Chi wo nagasu tabi ni
ikiteru wake
cap.3
- GAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! – ouve-se um berro ecoando do quarto.
- Opppps. Parece que alguém acordou! – dá uma mordida na bolacha, tão deliciosa que Tohru tinha preparado.
- Será que eles vão ficar bem!
- Ah! Já tava na hora de alguém pregar essa peça neles! Era um desejo íntimo meu... huhuhuhu. Queria estar lá pra ver a cara do ruivo.
- O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI!
- Cof, cof, cof! – leva a mão a boca. – Pare de berrar. Cof, cof, cof!
- AH! PARE VOCÊ DE TOSSIR! – emburra, a essa altura já estava praticamente pendurado no teto, extremamente corado, tentando fugir de qualquer contato com a pele do outro. – E O QUE ESTÁ FAZENDO NA MINHA CAMA!
- Eu que vou saber? Pergunta praquele cão idiota. Isso tem cara de ter sido coisa dele. – calmamente se levanta da cama, espreguiçando-se deliciosamente – COF, COF, COF! – ajoelha-se, devido ao impacto. – Mas que... cof... cof... diabos é isso! COF, COF, COF!
- EPA! CHEGA PRA LÁ! ESSE TROÇO DEVE SER CONTAGIOSO! E SE TEM COISA PIOR DO QUE FICAR DOENTE, É FICAR DOENTE DO SEU VÍRUS!
Yuki nem se ligava nas acusações e intimidações do gato, seu rosto estava vermelho pela tosse, surpreendendo-o violentamente. Apoiava a mão no chão, segurando-se.
- Yuki-kun! Está tossindo! – Tohru sobe correndo as escadas enquanto Shigure tratava logo de ligar para Hatori. Acolhe o corpo esguio. – Está tendo um ataque!
- Hun? – observa, desentendido, a cena. Não tinha pego chuva, não tinha se cansado demais... afinal... qual era o motivo daquela crise? - O mariquinhas já arrumou um jeito de chamar atenção. – estica os braços, na intenção de alongar os músculos. – OUTH! – leva a mão ás costas, logo sentindo pontadas por todo seu corpo. – MAS QUE DIABOS É ISSO! GUH! – rende-se, sentando na cama, se olhos bem fechados.
- Caramba! Isso aqui tá parecendo uti de hospital público! Tá todo mundo ruim!
- Acho que Hatori terá que cuidar de Kyo-san também... não parece estar nem um pouco bem...
- Se eu conseguir fazer de novo o que eu fiz antes vai ser mais fácil... esse gato idiota tem a mania de fugir de médico! Kyo-kunnnnnn! Deita na caminha pro titio Shigure te prender aí, deita!
- NÃO ME TRATE COMO CRIANÇA! GUH! AHHHHH NEM BERRAR MAIS EU POSSO! – acaba deitando, como fora pedido, não conseguia sustentar seu corpo, por mais humilhante que fosse.
- Graças a deus... – finalmente o rato volta a se manifestar – Não se preocupem comigo... estou bem... – se levanta com cuidado e esforço.
- Nada disso! Vai deitar na caminha com o coleguinha e esperar o titio Hatori chegar!
- Se continuar falando assim, você que vai precisar ver o Hatori.
- Seria um prazer...
- HENTAI! – sente outra pontada.
- Fale o que quiser... mas não fui eu quem dormiu na mesma cama que Yuki.kun.
- VOCÊ QUE FEZ ISSO! E EU NEM SEI COMO!
- Não coloca a culpa em mim nãoooo! Negando seus desejos sexuais... tsc tsc... isso é muito feio, Kyo-kun! Não sinta vergonha! Você é jovem! Os hormônios estão a flor da pele!
- PARE DE SE APROVEITAR DA NOSSA SITUAÇÃO PRA TIRAR COM A NOSSA CARA!
- Mas é tão divertido! HAHAHAHA. Já chega... Tô indo nessa! Tohru, coloque Yuki naquela cama, sim?
- Mas...
