Capítulo VIII – A Mudança de Kagura
Quando Rin chegou na sua casa, subiu as escadas. Ela ia entrar no seu quarto, quando viu Hajime escutando através da porta do quarto de seus pais. A garota foi até ele, mas o garoto simplesmente tampou a boca dela, e ela acabou passando a escutar a conversa também.
- (...) Mas então, o que podemos fazer para começar? – perguntou a voz da mãe de Rin.
- Não sei... que tal deixá-los sozinhos? – perguntou a voz de Yusuke.
- "Mas o que o Yusuke está fazendo no quarto de minha mãe?". – pensou Rin, arqueando uma sobrancelha.
- Ótima idéia! – disse a mãe de Rin. – Talvez assim a Rin e o Hajime se entendam e comecem a namorar.
- "O... q-quê?". – pensou Rin.
Então Hajime puxou Rin para um canto do corredor, longe do quarto dos pais de Rin. Rin estava pasma, e encostou-se a uma parede, depois sentou no chão. Hajime apenas encostou-se a uma parede.
- Isso você não viu, mas eu vi. Se prepare. – disse Hajime.
- O quê? – perguntou Rin. – Para o quê?
- Sua mãe e o meu pai estão tendo um caso. – respondeu Hajime.
- Há! Você está brincando, né? – perguntou Rin.
- Não. Uma fresta da porta estava aberta, e eu pude ver os dois na cama de casal. – respondeu Hajime.
- O-o quê? – perguntou Rin. – Ah, mas eu vou falar com ela!
- Espere! – disse Hajime.
- O que foi? – perguntou Rin.
- Vamos nos vingar. – respondeu Hajime. – Vai ser mais divertido.
- Como? – perguntou Rin.
- Antes de tudo: vamos fingir que estamos namorando para eles não nos atrapalhar. Depois pensamos em algo. – respondeu o garoto.
- Pode ser. – respondeu Rin. – Mas nós só vamos fingir aqui em casa, né?
- Acho melhor, não. – disse Hajime. – Se alguma coisa sair errada, eles vão descobrir.
- Na escola também? – perguntou Rin.
- Sim.
- Mas... Acho melhor não. – disse Rin.
- Você concorda ou não? – perguntou Hajime. – É só fingimento.
Rin pensou um pouco. Era puro fingimento, e isso não ia influenciar em nada mesmo. Talvez funcionasse... Mas algo nisso a deixava incomodada. Ela não conseguia saber o que era, mas sua consciência dizia para ela não aceitar.
- Está bem. Eu concordo. – respondeu a garota.
- Ótimo. – ele disse.
Rin não sabia se o que estava fazendo era certo ou errado, mas na hora ela só queria se vingar da mãe, que estava traindo seu pai e ainda querendo decidir quem seria o seu namorado. O fim de semana se passou normalmente, e a mãe parecia um pouco mais animada ao saber do namoro da filha. Rin contou para suas melhores amigas por telefone o que tinha combinado com Hajime, e elas gostaram da idéia.
Segunda tinha chegado. Rin conseguiu acordar no horário normal, e a garota se aprontou para ir à escola. Pegou sua mochila, e desceu as escadas. Ela não tomava o café da manhã, já que não sentia fome nesse horário, e então foi direto para a garagem.
Ela entrou no carro, e para a sua surpresa, Hajime e Hisako estavam dentro, esperando por ela. A garota não sabia o que dizer, já que era uma briga entre eles, e ninguém nunca esperava ninguém, então ela só sorriu.
- Por que me esperaram? – perguntou Rin, ao ver a cara não muito boa de Hisako.
- Hajime me contou sobre o plano. – respondeu Hisako, enquanto Ryo acelerava o carro. – E nós temos que nos unir.
- Obrigada! – agradeceu Rin sorrindo novamente. – "Até que a Hisako não é tão chata".
Quando o carro parou em frente da escola, Rin e Hajime desceram. Rin se espantou quando ele colocou o braço em sua cintura, e ela sentiu seu rosto queimar um pouco, mas não exageradamente, como quando via Sesshoumaru.
As pessoas que estavam ao redor, apenas olhavam, espantadas. Já que Hajime era um cara popular, e Rin uma rejeitada. Eles foram caminhando até os armários, e Rin colocou a senha no seu. Pegou os livros que precisava, quando viu um vulto do seu lado. Ela se virou, e viu Sesshoumaru. Sentiu seu rosto queimar, e uma sensação ruim, como se estivesse presa, já que estava namorando Hajime.
- Oi! – cumprimentou Rin sorrindo.
- Oi. – ele cumprimentou friamente.
- Vamos, Rin. – chamou Hajime, a puxando pelo braço.
- Hã...? Mas... – dizia Rin, enquanto era arrastada.
Então eles foram caminhando até a sala deles. Rin não estava gostando nenhum pouco desse namoro falso, e quando chegaram, cada um sentou em sua carteira. Rin se virou para conversar com suas amigas, quando Kagura e Kikyou se aproximaram de Rin e Hajime.
