Depois de um longo e tenebroso inverno...A hibernação acabou. Desculpem a demora, é que surgiram alguns probleminhas, mas espero tê-los solucionado.
Lembrando, que não é tradução pura, mais uma versão da Fic "The Letters" da Eva, porém procuro ser o mais fiel possível.
Agradecimentos a todos que deixaram reviews.
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
As Cartas
Marguerite ainda estava dormindo, quando John começou a cobrir os lábios dela com os mesmos beijos urgentes que tiveram na noite anterior. Amava prestar atenção nas reações de prazer no rosto dela quando estavam a ponto de fazer amor. Era apenas a segunda manhã que acordava ao lado de sua amada, as emoções das respostas a suas caricias, era nova para ele. Tinha desejado estar com ela por dois longos anos e cada momento de espera tinha sido devidamente recompensado. E pela maneira como Marguerite respondia as sua caricias, deveria estar também ansiosa para aproveitar de seu amor secreto.
"Você não teve o bastante na última noite?" Marguerite sussurrou no ouvido de John.
"Eu nunca terei o bastante de você", ele respondeu não mais que num sussurro, com os lábios rentes à garganta dela, causado nela uma breve pausa em sua respiração. Com uma mão que descansa na curva de sua garganta, a outra mão de John viaja para baixo do lençol, fazendo-o deslizar para fora de seus corpos lentamente, revelando todo o seu desejo. Suas mãos seguem a trajetória acariciando-a no rosto e beijado seu queixo. Desliza deliberadamente sua mão da garganta, para explorar seus seios, acariciando-os e espremendo-os delicadamente, um após o outro. As pequenas e delicadas mãos de Marguerite cobrem as grandes e calejadas, mas ao mesmo tempo delicadas mãos de seu amor, "não me faz esperar mais, John. Eu o quero agora".
Uma hora mais tarde, Roxton e Marguerite saíram do quarto, banhados em um fulgor que poderia ser sentido através do quarto pelo outros na mesa de cozinha.
"Bem, vejo que o casal está feliz e vivo. Vocês decidiram finalmente dar o ar da graça...", Malone disse brincando antes que Veronica voltasse para a mesa.
"Estávamos começando a nos preocupar", Challenger disse, corando ligeiramente."Pensei que vocês tivessem tido alguma dificuldade em dormir durante a noite... ou... bem, talvez eu devo ir para o meu laboratório. Tudo parece estar bem, assim..." Challenger foi rapidamente para o seu santuário, temendo que seu embaraço pudesse ter algum efeito negativo sobre a felicidade de Roxton e de Marguerite, e não queria ser a razão para isso acontecer.
Todos ficaram em silencioso por alguns segundos:
"É melhor eu conversa com ele". Marguerite Inclinando-se para dar um beijo em Roxton "o café da manhã vai começar sem mim. Eu voltarei logo", disse seguindo para o laboratório.
Uma vez lá, parou ao lado do professor, dando-lhe um abraço:
"Você tem todo direito de estar desconfortável, George. Eu ainda não digeri totalmente os eventos dos últimos dias. Temos de encontrar uma maneira para ficarmos confortáveis com este nova arranjo na casa".
"Estou bem, minha querida e muito feliz por vocês. Vai ser um dia longo. Eu só não gostaria de diminuir a felicidade do casal. É justo... "
"Uhmmm... Eu penso que sei o que está o incomodando, George. Nós não somos casados e estamos vivendo juntos como marido e mulher. É isso o que você está pensando?"
"Marguerite, eu sou a última pessoa a fazer julgamentos. Não depois... das ligações do uh... eu tive aqui no platô. Vocês são adultos, livres e estão longe de casa. Nossas vidas estão sempre em perigo, aqui neste mundo perdido. Por que vocês não deveriam seguir os desejos de seus corações? Honestamente, minha querida, eu estou surpreendido que vocês não tenham percebido antes".
