Sou suspeita para falar, mas essa parte da Fic é adorável. Natal em pleno verão! Só mesmo no Platô. Os preparativos, a árvore de Natal, a ceia, os enfeites, os presentes, desejos, lembranças... Mexendo com os sentimentos, as emoções dos nossos exploradores... Essa é uma das Fics que eu gostaria de ver em um episodio, mas... Vai ficar mesmo só na nossa imaginação.
Adorei a idéia do Challenger de comemorar o Natal fora de época. Bem que poderíamos aproveitar a idéia dele é fazer não digo um natal, mas um amigo secreto de férias talvez (poderia ser em julho)... Mas tem que ser com a participação de todos e com um detalhe: que os presentes sejam feitos por nos mesmos. O que vocês acham?
Mais uma vez peço humildes desculpas pela demora...
Maga - Obrigada por postar e revisar os capítulos.
Di Roxton, Nessa, Rafinha e Rosa – Obrigada pelos comentários.
Capitulo 5
Quando Roxton entrou na cozinha, Malone estava tentando esquentar a carne de raptor que sobrou do jantar da última noite. Verônica estava sentada em sua cadeira de sempre, com a cabeça apoiada sobre a mesa segurando um copo de chá e Challenger estava colocando as xícaras e pratos sobre a mesa.
"Marguerite vai tomar café da manhã conosco, ou ela também não esta se sentindo bem?" Challenger riu.
"Sua alteza não pode nos acompanhar na nossa pequena e singela refeição desta manhã. Tem coisas mais importantes para fazer hoje!" Roxton respondeu de mau humor, enquanto caminhava para seu ' antigo quarto ',
"Aonde você vai, Roxton?" Perguntou Malone.
"Ao meu quarto. Eu preciso de meias... limpas".
"Bem... eu pensei que seu quarto ficava desse lado?" Questionou Ned, apontando para o quarto de Marguerite.
"Meu outro quarto!".
"Problemas no paraíso, Roxton?" Malone perguntou com sarcasmo.
"Se você quiser escrever no seu diário hoje, eu sugiro Malone que se menta com a sua própria vida". Roxton respondeu como o mesmo tom sarcástico ao jovem jornalista.
Malone e Challenger trocaram... Olhares... Enquanto Roxton caminhava para o quarto.
Quando John retornou à cozinha poucos minutos depois, a carranca em seu rosto tinha começado a suavizar, mas mesmo assim Challenger precisava saber o que estava acontecendo.
"John, porque você acordou tão irritado esta manhã?".
Algo na pergunta de Challenger causou a Roxton um doce arrepio e respondeu com um sorriso maroto:
"Nada... eu a deixei dormir um pouco mais... depois...".
Um silêncio pairou sobre a pequena área da cozinha, Verônica cuspiu para fora o chá ao rir. Malone não se agüentava de rir.
"Eu não o entendi". Disse Challenger com um olhar confuso.
Malone parou de rir o suficiente para dizer:
"Roxton feito um gracejo, Challenger".
"Ha, ha... Roxton! Fazendo um gracejo sobre minha pessoa". A voz irritada do Marguerite foi ouvida por todos na cozinha.
Roxton saltou e girou ao redor como se tivesse ouvido um rifle disparado na casa da arvore.
"Marguerite, você está acordada!"
Havia somente um olhar embaraçado no rosto de Roxton, muito pouco depois de fazer um gracejo sem graça sobre seu comportamento usual pela manhã.
"Você está particularmente muita bonita esta manhã".
Marguerite olhou profundamente nos belos olhos de seu amor.
"Boa tentativa, Roxton".
Malone inclinou-se sussurrado a Roxton,
"Você vai pagar por esse gracejo, meu amigo".
"Eu ouvi isso, Malone". Advertiu Marguerite.
"Vocês podem parar com todo esse barulho, por favor!" Veronica pediu, levantando da cadeira "você vai querer café, Marguerite".
"Não. Deixe que eu a sirva". Roxton antecipou-se a Verônica "É o mínimo que eu posso fazer".
"Pode apostar nisso...!" Challenger comentou depois uma breve risada, "eu imaginei apenas... diante da fúria da Marguerite!".
Todos congelaram ante o olhar que Marguerite dirigiu ao divertido professor.
"Bem, talvez eu deva verificar os meus experimentos no laboratório...".
"E... eu preciso verificar a cerca elétrica", Malone disse.
Marguerite imediatamente disse "Não se mexam... ninguém deixe essa mesa. Verônica e eu temos anúncios a fazer a respeito de nossa festa". Olhou para os rostos petrificados dos garotos, continuou. "Vocês ainda querem fazer uma festa de Natal no meio do verão?".
"Naturalmente, nos queremos minha querida". Roxton sorriu para sua encantadora companheira de quarto ao derramar café na xícara de porcelana. Inclinou-se para sussurrar em seu ouvido, "talvez nós possamos esquecer os eventos dessa manhã". Seu sorriso de cachorro perdido era bastante para fazer seus joelhos ficarem bambos, sem falar no sorriso de tirar o fôlego, que era difícil de dizer não. Enquanto ele sentou-se na cadeira ao lado dela, Marguerite deslizou sua mão debaixo da mesa e colocou um pedaço de papel dobrado nas mãos de Roxton. O rosto de Roxton iluminou-se, quando percebeu que ela tinha encontrado a carta, que tinha colocado sobre a mesinha perto da cama última noite.
"Nós falaremos mais tarde". Ela disse no ouvido. Jamais poderia permanecer brigada com ele, não importa o que o fizesse.