- Sem "mas", Tohru-chan! Você quer me ver chorar! Vai me decepcionar muito se não fizer o que lhe peço!
- GAHHHH Eu faço!
- Mesmo! – limpando as lágrimas falsas.
- Sim... – vira-se para Yuki – Souma-kun... É melhor se deitar ao lado de Kyo! Gomen! Ordens do senhor shigure!
- Hihihihihihi! – deixa o quarto quase tão rápido quanto havia entrado.
- Mas isso... não faz sentido algum. Por que não posso ficar em minha própria cama?
- É! POR QUE NÃO!
- Eu... não sei... Porque... ele disse que não?
- E desde quando eu... obedeço aquele tarado?... Vou para meu quarto, com licença. – caminha lentamente para seu destino, segurando um de seus braços.
- Simmmmm...
- Yuki... espere. – olhava para o lençol que o cobria.
- Hum...?
- Deite aqui... isso vai deixar... a Tohru... mais aliviada.
- Que? Você também? – olha para o rosto implorante da menina – gah... tudo bem. – contra sua vontade, divide a cama com seu tão odiado rival, olhando para o teto e batucando em sua perna, mal esperando que isso tudo terminasse.
- Arigatou! Arigatou Kyo-kun! Vou pegar algo pra vocês beberem! Com licença! Arigatouuuu! – fazendo reverências.
- Tudo bem... ok? Deixe disso... pode ir, pode ir... – o olhar inconformado deixava bem claro o quanto isso seria um pesadelo pra ele. Deita sua cabeça no travesseiro, fazendo o mesmo que o outro.
- Que idéia...
- O que!
- Deitarmos na mesma cama... deve ser mais um fetiche daquele depravado.
- Não conversa comigo!
- Não era essa a minha intenção... mas já que se meteu no meu monólogo, achei mais educado responder. Sabe, não sou bicho do mato como você. – sorri, sínico.
- Você não estava mal há dois minutos atrás! Que tipo de crise é essa! Para mim cê fingiu que tava mal pra faltar aula amanhã!
- Não me confunda com você, vagabundo.
- Vou te tacar dessa cama! Juro que vou!
- Vale a pena tentar.
Com essa iniciativa, o gato tenta de todos os jeitos empurrar o corpo menor para o chão. Inutilmente, tudo que consegue é mais um hematoma.
- Não leve a sério tudo que digo, gato burro!
- E ainda me bate! Ahhhh! Enganador! Finge que tá doente e ainda mente! Parabéns príncipe!
- Se continuar com isso vai ver...
- Agora tá me ameaçando! Vem então! – em posição de luta. (deitado ¬¬")
- Ah. Estou cansado... – vira-se, de costas para o gato – Tente não se mexer muito, sim?
- EU ME MEXO – sente as malditas pontadas – o quanto eu quiser... – capota.
- Paz... finalmente. – assim, os dois caem no sono, acordando, somente, com as batidas insistentes na porta.
- QUE QUE É! – pergunta, mal-humorado, abafando a cabeça no travesseiro, tentando não ouvir.
- Hora do mééééééédico! – praticamente arromba a porta, com uma pose teatral.
- Shigure. Deixe o quarto. – o médico abaixa a cabeça em sinal de negação, sendo seguido por Tohru, preocupada. – Muito bem... tirando o estranho fato de estarem na mesma cama...
- TODO MUNDO RESOLVEU... GAHHH... me lembrar isso... agora. – frustrado.
- Não fale como se isso me agradasse. – se mexe, lentamente, acordando.
- Você fica aí na sua! – apenas diz em um tom gritado.
- Continuando... – limpa a garganta – o que há de errado?
- Não sabemos. – dizem em unisolo, com caras visivelmente emburradas.
- Isso foi pouco tempo depois daquela viagem à praia, não?
Os dois olham pensativos para direções opostas... aquela viagem... foi a mais marcante que tiveram... sem dúvidas. Até Akito estivera por lá. Mas graças a Honda, conseguiram manter a sanidade...