"Você sabe que ele não deixou de falar sobre um futuro para nós. Deu-me este anel encantador". Ela estendeu a sua mão direita para Challenger para ver. "Eu estou receosa de dar esse passo importante".
"Por que? O amor que Roxton devota a você é verdadeiro. E vejo que está usando o anel na sua mão direita, não na esquerda. Eu presumo que John gostaria que você o usasse no dedo apropriado. Você não está receosa dele voltar a trás e deixá-la, quando voltarmos para Londres, está?".
Os olhos do Marguerite giraram afastados como se sua mente estivesse a quilômetros de distancia. Olhou para George, tristemente. "Não... o problema sou eu. Eu estou receosa de machucar o coração dele. Eu pareço ter a capacidade de destruir todas as coisas boas em minha vida. Eu não poderia viver comigo mesma, sabendo que sou a causa de sua infelicidade. Enquanto eu mantiver o anel em minha mão direita, nós podemos apenas considerar comprometidos, nada mais do que somos... por agora". Balançou sua cabeça, empurrando para longe todos os pensamentos desagradáveis e disse, "George, vim apenas para certificar-me que você esta bem com tudo isso".
"Naturalmente, Marguerite. De fato não foi totalmente uma surpresa. Eu observei a maneira que você dois trocavam cartas nas últimas duas semanas. Eu sabia que algo estava acontecendo". Inclinou-se para beijá-la no rosto. "Eu estou muito feliz para vocês. Espero apenas, que abra seu coração e deixe John fazer parte de sua vida. E se precisar conversar sobre qualquer coisa, você sabe que você terá sempre um ombro amigo". Marguerite apertou suas mãos, sorrindo calorosamente "obrigado, George, eu lembrarei de sua oferta. Bem... melhor eu voltar para a sala. Não quero que John pense que eu já o abandonei".
Roxton passou boa parte do dia movendo seus pertences pessoais de seu quarto, para o de Marguerite que agora seriam o quarto deles.
"Uh... Roxton... Você não esta pensando em trazer todas as suas coisas para cá, está? Eu não acho que vá caber tudo aqui. Talvez você deva deixar algumas coisas em seu quarto... seu quarto antigo".
"Mudou de idéia, quanto a me mudar para cá?".
"Nãoooooo... Tenho que admitir, que estou excitada com a possibilidade de acordar ao seu lado todas as manhãs. Mas... talvez seria interessante manter uma certa privacidade. Quero dizer... ocasionalmente podemos querer alguma distancia...".
Roxton virou-se para enfrentá-la, "Eu nunca vou quere ficar longe de você. Você não me quer por perto agora?".
"Claro que quero. Eu tive o quarto só pra mim por muito tempo, talvez seja por isso...".
Roxton a trouxe para perto e beijou seus lábios delicadamente e profundamente, deixando-a sem ar enquanto sussurrou, "bem, talvez eu deixe... apenas algumas coisas... no outro quarto".
Durante o jantar, Challenger levantou-se da cadeira e com a colher, bateu levemente de encontro a seu capo para chamar a atenção de todos. Ninguém sabia o que esperar, talvez um brinde ao recém casal. "Ahem... Eu posso ter a atenção de todos. Sentem-se vocês dois", dirigindo-se a Roxton e Marguerite, que apreciavam um gracejo confidencial entre eles.
"Eu tive uma idéia brilhante". Comunicou Challenger eufórico.
"Oh não... uma outra invenção. Diga-me. Você não inventou outro aparelho para limpar a casa?" Indagou Verônica.
Challenger lançou um olhar na direção de Veronica, enquanto os outros se perderam abertamente na lembrança do incomodo aspirador de pó presos nas costas por correias.
"No. Não é uma invenção. É uma proposta para uma celebração. Nós não tivemos uma, desde a festa do aniversário surpresa para Malone. Lembram-se?".
"Sim, e nós todos sabemos, o desastre que foi", Verônica disse, fixando seus olhos em Ned enquanto recordou da indesejável convidada Kayla.