Marguerite estava feliz com o papel de organizadora, realmente havia nascido para delegar tarefas. Comunicou a todos que a idéia de uma celebração ainda era bem-vinda. Retirou a lista do bolso de sua saia, começou a ler as tarefas que cada um ficaria incumbido de providenciar, cada um com a sua atribuição específica.
"Veronica você ficara responsável de preparar a ceia de natal. Roxton, você ira caçar um pássaro, suculento...alguma ave que se assemelhasse a um peru do Natal. Há perus no Platô?."
"Por que não! Aqui tudo pode acontecer". Respondeu Roxton.
"Bem... continuando, Challenger e Malone, a vocês foi dada a tarefa de encontrar uma árvore bem bonita e parecida com um pinheiro para ser decorado". Ninguém estava certo se haveria alguma árvore no Platô parecida com um pinheiro, ao menos não tão próxima da casa.
"E você Marguerite, o que ficara fazendo quando sairmos, para realizar suas ordens", Malone questionou a líder da casa.
"Eu ficarei responsável pelas decorações. Uma vez, que sou a única aqui com gosto mais requintado, é natural e meu dever responsabilizar-me por esta tarefa". Todos olharam espantados para a herdeira.
"Parece razoável" disse Roxton com sobrancelhas arqueadas.
Não concordavam, mas compreendiam a necessidade aparente de Roxton compensar sua amada por sua observação tola mais cedo.
Veronica adicionou, "deve ser o amor".
"Veronica e eu decidimos que usaremos os nossos melhores vestidos para a noite de natal".
"Marguerite! Nós homens não trouxemos nenhuma roupa mais elegante para a expedição. O que vamos vestir?" Challenger questionou.
"Não se preocupem. Verônica tem..." Marguerite sentia que estava abusando da boa vontade da loira. "... Verônica concordou gentilmente em compartilhar as roupas que os homens da expedição Layton deixaram quando... e... se não servir, eu posso fazer as alterações necessárias". Completou Marguerite.
"E... não se esqueçam dos presentes! Em vez de retirarmos um nome, todos daremos presentes para todos. Dessa maneira podemos ter muitos presentes sob a árvore. Não têm que ser presentes elaborados pode ser bem simples... algo feito por nos mesmos. Não podemos perder tempo, temos somente quatro dias para providenciar os preparativos do nosso natal em pleno verão escaldante de junho".
"Bem, Marguerite parece que você planejou tudo nos últimos detalhes", Challenger concluiu.
"Malone. Você e eu devemos começar a procurar a arvore o mais cedo possível".
"Como a minha tarefa é somente disparar em nosso jantar, suponho que eu não necessitarei fazer qualquer coisa até a véspera do natal". Roxton disse, sentando confortavelmente na poltrona na sala principal.
"Errado!" Marguerite, segurou em seus braços, puxando-o. "Eu preciso que você vá com Challenger e Malone, procurar cipós, folhas e bagas vermelhas. Traga o quanto vocês conseguirem".
"Mas... por que... Eu pensei que...".
"Eu vou precisar para a decoração da casa!... Oh!... Algumas folhas grandes para embrulharmos os presentes".
Roxton relutantemente sorriu e balançou sua cabeça.
"O amor faz parecer tudo fácil".
"Antes que todos saem para cumprir seus deveres atribuídos". Verônica perguntou "Há algum pedido especial para nossa ceia de natal?" Olhou no sentido de Roxton. "Além de um pássaro suculento?".
Challenger foi o primeiro a falar. "Pudim de ameixa".
Ned pediu timidamente "você sabe fazer farofa? Para rechear a ave?".
"Farofa? O que isso Malone. Talvez você possa anotar a receita para mim. Alguém mais gostaria de me dizer a receitas, para que eu possa fazer uma refeição perfeita para todos? Marguerite?".
"Eu? Não! Eu gostaria de poder ajudar. Mas não sei nada sobre receitas. Mesmo na escola do convento tinha cozinheiras".
"Bem, você poderia ter-nos enganado Marguerite. Nós pensávamos que você tinha uma biblioteca com muitos livros de receitas a julga pelos pratos deliciosos que você tem-nos agraciado...".
Roxton pôs uma mão sobre o ombro de Malone, e disse:
"Uh... Malone, eu penso que nós ouvimos todos os gracejos que tínhamos direito de ouvir esta manhã. É melhor concentrarmos e começar a procurar a árvore e tudo mais para decoração. Vamos antes que a Marguerite decida adicionar algo mais à lista".
"Bem, voltem assim que puderem. Todos precisam escolher hoje suas roupas para que eu possa fazer as alterações".
Challenger e Malone dirigiram para o elevador, Roxton voltou para Marguerite e lhe deu um doce beijo nos lábios. "Eu vou ler sua carta quando eu voltar".
"Parece que tudo voltou ao normal, outra vez". Marguerite pensou sorrindo.
Horas mais tarde, já perímetro do cercado da Casa da arvore Challenger, Roxton e Malone ouviram alguém cantar. O idioma não era o inglês e a melodia soava como uma música de Natal, mas uma voz agradável quase angelical.
"Quem é que está cantando?" Malone perguntou.
"Parece alemão. Vocês não acham que é a Verônica que está cantando?" Challenger respondeu.
Uma voz feminina foi ouvida, "desculpem decepcioná-los. Mas eu não falo alemão. Além disso, eu estive no jardim toda a manhã".
"Bem... Se não foi Verônica então só pode ser uma pessoa". Roxton disse.
"Marguerite!" Disseram ao mesmo tempo.
Quando Roxton e Challenger desceram do elevador no piso principal da Casa da Arvore, Roxton disse admirado. "Eu acredito que a mulher que pratica...".
