Capitulo 2

Talvez seja um conto de fadas

Draco sentiu o estômago embrulhar e em seguida olhou-a ainda mais friamente.

"-Meu? Para ser meu, eu teria que ter dormido contigo. E isso não aconteceu, pelo menos não nos últimos 12 meses, ou lá o que é desde que dormi contigo a última vez. A não ser que o facto de teres convivido comigo um mês te tenha engravidado, por partilha de espaço."
"-O filho é teu, garanto-te."
"-Sim? E quando foi que nós o fizemos?"

Ela suspirou e em seguida fechou os olhos, levando a mão ao ventre proeminente, sentindo as lágrimas quererem escorrer pela sua face.

"-Não sabes pois não? Ele não pode ser meu filho Weasley, apenas não pode. E pensar que eu estava com saudades tuas. Que te queria de volta. E pensar que eu pensava que nada nos ia separar. Tu vais ter um filho."

Ela não disse nada, apenas o viu aparatar no instante seguinte. Sentiu o seu mundo desabar, tal como sentira meses antes ao receber aquela notícia. E tal como fez meses antes, sentou-se no sofá, abraçada aos joelhos e chorou até não poder mais.

O seu coração batia rápido, o sangue pulsava nas suas veias. Estava nervoso, como nunca estivera antes, estava irritado, como nunca antes também. Passou com as mãos nos cabelos pela vigésima vez num curto espaço de tempo.
Ela só podia estar a fazê-lo de idiota! E pensar que sentia saudades dela! Não que não as sentisse no momento, mas a raiva era muito superior à saudade.

"-Se ela pensa que eu sou idiota…!" – Gritou atirando tudo o que estava em cima da secretária para o chão – "Queria enganar-me! Aquela cria do Potter! Nunca!" – A voz dele ecoou no escritório bem com o murro que deu no tampo da secretária.

Sentou-se completamente irritado. Quem ela pensava que era para o tentar enganar? Ele não era burro!

Aquela criança nunca poderia ser sua, pois ele não tinha dormido com ela, ele saberia, nunca se esqueceria se tivesse dormido com ela nos últimos 6 meses, ele sabia isso perfeitamente.
Deixou-se encostar na cadeira inspirando fundo algumas vezes. Não conseguia entender porque é que ela o estava a tentar enganar! Tinha a certeza que se ela voltasse para o Potter ele a aceitava de braços abertos.

Fechou os olhos. Daquela vez não havia mais volta. Ela ia ter um filho, e não era dele, apesar de ela o dizer, ele sabia que não era seu. E como queria que fosse.
Mas a culpa também era dele. Se ele a tivesse perdoado quando tivera hipótese. Mas, havia algo estranho. Ela estava grávida de 6 meses, e ela deixara o Potter há 7. Isso era estranho. Das duas uma, ou era doutro homem que não a queria para nada, ou envolvera-se com o Potter depois de ter ido embora.

Mas o que é que isso importava? A criança não era sua, e nunca seria. Estava na hora de esquecer Ginevra Weasley.

Aparatou em casa vendo a ruiva deitada no sofá, ambas as mãos por cima do ventre e a face molhada. Ela tinha chorado. Ficou a olhá-la durante alguns segundos, vendo o ventre dela subir e descer vagarosamente.
Caminhou até ela e baixou-se à frente da barriga dela. As palavras dela ecoavam na sua mente. Ela a dizer que o filho era seu. Mas como podia?
Elevou a mão ao ventre dela sentindo o bebé mover-se, sentindo um pontapé mesmo no local onde ele pousara a mão.

Queria que aquele filho fosse seu. Sim ele queria.
Abanou a cabeça levantando-se em seguida e afastando-se dela.

«Ele não é meu. Não é! Eu sei que não é!»

Suspirou e em seguida pegou num cobertor tapando-a, escrevendo um simples bilhete pousando-o em cima da pequena da mesa que estava à frente do sofá.

...

Acordou sentindo-se dorida. Sentou-se no sofá vendo o cobertor que a tapava. Sorriu. Ele devia de ter voltado. Mas esse sorriso desapareceu no instante em que ela viu o bilhete em cima da mesa, um bilhete com a letra dele.
Engoliu em seco antes de pegar nele e o ler.

Eu pensei muito e decidi desaparecer deste apartamento. Ele fica para ti. Parece que necessitas dele, e depois eu não quero voltar a ver-te. Para não te ver mais eu vou mandar-te um elfo para tomar conta de ti, enquanto tu não decides contar ao pai da criança que estás grávida. Eu vou esquecer-te Weasley, garanto-te.

Draco Malfoy

As lágrimas escorreram pela sua face e ela atirou o papel para o chão, completamente irritada. Como ele podia abandoná-la? Como podia não acreditar nela? O filho era mesmo dele.

No segundo seguinte ela viu um elfo à sua frente.

"-Eu ser Pinky, meu amo mandar eu vir ter com a senhorita. Pinky ir tomar da senhorita até o bebé ir nascer."

Ginny fechou os olhos. Maldito Malfoy.