"Não me lembre", Malone fechou seus olhos embaraçados.
"Crianças... deixe de pessimismo. E acredite, temos muito a comemorar. Eu sei que estamos no meio do verão, mas eu penso que poderíamos comemorar o natal."
"Em pleno verão, George?" Marguerite o questionou.
"Por que não? Assim poderíamos festejar todos os feriados e aniversários, que não foram comemorados desde que chegamos aqui. Que melhor hora do que agora para comemorarmos um feliz dia no ano. É temos alguns dias até 26 de junho. Nós poderíamos dar presentes, presentes feitos por nós...".
"E poderíamos ter uma árvore" sugeriu Malone.
"Eu posso caçar um pássaro e com alguma sorte, nós podemos ter uma ceia de natal", ofereceu Roxton.
"Canções! Nós poderíamos cantar musicas natalinas", Marguerite sugeriu com entusiasmo.
Roxton olhou para o amor de sua vida, e disse com as sobrancelhas arqueadas, "cantando? Bem... talvez poderíamos deixar essa parte de lado..." Parou quando abruptamente sentiu um leve beliscão em seu braço.
"E o que há de errado com minhas musicas? Eu pensei que você apreciasse a minha doce voz ao meu mau humor. Ou... aos meus golpes fortes!" Disse friccionando seu braço. Todos riram, mas Marguerite estava chateada com Roxton por insultar seus talentos musicais. "Você não acha que deveria ser um pouco mais agradável com sua nova companheira de quarto". Retrocedeu com a idéia de dizer-lhe sobre os muitos aplausos que recebeu em Paris e, então...Talvez essa parte de sua vida seja melhor não ser revelado, agora que as coisas estavam bem entre eles.
"Eu penso que musica seja uma adição deliciosa a nossa festividade".Todos olharam para Challenger. "Poderíamos todos cantar. Como um coral".
"Veronica, você está muito quieta. O que você acha da idéia do Challenger?" Malone perguntou.
"Há muitos anos que não comemoramos o natal aqui... Pareceria estranho comemorá-lo, sem minha família", Veronica disse tristemente.
Ned aproximou-se e colocou suas mão sobre as de Veronica.
"Nós poderíamos ser sua família, Veronica".
"Você está certo... Ned. É uma boa idéia. Por onde nós começamos?".
Marguerite aproximou-se e puxou Veronica pelo braço. "Bem, eu penso que nós meninas devemos planejar a festa. Vamos para o meu quarto... não, pensando bem, vamos para o seu quarto. Pegue alguns papeis e lápis, Veronica. Nós temos uma lista a fazer, delegar os deveres, decorações a decidir sobre uma porção de coisas".
"Estou gostando de ver Marguerite! Nunca pensei que algum dia você estivesse tão entusiasmada em comemorar o natal, quem sabe não poderíamos comemorar outras datas comemorativas."
"Você significa que... eu não aprecio festas em família?".
"Sim, Marguerite", Malone começado, "eu pensei que, crescendo sem uma família, você seria a última pessoa a querer demonstrar tais sentimentos...".
"Malone", Roxton interrompeu, "é uma observação cruel".
"No... deixa... está tudo bem, John. Realmente Malone. Os natais que passei sozinha no convento, não era de todo ruim. Você ficaria espantado, com a atenção que as freiras me davam quando eu ficava sozinha, quando as outras meninas iam para suas casas passar o natal com suas famílias". Voltou-se para Roxton "e tudo que eu tinha que fazer era ficar melancólica durante os feriados e deixar algumas lagrimas caírem, e então alguns privilégios me eram permitidos em relação às outras." Roxton olhou-a com orgulho e renovou a sua admiração por ela.
"Assim, o que você está querendo dizer minha cara, é que desde pequenininha, você aprendeu como conseguir o que queria, usando seus encantos, é isso que você quis dizer?". Perguntou Ned.