- Olá Rin. – cumprimentou Kagura. – Ouvi dizer que você e Hajime estão namorando.
- É, estamos. – respondeu Rin.
- Ótima escolha! – disse Kikyou.
- Por isso queremos lhe convidar para uma festa hoje. – disse Kagura. – Suas amiguinhas também podem ir.
Rin estava prestes a dizer que não iria nem morta, quando Hajime se virou, e simplesmente respondeu, como se fosse a coisa mais simples e normal do mundo.
- Nós iremos.
- O quê? – perguntou Rin.
- Ótimo! A festa é às seis da tarde. – disse Kagura voltando para sua carteira.
- Eu não vou nessa festa! – disse Rin.
- Vai sim. – disse Hajime. – Vai ser divertido.
- Cara, eu não vou! – disse Rin.
- Rin, você vai. – disse Kagome.
- É. – disse Sango.
- Hã? – perguntou Rin, não entendendo.
- Tipo assim, se você for, muita gente vai parar de nos rejeitar! – disse Kagome.
- E seremos normais. – disse Sango.
- Mas eu quero estar do jeito que eu estou! – disse Rin.
- Mas Rin, isso é ruim para a gente. Tipo, o mundo inteiro nos rejeita, e quando temos uma chance de mudar isso, você não aceita! – disse Sango.
- É! E se formos sem você, vamos continuar sendo rejeitadas. – disse Kagome.
- Eu vou. – disse Rin decepcionada. – Mas eu não sabia que isso era tão importante para vocês.
As aulas foram sem passando, mas Rin não conseguia prestar atenção em nenhuma. Só estava decepcionada, por saber que ser popular era tão importante para suas amigas. Quando o sinal para o intervalo tocou, Rin se levantou e foi até o refeitório sozinha, sem falar com suas amigas.
Pegou seu lanche e sentou-se à mesa de sempre. Logo suas amigas também sentaram, e Hajime também. Ninguém falava nada, e o clima estava bem ruim. Mas, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo, e para a surpresa de todo o refeitório e a praticamente a escola toda, o grupo das populares sentou-se à mesa de Rin.
- Podemos sentar aqui? – perguntou Kagura, sendo que já estava sentada.
Os caras esportistas começaram a fazer uma baderna na mesa, chamando a atenção de todo o refeitório, que olhava sem acreditar no que estava acontecendo.
- "Isso tudo só porque eu estou namorando o Hajime?". – pensou Rin.
A garota não pensou duas vezes. Levantou-se da mesa com a sua bandeja e saiu do refeitório. Foi até o corredor e encostou-se a uma parede. Depois sentou e começou a lanchar lá mesmo.
Quando o sinal tocou. Rin devolveu a bandeja e voltou para a sua sala. Sentou em sua carteira, e não conseguia acreditar no que estava acontecendo.
- "A Kagome e a Sango não vieram atrás de mim". – pensou Rin. – "Provavelmente gostaram de ficar com as populares".
O sinal tocou. Rin enfiou seu material na sua bolsa e saiu da sala. Foi até o seu armário e guardou alguns livros. Então voltou para a sua casa, correndo. Não agüentava mais estar entre pessoas falsas...
N/A: Olá otakus! Tudo bem com vocês? Espero que tenham curtido o capítulo, e muito obrigada pelas reviews!
CyberTamis: Oie! Tudo bom com você? Huahuahua, (sua amiga que disse?) ela tem razão! "Kami fez tudo no Inu... Só faltou o cérebro. Mas o resto ele caprichou". Muito louca a frase! E o Sesshy, defensor das menininhas indefesas! Hehe! Que bom que você ficou satisfeita com os pensamentos do Sesshy! Ah, sobre sua fic, eu não consegui achá-la. Ela é drama, romance ou o quê? Eu estou louca para ler!
Bia Landgraf: Oi! Tudo bem? Que bom que está amando a minha fic! Fico muito contente!
Otaku Koorime: Oi! Tudo bom? Que bom que gostou das brigas do Sesshy e o Naraku! Matar o Naraku e a topera? Casar os dois e depois matarem? Huahuahua, idéias loucas, mas interessantes! E não rolou nenhum beijinho entre o Sesshy e a Rin... Eu sou má! Na fic Trabalho Duplo eu dou aquele trabalho para ela (mas se bem que eles nem iam se conhecer se não fosse o trabalho) e aqui eu não coloco nenhum beijinho... É, agora percebo o quanto a Rin sofre... Coitada... XD
Ayame-Kagome: Oie! Que bom que você está amando a minha fic! Fico tão feliz! Na verdade eu ainda não terminei de escrevê-la, mas eu tenho alguns capítulos prontos! É, o Naraku é uma mala mesmo, e viva o Sesshy e a Rin! XD
Aline Cristina: Oi! Que bom que está achando a história legal! Não sabe como essa review me deixou feliz! Espero que tenha curtido esse capítulo! n.n