--/--

3 Meses se tinham passado. Há 3 meses que ele tinha saído do apartamento.
Deixou-se cair na poltrona, sentindo o fogo da lareira aquece-lo.

Tinha tentando esquecê-la, mas não era capaz. Era mais forte que ele, ela era importante demais para ser esquecida. Fechou os olhos. Certamente a criança estaria quase a nascer, mas certamente ele não queria saber. Pois não?
Pousou o copo de Whisky em cima da mesa que estava ao lado da poltrona e fechou os olhos, adormecendo em seguida.

"-Amo! Amo! Amo acorde!" – gritava uma voz estridente ao seu lado.

Abriu os olhos apenas para ver o elfo que mandara para casa dela.

"-Pinky precisar de ajuda amo. Senhorita Ginny precisar de ajuda. Pinky não saber o que fazer. Ela chamar pelo senhor. Ajudar ela amo."

Draco levantou-se da poltrona e sem pensar duas vezes aparatou no apartamento.

"-Ginny. Ginevra!" – chamou ouvindo em seguida seu nome ser gritado.

Correu até ao quarto, apenas para encontrar a ruiva sentada no chão, com as mãos no ventre proeminente.

"-Vai nascer. Eu tenho…que ir para o hospital….agora Draco…"
"-Certo. Como?"
"-O botão de transporte, está na primeira gaveta."

Ele correu, apanhando o botão em forma de chucha e em seguida pegou nela ao colo, no segundo seguinte estavam ambos no hospital, e ele tremia vendo a ruiva respirar aceleradamente.

"-Não me deixes…Por favor…"
"-Vai ficar tudo bem, eu prometo."
"-Eu não quero ficar sozinha…"
"-Não vais ficar." – Respondeu seguindo a medi-bruxa que se prontificara a ajudá-los.

"-Pouse-a aqui se faz favor, e entre naquela salinha ao lado. Vão dizer-lhe o que fazer."

Ele seguiu, relutante em deixá-la.

"-Draco!"
"-Eu volto ruiva, dá-me só uns segundos."

Entrou imediatamente na sala ao lado e obedeceu às ordens que lhe foram dadas sem questionar. Foi com as mãos bem desinfectadas e com uma bata verde esquisita vestida por cima da roupa que voltou para perto da ruiva.

"-Fica comigo…"

Ela parecia assustada, e ele não teve coragem de deixa-la. Custava vê-la daquele jeito, desesperada, com medo, e tudo o que fez foi segurar-lhe na mão com força.

"-Não vou sair daqui."

Ele sentia-se um inútil, por só poder segurar na mão dela enquanto os médicos se moviam atarefados à sua volta. Queria poder parar as lágrimas que escorriam da face dela, queria poder parar a dor que a face dela transparecia. E quando tudo parecia ter acabado, quando a mão dela deixou de apertar a sua os médicos gritaram algo e empurraram-no apressadamente para fora da sala.

"-Não! Eu quero ficar… ela, ela…."
"-Vai correr tudo bem com elas."

Mas não teve hipótese, foi literalmente empurrado para a fora da sala, tendo como ultimo vislumbre a face contraída da ruiva e o bebé, ensanguentado que um dos médicos carregava. Loiro e ensanguentado.

Saiu da sala mais que transtornado. Sentia a respiração acelerada, o coração batia forte, e ele continuava a ver na sua mente o bebé. Era perfeita, pelo que pudera ver, e estava tudo certo com ela. Mas os cabelinhos dela, eram quase invisíveis, mas ele sabia o porquê. Ele era loira. Uma princezinha loira.
Sentou-se na cadeira e fechou os olhos. E então foi com um click na memória dele, foi como se aquela memória estivesse tapada e agora pudesse ser vista.

Tinha bebido imenso, mais que imenso. Ele nem sabia como se aguentava em pé em frente à porta do apartamento. Poderia ter aparatado mas achou melhor não o fazer, o pouco de senso que lhe restava dizia-lhe que aparatar bêbado não era algo aconselhável.
Abriu a porta e em seguida entrou não tentando fazer barulho, mas falhou redondamente, ao bater na mesinha e fazer com que uma jarra caísse ao chão e se partisse. Ela iria ficar furiosa por ele estar naquele estado. Mas o que ela queria? Era tudo culpa dela. E depois ele no dia seguinte iria viajar durante 6 meses, 6 meses sem a ver. Isso nunca acontecera, quer dizer, quando ela saiu de casa ficou mais ou menos esse tempo sem a ver, mas dessa vez ele usara o mesmo remédio para esquecer. A bebida.

"-Drac….Draco Malfoy! Olha o teu estado!" – disse ela quase gritando, caminhando até ele.
"-Não grites ruiva….não o faças."
"-Mas olha para ti, estás completa…." – Mas não terminou a frase, pois Draco colou seus lábios aos dela.

Sentiu a ruiva tentar desenvencilhar-se do beijo, mas quando ele passou com os braços pela cintura dela, e a empurrou, não muito suavemente, contra a parede, ela começou a corresponder ao beijo.

"-Draco…o que é…"
"-Não quero ir embora sem voltar a tocar-te, não sou capaz." – Murmurou ele contra a pele do pescoço dela, enquanto lhe tirava as calças.