Challenger afagou sua barbicha e assentiu sua cabeça. "Eu acredito que a mulher que está amando...".
Ao sugerir que Marguerite estava cantando melhor porque estava amando – amando ele –O coração de Roxton bateu mais rápido e um sorriso surgiu em seus lábios enquanto colocou as bagas vermelhas no chão e dirigiu para o quarto que compartilhava agora com Marguerite.
Desceu as escadas com cuidado, parou no meio caminho para apreciar os sedosos cabelos negros da herdeira que está sentada em uma cadeira perto da janela. A cabeça do Marguerite estava dobrada com uma costura em seus braços, assim não percebeu John entrar no quarto.
"Marguerite". Chamou docemente. Assustou-se e escondeu rapidamente a costura atrás dela.
"John... O que você está fazendo aqui?".
"Este é meu quarto agora Marguerite. Ou não fui perdoado ainda?".
"Não... não é isso. Eu estou trabalhando em seu presente e gostaria de manter algum elemento surpresa para o dia de natal".
"Certo, eu prometo não olhar. Mas posso lhe dar ao menos um beijo". Ele caminhou para mais perto dela.
"Apenas um breve beijo", disse ternamente. Mais dois passos e seus rostos estavam separados por algumas polegadas. Inclinou-se sem tocá-la, assim seus lábios encontraram-se com os dela e deslizaram de encontro a sua boca. Com um movimento calculado, separou os lábios dela com os seus. Quando seus lábios abriram os dela, sentiu sua respiração dela áspera e morna dentro de sua boca. Era como se respirasse vida dela. Poderia jurar que seus joelhos cederam.
"John, por que você fez isto? Em plena luz do dia... e com todos em casa. Você sabe que nós não podemos... nós não podemos...".
"Diga Marguerite. Eu quero ouvi-la dizer as palavras" pediu. .
Travou sua respiração antes de responder. "... fazer amor". Afastou seu rosto sorrindo com a certeza de que tudo estava bem com eles outra vez.
"Eu posso esperar. Não tardará a anoitecer". Disse com uma rápida piscadela, refazendo sua própria respiração depois do beijo que tinham experimentado, suspirou e esforçou-se para frear seus desejos.
"Vire" ordenou Marguerite.
Roxton olhou confuso.
"Fique de costas assim eu poderei esconder seu presente".Explicou Marguerite.
Virou de costas para ela, apertou seus olhos fechados. "Pronto. Meus olhos estão fechados".
Dobrou a costura cuidadosamente e colocou debaixo da almofada da cadeira, virou então para as largas costas de Roxton que toca levemente enquanto andou em direção a pequena cama que agora compartilhavam e sentou-se nela inclinado de encontro à parede. Roxton sentou-se também na cama ao lado dela e envolveu seus braços em torno dela, trazendo-a para perto de seu tórax. "E o que fez minha encantadora menina, enquanto eu estava colhendo bagas, folhas e cipós?".
"Bem... Oh... deixe-me ver. Mais planos para a celebração. Escolhi meu vestido para a festa. Escolhi um traje para você".
"Você escolheu uma roupa para mim? Eu pensei que escolheríamos juntos".
"Bem... Eu pensei que seria uma excelente idéia de nossas roupas combinarem. Você sabe as cores certas, as mesmas texturas...".
John balançou a cabeça e riu. "Marguerite, você faz a dia ser um prazer. Eu nunca sei o que você vai dizer ou fazer".
"É uma coisa ruim?".
"Não, meu amor... isso uma coisa boa".Abraçou-a firmemente, ficou em silencio por um momento antes de perguntar.
"Qual era a canção que você cantava quando eu cheguei? Parecia alemão".
"Era... Era uma canção de ninar que no Natal eu ouvi alguém cantar".
"Alguém que você conheceu durante a guerra? Quero dizer durante o tempo que você viveu com uma família em Alemanha?".
Afirmou com a cabeça. "A mãe costumava cantá-la para sua filha para fazê-la dormir".
"... Eu gosto de imaginar deitada em minha cama, fingir que tenho oito anos outra vez, e imaginar que era a minha própria mãe que cantava para mim". Marguerite levantou da cama de repente e caminhou para a janela.
"Perdão meu amor. Eu não imaginei que traria memórias doloridas". Marguerite tentou a distrair-se colocando algumas meias de John nas gavetas da cômoda.
Roxton aproximou-se ficando frente a frente. "Marguerite, olhe para mim. Há qualquer coisa que você quer me dizer? Eu sou um bom ouvinte, você sabe?".
"Eu seu muito bem... realmente você é John... Foi há muito tempo. Eu não costumo pensar sobre esse fase de minha vida. Toda esta conversa sobre Natal deve ter trazido as lembranças". Afastou e caminhou para as escadas.
"Está ficando tarde e Verônica pode precisar de ajuda na cozinha. E... eu preciso ver que tipo de árvore meus pequenos ajudantes trouxeram. Onde são as folhas e as bagas para o enfeite? Você lembrou de trazer muito deles, não?".
Mesmo que a ' velha Marguerite ', parecesse ter retornado, John não poderia deixar de perceber que falar sobre o tempo que viveu na Alemanha tinha a incomodado. Se quisesse saber sobre os 'demônios do passado ' dela não seria naquela noite. Bem, teria que tentar em uma outra hora. O certo é que ela não estava pronta para dizer-lhe qualquer coisa agora. Teria que lhe dar tempo para lhe dar a possibilidade de dizer espontaneamente. Seguiu-a escadas acima para na cozinha esperando que não tivesse que esperar por muito tempo.