- Sim... mas não acho que haja alguma relação. Por que haveria? – o rato pergunta, vacilante.
- Vocês estiveram muito sensibilizados. Yuki, talvez seu problema tenha alguma relação com isso sim. Já Kyo... não... não acho que seja isso. Aliás, que cicatrizes são essas?
- ... pergunta pra esse maldito!
- Ele tentou me bater e eu revidei, oras, nada mais normal.
- Entendo. Muito bem, Kyo, tire as roupas.
- MAH QUE! Pra que!
- Examinar as feridas, oras. Pensa que vou fazer isso como se estiver de roupas?
- Não tiro a roupa! E muito menos na frente desse retardado!
- Como se eu fosse olhar...
- NÃO FOI ISSO QUE EU DISSE!
- Chega disso. Kyo, tire as roupas agora. Yuki, você é o próximo. – se aproxima, com uma pose ameaçadora, tentando ao máximo intimidar os dois. Não que não conseguisse isso apenas com um olhar.
- Argh! – lentamente tira a blusa, depois o resto das vestes. Não sabia porque, mas estava vermelho, Não é como se o rato idiota nunca o tivesse visto sem roupas, afinal, já se transformaram várias vezes juntos, e se vestiram em lugares semelhantes (longe da Honda), mas, nesta ocasião, tudo parecia tão... planejado.
O médico se aproxima, examinando todas as marcas de perto. Yuki não resiste, mesmo quando tinha "cuidado" das feridas do infeliz, tentava não perceber a intensidade delas. Nota que realmente, por mais difícil que fosse admitir, havia pego pesado, diante das circunstâncias.
- Muito bem, Kyo. Isto vai arder um pouco, mas acho que um lutador tão conceituado como você nem notará. – deixa clara sua ironia, arrancando uma leve risada de Yuki, que olhava atentamente para o tratamento do outro, fingindo uma reação indiferente.
"Ele... cresceu bastante..."
- Argh! Isso é arder um pouco! Cê tá me marcando á ferro! – contrai os olhos, olhando em seguida para Yuki. – Hey! Que cê tá olhando!
É pego de surpresa – Estava apenas reparando o quão fraca é a resistência de sua pele.
- Gahhh! Quando for a sua vez você vai ver! Ahhhh! Isso é tortura, Hatori!
- Deixa de frescura, vire de frente, vou passar em seu rosto.
E o gato faz o que é pedido, amedrontado. Se as feridas do corpo já ardiam absurdamente, imagina as de uma pele mais sensível. Recrimina seus pensamentos. Era forte, e isso, isso não era nada demais. Já havia passado por coisas piores, inclusive com aquele maricas desprezível. Mas ultimamente... será que estava desacostumado?
Após muitos grunhidos de dor e berros de raiva, Hatori termina de cuidar de Kyo.
- Posso colocar as roupas agora!
- Como quiser. Yuki, sua vez.
O ruivo se levanta, vestindo-se, enquanto o rato fazia o oposto. Não pode deixar de reparar no quão frágil o corpo do menino parecia. Sentia-se humilhado por perder sempre pra alguém que aparentava ser tão desprovido desse tipo de habilidade. Não que ele fosse um modelo de corpo escultural.
- Respire. – o garoto o faz – Seus pulmões estão cada dia mais desgastados. Tem que parar de se estressar. Muito disso é emocional.
- Diga isso pra esse imbecil. Se não fosse por ele, meu stress já teria ido todo embora.
- Será mesmo, Yuki? Não acho que seja só culpa de Kyo. Bem, vou lhe aplicar algumas injeções. Fique parado.
- Sim.
Kyo apenas observava o processo. Realmente, ele era muito frágil, parece que qualquer coisinha poderia quebra-lo. Então por que ele não conseguia! – Parece leite.
- Que? – os dois o olham.
- Sua pele... parece leite. – olha afetivamente para o outro.
- Nossa... eu realmente bati forte demais. O idiota enlouqueceu. – balança a cabeça, em sinal a frustração.