Deixou as calças dela no meio do corredor, assim como sua camisa, e em seguida abriu a porta do seu quarto, mas não sem antes bater num quadro e o deixar cair para o chão. Deitou a ruiva na sua cama, apenas para se sentar em cima das pernas dela, e a puxar. Sorriu, beijando-a, passando com as mãos por baixo da sweater Weasley que ela vestia. Soltou os lábios do dela, e viu a ruiva erguer os braços, o que fez com que ele puxasse a camisola de uma só vez e a atirasse para o chão do quarto.

Ginny empurrou-o contra a cama, e não foi muito difícil faze-lo cair. Ele apenas gargalhou, vendo a ruiva alcançar seus pés, livrando-o dos sapatos e em seguida das calças.
Sentou-se na anca dele e passou com as unhas no peito dele, arranhando-o levemente, começando a beijar o peito dele em seguida, fazendo-o suspirar.
Draco sentia ao beijos dela no seu corpo, o que o fazia tremer ligeiramente, mas mesmo assim ele elevou as mãos até ao soutien dela, tirando-o em seguida. Rodou no segundo seguinte, ficando por cima dela, sentindo as pernas dela enrolarem-se às dele no mesmo momento.

A cabeça doía ligeiramente, mas ele não se importava com isso. Que se danassem as dores provocadas pela bebida, ele estava muito mais concentrado no prazer que ela lhe provocava com beijos e suaves arranhões nas costas, enquanto ele lhe tentava tirar a única peça que o corpo dela ainda tinha.
Sorriu, sentindo as mãos dela ajudarem-no.

"-Obrigado." – Murmurou beijando o ventre dela.

Ginny não disse nada, apenas fechou os olhos sentindo os lábios dele no seu ventre, e sentindo-os subir até aos seus seios, e depois até ao seu colo e ao seu pescoço, até que por fim eles encontraram-se com os lábios dela.
Beijava-a avassaladoramente, e sentia as mãos dela a tentar retirar-lhe os boxers. Ajudou-a, não muito bem pois o álcool e o prazer não o deixavam funcionar bem.

Sentiu as pernas dela em redor da sua cintura, e colou seus lábios aos dela apenas para calar o gemido rouco de ambos, assim que ela o puxou e fez com que ele se encaixasse no corpo dela.

O corpo dele começou a mover-se rapidamente sobre o dela, sentindo o prazer crescer em ambos os corpos.

Movia-se sobre ela como nunca se tinha movido, possivelmente efeito do álcool, mas isso não importava, só importava os gemidos dela, as expressões dela, só importava o prazer que estava a sentir com ela, aquele prazer que não conseguia sentir com mais nenhuma outra por muito que quisesse e tentasse.
As pernas dela prenderam-no mais, fazendo com que ele soltasse um gemido rouco, enquanto seu corpo se continuava a mover, cada vez mais rápido, cada vez com mais vontade.

O corpo dela tremeu, e Draco beijou-a observando em seguida a expressão dela, como sempre acontecia, como ele sabia que ela gostava.
Os olhos dela ficaram fixos nos seus e ele apenas sorriu, continuando a se mover, vendo a ruiva fechar os olhos de prazer.

Beijou-a avassaladoramente, sentindo seu próprio corpo tremer, e ouvindo no segundo seguinte o gemido de ambos a ecoar no quarto.
Deixou-se cair ao lado em seguida, sorrindo. Fechou os olhos puxando-a para o seu aconchegando-a.

O som do despertador era estridente, mais do que o costume. Mal se ergueu, sentando-se na cama, sentiu a sua cabeça latejar. Tinha dormido pouco e bebido muito, sabia disso, e naquele momento de pouco se lembrava além de entrar em casa e cair na cama.
Levantou-se lentamente e parou de imediato. Faltava ali qualquer coisa, e foi ao ver-se ao espelho que reparou o quê. Faltava-lhe a roupa. Ele não dormia despido, não a menos que estivesse acompanhado. E ele não via nenhuma mulher estonteante deitada na sua cama.
Ao sair do quarto, bastante tempo depois tropeçou n'algo que não devia estar ali.

Tentou lembrar-se de algum motivo para a camisola dela estar ali, mas não era capaz de se lembrar de nada daquela noite.

Quase gritou de raiva de si ao lembrar-se daquilo. Como podia ter-se esquecido? Como podia ter tratado-a daquela maneira há 3 meses atrás quando a viu grávida? Porque raio, ela não lhe dissera nada na manhã seguinte quando a viu tomar o pequeno-almoço?
E porque raio não se despachavam a vir dar-lhe noticias sobre Ginevra e sobre seu filha?

Sua filha! Ele era pai. Ele tinha uma filha. Dela!
Sorriu. Era o que mais queria.

"-Sr. Malfoy, sua esposa está a esperá-lo."

Teve vontade de dizer que não eram casados, mas não disse. Que se danasse o que a enfermeira pensasse, ele amava aquela mulher mais que tudo, e o que mais queria era que ela fosse realmente sua esposa.
Entrou no quarto, vendo-a sentada na cama, e vendo um pequeno berço ao lado dela. E naquele momento ele não soube o que fazer.

