- O que esse cara tá fazendo aí?- nossa! Que bom que o meu namorado..o seja lá o que Luka estivesse sendo pra mim era tão bonzinho.
- Boa noite pra você também- fiz questão de falar. Pus o telefone no ouvido e tratei de achar logo uam roupa. Carter não parecia dar indícios de que ia sair do meu quarto tão cedo.
- Boa noite- ele estava bravo e eu sentia isso por seu tom de voz- que é que o Carter tá fazendo a uma hora dessas na sua casa, hein? E por que você não atende a merda do celular?
- Eu tive um pequeno probleminha com ele... - eu disse tentando ganhar tempo.
- Probleminha! O que aconteceu? Por que essa merda de probleminha eu não consigo entender!
- Eu deixei ele cair no chão e um carro passou por cima! Foi isso!
- O que! - Luka disse não acreditando muito na historia...
- Isso mesmo que você ouviu... Mas quando você volta!
- Não hoje Abby... Eu e a Sam estamos aqui em um motel de uma cidade perto de Chicago... Ela esta no banho...
- Vocês estão no mesmo quarto?
- Sim, por que? Já vai começar com as suas histórias?
- Histórias, Luka? Ah, vai a merda você também!- não pensei duas vezes antes de desligar o telefone a cara dele!
- Você não devia ter feito isso...- a resposta de John a minha atitude foi instantânea.
- E por que, posso saber?- cruzei os braços esperando uma resposta plausível.
- Por que?- ele deitou na minha cama, onde eu estava sentada- porque agora ele vai achar que você está com medo de alguma coisa...
- Eu não tenho medo de nada não viu! - eu disse me levantando. - E da próxima vez você não atenda o telefone quando estiver na minha casa!
- Da próxima vez! Quer dizer que vai haver uma próxima vez?
- Vai a merda Carter! - eu disse mostrando o dedo do meio - Cadê meu chá?
- Não tem nada para fazer chá aqui nessa casa Abby... Mas achei uma garrafa de Vodka... Quer uma dose!
- Você é foda mesmo, né?- sorri a ele- veio pra me dar chazinhu, né? Sei...- sentei no sofá e liguei a TV.
- Ah, vir eu vim né? O problema é que não tem chá aqui...achei que você soubesse- era impressão minha ou ele estava tentando me culpar de ter deixado ele entrar?
- Não sabia não..mas já que não tem, não tem problema não! Manda essa vodka pra cá- pisquei pra ele que pegou dois copos no armário. Não tinha esquecido? Bom saber!
Ele serviu um pouco em cada copo e me estendeu um copo.
- Quer dizer que o Luka ficou irritado é! - ele perguntou sorrindo.
- Não sei porque se a Sam esta consolando ele e não quero falar disso não...
Ele sorriu. Eu servi mais vodka para mim e ele me alertou.
- Vai devagar! Depois você passa mal ai eu não vou ajudar!
- E você tá aqui pra que então?- eu questionei. Ele tinha se colocado em uma situação e queria ver como faria pra sair.
- Se eu disser, você ñão acredita!
- Pois fale- sorri, bebendo mais um gole do meu copo.
- Eu previ tudo. Sabia que seu - ele parou e pensou um pouco- namorado ia ligar...E vim provocar a discórdia!
Eu soltei uma leva gargalhada, já dando sinal da minha embriaguez.
- Primeiro...você é um filho da puta mesmo, né?- ele ria do meu riso sem sentido- depois...ele não é meu namorado...ele não me pediu pra namorar com ele...- eu virei os olhos, fazendo a carinha de "boa moça".
- Então...se nem namorar você namora...ele não pode ficar dormindo todas as noites aqui- ele veio sentar do meu lado, no sofá de 3 lugares. Pegou na minha mão e começou a falar- uma menina de família como você tem que se cuidar...se preservar...Não pode ficar assim..
- Assim?- eu virei os olhos mais uma vez. Conversa de bêbado é uma bosta mesmo!
- E... Com ciúmes besta da Sam... Não que ela não seja bonita, mas se nem seu namorado ele é... - ele disse como se tivesse filosofando. Ele era um filho da puta isso sim!