Durante a noite Marguerite supervisionou a colocação da árvore no quarto principal. Não conseguiu determinar que tipo de árvore, mas era cônica na forma de um pinheiro com galhos distendidos e graciosos. "Eu posso trabalhar com ela". Aprovou Marguerite. A coleção de galhos, folhas e cipós que Roxton tinha trazido também foram aprovados. A preparação da festa esta a mil maravilhas.
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Os dias que sucederam à festa foi uma agitação só. Marguerite se desdobrava para providenciar guirlandas feitas de galhos e cipós secos flexíveis, folhas verdes secas, frutos secos e flores. Colocou uma na porta do quarto de cada morador. Com papéis vermelhos, verdes e brancos fez bengalas, bonecos de neve e Papai Noel e outros motivos para decorar a árvore e pequenas velas foram amarrados nos galhos da arvore. E uma estrela surgiu do recorte de um papel prateado que foi encontrado debaixo de um tronco velho no quarto que foi dos pais de Verônica.
Challenger e Malone escolheram as roupas. Ficaram quase perfeitas, à exceção das mangas, precisaria de ajustes, uma tarefa que Marguerite faria como muito prazer. As roupas de Roxton que tinha sido escolhida por mãos muito capazes, precisariam também de ajustes. Bem que Roxton gostou da situação, assim poderia ficar perto de seu amor quando ela fosse tirar as medidas de seus braços e pernas. Tinha insistido, em estar no quarto quando Marguerite foi tirar as medidas de Challenger e Malone. Pela maneira que permaneceu próximo de sua amada, não que houvesse motivos, mas a verdade é que estava com uma pontinha de ciúmes, algo que não foi percebido por Marguerite. Deu uma risada marota ao percebeu que estava agindo como um adolescente.
Verônica estava no jardim, cuidando dos vegetais que seriam usados para preparar os pratos para a ceia de natal. Não estava certa se conseguiria fazer o prato que Malone tinha pedido era – Ave recheada com farofa - Ned tentou explicar-lhe, mas em sua mente não tinha porque por guarnição dentro da ave para depois ser assada no forno. Deveria ser um costume americano. Não era certamente qualquer coisa que tinha experimentado. Mas por Ned estava disposta a tentar.
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Finalmente o grande dia chegou e quanto os moradores da casa da arvore acordaram de manhã, foram surpreendidos pela baixa temperatura, que tinha caído ao menos 20 °C durante a noite.
"Bom dia, meu amor. Feliz Natal". John cumprimentou docemente Marguerite que se aconchegou mais perto do homem que compartilhava agora de sua cama. Tremeu não somente em antecipação à paixão que sabia que viria, mas também por causa do ar mais frio.
"É minha imaginação, ou a temperatura diminuiu durante a noite?".
"Bem... está mais frio do que de costume, mas estou certo de que eu posso encontrar uma maneira nos aquecermos. O que você acha de...". Finalizou sua sugestão sussurrando no ouvido de sua amada, uma sugestão que fez o coração de Marguerite bater mais rápido e seus olhos alargam-se.
"John! Que menino safadinho você está nesta manhã! Papai Noel pode ter que deixar uma pedaço de carvão em sua meia se você continuar com este tipo da conversa, "ela disse divertida "mas... Parece divertido"
"Que mulher sensata você é senhorita Krux. Quanto tempo nós temos antes de juntarmos aos outros?".
"Confie em mim... bastante tempo para o que você tem em mente". Roxton puxou o lençol sobre suas cabeças, criando um tipo de barraca. Marguerite começou a dar risadinhas e gemer enquanto John começou a beijá-la pelos seus cabelos, descendo lentamente pelos olhos, mordiscando o lóbulo da orelha, pescoço, o vale entre os seios, os mamilos eretos, a barriga... Até chegar ao objeto de desejo... Dele.
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Uma hora mais tarde, com todos reunidos na sala, Marguerite ascendeu às velas da árvore que aqueceu a casa. A iluminação suave era bem-vinda porque o céu estava começando a ficar escuro.
"Quem sabe não pode nevar?" Malone anunciado, inclinando-se sobre o balcão para procurar nuvens cheias.
"Neve! Oh meu Deus, seria um Natal verdadeiro, não?" Challenger disse.
"Seria um grande desejo de Natal".Marguerite disse com seu tom de voz usual. "Penso que seria necessário um milagre para nevar. Altamente improvável eu diria".
"Verônica, você já viu nevar aqui no Platô?" Perguntou Roxton.
"Eu vi neve nas montanhas elevadas ao norte do Platô, mas eu nunca vi realmente cair neve. Meus pais costumavam falar sobre ela, era algo que acontecia somente no natal. Tentaram descrevê-la para mim e mostraram-me retratos dela, mas de algum modo eu nunca compreendi o conceito verdadeiro dela".
"Seria maravilhoso ter neve para o Natal, não seria?" Malone adicionou à conversação.
Às 5 horas, uma hora antes do jantar, todos retornaram a sala para entregarem os presentes que tinham colocado de manhã debaixo da árvore. O chão em torno da árvore estava forrado com presentes de todos os tamanhos e formas, alguns envolvidos com tecidos, alguns embrulhados com grandes folhas verdes que Roxton tinham coletado dias atrás. Todos estavam usando seus melhores e mais finas roupas, remodelados por Marguerite.
Roxton estava orgulhoso do talento de Marguerite que em poucos dias, tinha trabalhado nos vestidos, calças, ternos remodelando-os e fazendo os ajustes necessários. Ele tinha sentido um imenso prazer ao ter as mãos de sua amada percorrendo toda a extensão de seus braços e pernas para pegar as medidas. Por causa do prazer que sentiu, tinha insistido em estar presente quando as mesmas medidas de Malone e Challenger fossem tiradas.