Pediria, desculpas primeiro? Diria que a amava e que estava feliz por ser pai? Diria que se lembrava e queria saber porque é que naquela manhã ela não contara o que se passara de noite?
Não sabia o que dizer. Mas ela ajudara-o.

"-Vem cá Draco…"

Ele caminhou até ela e sentou-se na cama ao lado dela, olhando para o berço e em seguida para ela.

"-Porque é que não me disseste nada naquela manhã?"
"-Se, eu te dissesse tu possivelmente irias dizer que era mentira, que eu estava a dizer aquilo apenas para me aceitares de volta, era isso que dirias visto não te lembrares de nada."
"-Eu não diria isso. Eu acreditaria em ti." – Murmurou ele fixando os olhos dela.
"-Não foi o que aconteceu quando eu disse que estava grávida de ti."

Ele desviou o olhar do dela. Ela estava certa, ele não acreditara naquele momento, possivelmente se ela lhe tivesse dito que eles tinham dormido juntos e como ele não se lembrava, o mais certo era acusa-la injustamente, como fizera.

"-Perdoa-me."
"-Shii…esquece….ambos cometemos erros. Eu fugi do altar, tu não acreditaste em mim. Eu se calhar teria agido da mesma maneira que tu, tu não te lembravas."
"-Lembro agora. Lembro de tudo. Todos os beijos, todos os gemidos, todos os carinhos. Eu lembro, só tenho pena de não ter lembrado antes."

Ela sorriu e assustou-se ligeiramente ao sentir os lábios dele contra os seus, para um beijo suave, delicado, apaixonado.

"-Eu amo-te ruiva, muito."
"-Eu também te amo Draco."

Ele sorriu, pronto para a beijar outra vez, mas um choro baixinho fez com que ele parasse com os lábios bem próximos dos dela.

"-Posso pegá-la?" – Perguntou com receio.

Ela apenas sorriu, um sorriso que o encorajou a levantar-se e a debruçar-se sobre o pequeno berço. A bebé mexia-se no meio dos lençóis, com a face contraída, chorando baixinho.

"-Olá princesa…" – Murmurou pegando a menina lentamente.

Ela chorou mais um pouco, até se sentir confortável nos braços do pai. Depois, com um pequeno bocejo, voltou ao seu sono descansado.

"-É linda… tão parecida contigo…"
"-Ela é loira, e tem os olhos claros e é parecida com todos os outros bebés."
"-Mas não deixa de ser linda como a mãe." – Observou a ruiva a corar antes de prosseguir – "Que nome lhe vais dar?"
"-Quero que sejas tu a escolher."
"-Mas Gin, eu não estive contigo, e não…"
"-É tua filha e o nome que escolheres para ela será perfeito."

"-Heidi…" – Sussurrou passando o indicador na face rosada da bebé. – "Uma princesa… a nossa princesa."
"-Eu gostei." – Disse ela vendo Draco sorrir e pousar a menina no berço em seguida delicadamente.

"-E agora Ginevra?"
"-Agora o quê Draco?"
"-Não nos vamos separar novamente pois não?"
"-Não Draco, não." – Respondeu ela sentido o loiro a abraça-la, e dando-lhe um beijo na testa.
"-Agora descansa. Eu vou ficar aqui, podes dormir à vontade."
"-Obrigada."

Ele sorriu, aconchegando-a no seu peito. E daquela vez sabia que nada nem ninguém os separaria. É claro que ainda existiam os Weasley, mas ele iria dar um jeito para sobreviver a todos eles.
Observou a ruiva adormecida no seu peito e em seguida fechou os olhos.

….

Acordou sentindo-se completamente deitada na cama fofa do hospital. Mas ela tinha adormecido no peito do Draco, tinha a certeza. Abriu os olhos, no mesmo instante, assustada. Poderia ele ter ido embora?
Mas assim que se sentou na cama viu que estava enganada. Ele não fora embora, muito pelo contrário. Ele encontrava-se sentado numa poltrona em frente da cama dela com Heidi nos braços.

"-A mamã acordou princesa. Sim, a mamã dorminhoca acabou de acordar." – Murmurou ele para a menina que apenas se mexeu ligeiramente nos seus braços apertando o dedo dele.

Ginny sorriu, levantando-se em seguida e caminhando até Draco, sentando-se no braço da poltrona.

"-Ela acordou há alguns minutos. Tu dormias não te quis acordar. Ah, o médico teve aí. Disse que mesmo devido à ligeira complicação que houve durante o parto, por causa do cordão umbilical, tudo ficou bem, e que tu e nossa filha podem ir para casa amanhã. Desde que sejam bem acompanhadas. Eu garanti que seriam extremamente bem acompanhadas, e mimadas." – Murmurou ele.

A ruiva sorriu feliz, antes de pousar os lábios delicadamente nos dele. Beijando-o docemente.

"-Já disse que te amo?"
"-Já, mas pode dizer novamente ruiva."
"-Eu amo-te." – Murmurou ela.

Heidi começou a chorar, voltando a interromper um beijo entre os pais, o que apenas fez a ruiva rir.