- Olha Carter! Primeiro eu não estava com ciúmes... Eu só estava tentando entender o porque que ele pode ficar todo zangado porque você esta aqui e eu não posso ficar zangada por ela estar com ele! E depois ela não é lá essas coisas ta? Sou muito mais eu! - eu disse sorrindo já completamente bêbada. Nessa brincadeirinha a metade da garrafa já tinha sido bebida.
- Eu também sou muito mais você Abby!
Ia começar tudo de novo, então porque não entrar no jogo dele? Só um pouquinho... De leve. Falar besteira não é traição e como ele dizia "já eramos adultos".
- Carter- eu sei que ele não gostava quando eu o chamava assim, mas todos o chamavam, oras!- já que você tocou no assunto...você, lá no meio do mato- eu sorri a recordação- queria assim , muitíssimo me dizer quanto tempo você está sem...- eu mordi o lábio olhando pra ele- "dar uma"...- eu morri de gargalhar a minha expressão! Ai, ai...essa noite ia ter bastante engraçaaaada!
- Você e louca, mas sim eu estou a muito tempo sem transar ta? Por que?
- Umas curiosidades passaram pela minha cabeça... - eu disse mordendo meu lábio e dei um olhar sacana para ele.
- Abby, você esta tentando me seduzir? Por que se esta, você esta conseguindo... - ele disse sorrindo.
- Não... Eu quero saber quanto tempo você esta sem... você sabe... fazer sexo... - eu gargalhei de novo
- Alguns meses...- ele disse todo tímido.
-Meses?- eu não conseguia parar de rir- tadiiiiinho- eu peguei nas bochechas dele- tá ruim, tá?- ele ficou calado e eu só conseguia rir.
- Sabe aquela coisa que você tá me chamando desde o inicio do dia?- ele disse, sorrindo pequeno.
- Filho da puta?- eu perguntei em dúvida e ele acenou em afirmação.
- To com uma vontaaaade de retribuir o elogio!- agora sim ele gargalhou gostoso.
- Obrigada pelo xingamento mas, querido- eu fui perto do ouvido dele- não sou eu quem não transa há meses- e lá vai mais risada por ai.
Ele se aproximou mais de mim e disse:
- Posso estar sem sexo, mas antes sem sexo do que com sexo ruim como você! - ele disse rindo mais ainda.
- Quem disse que o Luka não é bom na cama!
- Se não e comigo, não e bom Abby... Você sabe...
- Você é muito prepotente mesmo- quando deu por mim, ele já tinha colocado o braços esquerdo nas minhas costas e estávamos bem próximo.
- É, mas a Sam nunca reclamou dele...Será que ela vai reclamar agora?- ele queria me ver com ciúmes, fora de controle como se já não bastasse eu estar bêbada.
- Ele não vai transar com ela, cala boca- eu ria e ficava zangada ao mesmo tempo- não vai!- eu sai do sai do sofá e fui até meu armário.
- Que procura? Já disse que não tem nada pra comer, Abby.
- Mas tem mais pra beber- eu sorri avidamente mais uma vez- acabou a vodka, mas tem cerveja e vinho ainda- fiz uma carinha alegre e ele passou a língua nos lábios como se estivesse com fome de álcool.
- Pode trazer o vinho... Não sou muito de cerveja não... Da barriga...
Eu gargalhei alto enquanto servia o vinho.
- Ahhh... então você esta bebendo muita cerveja , né! - eu cai na gargalhada mais uma vez vendo ele beber o conteúdo do copo de uma vez só.
- Você esta me chamando de gordo e? Pois fique sabendo que ninguém esta reclamando!
- E quem iria também se você esta sozinho Carter!
Ele fez uma cara, me dando razão. Sentei novamente do lado dele, sentindo o sabor do líquido que me esquentava por dentro.
- Muito gostoso, né? Docinho...- eu disse, vendo ele se servir de um pouco mais.
- Docinho sobe mais rápido- ele piscou pra mim e ficou me encarando.
Ficamos em silêncio por um momento. Ele tinha que embora e eu não faria nenhum cerimônia ao dizer isso a ele.
- Você não vai embora?- eu disse, não encarando muito aquele rosto que me admirava.
- Tá me mandando embora?- ele fez uma carinha triste e deu uma "bundada" pra mais perto de mim.
