Abriu os olhos devagar, observando tudo ao seu redor. A cabeça latejava; o corpo estava fraco; enquanto a visão ia aos poucos voltando ao normal...Notou que estava deitada em uma cama.Via figuras a sua frente que aos poucos iam tomando forma. A primeira, um homem alto e cabelos castanhos, que logo reconheceu sendo o Sr. Terada, seu antigo professor e agora diretor da escola onde trabalhava. Ao lado dele estava uma menina, de cabelos curtos pretos na altura dos ombros e apreensivos olhos castanhos. Esta era Reika, uma de suas alunas, e a ultima imagem que lembrava de ter visto antes de...
- O que aconteceu? – disse Sakura, com a voz ainda fraca
- A professora acordou! – anunciou Reika, enquanto se aproximava do leito da enfermaria, onde Sakura estava.
- Como se sente, Sakura? – perguntou Terada, com certa preocupação( Gente...o professor Terada já conhece a Sakura há anos, acho que não tem cabimento eles se tratarem por " Senhor, senhora" etc...)
- Dolorinda...-- respondeu ela, ainda com a voz fraca – o que aconteceu comigo?
- Desmaiou...quando cheguei no pátio da escola, você estava desfalecida e... —respondeu Terada, mas parou ao ver a medica entrar na sala
- Vejo que já acordou...sente-se bem? – perguntou a medica, enquanto anotava alguma coisa numa folha de papel. Recebeu um Aceno positivo de Sakura e continuou a falar – pelo o que tudo indica, a Sra. Li apresenta sinais de fraqueza...tem se alimentado direito? – perguntou ela
- Parece que não... – respondeu ela, massageando a cabeça que ainda doía.
- A professora vai ficar bem? – perguntou Reika a medica
- Sim...- respondeu a medica – Aqui tem umas vitaminas e tambem um remédio para a dor de cabeça, caso ainda sinta alguma – continuou ela, enquanto entregava uma receita para Sakura.
- Obrigada...acho que vou precisar. – disse Sakura, ainda com uma voz fraca...
- Bem...acho melhor você ir para casa e descansar. – disse Terada, vendo que Sakura ainda estava fraca
- Não e preciso Terada, eu já me sinto bem, posso perfeitamente...
-Tudo bem, Sakura. Va para casa, descanse...amanha voce ja estara melhor. – " ordenou" Terada – Vou mandar um carro te levar.
- Esta bem...acho que preciso mesmo de um descanso. – Sakura respondeu, ainda contrariada. Enquanto Terada saia da sala, Reika virou-se para Sakura e perguntou – Esta tudo bem, professora?
- Sim, Reika. Obrigada por se preocupar. – respondeu Sakura, dando um sorriso.
Reika abraçou Sakura, e logo depois disse – Espero que fique boa logo! – e deu um lindo sorriso, mas logo emburrou a cara, lembrando-se de algo -- Preciso ir agora...vou ter aula de matemática. Argh, odeio matemática! - disse ela, enquanto saia da enfermaria
- Er...eu também. – respondeu Sakura, distraída, para ninguem em particular. Sakura tentava a todo custo lembrar-se do que tinha acontecido hoje cedo, mas nada vinha a sua mente. Apenas lembra-se de Reika gritando, e nada mais. De repente, teve uma sensacao estranha; não sabia explicar, mas sabia que alguma coisa estava diferente. "Poderia ser...não, claro que não" , pensou ela. Há anos nada anormal acontecia com ela... desde que transformou a carta vacuo em esperanca, nenhuma forca magica havia aparecido. Ela também não usava mágica desde então...tinha uma vida normal.
Deve ser so impressão mesmo... – disse ela, novamente para ninguém em particular, como se tentasse convencer a si mesma de que nada estava errado – Acho que preciso realmente de um descanso. – completou ainda, enquanto saia da enfermaria, dirigindo-se para o portão da escola.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
- Acho que deveríamos investir parte em... – falava um senhor, cabelos grisalhos, aparentando uns 50 e poucos anos, enquanto explicava suas ideias.