"-Parece que ela já é ciumenta. Quer o pai só para ela, é princesa?" – perguntou pegando na menina que começava a chorar cada vez mais.
"-É, Draco Malfoy é irresistível mesmo." – Comentou ele.
"-Hum lamento desapontá-lo senhor Malfoy, mas não era ciúme, era fome. Está na hora dela mamar."
"-Ok. Eu sobrevivo, desde que possa ver."

Ginevra corou o que fez Draco rir descontraído e levantar-se.

--/--

Entrou na Mansão com a filha adormecida nos braços e com a ruiva atrás de si.

"-Porque é que não fomos para o apartamento?"
"-Pensava que tínhamos falado sobre isso ontem. A Mansão é mais espaçosa, para ela crescer."
"-O apartamento também servia."
"-Porque raio queres tanto ir para o apartamento?"
"-Porque….porque ele é meu também, e a Mansão não."
"-Boba. A Mansão é tua agora também ruiva, e o apartamento será nosso para sempre. Vamos para lá sempre que quisermos."

Draco subiu as escadas vagarosamente e em seguida caminhou até ao quarto que ele havia designado nessa manhã para a filha.
Ginny sorriu entrando no quarto. Era de um tom rosa claro, cheio de peluches e brinquedos de bebé. O berço encontrava-se com uma colcha rosa, e estava bem no centro do quarto. Mas o que mais a agradou foram as inúmeras fadas que estavam pintadas no tecto e nas paredes, e que voavam felizes.

"-Está lindo."
"-Ainda bem que gostaste. Deu trabalho e estava com medo que não gostasses." – Murmurou ele tapando a filha que dormia no berço.
"-Tudo o que fazes é perfeito para mim."

Ele caminhou até ela, e pousou as mãos na face dela, puxando-a delicadamente, beijando.

"-Isto também é perfeito?" – perguntou voltando a beijá-la.
"-Muito."

Ele sorriu, abraçando-a.

….

"-E tua família? Eles sabem?"
"-Não." – Murmurou ela sentando-se na cama.

Draco puxou-a, abraçando-a em seguida.

"-Não souberam da gravidez?"
"-Ninguém soube. Nem Luna. Eu não vejo minha família desde que fugi do altar há mais de 10 meses. Eu escrevi à minha mãe meia dúzia de vezes, mas nunca lhe disse onde estava nem com quem estava, apenas disse que estava bem."
"-E como vais fazer?"
"-Irei falar com eles. Dizer a verdade. Eles terão que aceitar, mas se não aceitarem, também não faz mal. Eu estou feliz contigo e com Heidi."

Ele sorriu, abraçando-a com força e beijando-a em seguida.

"-Tens a certeza que não queres vir comigo?"
"-Tu não precisas de mim. Além do mais é algo que precisas de fazer sozinha. Vai correr tudo bem."
"-A Heidi…"
"-Vai ficar tudo bem ruiva. Eu não sou um incompetente, sabes?"
"-Eu sei meu amor. Mas nunca estive longe dela."
"-São só umas horas. Estarás de volta para a alimentar."
"-Se acontecer alguma coisa…"
"-Estás na Toca, eu sei. Vai descansada. A Heidi e eu ficamos bem, com saudades, mas bem." – Beijou suavemente a ponta do nariz dela, como costumava fazer para a animar.
"-Eu vou mas eu volto rápido, ok?"
"-Fico à espera ruiva."

Ela olhou para o loiro uma última vez antes de entrar na lareira.

"-Mãe?" – Chamou assim que chegou à Toca – "Mãezinha!"
"-Ginhinha! Filha!" – Abraçou-a com força – "Meu amor! Onde te meteste? Eu fiquei doida! Ninguém sabia de ti. Oh meu amorzinho! E deixar o Harry assim. Ele ficou destroçado. Mas agora estás aqui. Filhinha, estás tão pálida. Tens te alimentado bem? O teu corpo filhinha, está diferente. Se eu não te conhecesse melhor diria que…Ginevra!"
"-Sim mãe?" – A sua mãe sabia, ela tivera sete filhos, não tinha como não saber.
"-Onde está o bebé? O Harry sabe?"
"-O bebé está em casa com o pai."
"-O Harry sabe! E não nos contou? Vou ter uma conversa com ele! Eu aqui a morrer de preocupação, quase um ano sem ver a minha pequenina e ele com o meu netinho nos braços."
"-O Harry não contou porque ele não sabe."
"-Mas Gin…"
"-O Draco é o pai."
"-Draco… Eu conheço esse nome mas…"
"-Draco Malfoy."
"-Gin, certamente que…"
"-A Heidi é filha do Draco."