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Como membro mais velho do grupo, Challenger foi o primeiro a distribuir seus presentes.
Quando as duas mulheres abriram seus presentes, seus gritos de contentamento poderiam se ouvir sem exageros na Vila de Zanga. Marguerite mal podia conter seu excitamento.
"Como você fez isto, George?".
"Bem... É elementar minha querida 'ciência básica'. Você mistura um pouco de álcool com os óleos essenciais de alguns espécimes de flores perfumadas, adiciona então um pouco de sabão e você tem...".
"Sabonete perfumado...! Eu te amo George!" A herdeira jogou os braços em torno da garganta do cientista e beijou-o calorosamente em seu rosto. Para não ficar atrás da amiga, Verônica fez o mesmo.
"Bem, eu não posso dizer que eu uso sempre isso quando eu estou tomando banho, mas se Marguerite ficou feliz com eles, suponho que deva ser algo maravilhoso".
"Você vai amar Veronica. Agora... Temos apenas um problema. Quem vai usar primeiro a banheira!". Olharam-se e disseram ao mesmo tempo. "Tiraremos no palito!".
Challenger usou quase a mesma fórmula básica para os presentes de Roxton e Malone, somente não adicionou o sabão e então produziu algo similar a uma loção após barba.
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Malone usou seus talentos de escritor para elaborar uma lista com as tarefas que ele se encarregaria de faze durante todo o próximo mês pra Challenger e Roxton. Para Marguerite, escreveu uma pequena novela intitulada 'Um centavo por seus pensamentos' tendo a herdeira no papel principal, que a deixou imensamente lisonjeada. Para Veronica, fez algo que Roxton havia sugerido. Tinha-lhe escrito uma carta revelando o que estava em seu coração. Quando Veronica leu a carta, o rosto de Ned ficou vermelho e um sorriso propagou-se através de seu rosto inocente. Parecia que todos tinham usado todos os seus talentos para criar presentes para os outros.
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Marguerite colocou todas as suas habilidades para trabalhos manuais ao costurar um novo colete para Roxton. O couro estava um pouco desgastado e precisou de algumas alterações. Para o Veronica, escolheu um de seus lenços, um par e envolveu-os no material restante usado para embrulhar o colete de Roxton. Onde Veronica os usaria era um mistério, mas ao menos ficariam encantadores dependurados sobre um gancho na parede de seu quarto. Tinha observado que o rosto de Malone estava ficando queimado, ao ficar exposto ao sol durante as excursões e decidiu-se lhe fazer um chapéu. Naturalmente, não era tão viril como o que o Roxton usava, mas não ficou de todo ruim, ao mesmo protegeria aqueles olhos azuis que Veronica parecia amar muito. O presente de Challenger tinha sido um desafio. O que dar para um homem que parecia não precisar de nada a não ser a tranqüilidade de seu laboratório? Decidiram finalmente dar-lhe os dois castiçais de prata que tinha trazido em suas bagagens de Londres quando se preparou para esta expedição. Lembrou divertida, quando sua empregada doméstica perguntou porque ela levaria algo assim pesado e impróprio para uma expedição através da selva. Tinha respondido, "você não conheceu Lord John Roxton, certamente você não estaria fazendo essa pergunta. Eu estou esperando por uma noite em que estes castiçais fornecerão uma suave iluminação para um jantar romântico no meio da selva Amazônica". Bem, agora iluminariam os cantos melancólicos e escuros do laboratório de Challenger.
Veronica prendeu sua respiração quando Marguerite abriu o presente dela. Quando os olhos de Marguerite descansaram na roupa dentro do papel de presente, suspirou. "Oh, o roupão de seda de seu... pai Veronica..." Abraçou Veronica com lagrimas em seus olhos, beijado-lhe no rosto. Para Roxton fez um arco de madeira que tinha começado a trabalhar nele há meses, mas tinha o deixado em segundo plano em detrimento a outros interesses. Os interesses que Roxton ou Marguerite não tinha nenhuma vontade em falar, mas era certo que ambos tinha se perdoado. Talvez esquecidos não completamente, mas perdoados certamente. Para Challenger, tinha encontrado alguns livros deixados pela expedição dos Layton, esperava que fosse de alguma forma e útil para seus projetos conduzidos no seu recanto favorito. Para Malone tinha sido um problema. Não sabia o que dar a este homem que agitou de forma avassaladora novas emoções, tinha procurado conselhos de Marguerite. Parece que Malone e o Veronica procuraram conselhos das duas pessoas que pareciam estar experimentando as delicias do amor, como ambos sentiam – assim com Malone, ela escreveu uma carta em que tentou pôr em palavras o que estava em seus corações. Havia definitivamente uma promessa de um outro par romântico na casa da árvore.