- O que você acha, Syaoran? – Perguntou Masao Nagano, com a voz firme.
- Concordo plenamente, Sr Masao...acho que o lançamento de um novo produto, alem de celebrar o acordo entre a Maitoshi Corporation e as empresas Soyotsky, também trará novos lucros para a empresa – respondeu o jovem convicto.
- Não esperava outra resposta de você, meu jovem. – disse Masao, com o sorriso confiante. – Agora quanto aos lucros... – Masao continou. No momento acontecia uma importante reunião entre a empresa na qual Syaoran trabalha e uma importante empresa russa. As duas empresas fizeram um acordo comercial, e discutiam as possibilidades de negócios. Syaoran era um dos economistas e, aos poucos, vinha mais e mais garantindo a confiança do seu chefe, Masao Hiroga, devido a sua inteligência e pensamento ágil para os negócios.
A reunião seguia seu rumo calmamente, ate que ele sentiu. De repente, Syaoran sentiu uma energia devastadora, que surgiu e desapareceu na velocidade de um raio. Neste instante, Syaoran sentiu uma fisgada no peito, e ficou pálido. Ele sabia...ele sentia. Havia acontecido algo. Ou com Sakura, ou com Syaolin...mas ele não podia fazer nada. Estava no meio de uma reunião importantíssima, talvez uma das mais importantes que sua empresa já teve...
"Mas a minha família e mais importante!" – pensou ainda, ficando cada vez mais preocupado...os olhos inquietos olhavam para todos os lugares, e a cada instante conferiam o relógio... as mãos apertavam a tampa da caneta com forca, enquanto uma gota de suor deslizou sobre a testa...não conseguia mais esperar...
- Bom, senhores, acredito que conseguimos resolver todos as nossas questões. Acho que entao dou esta reunião por encerrada. – anunciou finalmente Masao, enquanto apertava a mao do sócio da empresa estrangeira. Masao percebeu que Syaoran estava muito estranho e dirigiu-se na direção do rapaz
- Meu jovem, o que... – não teve tempo de trminar a pergunta.
- Desculpe senhor Masao...preciso resolver um assunto urgente... – gritou Syaoran, saindo pela porta feito louco, sua voz diminuindo ao passo que sua imagem fugia de vista.
Ele entrou e saiu do elevador feito louco, esbarrando nas pessoas, e em menos de cinco minutos havia chegado no seu carro. Saiu em disparada para sua casa, enquanto no celular tentava ligar para a escola onde Sakura trabalhava. Ninguém atendia. "Por favor, estejam bem" – pedia ele em pensamento.
Depois de quase bater o carro e avançar vários sinais, Syaoran chegou rapidamente em sua casa. Saiu do carro e entrou correndo pela sala, subindo ate o quarto do filho. Abriu a porta num supetão, e chegou ate o berço.
- Como ele não esta aqui? – se desesperou ainda mais quando viu que o filho n estava no berço. Saiu correndo, em direção a sala novamente...Mas parou na beirada da escada. Ao passar pelo seu quarto, viu a porta aberta e notou que alguém deitado na cama. Deu a volta e entrou no quarto.
- SAKURA? – gritou ao ver a mulher imovel na cama
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Sumire estava na cozinha brincando com Syaolin, quando ouviu a porta da sala abrir quase que num estrondo, e viu um vulto entrar e subir a escada feito um cometa. Ela reconheceu ser Syoran, mas nunca tinha visto o patrão daquele jeito. Assustada e preocupada, subiu as escadas o mais rápido possível, com Syaolin no colo.
Viu Syaoran entrar em seu quarto, e o seguiu. Ao entrar, viu seu patrão debruçado sobre a cama, sacudindo a mulher de forma desesperada.
"Mas o que sera que houve?" – perguntava-se, antes de resolver chamar o patrão
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
- SAKURA! VOCE TA BEM? CADE O SYAOLIN? O QUE HOUVE? - Syaoran chamava-a nervoso, perguntando uma coisa atrás da outra, enquanto sacudia e beijava a mulher, tentando desperta-la.