"-Eu tenho uma neta? Como é que ela é? Quando a trazes?"
"-Ela é linda mãe, tem os cabelinhos loiros e os olhos muito azuis. O Draco, ele…"
"-Ele deu-me uma neta. Não pode ser tão mau assim."
"-Obrigada…" – Sussurrou, abraçada à mãe.
"-Quando posso ver a minha neta?"
"-Quero que tu e o pai venham jantar à mansão."
"-Mansão?"
"-Mansão Malfoy. O Draco não queria que a nossa filha crescesse num apartamento."
"-Será que ele vai achar boa ideia? Nós somos Weasleys e ele…"
"-Vocês são parte da minha família. Ele vai fazer um esforço, por mim e pela Heidi. "
"-Os teus irmãos…"
"-Nós falamos com eles depois. Primeiro quero que tu e o pai conheçam o Draco, a sério."
"-Achas que é o certo filhinha?"
"-Tenho a certeza."

Procurou por ele em toda a mansão e foi encontrá-lo deitado na cama de casal, com Heidi deitada sobre o peito.

"-Ela não parava de chorar." – Murmurou – "Foi a única maneira que arranjei."

Ela sorriu e pegou na menina ao colo deitando-a no berço em seguida.

"-Como correu?"
"-Bem."
"-Bem?"
"-Bem o suficiente para os meus pais virem cá jantar. A minha mãe pareceu aceitar-te bastante bem."
"-Como a convenceste?"
"-Disse-lhe que eras o pai da minha filha." – Respondeu com um sorriso – "Promete que vais fazer um esforço para te entenderes com eles."
"-Eu vou tentar mas…"
"-Obrigada." – Disse beijando-o levemente em seguida.

Estava ligeiramente nervoso, mas não queria que ela soubesse. Observou a ruiva arranjar os pratos e os copos e apenas sorriu.

"-Querida….princesa isso está bem."
"-Eu sei, apenas estou nervosa!"
"-Porquê? São só os teus pais."
"-Eu sei. Mas eu estou nervosa. Tu não estás?" – perguntou virando-se para ele.
"-Não!" - respondeu, fazendo a ruiva rir.
"-Não te importas que eu não acredite, pois não?"

Ele sorriu, colando os lábios nos dela.

"-Hum, hum. Desculpem, não queríamos interromper."

A ruiva afastou o loiro ligeiramente do seu corpo, apenas para olhar para seu pai e sua mãe.
Se estava nervosa até aquele momento, esse nervosismo passou, assim que viu a maneira como sua mãe os olhava. Molly caminhou até ao loiro e abraçou-o.

"-Obrigada. Por fazer minha filha feliz."
"-Hum….de nada." – Disse ele assim que a ruiva o soltou.

"-Arthur Weasley." – Disse o ruivo esticando a mão e apertando a do loiro.
"-Draco Malfoy."
"-Por estranho que pareça, é um prazer conhecê-lo."

"-Onde está minha netinha?"
"-A dormir. Ou estava." – Respondeu ouvindo um choro ao longe.
"-Eu vou buscá-la." – Disse Draco saindo da sala em seguida.

"-Eu gostei dele. Bastante."
"-É, eu também, desde que ele te faça feliz."
"-Ele faz pai. Ele faz." – Murmurou.

No segundo seguinte Draco aparecia com uma menina nos braços. A pequenina tinha os olhos azuis a brilhar bastante, possivelmente por causa do choro. O cabelinho loiro dela brilhava, dando-lhe um ar angelical. Molly caminhou até ao loiro e pegou na menina ao colo, observando o vestidinho rosa da menina.

"-É, linda."
"-Sim, nossa filha. Heidi Weasley Malfoy." – Disse Draco sorrindo.

Sentia-se desconfortável na frente dos Weasleys. Tinha receio do julgamento que eles podiam fazer dele, do que poderiam achar. Nunca se sentira assim, com medo do que outros poderiam pensar, mas aqueles eram os pais da mulher que amava, e não queria por nada desiludi-los.
Mas o tom amável da Sra. Weasley e o à vontade do Sr. Weasley deixaram-no descansado ao longo da noite. Eles estavam felizes por terem uma neta, por verem Ginevra feliz. E isso deixava-o despreocupado.

"-Draco, fazes companhia aos meus pais? Vou deitar a Heidi."
"-Eu vou contigo Gininha." – Disse Molly levantando-se do sofá.

"-Sr. Weasley…" – Começou assim que ambas as ruivas saíram da sala.
"-Nada do que possas dizer vai mudar o que eu julgo de ti." – Cortou o Sr. Weasley fazendo o loiro engolir em seco – "Não tenho dúvidas que sejas um pai maravilhoso e um marido admirável." – Draco suspirou de alívio – "Mas não posso deixar de te avisar que se fizeres a minha filha ou a minha neta infelizes terás de prestar contas a sete homens e uma mulher com um génio dos diabos." – Concluiu com um tom sério mas estranhamente divertido.
"-Sim Sr." – Respondeu de imediato.

O ruivo sorriu, bebendo um pouco de fire whisky, poucos segundos depois Molly e Ginny entravam novamente na sala.

"-Bem, acho que está na hora de irmos. Foi realmente um jantar óptimo. E não se preocupem eu e Arthur não deixaremos que os rapazes façam algo desagradável." – Disse Molly sorrindo para a filha.

Draco viu-a dar um beijo em Ginny e em seguida ele próprio recebeu um beijo na face da mulher. Arthur deu-lhe um aperto de mão, e no segundo seguinte nem um nem outro estavam mais ali.