Roxton, sabendo que Veronica não tinha habilidade com um rifle, ensinaria Veronica a manusear uma arma de fogo. Malone achou uma ótima idéia, mas assim como Roxton insistiu em agir como o acompanhante de Marguerite ao tirar as medidas dele e do Challenger, fazia questão de estar atual presente durante as lições Veronica teria com o caçador. Para Malone Roxton ofereceu treiná-lo nas habilidades do boxe, pois Malone admirava a habilidade do Lord para essa luta. E Malone queria impressionar Veronica. Como Marguerite tinha sofrido para escolher o que dar a Challenger, Roxton tinha experimentado o mesmo problema. O que dar ao homem que admirava como amigo como um pai. Que somente ele poderia encontrar uma maneira de sair do platô? O que ele poderia lhe dar par mostrar todo o seu respeito e admiração que sentiu para ele? Então lhe ocorreu que Challenger não tinha nenhum certificado ou placar pelas expedições anteriores. Então veio a idéia criar um certificado do reconhecimento:
"OS MORADORES DA CASA DA ARVORE AGRADECE E RECONHECEM OS IMENSURAVEIS TALENTO DO PROFESSOR GEORGE EDWARD CHALLENGER, UM HOMEM QUE SEMPRE ESTEVE A SERVIÇO DA CIÊNCIA E DA NATUREZA E PROPORCIONOU A NOS MORADORES UM LAR VERDADEIRO E UM POUCO DE CONFORTO A ESSE MUNDO PERDIDO. DE SEUS AMIGOS DE HOJE E SEMPRE, Lord John Richard Roxton, Marguerite krux, Ned Malone e Veronica Layton".
Veronica ajudou a fazer uma moldura par colocar o certificado, que poderia ser pendurado na parede do laboratório do cientista. As lagrimas caíram dos olhos do cientista enquanto desembrulhou o presente e leu as palavras que Roxton tinha escrito. "Eu estou emocionado Roxton. Eu não sei o que dizer".
"Bem... Este é o primeiro de muitos" Marguerite disse, se derramando em lagrimas também.
Roxton não poderia esperar tanta emoção no primeiro feriado natal no Platô. Tinha reservado o presente de Marguerite por ultimo. Nos dias que se sucederam à noite de natal, tinha passado algum tempo sozinho no quarto de Malone, escrevendo fervorosamente algo. Encontrou aparentemente um bom lugar par esconder o presente, esperando que alguém não estivesse por perto para guardá-lo. Marguerite certamente tinha procurado, esperando um dar um espiadinha no presente que o seu amor tinha feito para ela. Tinha-lhe dado algo mais precioso, o anel dele. Roxton havia derretido o seu anel par fazer uma para sua amada com o mais encantador de pedras de safira. Abriu lentamente o pequeno pacote quadrado que parecia ser um livro. O embrulho foi removido finalmente. Todos prestavam atenção silenciosamente à reação Marguerite...
"Um livro de receitas? Você fez um livro de receitas?" Disse com olhos arregalados. Ninguém sabia ao certo como estava reagindo, o que parece ser mais uma tentativa de brincadeira de Roxton, até que Marguerite começou a rir e abraçou enlaçando pelo o seu pescoço.
"Bem, é definitivamente algo que você não tinha. Você disse que não sabia nada sobre receitas... E, eu pensei que poderia praticar quando Veronica estiver visitando Assai...".
"Roxton, você é maravilhoso para ter-me feito um livro de receitas. E, eu sei que você trabalhou por dias nele. Por causa disso eu o amo".
Roxton sorriu seu jeito, enquanto se inclinou sobre seus ombros e se disse timidamente. "Uh... Há uma determinada receita que você pôde estar interessado. Você a encontrara na página 12".
Marguerite folheou rapidamente para a página sugerida e descobriu qual a receita... Ensopado de Ganso!
"Ensopado de Ganso" disse incrédula. "Oh! Espera Há algo mais aqui dentro. Uma carta". Olhou par Roxton, com um doce olhar, sabendo o efeito que todas suas cartas tinham. Esta deveria ser muito especial para que lhe dar como um presente de natal. Rapidamente começou a ler a carta.
Minha querida,
Desde a primeira noite em que fizemos amor, só tenho um pensamento... Fazer-lhe minha esposa. Eu sei que você ainda está reticente em falar sobre um futuro para nós, mas eu devo dizer lhe o que está em meu coração. Depois de estar com você, eu sei que eu nunca poderei ser completamente feliz a menos que você concorde em casar comigo. Eu não tenho muito para oferecê-la aqui no platô exceto meus amor e devoção infinito. Mas quando nós retornamos a Londres, eu posso cumprir alguns desejos do seu coração. Diga sim Marguerite e eu prometo permanecer sempre devotados a você e a nosso amor como eu sou hoje. Case comigo e eu nunca a deixarei fora de minha vista.
Com todo o meu amor,
John.
O sorriso deixou rapidamente seu rosto. O olhar dela estava cheio de espanto e medo. Antes de deixar a sala e ir para a sacada, deixou cair à carta ao lado do livro de receitas. Roxton a seguiu rapidamente até a sacada.
Malone recolheu do chão a carta. Estava curioso para saber o que tinha causado a mudança repentina no comportamento de Marguerite.
"Malone, isso é pessoal. Talvez você não deva ler", Veronica advertido.
"Tarde demais. Bem, eu não sei qual o problema. Ele a pede em casamento. Porque ela ficou assim?".
"Há muito mais do que alguns de nós sabemos... ou devemos saber. Isto é entre Roxton e Marguerite. Eu sugiro que dar a eles alguma privacidade. Nos o chamaremos quando o jantar estiver pronto". Disse Challenger.
Veronica prestou atenção nos dois na sacada e queria muito confortar sua amiga, mas o melhor era deixá-los resolver a questão. Nenhuma dúvida que ele tentaria convencê-la de que isto deve ser a etapa final em seu relacionamento.
Roxton caminhou para perto de Marguerite e tocou em seu cabelo levemente, não estava certo se queria seu carinho neste momento. Não afastou, que era um bom sinal, mas seus olhos estavam cheios de lagrimas ainda e apreensivos.