- Não...- eu sorri- quer dizer, já tá tarde...Você precisa ir...
- Eu não trabalho amanha de manha mesmo e alias nem você! - ele me disse me servindo mais vinho. Eu ja estava completamente alta. Nem vendo direito eu estava.
- Mas eu quero ir dormir e curar minha ressaca.
Ele começou a sorrir sem parar e pegou minha mão.
- Você tem gelo nessa casa!
- Gelo! Você esta bêbado mesmo!
- Anda! Tem ou nao tem!
- Tenho ora... - eu disse fazendo careta mostrando o quão idiota ele estava sendo.
- Então... Amanha você põe uma bolsa de gelo na cabeça e toma muito analgésico para dor de cabeça.
-Ótimo, você!- eu sorri mais um pouco, mas já começava a me sentir incomodada com aquela situação.
- Escuta- ele finalmente pos o copo dele de lado- será, assim...Que você vai ficar, assim, muito muito muito brava...- ele fazia rodeio e não falava nada- se, tipo...por exemplo..
- Fala logo, Carter- nem me passava pela cabeça o que ele poderia querer depois disso tudo.
- Assim, de leve- ele ria sem parar- se eu pedir pra você...- ele olhou pro chão e finalmente disse- me dar um beijo?
- O que! - eu disse chocada. Por que eu me espantaria com isso? Muito típico dele mesmo. - Você ta louco ou que! - Bom... Não podia negar que não faltava vontade de fazer mesmo.
Ele ficou vermelho e olhou para mim com aquela carinha para mim. Antes que eu pudesse me controlar eu estava com o meu rosto colado ao dele.
- Beijo nao se pede... Se rouba Carter...
E lá foi ele pra cima de mim. Por que raios eu fui falar aquilo? Tinha saído mesmo da minha boca? Ele veio pra perto do meu rosto e ficou fitando os meus olhos, meio que eternizando aquele momento. Meu coração parecia que ia sair pela boca e as minhas mãos, geladas, tremiam bastante. Logo ele aproximou aboca dele da minha. Em um primeiro momento minha única reação foi me esquivar.
- Shiu... –ele pós um dedo sobre os meus lábios e me sorriu. Eu não sei por que, mas eu estava com uma enorme vontade de chorar nesse momento. Talvez por ter esperado a minha vida toda por um momento assim, talvez por esse ser o único homem que eu amei na vida, ou talvez, pura e simplesmente, por eu estar bêbada.
Esse beijo era completamente diferente do beijo em que ele me deu lá no meio do mato. Eu sentia o mesmo desejo, mas ele estava sendo muito mais carinhoso. Nossa línguas duelavam em saudade e desejo. O gosto dele misturado com o do álcool me deixava mais ainda embriagada. Nos separamos depois de alguns minutos.
Eu não sabia o que fazer ou o que dizer. Não sabia pra onde olhar ou onde por as minhas mãos. Estava envergonhada, tinha certeza de que estava corada e ele só fazia era rir pra mim. Ou seria de mim?
- Eu to meio alto, não quero dirigir assim, Abby- ele sempre tinha uma desculpa.
- Você quis enquanto estava no Ike´s...por que agora não?- finalmente voltei a olhar pra ele e o colocar sob pressão.
- Pode apostar que eu bebi agora muito mais do que eu tinha bebido na Ike´s. Se eu morrer, você vai se sentir eternamente culpada e meu fantasma nunca mais vai deixar você feliz...- ele gargalhou mais ma vez.
- Assim como ele faz agora?- eu disse baixo, pra que apenas o meu cérebro escutasse.
- Como?
- Nada- ops! Acho que falei alto demais.
- Você não vai contribuir mesmo pra minha campanha "tire um Carter da seca"?- ele ficava muito desinibido quando estava cm álcool no sangue. Desinibido até demais.
- Eu já dei o que você queria, Carter- voltei ao meu tom sério de voz- agora, por favor, vai...
- Você me deu uma das coisas que você queria! Se eu te pedisse o resto você me da?
- Não Carter! Quer parar com isso? Que saco!
- Desculpa Abby - ele disse se levantando e caindo de novo no sofa. E acho que ele bebeu muito mesmo. Muito mais que eu. - Eu vou para casa assim que eu conseguir me levantar.
- