N/A: Como já vai sendo habitual, gosto sempre de adicionar uma notinha aqui por cima... Bem, é só para dizer que têm sido espectaculares por perderem um pouco do vosso tempo a ler a fic, apesar de tudo...;) Agradeço-vos muito! E já agora, peço desculpas pela demora do capítulo, é que ultimamente tenho andado muito ocupada... com a escola, com os testes... Além disso, ainda não tenho net no meu computador (talvez só tenha para o natal) e também não dá para escrever a fic no pc do meu irmão:( Este é mais um dos capítulos da minha fic, o quinto... está pequeno, mas prefiro escrevê-los assim... Desta vez, vou tentar pôr este e o seguinte capítulo no mesmo dia no site, aproveitem para lê-los os dois, porque o próximo (o sétimo) demorará mais tempo, já sabem... Bem, espero que gostem!
Boa leitura!
Nota: As personagens de CCS não me pertencem, são da Clamp, simplesmente gosto de pegar nelas e dar asas à minha imaginação...
Capítulo 5: Dividido entre sentimentos
Depois de saírem de casa da família Li, Sakura, Tomoyo e os restantes caminhavam em direcção ao hotel, até que Sakura se sentiu cansada e decidiu parar um pouco. Durante aquele momento, a cardcaptor aproveitou para falar com Kero sobre a noite passada, até que Yukito, depois de ter oferecido uma flor a Sakura, lembrou-se que era hora de jantar (quer dizer, ele já estava com fome...). Meilin sugeriu, então, que fossem até um restaurante chinês ali perto e todos concordaram. O jantar foi agradável, a comida estava muito boa... Chili e arroz xau-xau foi o prato escolhido por Meilin, que aconselhou os outros a fazerem o mesmo. "Está muito bom!" - exclamava a jovem cardcaptor, perguntando aos amigos o que achavam do jantar. Toda a gente dizia que estava muito bom, mas Shaoran não dizia nem uma palavra... Só depois de Sakura o ter perguntado directamente, com uma voz doce, é que este respondeu, um pouco atrapalhado, que "sim, está óptimo"... E assim foi. Depois do delicioso jantar no restaurante chinês, Shaoran e Meilin regressaram a casa, assim como a cardcaptor e os restantes, que dirigiram-se para o hotel.
Quando chegou a casa junto com a sua prima, o rapaz chinês só pensava em deitar-se, estava muito cansado e sentia uma terrível dor de cabeça. Depois de a mãe o ter perguntado "como tinha corrido o dia?", e de este ter respondido, com uma voz pouco usual, que tinha corrido "às mil maravilhas", Shaoran estava agora deitado no sofá, sonolento, mas ainda acordado. Durante todo o jantar, ele não tinha comido nada, estava muito preocupado com o que estaria a acontecer com ele. Ele nunca se tinha sentido assim... dividido entre sentimentos... Não sabia, ao certo, o que sentia por Yukito, alguém que admirava tanto, quanto mais o que sentia pela cardcaptor. "Mas que estupidez! Porquê que não consigo deixar de pensar nela?..." - dizia para si próprio, confuso. No meio de pensamentos, recorda-se do dia em que salvou a linda rapariga de olhos-esmeralda, assim como do modo como reagiu ao vê-la de novo, depois de tanto tempo... E fica por alguns momentos paralisado, até que Meilin aproxima-se dele, estranhando o seu comportamento, sem que Shaoran se aperceba... "Shaoran, estás bem? Shaoran!..." Por alguns segundos, o jovem rapaz nada responde à prima, deixando-a preocupada. Ela tinha de falar com ele sobre o assunto...
M - (tentando "acordá-lo") Shaoran, estás-me a ouvir? Shaoran!
Depois de várias tentativas, o rapaz finalmente "volta a si".
Sh - Ahhhhh? És tu, Meilin? O que queres?
M - (suspira) Diz-me um coisa Shaoran... - fala a jovem chinesa, tentando conversar com ele de maneira a não o perturbar. Ele já tinha problemas que cheguem... - Olha eu queria perguntar-te uma coisa, espero que não me interpretes mal... Sabes que sou tua prima e amiga, podes contar comigo para o que quiseres.
