N/A: Olá a todos:)... Finalmente consegui escrever o meu sétimo capítulo, ufa... tenho tado muito ocupada com os testes, que maçada... Bom, em relação a este capítulo, só queria dizer que ficou um pouco pequeno, mas eu prefiro fazê-los assim... Desculpa se não fiz o que me pediste, Ana (em relação à fic), mas não deu mesmo... O que é certo, é que, a partir deste capítulo, as coisas vão começar a desvendar-se, por isso não deixem de ler, por favor... E já agora, não deixem de mandar reviews... Eu sei que nem sempre dá tempo, e que existem outras milhares de fics para ler, mas peço-vos, não deixem de ler e acrescentar um pequeno comentário, please... Bigada a todos, em especial à Saky, Angel, little dark...;)
Mil beijos!
Capítulo 7: O rapaz misterioso
Sakura e Li presentem uma estranha energia vinda da rua Bird Street. Depois de um pedido de ajuda, a cardcaptor e o seu amigo, juntamente com Kero, unem forças e dirigem-se para o local de onde vem a energia. Mas eis que encontram, parado no meio da rua, um estranho rapaz, de óculos, com cabelos ondulados e negros, que vestia na altura uns jeans azuis-escuros e uma blusa, também ela, acinzentada, quase preta. Na verdade, tudo nele era misterioso: o seu olhar, a sua maneira de vestir, o seu comportamento... Pois era. E Sakura notou isso logo no momento em que o viu. Já Shaoran não o achava nada estranho. Bom, um pouco estranho talvez, mas nada fora do normal. Mas o que o despertou mais a atenção foi o livro que o rapaz levava na mão que, na verdade, mais parecia um diário, pois estava fechado a cadeado, como algo muito precioso. Sakura reparou neste facto pouco depois de Li, e recordou-se do livro que achara há pouco tempo naquela casa deserta. E o mais curioso, é que o livro se parecia mesmo com aquele que a cardcaptor se recordara, aliás era muito semelhante. Seria uma coincidência? Talvez. Mas como havia dito o Mestre Clow a Sakura no seu sonho, "neste mundo não existem coincidências, apenas o inevitável..."
Sk - (falando baixinho para Li) Shaoran, aquele livro...
Sh - Sim, é mesmo... - interrompe o jovem, surpreendido, como se tivesse lido os pensamentos de Sakura. - É o livro que encontrámos naquela casa, sem dúvida...
K - (surpreso) Não pode ser! - fala Kero. - Desta vez o "ranhoso" tem razão! É mesmo o livro que procurámos!
Sk - (virando-se para Li) O quê? Tens mesmo a certeza disso, Shaoran? Mas... se assim é, porque razão terá aquele rapaz o livro?
Sh - Não faço a mínima ideia... Mas a verdade é que aquele livro é mesmo o que pensámos... - fala Shaoran, apontando para o livro. - Vês? Na capa, tem a imagem de Clow e no verso... a imagem de uma mulher...
Sk - É mesmo... - olha Sakura boquiaberta, confirmando as suas dúvidas. - Agora estou consciente de tudo... Shaoran, achas que este rapaz terá alguma coisa a ver com o meu sonho?
Sh - Talvez...
Depois de levantadas as suspeitas, Sakura e Li decidem falar com o tal rapaz. Kero esconde-se rapidamente na mochila, para que a cardcaptor pudesse falar livremente. "Poderia ser um sinal...", pensa a jovem. Kero também pensava da mesma forma. Talvez o estranho rapaz pudesse responder a algumas perguntas da cardcaptor... E até ajudá-la nalguma coisa...
Sh - (aproximando-se) Olá... Desculpa incomodar-te, mas...
Er - (sorrindo) Não há problema... - interrompe o jovem. - (virando-se para Sakura) Olá, Sakura!...
A cardcaptor e Li ficam, por momentos, pasmados com a reacção do estranho rapaz. "Como?" Como saberia ele o nome da cardcaptor? De onde a conhecia? Seriam amigos? Eram perguntas que necessitavam de uma resposta. E rapidamente!...
Sk - (surpresa) O...Olá... - gagueja a jovem. - Eu co...conheço-te? Ou melhor, co...conheces-me?...
Sh - (pasmado) Desculpa, eu não ouvi bem... Tu conheces a Sakura? Já a tinhas visto antes? Vá responde!... Tou à espera de uma resposta! - questiona sistematicamente Shaoran, um pouco descontrolado.