- Hey! Num to fazendo nada demais! Você que tem essa cor de defunto! Espera que eu ache isso normal!
- Pois deveria... já que 90 da população possui a mesma cor. – encosta a cabeça no travesseiro, fechando os olhos.
- Hunf. – cruza os braços e olha para o outro lado.
- Muito bem, agora vocês devem descansar.
- Na mesma cama!
- Não. Isso não faz o menor sentido.
- Finalmente alguém com senso nessa família! – deita na cama – Saia! Já! – qualquer um notaria o sorriso satisfeito do gato ao dizer isso. Yuki apenas se levanta calmamente, parando antes de completar o movimento abdominal.
- Não Kyo... eu disse que não precisavam deitar na mesma cama, mas Yuki precisa continuar deitado até se recuperar. Se preferir, você pode ir para outra cama, mas ele deve continuar aí.
- O que! Ahhhnnn... – não agüentava mais todo esse drama em cima da saúde do rato – Eu não vou a lugar algum! Esse é o MEU quarto e eu fico nele o quanto EU quiser!
- Como desejar. Bem, Akito me espera. Com licença, não façam esforço. – e o homem se retira do quarto, massageando as pálpebras. Do jeito que as coisas iam, quem precisaria de medico seria ele.
- Não se preocupe, gato maldito. Vou sair daqui logo.
- Acho bom mesmo! Não agüento mais esse seu cheiro enjoativo!
- Hum... sim. – tenta se levantar, caindo de joelhos no chão. – Droga! Cof cof cof!
- Deita aí logo, inferno! – grunhiu – Mas não encosta em mim!
- Como se eu quisesse.
Silêncio.
- Adoro leite. Mesmo.
- Como?
- Nada.
- Pensa que não notei seu olhar, gato? – sorri sedutor.
Arregala os olhos. – O que pensa que está dizendo, roedor inútil!
- Apenas o que você gostaria de ouvir. E depois, foi você quem começou.
- Eu não disse nada! – extremamente corado.
- Adora leite. Hum... – sobe em cima do corpo moreno, alisando seus braços com os nós dos dedos.
- S-saia já daí, infeliz! – evitava olhar para seus olhos, sabia que se desconcertaria se o fizesse.
- Como quiser. – se abaixa um pouco, a altura das orelhas do ruivo – Mas sabe... estou meio fraco, e temo me mexer um pouco para faze-lo... – sussurra, fazendo o que dissera, notando a expressão do outro mudar para uma completamente perdida.
- Argh! – fecha os olhos com força – Eu... não agüento. – puxa o corpo para si, tomando seus lábios alucinadamente, mudando as posições, envolvendo o corpo do outro com o seu.
Arregala os olhos, sentando-se na cama - GAH!
"O QUE DIABOS FOI ISSO!"
Olha para o lado, ele estava dormindo, seminu. Realmente foi um sonho, amaldiçoado sonho.
Nota o menino gemer, mexendo-se de leve enquanto esticava os braços gostosamente.
Toma uma coloração vermelha de imediato ao notar a tensão na região um pouco abaixo da cintura.
- Acorda.
- Hum? – abre os olhos demoradamente, estranhando a reação do ruivo. – Que houve?
- Sai daqui.
- De novo essa história? Já disse que isso também não é agradável pra mim... mas foi o Hatori que pediu... não tenho culpa se você...
- Eu avisei. – interrompe o outro. Impulsivamente, puxa seus cabelos, inclinando-se em sua direção e beijando-o. Não tinha controle nem noção de seus atos e espontaneamente, obriga o outro a corresponder seus gestos, acariciando sua cintura. Arregala os olhos e se separa rudemente, limpando a boca. – SAI DAQUI! – respirava pesado e olhava para o nada, aterrorizado e assustado.
Yuki não estava nem um pouco diferente, na mesma hora, se levanta, com esforço ou não, recolhendo suas roupas e andando até a porta.