"Mmmmmm... Se você entendeu dessa maneira, eu suponho que esteja certo. Foi apenas quando eu atingi uma certa idade e tive de deixar o convento, que os feriados do natal tornaram-se solitários. À exceção de um ano que passei com uma família que...", sua voz era apenas um sussurro.
"Foi quando você viveu na Inglaterra", desafiador perguntou.
"Não. Na Alemanha".
"Você esteve lá durante a guerra, Marguerite?".
"Oh não... Malone... você não vai conseguir que eu fale sobre o meu passado. Vamos Veronica. Você e eu temos muito trabalho a fazer. Precisamos começar o quanto antes".
As mulheres desceram as escadas para o quarto. Papel e lápis à disposição de Verônica. Antes de deixar a área da cozinha, Marguerite pegou uma garrafa de vinho que estava em cima da prateleira e com um olhar divertido em seu rosto disse, "para o caso de terminarmos tarde".
"Oh... Marguerite", Roxton riu ao lhe entregar dois copos, "você pôde precisar deles, a menos que vocês bebam na própria garrafa".
Uma vez no quarto de Veronica, Marguerite encheu os copos com o vinho, e bebeu o conteúdo de seu copo em dois goles rápidos. Entregou a Veronica o papel e o lápis e começou a andar pelo quarto enquanto as idéias lhe vieram.
"Certo'. Veronica disse..." começaremos delegar as tarefas de cada um. Bem, isso deve ser fácil. Roxton caça um pássaro, eu cozinho o pássaro, Challenger e Malone lavam a louça, depois da ceia. A pergunta é o que você fará Marguerite?""
"Muito engraçado". Vamos falar sério. Nós não temos muito tempo.
Está certo!"".
"Escreva. Roxton será responsável por caçar algo para o nosso jantar. E, naturalmente você estará encarregada de preparar a refeição. Mas eu penso que nós devemos enviar George e Malone, amanhã bem cedinho para encontrar uma árvore apropriada. Há pinheiros no platô?".
"Provavelmente em algum lugar perto daqui. Vamos precisar de mais algumas coisas?".
"Eu vou precisar de algumas vagens, folhas, flores, cipós para enfeitar a casa. E, papel... quanto de papel você tem para pintar? Oh! E, nós precisaremos de algumas pinturas vermelha e verde. Quanto desse você tem?".
"Devagar, Marguerite. Eu estou tentando escrever, mas você está falando muito rápido".
"Oh... Desculpa. Velas! Quantas velas nós temos? Enfeites para os ramos da árvore. E, nós devemos falar sobre o cardápio. Se tivermos sorte... Há perus no platô?".
Verônica olhou perplexa e começou a balançar sua cabeça enquanto Marguerite continuava.
"Roxton voltará com uma gorda e suculenta ave. Talvez um faisão ou um peru selvagem...".
"Podemos discutir o cardápio durante o jantar". Veronica interrompeu. "Uh... talvez podemos durante a refeição perguntar o que eles gostariam de especial".
Marguerite olhou espantada para Veronica. "Que idéia boa, Verônica. Nós perguntaremos uhm... você pode pergunta-lhes amanhã durante o café da manhã".
"Sente-se Marguerite, e beba outro copo de vinho. Nós temos toda à noite para planejar isto".
"Talvez não toda a noite. Eu tenho outros compromissos, você sabe, Marguerite corou ao ultimo comentário.
"Talvez eu seja curiosa, mas eu queria saber... como é estar casada? O que eu quero saber... como é viver perto de alguém que você ama... juntos..."..
"Porque Verônica, eu penso o vinho soltou sua língua. Você nunca disse nada sobre o meu relacionamento com Roxton antes. Você está considerando participar do mesmo tipo de arranjo com Ned?".
"Minha Língua solta! Mas sobre vocês?" Riram sobre o fato da conversa ter girado para um tópico tão intimo.
Mais tarde na sala, Roxton e Malone trocavam olhares preocupados enquanto ouviam as duas mulheres rirem alto.