Er - Tem calma! - fala o jovem, sempre sorridente. - Bem, digamos que sim... na verdade, conhecemo-nos há bastante tempo... Muito mais do que tu imaginas...
Sk - (ainda surpresa) Não, espera... Desculpa dizer-te, mas eu não te conheço de lado nenhum... Para mim, és um estranho... deves tar a fazer confusão com outra pessoa...
Er - Desculpa desapontar-te, querida Sakura, mas não estou enganado... És a Sakura Kinomoto, não é? (virando-se depois para Li) E suponho que tu sejas o Li Shaoran, não é assim?
Sh - (nada surpreendido) Sim, sou eu... De facto, a minha família é muito conhecida neste país e em todo o mundo, já deves ter ouvido falar dela várias vezes... Mas... - fala o jovem, mudando de atitude. - A Sakura... Ela não vive cá! Como sabes o nome dela? Onde a conheceste? Responde!
Er - Já te disse para teres calma... Não vale a pena ficares nervoso... Bom, eu sei que a Sakura não vive cá, é do Japão... (com ar misterioso) E também sei que é ela a nova mestra das Cartas de Clow...
Sk - (nervosa) O quê? Tu sabes das Cartas de Clow? Por acaso não pensas em tirar-mas, ou estou enganada?
Er - Claro que não, Sakura! Eu nunca seria capaz de fazer uma coisa dessas! (olhando para Li) Ao contrário de outras pessoas... hihihi...
Sh - Por acaso não estás a insinuar que eu fiz tal coisa! Eu e a Sakura somos amigos! Bom, no início não, mas depois...
Er - Excusas de contar a tua história... - interrompe o jovem. - Eu sei de tudo...
Sh - Hã? Sabes? Mas como é que...
Er - (interrompendo novamente) Bom, acho que já chega de perguntas, ainda não me apresentei... Chamo-me Eriol Hiragisawa e sou de Inglaterra. Prazer em conhecer-te, Li! E a ti, querida Sakura! - ao cumprimentar a cardcaptor, Eriol beija-lhe a mão, delicadamente. Shaoran que assiste à cena fica irritado com o seu comportamento...
Sh - (nervoso) Hei, o que pensas que estás a fazer? Larga-a!... Vá, larga-a imediatamente! - ao dizer estas palavras, Shaoran não consegue ficar quieto e dá um murro em Hiragisawa, empurrando-o bruscamente. Sakura é que não fica nada contente com a atitude do rapaz...
Sk - (gritando) Pára, Shaoran, o que estás a fazer?... Pára com isso, já chega! - a linda cardcaptor de olhos esmeralda impede-os de lutarem, colocando-se no meio dos dois. Eriol pára com a briga, mas o rapaz chinês não quer ceder...
Sh - (agarrando-o pelo colarinho) Vais ver o que te faço, seu estupor!
Sk - Já chega! Pára imediatamente SHAORAN! - a jovem acaba por se descontrolar e fica terrivelmente chatiada com o amigo.
Sh - (irritado) Está bem, desta vez deixo-te partir vivo... Mas para a próxima tem mais cuidado contigo, OUVISTE? E isto não é um aviso, é uma ameaça! - fala o jovem, largando Hiragisawa.
Er - (perturbado) Tu andas descontrolado, rapaz! - fala Eriol, limpando um pouco de sangue que tinha nos lábios. - Tem calma, não vale a pena partires logo para a violência! Eu não fiz nada à Sakura, muito pelo contrário, estava a cumprimentá-la... Não gastes a tua energia em vão, senão não a podes usar quando mais precisares dela!... Isto é, refiro-me quando quiseres proteger alguém de quem gostas muito...
Ao ouvir as últimas palavras de Eriol, Shaoran rapidamente muda de atitude...
Sh - (surpreso) Hei, espera! O que queres dizer com isso? Responde!... - nesse momento, Eriol partiu sem deixar rasto.
Alguns segundos depois, Sakura questiona o amigo.
Sk - (virando-se para Li) Mas o que é que te passou pela cabeça, Shaoran? O Eriol só me estava a cumprimentar, mais nada!... - fala a jovem, com ar aborrecido.
Sh - Hahhahhah!... - fala o jovem, como se tivesse feito uma grande descoberta. - Com que então já o chamas de Eriol? Olha, olha, para quem nunca o tinha visto... Escusavas de me mentir, menina Sakura!
Sk - Eu não te menti, Shaoran! Por favor, tás a ter um ataque de nervos, ou quê?
Sh - (pensando) "Eu, um ataque de nervos? Deve ser isso..."