"-Então, o que me pai disse quando eu fui deitar a Heidi?"
"-Algo como: se fizeres algum delas sofrer vais morrer de uma maneira lenta e dolorosa."

A ruiva riu, passando com ao braços pelo pescoço do loiro. Fixou-o estranhamente séria o que fez o homem perguntar:

"-O que foi?"
"-Draco Malfoy aceitas casar comigo?"

"-Como?"
"-Queres casar comigo? E desta vez não fujo, eu prometo. Mas, não vamos convidar ninguém ok, eu acho que isso me deixa um pouco nervosa."
"-Nós não tínhamos convidado ninguém."
"-O Blaise."
"-Ele não é ninguém."
"-Para, mim é. Que tal só termos nossa filha como convidada. Parece-te bem?"
"-Parece-me muito bem." – Murmurou antes de a beijar e caminhar com ela para fora da sala.

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Engoliu em seco olhando a pequena menina que estava sentada na caderinha de bebés. Em seguida apertou as mãos olhando para a porta da capela, a porta da capela por onde ela saíra quase há dois anosatrás.
Viu ela aparecer e sentiu o coração começar a apertar cada vez mais. Não queria que ela fizesse o mesmo, não iria aguentar.

Fixou os olhos dela, sem pestanejar, vendo-a sorrir.
Não! Ela não iria fugir daquela vez. Ele tinha a certeza.

Sorriu, sentindo a mão dela na sua, apertando-a levemente, sorrindo-lhe ao mesmo tempo.
Ela não fugira. E ele sabia que ela não fugiria nunca mais.

…..

Sorriu, pousando o nariz na curvatura do pescoço dela, enquanto ela dormia. Estavam sozinhos. Heidi tinha ficado na Toca com os avós no dia antes, e eles estavam ali, com o apartamento só para eles como antigamente. Apertou-a contra si lembrando-se do choque dos Weasleys quando lhes disseram que tinham casado. Mas pouco importava, só importava que eles estavam os dois ali, juntos, felizes, a curtir a lua-de-mel.

"-Bom dia Draco." – Murmurou ela sentindo a mão no marido tactear seu ventre.
"-Bom dia Ginevra."

Ela virou-se para ele, de modo a fixar os olhos dele e logo em seguida sorriu, beijando-o e rodando na cama, ficando por cima dele.
O loiro riu, assim que seus lábios se descolaram.

"-O que fazes?" – perguntou rindo.
"-Estou a aproveitar a lua-de-mel." – Respondeu simplesmente, encolhendo os ombros, beijando-o novamente.

Ela estava a aproveitar, e ele iria aproveitar também. Ela podia ter a certeza disso.

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"-Heidi volta aqui princesa." – Disse ele correndo atrás da pequenina de quase 3 anos que acabava de sair do seu escritório com uns papéis na mão.

Viu a loirinha esconder-se atrás da mãe e em seguida sorriu.

"-Princesa dá os papéis ao papá está bem? O papá precisa deles." – Disse Draco docemente, fazendo a filha gargalhar.
"-Não me parece que vás conseguir assim Draco."
"-Pois, também concordo. Muito bem. Vou tomar medidas drásticas." – Disse ele fazendo a mulher rir, enquanto ele corria para trás dela, alcançando a loirinha.

Pegou na menina ao colo e começou a fazer-lhe cócegas.

"-Papá pára!"
"-Só se deres as folhas aos papá."
"-Dou eu. Dou eu. Pára." – Disse ela fazendo com que o loiro a pousasse no chão e se abaixasse ao lado dela.

A menina sorriu antes de dizer:

"-Binca com eu e dou eu as folhas." – Disse ela.
"-Oh. Uma autêntica Malfoy, como tu querias, querido." – Disse a ruiva divertida, caminhando até ao escritório do marido, deixando pai e filha a negociar.
"-Se deres as folhas eu brinco contigo. Antes de jantar."
"-Nah! Antes e depois. Pomete."
"-Tudo bem princesa, ganhaste. Brinco contigo antes e depois de jantar."
"-Boa!" – disse ela rindo entregando as folhas ao pai e correndo em seguida até ao seu quarto.

Draco sorriu abanando a cabeça levemente, e indo em seguida para o seu escritório. Viu Ginevra sentada na sua mesa, e não pôde deixar de sorrir, quando ela o chamou com o dedo indicador.

Fechou a porta à chave e em seguida deixou os papéis numa prateleira da estante.

"-Hum…tanto amor aos papéis Draco." – Murmurou ela sorrindo.
"-Por favor não vamos dizer nada. Eu quero apenas fazer amor contigo. Visto não termos conseguido fazer por causa da Heidi que tem sempre pesadelos, ou então quer apenas dormir connosco."

A ruiva riu, antes de puxar o marido pela gravata, beijando-o calmamente.
Draco passou com ambos os braços pela cintura dela, elevando-a, e caminhando com ela em seguida para o sofá. Deitou-a e deixou-se cair para cima dela, beijando-lhe o pescoço, abrindo os botões da camisa.