"Certamente, isso não pode ser tudo sobre os planos da festa. O que você pensa que estão conversando?" Malone perguntou caminhado nervoso pela sala.
Roxton olhou por cima do livro que estava lendo e sorriu. "Eu pensei que fosse óbvio... Nós!".
"Você, que dizer que estão falando sobre você e eu?".
"No exatamente. Mais de homens em geral". Roxton riu do olhar confuso de Malone.
"Oh, isso não pode boa coisa. Eu imagino que podemos ter aberto uma caixa de pandora deixando aquelas duas pensarem juntas. Talvez nós devemos oferecer ajuda".
Verônica apareceu de repente na cozinha, rindo ainda de algo que Marguerite tinha dito. Parou de frente a armário, e nas pontas dos dedos do pé, tentou pegar algo escondido no fundo do armário.
"Você dois ainda estão acordados. Pensei que você estivesse na cama agora. Oops, eu não signifiquei isso". Começou a rir incontrolavelmente. "Bem, vocês sabem o que eu quis dizer".
Malone cruzou a sala e ajudou Veronica pegar o que estava procurando e descobriu que era uma outra garrafa do vinho. "Vocês beberam a garrafa inteira? E, agora estão pensando em beber outra? Vocês não acham que já beberam muito".
"Oh, aí está!" O Veronica arrancou a garrafa das mãos de Malone, encaminhando-se para o seu quarto. "Obrigada Ned".
"Verônica... vocês precisam de ajuda... qualquer coisa?" Veronica começou rir outra vez enquanto desapareceu em seu quarto com a garrafa de vinho.
"Deixe-as, Ned. Aquelas duas preferem a companhia uma da outra hoje à noite".
"Eu não sei como você pode estar assim tão calmo Roxton. Se estiverem falando sobre homens em geral, eu estou certo que Marguerite deve estar falando sobre você. Eu penso que deveria preocupar-se com o que ela pôde dizer a Verônica... alguns de seus segredos", disse Malone.
"Malone, se esse for o caso, então é porque Verônica está pedindo... alguns conselhos...". Roxton disse com ar divertido.
"Conselhos? Conselho sobre...".
"Oh... oh! Agora é você que deve estar preocupado!" Roxton ria enquanto o rosto do jornalista tornou-se uma máscara vermelha.
"Bem... Roxton. Como é viver com a mulher que você ama. É tudo que você imaginava que seria?".
"Oh, não! Você não está querendo que eu discuta minha vida amorosa. Eu penso que Marguerite não apreciaria divulgar nossos segredos íntimos. Mas sim, é tudo... e muito mais que eu poderia sempre desejar. Nós esperamos estar juntos por muito tempo, e é como estar no paraíso, agora que finalmente nos declaramos".
"Como tudo isto aconteceu, Roxton? Eu quero dizer, você dois pareciam cão e gato, então de repente, vocês estão apaixonados".
"Eu não diria de repente, Malone. O amor entre nos existiu desde começo. Pelo menos de minha parte. Mas cada vez que nós pensamos que teríamos finalmente um momento de privacidade, algo... ou alguém... interrompíamos".
"Marguerite... fala-me sobre a parte de dormirem juntos". Perguntou Verônica, ao derramar mais vinho nos copos.
"Veronica! Nem sobre um beijo eu comento". Disse fingindo estar chocada. Ambas riram, então os olhos Marguerite brilharam, ao recordar dos eventos em seu quarto nos os últimos dias. "Eu não entrarei em detalhes, Veronica. Você sabe que não é o meu estilo. Mas eu posso dizer-lhe isto. Quando John e eu estamos... juntos... nada mais existe no mundo naquele momento, a não ser nós dois. Os problemas que eu posso ter tido durante o dia ou todos os outros dias, desaparecem. Pela primeira vez... um homem consegue me levar as lagrimas... lagrimas de pura felicidade".