"Marguerite, eu não pensei que você levaria um susto. Eu pensei que talvez que você soubesse que isto aconteceria, que não seria uma total surpresa. Você sabe o quanto você significa para mim, o quanto estarmos juntos significa para mim. Eu acreditava que seria sempre feliz apenas sabendo que você, que você me ama, mas desde que começamos a viver junto como marido e mulher... bom... Eu não sei as palavras para descrever a felicidade você me trouxe. É errado querer que isso dure para o resto de nossas vidas? "
"Não é errado, John. Eu apenas não sei se este é momento certo para você me pedir em casamento".
"É o momento certo para mim. Eu tinha esperanças que você sentisse o mesmo".
"Oh John, você prometeu-me dar tempo quando decidimos ficar juntos... eu quero ter certeza... de que é o momento certo".
"Eu darei todo o tempo que você precisa Marguerite... A carta que escrevi, eu queria pôr em palavras o que eu estava sentindo. Eu queria fazê-las real, para sentir que era real. Eu queria que soubesse que o meu amor para você é real. Me desculpa se eu não entendi os seus sinais. Você deu-me esperança de que nas duas últimas semanas, você estaria pronta para falar ao menos sobre a possibilidade um futuro juntos. Eu suponho que estava errado."
"John, você não estava errado em me pedir em casamento Só que eu não sei o que lhe responder".
"Você está com medo, Marguerite? Você não está receosa que vou deixá-la quando voltarmos para Londres, você está?".
"Não é com você que eu estou preocupado. Uma das qualidades que eu amo muito em você é a sua capacidade ser fiel a quem estar em seu coração. E sei que eu estou em seu coração, John. Eu sei que é real. Mas..."
"Mas...'demônios do passado '. É isso o que a está incomodando ainda?".
Marguerite assentiu, olhou afastado. Tinha mostrado a seu lado vulnerável a este homem muitas vezes. Não queria mostrá-lo agora, não hoje. Queria ser forte. Queria não chorar.
John abaixou a cabeça tristemente. Sabia que não estava rejeitando e não rejeitaria a sua proposta. Sabia que ela o amava, mas o seu passado não a permitir que apreciar todo o prazer que este amor poderia trazer a sua vida?
"Você vai entrar? Eu penso que Veronica já vai servir o jantar".
"Eu estarei lá em alguns minutos. Eu preciso apenas ficar um pouco sozinha".
Quando John não respondeu, virou para ele e seu coração quebrou ao vê-lo infeliz.
"Tudo ficar bem John. Nós ainda nos amamos, não?" Suas mãos afagaram seu queixo. "Apenas não desista de mim... ok?".
"Eu nunca desistirei de nós". Pegou suas mãos, beijando-as, então caminhou para a cozinha onde todos estavam começando a sentar-se para o jantar.
Veronica pensou em uma maneira de juntar-se a Marguerite na sacada. "Talvez você possa fazê-la sentir-se melhor. Eu não pareço ter tido muito sucesso". Disse Roxton para Veronica.
Veronica assentiu e andou em direção da sacada onde Marguerite estava olhando pensativa olhando par a floresta. "Marguerite, eu não compreendo. Por que esta assim sobre a proposta de Roxton? Não olhe assim. Malone leu a carta depois que você saiu da sala."
"Meu velho amigo Malone".
"Eu pensei que você amasse o Roxton".
"Eu amo-o. E... Eu sei que casando com ele é coisa certa para mim. Mas... eu não sei se é o certo para John".
"O que você quer dizer?".
"Eu não dou sorte para os que me amam. Algo mal lhes acontece sempre. Eu sei que soa como superstição, mas eu não quero fazer nada que possa prejudicá-lo. John é tudo muito novo para mim".
"O que você precisa é de um sinal".
"Um sinal?".
"Minha mãe costumava dizer-me que quando era criança e tinha que tomar decisões difíceis pedia sempre um sinal para mostrar-lhe qual a decisão a tomar. Talvez isso seja é o que você precisa".
"E, como vou pedir este sinal?".
"Fazendo um pedido, geralmente para a primeira estrela da noite".
"Isso significa como... uma luz, uma estrela brilhante, a primeira estrela que eu ver a noite... é isso?".
"Exatamente. Está começando a escurecer. Eu aposto se você olhar para o lado direito do céu, você verá a primeira estrela da noite. Apenas não fique olhando por muito tempo, o jantar esta quase pronto".Veronica caminhou para a cozinha, voltando-se a tempo de ver Marguerite procurar no crepúsculo do céu pela primeira estrela da noite.
."Luz da estrela, estrela brilhante, primeira estrela que eu vi hoje à noite, eu desejo... que eu possa... eu desejo que eu possa desejar hoje à noite. Certo, aqui vai. Eu desejo um sinal. Eu preciso de um sinal de um milagre. Algo que me mostrará que casar com John é a coisa certa para ambos. Emita-me, por favor, um sinal de um milagre". Caminhou para a grande sala como se tivesse esquecido algo, voltou para trás e olhou em direção a o céu e completando, "... E logo". Sentados a mesa seus amigos a esperavam com a esperança grande em seu coração. Seu desejo apenas tinha que ser verdadeiro.
Roxton sempre cavalheiro levantou e puxou a cadeira para ela sentar. Pegou em suas mãos e apertou-as deixando saber que ainda estavam juntos e em seu coração.
Veronica surpreendeu com a ceia de Natal. Roxton tinha caçado um pássaro gordo, um tipo de faisão selvagem, que não deixava nada a desejar dos badalados faisões feitos pelos famosos chefes de cozinha de Londres. E os pratos complementares foram cozinhados à perfeição.
"Veronica você teve ajuda de Roxton para fazer o recheio. Vamos olhar em meu novo livro de receitas e ver se estar lá". Marguerite parecia ter retornar seu excitamento para a celebração, agora sabia que Roxton seria paciente bastante lhe dar tempo de pensar sobre sua proposta. Todos riram sobre a referência se Marguerite a seu livro de receitas e todos pareceram apreciar a ceia de natal e a camaradagem recentemente renovada na mesa.