Sh - Eu sei, Meilin, mas o que me queres perguntar? Vá lá, diz rápido que eu quero ir deitar-me para o meu quarto... - fala o jovem, já perturbado com a companhia da prima, que só tinha boas intenções.
M - (um pouco chatiada) Está bem, pronto... - fala pausadamente Meilin, não querendo preocupá-lo ainda mais. - Bem, eu só queria te dizer que te tenho achado muito nervoso... Ultimamente, não tens andado muito bem... Tens algum problema? Conta-me!... sabes que podes confiar em mim...
Sh - (irritado) Era só isso que me querias dizer? Por favor, Meilin, não gastes a minha paciência... (suspira) Deixa-me em paz! Só quero estar sozinho, mais nada! Percebeste? - grita Shaoran, não pensando nas consequências que isso traria para si. - Agora sai daqui, imediatamente!
Meilin fica magoada ao ver o modo como o primo a trata e fica por alguns momentos sem reacção. Olha para ele fixamente... tentando não chorar... Mas a dor é mais forte e a jovem chinesa sai, em lágrimas, da sala onde estava e corre em direcção à porta. Ao ver o comportamento da prima, e tendo noção de que tivera exagerado um pouco ao falar com ela, chama-a imediatamente.
Sh - (gritando) Meilin, espera! Onde vais? Meilin!
Mas de nada valeu o grito do jovem. Meilin sai de casa furiosa, sem dar explicações ao primo.
Ao chegarem ao hotel, Sakura, Kero e Tomoyo dirigem-se para o quarto, pois Kero tivera dito à cardcaptor que falaria com ela "mais logo...". Já no quarto, Tomoyo e Sakura sentam-se confortavelmente na cama, e Kero prepara-se para falar com a sua mestra, que estava com um rosto preocupado. Tomoyo olhava para ela triste, sabendo que muito pouco poderia fazer para ajudá-la a descobrir a mensagem do seu sonho... Tal como dissera Yelan Li, a mãe de Shaoran, só ela saberia o caminho que deveria seguir na altura certa... E, enquanto Tomoyo se recorda das palavras de Yelan Li para com a cardcaptor, Kero decide intervir.
K - Sakura... - fala o pequeno animal alado, à espera de uma reacção da cardcaptor. - (encorajando-a) Eu sei que estás a passar por um momento difícil, mas é preciso seguir em frente!... Não desanimes, vais ver que rapidamente encontrarás a resposta para todas as tuas perguntas!
Sk - Gostava de ter essa certeza disso, Kero... - responde a jovem, mantendo o seu rosto cabisbaixo, triste. - Até agora, ainda não encontrei nenhuma pista ou o que quer que seja... Nem sei se algum dia saberei o que realmente se passa nos meus sonhos...
K - Acalma-te, Sakura! Sempre te vi com motivação e preserverança desde que te tornaste cardcaptor e que começaste a coleccionar as cartas... (sério) Não te estou a reconhecer, Sakura! O que aconteceu à Sakura que eu conheçia? A que estava sempre alegre, animada, disposta a tudo...
To - O Kero tem razão amiga!... (sorrindo) Sabes bem que existe sempre uma solução para todos os nossos problemas... E desta vez não será diferente! A melhor maneira de resolver os nossos problemas é enfrentá-los!
K - Concordo contigo, Tomoyo...
Sk - (reflectindo) Sim, tens toda a razão Tomoyo... Não vai servir de nada continuar do estado em que estou, só vou piorar ainda mais as coisas... (animada) É isso mesmo, Tomoyo! Não posso desistir! Amanhã vou passar novamente por aquela casa... De certeza que vou descobrir alguma coisa!...
K - (contente) Assim é que se fala!
Tomoyo sorri. Vê que, ao menos, a sua amiga já não estava tão deprimida e que, finalmente, decidira agir. Tinha de fazer qualquer coisa rapidamente, não podia ficar de braços cruzados... Mas a verdade é que Sakura tinha dois grandes amigos com que podia contar e que estariam sempre a apoiá-la, no que quer que fosse.