"Oh, Marguerite, soa como o céu na terra". Veronica comenta docemente. "É assim todas às vezes?".
"Todas às vezes...".
Depois de algum tempo que Malone, tinha iniciado uma repetitiva caminhada de um lado para o outro, aproximou-se da escada que leva ao quarto das meninas. "Já estão lá há muito tempo". Disse finalmente.
Fechando seu livro, Roxton levantou-se.
"Talvez seja melhor verificar o que esta acontecendo?" Disse Ned. "De repente ficou muito quieto".
Roxton respondeu:
"Bem, talvez nós poderíamos apenas dar uma espiada. Está ficando tarde, e nós estamos geralmente na cama para...". Roxton parou quando realizou o que estava a ponto de dizer.
"Você está adorando realmente este arranjo novo, não está Roxton?".
"Você não tem nenhuma idéia, Malone... você não tem idéia do quanto".
Descendo as escadas, chamaram por Marguerite e Veronica e deram um sorriso quando as encontraram dormindo. Marguerite debruçada sobre a mesa e Veronica sobre a cama.
"Bem, olha isso! Aparentemente perdemos todo o divertimento". Roxton estava com as mãos na cintura, balançando sua cabeça ao ver sua Marguerite embriagada a ponto de estar dormindo.
Malone ajeitou Veronica na cama e apagou as velas. John levantou Marguerite da cadeira em seus braços sem nenhum esforço e dirigiu para a sala.
Malone recolheu os copos e as duas garrafas de vinho, seguindo os dois amantes pelas escadas. Olhando as garrafas vazias balançou sua cabeça, "não posso acreditar que esvaziaram as duas garrafas de vinho".
Enquanto subiam as escadas, Marguerite agitou-se e abriu os olhos. "John... é meu John...", disse docemente. "Onde... nós vamos?".
"Eu estou levando minha amada para dormir em sua cama".
"E... será... você... poderia ser... meu príncipe encantado hoje à noite?".
"Eu serei quem você quiser, minha Marguerite" disse, sorrindo de sua dificuldade aparente para falar.
"Eu posso voltar atrás... Sobre príncipe... Encantado".Cruzavam agora a sala e estavam caminhando em direção as escadas que descem ao quarto deles. Oh George! Você ainda está acordado "Espera Roxton... Eu preciso... Com. George".
"Não. Você não precisa. O que você tem para dizer pode esperar até amanhã. Agora diga, boa noite ao George". "Boa noite..., George", imitou, ao acenar para Challenger que estava rindo de toda a situação.
"Bem, esta é uma cena incomum". Challenger comentou. "Marguerite acatando ordens em vez de dá-las".
Roxton continuou a carregar Marguerite para o quarto colocando-a delicadamente na cama. Começou a remover as botas, enquanto Marguerite continuou a balbuciar. "Eu decidi... o que... Eu... Quero que você seja hoje à noite, John", ela disse lentamente e deliberadamente.
"Oh realmente! Minha oferta de príncipe encantado não foi o bastante?".
"Não interrompa... Ok... Agora porque eu estava a ponto de dizer que... Antes de você... Interromper-me" apontando seu dedo indicador para o seu caçador que desabotoava sua blusa. "Eu sei quem eu quero... Que você seja... Hoje à noite. Você deve ser... uh... qual é o nome?" Parou enquanto John removia sua blusa. "Você faz isso muito bem! Apenas com... Muita... Experiência você pode com... Você sabe... Conseguir... Coisa...".
"Como tirar as roupas das mulheres?" John sorriu, e continuou tirar a blusa até removê-la inteiramente. Colocou-a sobre a cadeira enquanto Marguerite continuava a descrição do homem que amava.
"Agora... onde eu estava? Oh sim... você deve ser o senhor John Roxton... Você sabe... O Lord ou será caçador? O grande caçador branco... Conquistador... O. O mais respeitado do mundo? Certo... Sim! O homem desejado por todas as mulheres da sociedade de Londres." Um sorriso espalhou através de rosto de Roxton pela última observação.
