Capítulo IX – O Beijo
Rin havia prometido ir até a festa de Kagura, e iria cumprir com a sua promessa, mesmo não querendo. Ela vestiu qualquer roupa, quando era quase seis da tarde, e desceu as escadas. Ela viu Hajime no hall, encostado na porta.
- Vamos? – o garoto perguntou.
- Vamos. – respondeu Rin.
Eles saíram da casa e entraram no carro. Hajime deu o endereço da casa de Kagura, e o carro acelerou. Rin não falava nada com Hajime, e sabia que a festa seria uma chatice. Quando chegaram, viram que Kagura morava numa mansão.
Eles desceram do carro, e tocaram a campainha. Alguém atendeu a porta, e a casa estava simplesmente lotada. Eles entraram, sendo meio espremidos. Típico de festa de popular. Eles caminharam até um canto que estava um pouco vazio, e lá acharam Kagome e Sango.
- Oi Rin! – cumprimentaram elas.
- Oi. – cumprimentou Rin, sentando no primeiro degrau da escada.
- Esta festa não está demais? – perguntou Kagome.
- Tão legal. – respondeu Rin desanimada.
O tempo foi se passando lentamente. Kagome e Sango pareciam estar se divertindo, mas para Rin aquilo estava uma completa chatice. Hajime simplesmente tinha sumido dali, e só ficaram as três naquele canto.
- "Cara, essa festa está me deixando enjoada". – pensou Rin. – "Só há pessoas que idolatram as populares, mas que não sabem apreciar uma verdadeira amizade. Até a Kagome e a Sango estão ficando assim!".
Então, Kagura desceu as escadas, e viu Rin. A garota puxou Rin para o meio da casa, onde a maioria das pessoas estavam dançando, com a música alta que tocava. Rin tentava se soltar, mas não conseguia.
- Pessoal! – gritou Kagura. – A Rin vai participar da brincadeira!
- O que você está fazendo? – perguntou Rin.
Então Kagura pegou um papel e o colou na boca. Depois ela passou para um garoto ao lado dela, tipo beijando. Daí ele passou para uma outra garota, com o papel colado na boca, na boca dela. Ela já passou para um outro garoto, que por acaso era Naraku. Rin ia saindo dali disfarçadamente, mas Naraku a puxou pelo braço, e ele assoprou o papel, que caiu no chão, e ele a beijou.
Rin sentiu um gosto horrível no beijo, e tentava se soltar dele, mas ele era um meio-youkai, muito mais forte. Então, Sesshoumaru apareceu e deu um soco no rosto de Naraku, que caiu no chão. Rin olhou para Sesshoumaru sorrindo. Este simplesmente saiu pela porta da casa, mas Rin o seguiu.
Quando eles estavam fora da casa, Rin o puxou pelo braço, e ele se virou. Eles se encararam por um momento. Rin olhava os belos olhos dourados do youkai, que sempre a defendia do Naraku, seja onde ela estivesse. Eles se aproximavam. Rin sentiu seu coração bater mais forte e rápido, seu rosto queimava, e ela sentia uma sensação esquisita. Então, ele colocou as mãos em sua cintura, e os lábios se aproximavam. Eles já podiam sentir um a respiração do outro, quando os lábios se tocaram. Os lábios eram muito bons de se beijar, e Rin sentiu uma sensação de felicidade lhe invadir. Mas, eles se separaram.
- Você já tem namorado. – Sesshoumaru disse, enquanto voltava a andar.
Rin o observou se distanciar. Quando ele sumiu de vista, lágrimas começaram a cair de seu rosto. Estava chorando de tristeza, já que por causa desse namoro falso idiota havia atrapalhado o belo momento entre os dois.
Ela foi voltando para a sua casa, com as mãos nos lábios. Ainda não acreditara que beijara Sesshoumaru. Um youkai. Quando chegou na sua casa, foi até o seu quarto e deitou em sua cama. Não sabia mais o que estava acontecendo com ela. Estava tudo muito estranho.
- Por que essas sensações? – se perguntou Rin. – Por que toda vez que eu o vejo, meu rosto começa a queimar, meu coração bate mais forte, e rápido. Essa sensação esquisita me invade, e eu... eu não sei o que acontece comigo...
- Será que eu estou gostando do Sesshoumaru? – perguntou-se Rin. – Nos filmes que eu vejo, essas sensações significam amor... mas são apenas filmes. Uma mentira. O que eu sinto pelo Sesshoumaru? É... amor? O que está acontecendo comigo?
- Eu queria tanto poder falar com a Kagome e a Sango agora... – disse Rin. – Elas saberiam me dar um bom conselho... mas elas estão se divertindo na festa da Kagura...
Rin sentia um grande vazio por dentro. Suas amigas se iludiram com a possibilidade de serem populares; Sesshoumaru... não sabia o que sentia por ele; não tinha uma mãe a quem podia pedir conselhos numa hora dessas; nem irmãos...
Não pensou duas vezes. De repente, o nome Hisako veio na sua mente. Ela não pensou em simplesmente nada, apenas saiu de seu quarto e bateu na porta do quarto de Hisako. Ela atendeu, e viu Rin chorando, então fez uma careta.
- Que foi? – perguntou Hisako.
- Preciso de um conselho seu... – pediu Rin.
- Humpf! Não somos amigas.
- Eu sei... mas você é como uma irmã mais nova para mim. – disse Rin.
- Então entra... – disse Hisako abrindo a porta.