Malone parecia especialmente adorar em cada palavra de Veronica. Agora que estes dois tinham começado oficialmente seu namoro, era como se eles não pudesse deixar de seus olhos longe um dos outros. Malone ficou eufórico com a sugestão de Roxton, e a carta para Veronica tinha sido a chave mágica que precisava para fazer Veronica compreender os seus sentimentos. E apenas por Ned, Veronica tinha concordado em fazer um prato o mais próximo da descrição ' farofa ' que Malone a tinha dado.
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Após a refeição, Veronica colocou umas sobremesas especiais, que Challenger tinha sugerido, pudim de ameixa. Parecia como se todos os desejos deles estava sendo realizados. Colocou o pudim maravilhosamente saboroso na frente de Challenger.
"Veronica, traz o conhaque e os fósforos. Você está a ponto de ver algo glorioso. Algo que provavelmente nunca tenha visto antes". Quando Challenger derramou conhaque sobre o pudim e ateou fogo no mesmo, todos se encantaram com as chamas que veio sobre o pudim. Veronica parecia mais espantada de todos.
"Veronica, você já viu pudim ameixa iluminado antes?" Challenger perguntou.
Veronica permaneceu sem palavras quando finalmente levantou e sua mão e apontou para a sacada. "Olha... parece que está nevando?" Todos foram para a sacada onde poderiam ver o fenômeno. Não poderiam acreditar nos macios flocos de neve que caia do céu, todos suspiram e se aproximaram da beirada se inclinando para tocar e provar os flocos da neve que caiam do céu escuro, menos Veronica e Marguerite.
"Este é o sinal que você desejou Marguerite?" Veronica perguntou perplexa.
Balançando sua cabeça, "tudo que eu desejei era um sinal de um milagre". Disse. "Algo que pudesse me mostra que casar com John é a coisa certa. Nunca imaginaria que o sinal seria a neve".
Roxton voltou apressadamente para perto das meninas. "Vocês não vão lá fora ver a neve? Veronica, eu pensei que você fosse a primeira a querer experimentar este milagre".
"Bem, realmente John... é um fenômeno científico trazido sobre por...".
"George!" Disseram todos ao mesmo tempo.
Parou quando sentiu quatro pares de olhos focalizados nele, e refazendo, "é um milagre".
Depois da ceia Marguerite estava sentada na cama lendo seu novo livro de receitas, John sentou na cama que compartilhavam e coloca os braço nela.
"Foi um dia e tanto. Não foi?".
Marguerite colocou o livro em cima da cama, virou de frente para ele e começou hesitante.
"Bem, não inteiramente ainda. John... Sobre sua carta. Eu fiz uma decisão".
"Mais já? Eu pensei você queria algum tempo para pensar sobre a proposta".
"Eu tive tempo para pensar sobre ela, John. Quase três anos... Tive para pensar". Retirou o anel de seu dedo e colocou-o nas mãos dele. O Olhar era desolador.
"Oh, não Marguerite. Você não está devolvendo meu anel? Por favor, eu quero...".
Marguerite descansou um dedo em seus lábios para silenciá-los. "Somente o suficiente para você para colocá-lo na outra mão". Estendeu sua mão esquerda, Roxton a segurou delicadamente, seus olhos nunca deixaram os dela, deslizou o anel no dedo apropriado, beijado então sua mão.
Os olhos de Roxton brilharam enquanto olhava para a mulher que tinha trazido novamente prazer em sua vida, e com pequena pause em sua voz disse, "Eu viverei cada segundo de minha vida, para provar a você que sua decisão foi acertada, Marguerite".
"Nunca haverá arrependimentos de minha parte, John... Isso eu posso prometê-lo".
Os lábios que acariciavam delicadamente suas mãos segundos antes, agora estavam em seus lábios. Foi um beijo terno mais cheio de promessas
"Eu vou gastar o resto de minha vida certificando-se que você é feliz".
"Você já me faz feliz, mas e você? Você é feliz, John?".
"Imensuravelmente! Você aceitou ser minha esposa, está nevando, tenho roupas novas, o que mais poderia desejar?".
"Uma maneira de sair do Platô, talvez?".
"Nós encontraremos uma maneira de voltar Marguerite. Nunca deixaremos de tentar".
"Oh, John... E se nunca encontrarmos uma maneira de voltar para casa... para Londres?".
"Então Marguerite. Este quarto e esta pequena cama será o nosso ninho de amor... Você não percebe que agora que estamos juntos, seja em qualquer lugar que estivermos juntos... nós estaremos em casa".
Nota:
História do Pudim de ameixas de Natal
Este pudim surgiu há muitos séculos na Inglaterra,
originário de uma mistura de trigo e leite, um manjar
espesso para ser comido na véspera de Natal.
Com
o tempo, outros ingredientes foram adicionados à mistura
básica, principalmente ameixas secas, que lhe deram o
nome. Tradicionalmente, toda a família participa da
preparação do pudim: mexe a mistura e faz um
pedido secreto...
Ingredientes
Amêndoas, ameixas, uvas passas, damascos, farinha
de rosca, farinha de trigo, laranja, melado, açúcar
mascavo, conhaque, margarina, especiarias, ovos e frutas
cristalizadas.
Para servir
Pode ser
servido em temperatura ambiente, e fica mais gostoso ainda se
for servido quente com sorvete de creme ou flambado com
conhaque.
DISCLAIMER Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions (perdoem qualquer omissão).
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