Começou a remover a saia e se perguntou se ela recordaria de algo amanhã. Sabia que não gostava de dormir com suas roupas, mas poderia não gostar de telas sidas removidas sem a sua permissão. Que estava pensando? Eram amantes, afinal! Como poderia protestar em remover suas roupas, sóbria ou bêbeda? Não precisava preocupar-se. Não pareceu observá-lo puxar sua saia para baixo sobre seus quadris enquanto continuou se esforçando para pronunciar cada palavra. "Senhor, meu mentor... Protetor... no, No!...". Seus olhos começavam a fechar-se enquanto procurava pelo título certo para John"... Protetor de si mesmo... e... guia... do... Challenger...". As últimas palavras de Marguerite saíram enquanto seus olhos fecharam para dormir. Roxton puxou o lençol sobre seu corpo despido e inclinou-se sobre seu rosto agora calma e silenciosa. Beijou o canto de seus lábios e sussurrou docemente, "talvez eu poderia apenas ser eu mesmo, o homem que a cada dia a ama desesperadamente".
Algumas horas mais tarde, Marguerite acordou e procurou por Roxton. Quando realizou estava sozinha na cama, seus olhos encontraram-no dormindo em uma cama improvisada no chão próximo da cama. Ao levantar-se tropeçou e caiu sob o lençol perto de suas costas nuas. O movimento acordou John e virou para encontrar a mulher que tinha entrado em sua cama quietamente.
"Eu não queria acordá-lo", ela murmurou de encontro a seu vasto tórax.
"Eu não estava dormindo. Eu não durmo, a menos que você esteja ao meu lado".
"Então porque você esta aqui em vez da cama?" Uma voz sonolenta o questionou.
"Você não me deixou muita escolha, minha querida. Você fez exame da cama inteira... levando em conta o seu estado... da última noite".
"Eu fiz completo papel de tola?".
"Bem, eu não diria uma tola completa, mas você tentou encontrar alguns adjetivos para mim".
"Oh, John, eu fui uma besta? Eu prometo compensá-lo...". Disse voltando a fechar os olhos.
"Essa é uma promessa que eu cobrarei. Mas por agora, você precisa descansar. Você e Verônica tiveram uma noite e tanto. Você vai ter uma tremenda dor de cabeça se não dormir um pouco". Levantou-se e segurou Marguerite, carregando-a para a cama.
"Agora, meu amor você precisa dormir e vamos ficar na cama... juntos".
"Sim, príncipe... encantado". Marguerite respondido sonolenta e bocejando, enquanto John puxava o lençol sobre seus corpos.
"... Era um dos nomes que eu o chamei na última noite?".
Roxton riu quando recordou seu monologo mais cedo. "Não exatamente, mas será por agora".
O alvorecer veio logo e como havia transformado em costume, Marguerite acordou com o Roxton beijando sua garganta e suas mãos movendo sedutoramente através de seus ombros nus para baixo de seu estômago pressionando delicadamente de encontro à parte mais inferior de sua barriga. Para Roxton, este era o momento perfeito de cobrar sua promessa feita no meio da noite.
"Oh... no... Roxton... não esta manhã. Eu não me sinto bem".
"Talvez eu posso ajudá-la a melhorar". Ele sussurrou em seu ouvido.
Marguerite o empurrou afastado-o, "Normalmente... eu concordaria com você... mas não esta manhã".
"Eu gostaria de saber se o vinho da última noite esta efeito em você", John queixou-se com sacarmos. Tentando uma vez mais, começou beijar abaixo de sua garganta, "você prometeu-me...".
No mesmo instante, Marguerite desvencilhou-se dele. "Seriamente, John... que eu pensei que você poderia sobreviver uma manhã sem... o... bem, você sabe".
"Quando você tornou-se assim tímida, que você não pode nem mesmo dizer as palavras? Você pode fazer o ato, mas não pode dizer as palavras?".