- ... – volta, aproximando-se do gato. – Não. Não sou obrigado a entender o que você fez, apenas pra você poder lidar com suas dúvidas internas. – se deita ao seu lado, sorrindo, malicioso.
Não era como se ele gostasse, ou entendesse o que Kyo havia feito... mas, era raro ver o ruivo naquele estado tão agradável e facilmente influenciável. E a tortura psicológica começa.
- EU DISSE PRA SAIR! – leva as mãos a cabeça.
- E eu já ouvi. – ajoelha-se ao seu lado – Então... quer dizer que... quando você não aceita... ou entende alguma coisa... culpa os outros... an? Interessante. Típico desse seu caráter deplorável. – dedilha sua coxa, sentindo os espasmos mesclados de angústia e desejo vindos do outro. Como era previsível...
- Não me toque. – não o olhava, não conseguia.
- Se eu te tocar... você vai fazer o que? – direciona seus dedos para um lugar mais em cima, praticamente obrigando-o a encarar seu sorriso. Beija seu rosto lentamente.
- Já disse... PRA NÃO ME TOCAR! – com toda a raiva e receio contido, empurra o outro pra longe, fazendo-o cair da cama e estirar-se no chão.
- Você só vai conseguir agir como alguém normal... o dia em que admitir... que o problema é você, Kyo. Aceitar seu destino. Não, isso não é relevante pra mim... mas eu fico irado em ver que existe alguém tão imbecil. Esse é o maior motivo que tenho pra te odiar. Pense... você tem cérebro pra isso.
Yuki deixa o quarto, balbuciante. Não agüentava mais. Não se importava com Kyo, certo? Mas então por que... por que tinha ficado tão revoltado?
Aquele ruivo... simplesmente não entendia todas as suas qualidades... isso o deixava irritado... será que ele não conseguia perceber que essa máscara era quase tão visível quanto sua verdadeira face? Que qualquer um podia notar que ele era extremamente... inseguro?
"Por que... por que você consegue me entender melhor do que eu, ratazana maldita! Por que não me deixa... te odiar?" – leva a mão ao ombro, massageando-o. "Droga. Tô preocupado com ele."
Entra no quarto, deitando na cama imediatamente. Leva a mão à cabeça.
- Ah... – massageia os olhos. – Esse cara é muito chato. Muito, muito, mesmo. – tira as meias e deita na cama. – O que fazer pra conviver com ele depois disso? Ele vai me encher o saco...
Fica pensando um tempo. Rá, a imagem que fazia... parecia não se importar nem um pouco com o outro. Mas que ironia. Apenas esperava o pedido de desculpas do ruivo... a aceitação.
- Merda... não devia esperar algo como isso... nada vindo dele. Devia ir falar com ele... atormentar um pouco mais... - sorri, cruel, e é isso mesmo que faz, andando, ainda balbuciante até o quarto do outro menino, abrindo a porta e o olhando. Este estava com a mão sobre a cabeça, aparentava estar confuso, jogado na cama.
- Não. Por que diabos você voltou! Porra! Não quero você aqui! Não aconteceu nada! – o ar de revolta estava estampado em sua cara.
- Já chega. – se ajoelha na cama, encarando-o seriamente – Enquanto você negar... – aproxima sua boca ao ouvido do ruivo – Vai tornar isso mais divertido... – roça os lábios de leve naquela região sensível, esperando sentir o outro se contorcer, e é isso que acontece.
- Yuki... para! – empurra o outro de leve, quase como se dissesse que não era bem isso que queria, encolhendo-se pra trás, levando a cabeça aos joelhos, tentando mostrar sua insignificância pra si mesmo ao se tratar desse assunto. – Não quero que... faça isso!
- O princípio das suas frases te denuncia, gato idiota... – continua a tortura, conhecia agora um jeito sensual que nunca diria ter. Acaba fazendo o ruivo deitar na própria cama, deitando por cima enquanto ajeitava suas pernas estrategicamente.
"Por que ele não para?" – extremamente corado, vira a cabeça para o lado.
continua.