Rin entrou no quarto, que era perfeitamente arrumado. Nada estava fora do lugar, e Hisako fechou a porta. Rin sentou em uma poltrona, e Hisako na cama dela. Então Rin começou a desabafar. Começou a contar tudo para a garota sobre Sesshoumaru e como se sentia em relação a ele. Contou também sobre suas amigas e Naraku. Quando terminou, se sentiu um pouco mais aliviada, e ficou esperando para saber o que Hisako diria.
- Sua bobona. – disse Hisako. – Você não percebe, não?
- Hã? O quê? – perguntou Rin.
- Você ama esse tal de Sesshoumaru. Até eu, uma criança percebe isso. – respondeu Hisako.
- Você acha que eu o amo? – perguntou Rin sorrindo.
- Lógico. – respondeu Hisako.
- E o Naraku? – perguntou Rin.
- Você simplesmente achava que gostava dele. Mas ele é um tremendo babaca. – respondeu Hisako.
- E a Kagome e a Sango? – perguntou Rin.
- Elas só se iludiram. Mas logo vão perceber que quem é a verdadeira amiga delas, é você. – disse Hisako.
Então Rin abriu um largo sorriso. Ela se levantou, e abraçou Hisako, que gritava, dizendo que Rin estava a sufocando. Rin apenas estava feliz, já que ela lhe dera um ótimo conselho, e que ainda havia gostado muito.
- Obrigada! Você é como uma mãe para mim! – agradeceu Rin.
- Ei! Que exagero! Só tenho oito anos! – disse Hisako, fazendo Rin rir.
Rin saiu correndo do quarto. Ela entrou no seu quarto contente. Graças a Hisako, ela já sabia realmente o que sentia, e estava doida para que o amanhã chegasse logo...
No dia seguinte. Rin acordou cedo, e se arrumou o mais rápido que podia. Ela desceu as escadas correndo, e entrou no seu carro. Ryo ia acelerar o carro, mas ela mandou que ele parasse.
- Espere! Espere a Hisako e o Hajime! – disse Rin.
- Sim, srta. – respondeu Ryo.
Um pouco depois, Hisako e Hajime entraram no carro. Rin deu um belo sorriso a Hisako, que retribuiu. Então o carro foi até a escola, e enquanto isso, Rin dizia que o namoro falso entre ela e o Hajime não estava funcionando, e que ela não ia mais fazer isso.
- Tudo bem... – disse Hajime, quando o carro parou em frente à escola.
Rin e Hajime desceram do carro e entraram na escola. Rin foi até o seu armário, e pegou alguns livros, e enquanto o fechava, viu uma sombra do seu lado. Era Sesshoumaru. A garota não queria se precipitar nem nada, mas tinha que fazer isso.
- Sesshoumaru... eu só queria dizer que... eu terminei com o Hajime. – disse Rin, enquanto caminhava em direção a sua sala.
A garota sentiu ser observada, e sabia que Sesshoumaru estava a olhando. Ela estava muito contente, e quando chegou na sua sala, viu Kagome e Sango. Elas estavam conversando. Quando viram Rin, acenaram para a garota.
Mas então Rin teve uma idéia. Ela foi até o tablado da sala, e como havia poucas pessoas na sala, o grupo de Kagura olhou para a garota.
- Kagura, eu só queria dizer que eu e o Hajime terminamos! Por isso, não me chame mais para suas festinhas idiotas! – disse Rin, enquanto voltava para o seu lugar, e Kagura a olhava espantada.
Mais tarde o sinal tocou. As aulas se passaram lentamente, e quando o sinal tocou, Rin se levantou e andou até o refeitório. A garota pegou seu lanche, e sentou na sua mesa. Um pouco depois, Kagome, Sango, InuYasha e Miroku sentaram lá também.
Mas para a surpresa de todos, Kagura deixou seu lanche na sua mesa e foi até a mesa de Rin. Então ela disse:
- Mas quem é você, sua rejeitada, para dizer que as minhas festas são chatas?
N/A: Olá otakus! Tudo beleza com vocês? Espero que tenham curtido o capítulo! E valeu mesmo pelas reviews!
Ayame-Kagome: Uau! O Sesshy numa crise de ciúmes espancando o Hajime! Cara, você tem umas idéias muito loucas! Sonhar é bom, né? Mas eu não fiz isso não, porque esse capítulo eu já tinha escrito! n.n
CyberTamis: Você ainda não está conseguindo logar? O.O Caramba! Olha, eu vou ler a sua fic, sim! Talvez até hoje se eu tiver tempo! É, o Sesshy não consolou ela, mas nesse capítulo deu um beijão, hein? Hehe!
RoryBentes: Oi! Eu estou bem! E você? Bom, o Sesshy ainda não desistiu da Rin, ainda mais agora que ela está livre! Hum... e tipo, eu estou postando um cap. por dia! Pelo menos vou tentar! n.n
Manu Higurashi: Oi! Bom... o Sesshy beijou a Rin, ela terminou com o Hajime, e descobriu que ama o Sesshy. E então? As coisas estão se resolvendo? Hehe! Tirando o fato de que a Kagome e a Sango ainda estão "iludidas" por estarem em coisas de popular, né? Mas nem tudo pode dar certo! n.n
Raissinha: Oi! Vejamos... eu não posso dizer se a sua teoria está certa ou não... Mas é legal vocês (leitoras) darem a opinião do que acham! Hehe!
Lan-Ayath: Oi! Que bom que amou o cap. anterior! Espero que tenha curtido esse!
May33: Oi! Olha, o que o Naraku queria com a Kagome... Era dar em cima dela. O meu objetivo, é fazer com que ele seja um canalha! E você não é uma péssima leitora não! É muito bom você escrever as suas perguntas, porque assim eu respondo, e você tira suas dúvidas! Assim você compreende melhor a minha fic! Ps: você não é uma tapada não! Eu sou uma besta! XD