Sakura acordou num sobresalto, assustada, e ao abrir os olhos encontrou o marido olhando-a, com olhos marejados e o rosto empalidecido.
- Ahn...o que?SYAORAN? O que houve? O que voce faz em casa essa hora? – perguntou sonolenta e assustada por ele te-la acordado de forma tão bruta.
Nesse instante, Sumire chegou com syaolin a porta do quarto, e preocupada, chamou por Li.
- Sr. Syaoran, o que houve?
Syoran olhou para o lado, e reconheceu Sumire. Viu Syaolin nos braços da senhora, e correu para o seu lado. Tomou o filho nos braços e segurou contra o peito de forma carinhosa. Deu-lhe um beijo na testa e começou a acaricia-lo, como que para ter certeza de que ele estava realmente com o filho nos braços.
" Graças a Kami, você esta bem" – pensava ele aliviado.
Derramou angustiadamente algumas lagrimas, enquanto sentava na borda da cama e olhava para Sakura. Ela retribuía o olhar não entendendo nada e abraçou-lhe em seguida, preocupada.
- Por Kami, o que houve Syoran?Você esta tremendo! Sumire, por favor, pegue um copo de água para Syaoran na cozinha? – pediu Sakura, enquanto tentava acalmar o marido.
- Syaoran?Syaoran? – sussurrava ela ao marido. Ele não largava do abraço dela, como se tivesse medo de se soltar. Sakura fez forca e solta-se do braço do marido e assustou-se. Syaoran estava chorando. Nunca havia visto Syaoran chorar...o que teria acontecido? Ela fez Syaoran recostar-se na cama, e enquanto isso pegou Syaolin do braço do marido.
Em seguida, Sumire retornou com o copo de água, deixando-o sobre a mesinha de cabeceira.
- Sakura, deixe que eu levo Syaolin para o quarto, enquanto você conversa com o senhor Syoran. – pediu Sumire, enquanto tomava gentilmente a criança dos braços de Sakura, e dirigiu-se para o quarto do pequeno. Sakura viu Syaoran seguir Sumire e o filho com o olhar, ate ambos sumirem de vista.
- Syaoran, fala comigo. O que houve? – perguntou ela, acariciando os cabelos do amado, enquanto entregava-lhe o copo de água, indicando para que ele bebesse.
- Você esta bem? Aconteceu algo fora do normal hoje? – perguntou ele, um pouco mais calmo, depois de constatar que a esposa e filho estavam bem.
- Bem...tive um pequeno mal estar na escola e acabei desmaiando, mas nada que algumas horas de sono não resolvam. – respondeu ela – Por que?
- Desmaiou?Como?Por que?
- Eu...eu não me lembro bem...apenas ouvi alguém gritar e apaguei...depois, tudo o que me lembro era ter acordado no leito da enfermaria. – disse ela, fazendo esforço para tentar se lembrar de alguma coisa. – Syaoran, ME DIZ, por que você esta me perguntando isso? Por que você chegou em casa nesse desespero? Você viu alguma coisa? Você SENTIU ALGUMA COISA? – perguntou ela, frizando bem a ultima pergunta
- Você sentiu alguma coisa? – perguntou ele apreensivo
-Não. – respondeu ela confusa. - Você sentiu? – perguntou ela novamente
- Uma grande energia passou por Yokohama hoje. – disse ele, com a voz firme – Uma energia devastadora...passou rápido, como um raio. E eu senti algo estranho...tinha certeza de que algo havia acontecido com um de vocês dois – completou ele, agora virando-se para Sakura e encarando-a diretamente nos olhos – E eu NÃO estava errado...
Sakura o abraçou carinhosamente, e ele retribuiu o abraço com forca.
- Sakura...eu não sei o que seria de mim sem voce e o Syaolin. A minha vida... na- nao teria razão alguma. Eu...eu NÃO posso perder vocês! – disse Syaoran com a voz tremula, passando por cima do orgulho.