Pois, realmente o jovem rapaz chinês não estava nada nervoso, pelo contrário estava, simplesmente, a ter um ataque de ciúmes... E não era para menos, ver alguém que não conhecia de lado nenhum beijar a sua querida flor-de-cerejeira... É humilhante! Ainda mais, para alguém como Shaoran Li!... A sua mãe sempre o tivera dito que a honra era importante para qualquer homem! E naquele momento, Shaoran defendeu-se de unhas e dentes!...
Depois da briga na rua Bird Street, os dois amigos (se bem que zangados...) voltaram cada um para as suas casas. Afinal, como haviam combinado, não conseguiram encontrar nenhuma pista ou algo semelhante da mulher que Sakura sempre via aparecer no seu sonho... Depois do que se passou, e da atitude do rapaz chinês, a cardcaptor chega a casa muito chatiada, e um pouco cansada de tanto gritar naquela noite. Senta-se no sofá mecanicamente, e nem liga ao que o Toya lhe diz: "Então, monstrega já chegaste a casa?". A jovem estava muito perturbada, de facto, e pensava no que teria dado a Shaoran para reagir daquela forma. Não era normal... Ele podia ser o que fosse, mas não era aquele tipo de rapaz de se meter em brigas... só no caso de ter de apanhar alguma carta, o que não foi o caso... Enfim, a jovem tinha de descansar para acordar cedo na manhã seguinte, e foi o que fez. Devagar, subiu as escadas e entrou no quarto.
Sk - (para Kero, aborrecida) Kero, já podes sair da mochila... Já estamos em casa...
K - (saíndo da mochila) Yupii! Finalmente! Já estava a sufocar lá dentro!... E, claro, ainda tenho de comer o pudim que está no frigorífico!... Mhammham...
Sk - Vai lá então Kero... Bom apetite... - fala a jovem, lentamente, com ar de quem não dormiu toda a noite. Kero preocupa-se... Mas o pudim estava em primeiro lugar, claro!
Enquanto Kero está ocupado a comer deliciosamente o pudim, Sakura aproveita para se deitar e descansar um pouco. A cena do dia não lhe saía da cabeça... Era estranho... "Mas porque é que o Shaoran fez aquilo? Ele não foi nada amável... como tem sido nos velhos tempos... ele não tinha razões nenhumas para se zangar! Ou tinha? Será que o Hiragisawa não é de confiança? Também é de estranhar que ele saiba tão bem o meu nome... e, ainda mais estranho, que ele saiba sobre as cartas..." E, nestes pensamentos, a linda flor-de-cerejeira acabou por adormecer.
Era Domingo. Sakura levantou-se mais tarde da cama (como já é habitual...), já Kero olhava para ela há umas horas, acordado. Na noite passada, o pequeno guardião não tivera tempo de perguntar à jovem o que se tinha passado, pelo que aproveitaria o dia de hoje para conversar com a sua mestra. Para esclarecer algumas dúvidas e, mais tarde, ir em busca da tal mulher, quem sabe... Sakura abre os olhos, ainda um pouco ensonada, e olha para Kero, à sua frente.
Sk - (meio acordada) Bom dia, Kero... (boceja) Dormiste bem?...
Kero fica por momentos sem responder. Até que vai directamente ao assunto e questiona-a.
K - (sério) Sakura, ontem à noite... Podes dizer-me o que aconteceu?...
Sk - (aborrecida) Ai, Kero... - a cardcaptor sente-se um pouco incomodada ao ouvir falar sobre a noite passada. - Nada de especial... Só nos encontramos com um tal rapaz chamado Hirasigawa... Não me lembro bem agora... Esquece esse assunto...
K - "Esquecer?" Isso nem parece teu, Sakura! Vais-me dizer tudo o que aconteceu, tin-tin por tin-tin!... Nem que eu esteja aqui o dia todo! - grita Kero, tentando encontrar alguma pista que lhe fosse útil. - Afinal, o que é que se passou? Ontem à noite, não me parecias muito contente...
Sk - Impressão tua!... - fala a jovem, calmamente. - Por favor Kero, não me aborreças! Não basta eu me ter zangado com o Shaoran ontem à noite, quanto mais tu!... - ao falar, a jovem nem se dera conta do que tinha acabado de dizer, inocentemente. Só pouco depois, é que se apercebera.
Kero rapidamente muda de atitude.
K - (surpreso) O que é que disseste? Quem é que fez o quê?... Ai, aquele "ranhoso"! Tenho de ter uma conversa com ele, ai se tenho!