"-Sabes, vou levar a Heidi para passar um fim-de-semana com os avós na Toca. O que achas?"
"-É perfeito." – Murmurou ele ao ouvido dela, beijando-a em seguida, sem parar de abrir os botões da camisa dela.

….

"-Sinto falta da Heidi." – Murmurou ele no Domingo de manhã, beijando o pescoço da mulher, ouvindo-a sorrir suavemente.
"-Eu também. Mas pensava que irias gostar de ficar sozinho comigo por dois dias."
"-Oh amor, e gosto, nem imaginas o quanto eu gosto de ficar sozinho contigo, só para mim. Nada de choros, nem de chamamentos, nem de brincadeiras, nada de nada. Só tu e eu. De vez em quando sabe mesmo bem."

Ela sorriu, voltando-se para ele encarando-o, antes de o beijar.

"-Quero outro bebé!"
"-Como?"
"-Eu disse que quero outro bebé. Outro filho teu amor."
"-Draco…tu acabaste de dizer que é bom estarmos só os dois."

Ele encolheu os ombros sorrindo, fazendo a mulher rir.

….

"-Papá!" – chamou Heidi sentando-se nas pernas do loiro.
"-Que foi princesinha?"
"-O que é um conto de fadas?"
"-Conto de fadas? Bem, é quando duas pessoas se amam muito e vivem muito felizes."
"-Como tu e a mamã?"
"-Sim, sim filha, como eu e mamã." – Respondeu Draco fazendo cócegas na menina de 3 anos e meio que tinha no colo.

….

"-Conto de fadas?" – ouviu a voz dela perguntar ao seu ouvido, sentindo os braços dela no seu pescoço.
"-Heidi disse-te?"
"-Claro. Tu achas que nós vivemos um conto de fadas?"

Ele virou-se fixando os olhos castanhos da mulher e sorrindo, enquanto a abraçava.

"-Não achas?"
"-Acho, sem dúvida alguma, mas…."
"-Mas…?"
"-Nos contos de fadas normalmente eles têm assim, muitos filhos."

"-Mas meu amor, isso é algo que nós pudemos alcançar."

Ela riu, beijando-o levemente.

"-Nós vamos alcançar Draco, daqui a 7 meses."

Ele apertou-a contra si, elevando-a em seguida. Sorriu, beijando rapidamente, antes de murmurar:

"-Como disse: um conto de fadas."

Fim

N/A: e depois de algum tempo, aqui estamos nós para actualizar o último capítulo. Nós esperamos que vocês tenham gostado…..nós gostámos de escrever esta fic, apesar de ser curtinha, mas tudo bem, não foi má de todo.

Agora os agradecimentos:

Srtas. Weasel: nós demoramos a actualizar é verdade, mas esperamos que tenha valido a pena. Esperamos mesmo, pois nós gostamos de agradar, e esperamos que isto tenha acontecido, esperamos que tenham gostado. JINHOS!

Shelly Malfoly: ainda bem que tu gostaste do primeiro capítulo, pelo menos a ideia era diferente, a Ginny é que tinha fugido com medo. Mas como sempre, as coisas entre eles acabam por ficar sempre bem, apesar de tudo. Queremos mais um comentário, queremos saber o que achaste deste capítulo. JINHOS!

Miaka: sim, era dele do dia em que bebeu de mais, o que não era muito difícil de entender na verdade, mas enfim. Esperamos que tenhas gostado deste capítulo final, que não te tenhamos desiludido. JINHOS!

LolitaMalfoy: a reacção dele talvez não tenha sido a mais esperada, pois ele não acreditou, mas na realidade acho que era o lógico, afinal ele não se lembrava de ter dormido com ela mesmo. Mas como sempre, depois de todos os problemas eles acabam por ficar juntos, o que é simplesmente perfeito. JINHOS!

Srta Malfoy: não, ela não embebedou ele, ele fez isso totalmente sozinho, mesmo muito sozinho, e ela também não se aproveitou dele, ele queria, mas depois ficou sem se lembrar, efeito do álcool. Por isso aqui fica o aviso: Beba com moderação….ou vai arrepender-se de não se lembrar das coisas que fizer enquanto estiver bêbado, ou não….enfim, acho que deu para entender….esperamos que tenhas gostado. JINHOS!

Gabiii: esperamos que tenhas gostado deste capitulo, e que comentes, claro. JINHOS!

Marie W. Malfoy: Sim, miúda poderosa mesmo. Filha loirinha, pois só assim ele se lembrou da noite que tinha passado com ela. Apenas assim. Não teve assim tantas surpresas quanto isso, mas nós esperamos que tenha sido interessante. JINHOS!

Mariana: Pois, trio sublime aparece pouco mas quando o faz fá-lo bem. sim, largar dois homens não é para todas, mas é para Ginny. E o que Draco? Bem, talvez ele não tenha agido como seria de esperar, mas como sempre as coisas acabaram bem. Esperamos que tenhas gostado. JINHOS!

Bem pessoal comentem…..afinal queremos saber se vocês gostaram, esperamos que tenham gostado tanto como nós gostamos de a escrever……

REVIEWS!

JINHOS!

FOMOS!

P.S – Em breve, novos projectos do Trio……