- Mas não aconteceu nada, Syoran - disse Sakura, em voz baixa e calma, para tranqüiliza-lo. – Foi apenas uma leve fraqueza e...
- SAKURA, isso NÃO foi uma leva fraqueza... – disse ele, quando foi interrompido
- Você esta querendo dizer que... – ela perguntou incerta e apreensiva, com medo da resposta
- SIM. Foi MAGIA.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
A noite as poucos tomava conta do céu. Após o ocorrido da tarde, Sakura e Syoran tentaram descansar , mas foi impossível, com a possibilidade de uma ameaça iminete. "Mas quem estaria por trás disso? Com quais interesses? Depois de tanto tempo sem usar magia, teriam eles que voltar a utiliza-la, como nos tempos de cardcaptors? "Essas e outras perguntas martelavam na cabeça do jovem casal.
Eles haviam dito a senhora Tatsushiro que Syaoran havia tido uma sensação muito ruim no trabalho em relação a família, e por isso chegou em casa tão nervoso. O que não deixa de ser verdade...
Estavam agora preparando-se para o jantar. Syoran já havia decido para ajudar Sumire a por a mesa, e enquanto isso, Sakura foi ao quarto para buscar Syaolin
Estava descendo as escadas, quando o telefone começou a tocar.
TELELELELE (Oh, senhor...daí- me o dom da sonoplastica!)
- Alo? – Sakura atendeu com uma mão o telefone, enquanto a outra aninhava o filho ao seu colo.
- Ola Sakura! Já faz tempo que...
- QUEM EH VC?
CONTINUA...
Oiiiii!Tuuuuudo bom? E ai...estão gostando? Ei, calma...n precisa atirar pedras...isso dói!rs...
Deem uma chance, sou novata!rs...Apesar de ter me animado com a historia, n gostei desse capitulo não!rsrsrs
Já tinha desistido desta fica, mas duas pessoas renovaram as minhas esperancas, e e para elas que dedico esta fic!
A primeira delas e a Lori Nakamura, uma escritora tbm aqui do ff e que me deixou um review me encorajando. Você não sabe o quanto seu review foi importante! Eu já n pensava em escrever mais nada, já que a minha historia comecou em 2004 e eu fiquei sem tempo por conta da faculdade e tudo mais. Ai vem você, com um review fofíssimo no final de 2005 e ainda me diz que vai adicionar a minha historia aos seus favoritas? Não podia querer mais. MUITO obrigada, do fundo do meu coraçãozinho vermelhinho! Me sinto honrada, e sei que não mereço tal honra, mas mesmo assim agradeço,e quero lhe dizer que mesmo que so vc leia a minha fic, estarei dando o meu melhor!
A segunda pessoa, e aminha irmiga Fe! Feeeee...so vc conhece a minha identidade secreta!hauhauhahuah
A fé e a minha amiga, minha irmã e agora minha revisora...Fé, quero agradecer muito por ter lido meus capítulos e n ter rido de mim e de minhas idéias, de me apoiar, de revisar meus capítulos e de me encorajar a continuar escrevendo esta histora. Também darei o meu melhor de mim, pois sei que vc vai ler e revisar com orgulho, e quero que vc tenha orgulho de mim e do que eu escrevo!
AS minhas outras reviews : Pepercat, Rita Rios e Chobi, o meu MUITO obrigada por terem lido o meu capitulo e terem gostado. Espero que possam continuar a acompanhar a fic, e espero que eu consiga agradar vcs com este novo capitulo também!
E aos novos leitores(se tiver + algum,neh...rs). Sejam bem vindos(as) a minha mente insana e obrigada por ter lido. Espero que goste de minhas idéias e peco-lhe, por favor, n deixe de me mandar uma review(seja criticando ou elogiando), pois e através dela que consigo saber como esta o ritmo de minha historia!
Um beijo enorme a todos e ate aproxima!