Sk - Por favor Kero, não te armes em protector... O Shaoran não me fez nada, muito pelo contrário... Ele tentou ajudar-me, mas a coisa deu para o torto... Começaram à briga, e então...
K - (ainda mais surpreso) O quê? O "ranhoso" andou à porrada?... Ai o que eu perdi... - fala o guardião, irónico. - Mas afinal, quem é esse tal de Hiragisawa? Não deve ser de confiança, senão o "ranhoso" não andava à porrada assim sem mais nem menos!...
Sk - Foi o que eu pensei... Mas acho que não foi por isso...
K - Hãh?... Se não foi por isso, o que foi então?...
Sk - Ai, não sei Kero! Não sei, nem quero saber, e tenho RAIVA de quem sabe! - fala a jovem, um pouco angustiada e irritada.
K - (desiludido) Pronto, está bem, ganhaste!... Mas ainda não me disseste quem é esse tal de Hirasigawa!... - insiste Kero.
Sk - Que chato!... Pronto, está bem, eu digo... - rende-se a jovem. - É um rapaz que veio da Inglaterra... Não sei exactamente de onde, ele não disse... Parece que ele me conheçe de algum lado, ele sabia o meu nome... Mas também, isso não tem importância nenhuma...
K - Como não tem importância? Se ele sabe quem és, então deve saber das cartas!... - conclui o pequeno animal alado. - E tu, conheces-lhe?
Sk - Não, nunca o tinha visto... Foi a primeira vez...
K - (pensativo) Que estranho... Tens de ter cuidado, Sakura! Esse rapaz não é normal...
Sk - Sim, está bem Kero, prometo que vou ter cuidado... Mas por agora já chega de perguntas, pode ser! Já estou farta dos teus interrogatórios!... Grrrr... - chatiada, a jovem desce do quarto, em direcção à cozinha, preparando-se para tomar o pequeno-almoço.
Entretando, Kero, no quarto, olha para o exterior, da janela, pensando naquilo que a sua mestra havia dito. Tudo aquilo era muito estranho... As coisas não tinham uma lógica... E o nome daquele rapaz, do Hiragisawa... Kero já ouvira falar dele. Mas nunca o tinha visto, tal como Sakura...
Depois de um momento de reflexão, o guardião das cartas dirige-se para junto da sua mestra mais uma vez, tentando convencê-la a procurar a tal mulher misteriosa, para resolver de vez os seus problemas. Um pouco perturbada, a jovem decide sair de casa, se bem que ainda tinha de preparar o almoço, pois o seu pai, o Fugitaka, e Toya, não se encontravam em casa, tinham ido trabalhar. Pelo caminho, a cardcaptor encontra Tomoyo, a sua melhor amiga, que não hesita e acompanha-a, mais uma vez, nesta aventura, sem esquecer a câmara de filmar, é claro... E assim, a jovem flor-de-cerejeira parte em busca da tal mulher, sem imaginar os obstáculos que encontraria pelo caminho...
Em casa, Li interroga-se, a si mesmo, o porquê da sua atitude frente a Hirasigawa, na noite passada. E arrepende-se por ter deixado Sakura tão aborrecida. "Eu fui um estúpido!... Mas porquê que eu agi daquela forma? Não era necessário... Mas não pude evitar... Só de ver aquele rapaz agarrado a ela... Ai, que nervos!... Bom, o melhor a fazer agora é pedir-lhe desculpa pelo que se passou... acho que ela vai compreender...". E assim fez. Rapidamente, saiu de casa (sem notar que Meilin o observava, ainda aborrecida com o primo), e dirigiu-se a casa dos Kinomoto. Mas, pelo caminho, lembrou-se de comprar um ramo de flores para oferecer à amiga, ela iria gostar... Quando chegou finalmente ao seu destino, tocou prontamente à campainha. Uma vez... e nada. Uma segunda vez... ainda nada. À terceira... também nada.
Sh - Mas onde raio é que ela terá ido?... Tenho que me despachar, com sorte ainda a encontro pelo caminho...
CONTINUA...
Bom, espero k tenhas gostado, apesar de tudo! Eu sei k não tenho muito jeito para escrever, prefiro antes ler fics da Sakura, é claro... Será k é desta k a Sakura encontra-se com a tal mulher misteriosa k sempre aparece nos seus sonhos? E o que irá acontecer a Li?...
Fiquem à espera do meu próximo capítulo, please!
Ass: Daniela Kinomoto
