar seguro que os seus opositores encontraram, Hogwarts e seus arredores. Ao redor de Hogwarts agora existia uma cidadezinha, que eles deram o nome de Hope. Graças aos feitiços e armadilhas que Dumbledore havia colocado antes de sua morte, Hope era um local impenetrável, ou pelo menos, era isso que todos achavam.

Hermione parou em frente a porta do salão e ficou observando Rony... Como ele estava diferente, as mudanças que sofreu em sua personalidade, era mais corajoso e decidido, tinha amadurecido bastante. Até porque as circunstâncias lhe obrigaram a isso, perdeu os pais e todos os irmãos com exceção de Percy e Gina. Percy se juntou a Voldemort e Gina ficara louca depois da morte de seu marido, Harry Potter.

"Já que tudo mudou, por que esse maldito amor também não muda? Se eu pudesse arrancar o meu coração do peito..."

A verdadeira vontade Hermione era fugir, fugir para longe dali. Procurar Draco e falar:

- Eu sei que você mentiu e que me ama. Estou aqui porque te amo também, mesmo depois de tudo... Vamos fugir e deixar as nossas vidas, abandonar nossos passados sujos e buscar um futuro melhor!

Hermione também tinha um passado sujo, matou dezenas de Comensais da Morte, entre eles, Lucius Malfoy.

Sonhar era bom, mas ela não poderia fazer isso. Tinha seus filhos e uma cidade inteira para liderar, para ajudar e socorrer em todos os momentos!

Os seus filhos, ou melhor, filhotes, como ela mesma gostava de chamar, eram uma das poucas coisas que davam alegria a Hermione. Cecil era a mais velha, tinha 7 anos e Harry, nome posto em homenagem ao seu grande amigo, 2 anos. Hermione havia insistido com Rony que o nome da menina seria Cecil, mas nunca lhe explicou o porque. Esse porque nós já sabemos, porque ela queria se lembrar de Draco.

Os cabelos ruivos e o rosto não deixavam dúvidas que ela era filha de Rony, mas no orgulho e teimosia Cecil lembrava muito Draco... ("Ou me lembra?").

Rony notou a presença de Hermione na sala.

- Mione, venha aqui, por favor. - Rony disse, gentilmente.

Hermione foi até ele com um sorriso, mas um sorriso triste, os olhos dela nunca mentiam e Rony percebeu isso.

- Para os que não a conhecem, essa é Hermione Weasley, minha esposa, vice-líder da Armada Dumbledore. - ele falou orgulhoso, apresentando-a.

Todos na sala a cumprimentaram.

- Bem, senhores, nossa reunião termina aqui. Amanhã combinaremos os detalhes e as pessoas que irão na missão.

- Missão, que missão? - perguntou Hermione interessada, já que até o momento não havia sido informada sobre a razão da reunião.

- A Missão Final - respondeu Rony friamente - nessa operação iremos matar os principais Comensais da Morte.

O coração de Hermione parou. Ela teve que tomar um pouco de ar para ter coragem de perguntar:

- E... - ela disse gaguejando - Vo-vo-cês pre-ten-ten-dem ma-ma-tar o...

- Ele também. - disse Rony tristemente, ao perceber que Hermione ainda demostrava algum sentimento por aquele traidor assassino - Draco Malfoy é um de nossos alvos.

Doía muito a Rony saber, que mesmo depois de todas as coisas desprezíveis que Malfoy fizera, Hermione ainda conseguia nutrir algo de bom com relação ao maldito crápula.

Seria um prazer para Rony matar Draco, embora ele não gostasse de admitir que queria matar alguém, seria um grande prazer...


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Trecho da música S.O.S. do Abba.