"Não comece, John". Disse num tom que Roxton aprendera a detestar nos últimos dois anos. "Eu estou com dor de cabeça do tamanho do Palácio de Buckingham... não balance a cama!" Tornando-se mais e mais ciente dos barulho que vindo da cozinha, adicionou, "por que Veronica esta fazendo todo esse barulho na cozinha? Eu pensei estivesse tão mau como eu estou."
"Certo!" O caçador levantou-se e começou a vestir suas calças com uma fúria impressionante. "Eu suponho que a Lua de mel acabou". Disse bruscamente. Puxando sua camisa sobre a cabeça, passando suas mãos através de seu cabelo com frustração e cruzou o quarto em direção às escadas. Marguerite disparou um olhar furioso, enquanto sentou-se na cama. Agarrou as botas dele que estava no chão ao lado da cama e jogou-os através do quarto, batendo no assoalho uma de cada vez.
"Como poderia haver uma Lua de Mel. Nós não somos casados!" Isso feri-o! Roxton voltou-se, pegou suas botas e virou-se para trás,
"Bem, não é minha culpa. A razão para não estarmos casados é inteiramente sua, senhorita Krux". Ele saiu do quarto rapidamente antes de começarem a discutir realmente. Sabia das experiências passadas, que certamente as coisas poderiam esquentar.
Enquanto ele desapareceu, fechou seus punhos e bateu-os de encontro ao lençol, onde ela e Roxton tinham compartilhado da última noite, jogando o travesseiro no chão. "Ohhhhhh... Roxton... você é o homem mais esquentado eu conheci. Você sempre tem que ter a última palavra?" Então ela viu um papel dobrado encima da mesinha. Quando o escreveu? Deve ter sido última noite depois que me colocou cama. Sorria enquanto lia a carta que John havia colocado sob a mesinha.
Minha doce amada,
Colocando-a para dormir na nossa cama na última noite, esperava atuar no papel do seu príncipe encantado, mas eu queria ser algo mais para você. Enquanto procurava pelas palavras certas para me descrever, meu coração queria gritar, que há somente um título, que eu quero que tenha em sua mente quando pensar em mim... Sua alma Gêmea para toda a eternidade. Nunca me deixe Marguerite. Eu não posso imaginar meu mundo sem você.
De seu amado, John.
Seu coração derreteu com as palavras de John, e olhou contrariada sobre no travesseiro caído, próximo da cama. Inclinou-se para recuperá-lo. Colocado-o em seu lugar apropriado, o envolve-o com os braços, descansando sua cabeça nele. Sorriu recordando os momentos felizes que tinha compartilhado com John, nesta pequena cama. Decidiu levantar-se e vestir-se para o café da manhã. Tinha farpas para serem aparadas e como John gostava de dizer, ' "nada como um novo dia". Mas primeiramente, precisava responder à carta de John. Sentou-se na cadeira, pegou papel e caneta e começou a escrever.
Meu amado John,
O que você deve estar pensando de mim, depois da ultima noite. Eu estou surpreendida que você tenha conseguiu me carregar com todo vinho em meu corpo. Geralmente eu consigo beber e manter-me sóbria, mas deve ter sido o excitamento de planejar a nossa celebração. E, então esta manhã! Como pude ter sido tão incessível? Eu prometo compensar, meu... Meu querido, eu pedirei desculpas dessa vez. Minha observação sobre não estarmos casados foi cruel. Uma coisa é certo, sua vida comigo nunca será maçante.
Seu amar,
Marguerite.
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
DISCLAIMER Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions (perdoem qualquer omissão).
Notas :
Para quem não sabe como deixar review ai em baixo tem um quadradinho roxinho escrito "Submit Review" e do lado um botão escrito "GO", aperte este botão vai abrir uma janela, nesta janela você escreve, seu recado, sua critica, ou sugestão para escritora. Ok? ;)