Mas não foi preciso esperar pelo dia seguinte... Pois naquele preciso momento, a jovem cardcaptor sente uma estranha energia que vinha, nada mais nada menos do que da estranha casa em ruínas onde estivera... A mesma aura que sentira nos dias anteriores...
Sk - Esta sensação novamente... Tenho de lá ir!
K - (sério e pensativo) Que estranha energia... De onde virá?... Concerteza do local onde estivemos...
E, enquanto Kero perdia-se em pensamentos e reflexões, já Sakura estava pronta para sair do hotel, em busca da tal energia. Quando Kero se apercebe da rapidez em intervir da jovem, imediatamente questiona-a:
K - Sakura, por acaso não estás a pensar sair do hotel, pois não?... - pergunta o pequeno animal alado, sério e preocupado (como se já não soubesse a resposta...)
Sk - (franzindo a testa) Que pergunta estúpida, Kero! Mas é claro que sim! Não és tu que estás sempre a dizer que eu tenho de me esforçar para resolver os meus problemas?
K - Sim, mas... (irritado) Agora não podes! E se o teu irmão descobre que não estás no hotel? Vai ficar furioso!
Sk - (descontraída) Não te preocupes, Kero... Para grandes males, há sempre grandes remédios! - fala a cardcaptor, retirando rapidamente da mochila algumas das cartas de clow, dando especial destaque a uma delas, mostrando-a depois a Kero. - Vês? Não há problema!
K - (surpreso) Mas, Sakura... A carta Espelho? Tens a certeza de que não haverá problema?
Sk - Claro que não, Kero! - fala a cardcaptor, fazendo depois uma cara séria. - Ou preferes que algo de mal aconteça à cidade e aos seus habitantes?
K - Não, claro que não...
To - Acho então que está na hora da cardcaptor Sakura entrar em acção! - fala alegremente Tomoyo, entusiasmada.
Sk - (sorrindo) É isso mesmo Tomoyo!... (invocando depois a carta) ESPELHO!
Assim, Sakura liberta o bastão-selo e faz aparecer diante dela uma rapariga de cabelos longos, compridos, cuja função era substituí-la, enquanto estava fora do hotel.
Sk - Por favor, faz-te passar por mim enquanto estou ausente, ok? (piscando-lhe o olho).
Espelho - Sim, claro... Podes confiar em mim!... Mas é que...
Antes que a carta Espelho pudesse terminar a frase, Sakura prepara-se para sobrevoar os céus.
Sk - (sorrindo) Obrigada, agradeço-te... (olhando depois para a amiga) Então vamos, Tomoyo?
To - Sim, claro! - a jovem prepara-se para acompanhar a amiga nesta aventura, mas quando menos se espera, Tomoyo lembra-se de uma coisa... - Ahhh, quase me esquecia...
K - Do quê, Tomoyo?
To - Ai, Sakura... antes de irmos, tens de experimentar um novo vestido que costurei especialmente para ti!
K/Sk - " Ai... (suspiro)
Depois de experimentar o novo fato e de invocar a carta alada, a cardcaptor está finalmente pronta para sair do hotel, juntamente com Kero, o seu guardião, e Tomoyo (que encarregava-se de filmar o evento...). Assim, Sakura voa pelos céus, indo em direcção ao local de onde vinha a energia, perto da rua Bird Street.
Em casa, Shaoran Li pensa no que disse à prima há pouco e resolve pedir-lhe desculpa. Mas era tarde... Depois do que se passara, a jovem tinha saído de casa, despendindo-se apenas de Yelan Li, que era a única que realmente sabia do seu paradeiro. Mas a verdade é que ele não tinha dito aquilo de propósito para a magoar... muito pelo contrário... A única coisa que queria era ficar sozinho, o dia não lhe tinha corrido muito bem... Perdido em pensamentos (muitos deles tinham a ver com a cardcaptor e com os seus sentimentos...), Shaoran sente uma estranha energia e decide ir ao seu encontro. Mas o que ele não esperava era que teria de encontrar-se de novo com a cardcaptor... a linda rapariga de olhos verdes...
CONTINUA...
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Beijos para todos(as) os(as) leitores(as)do site!
Ass: Daniela Kinomoto;)
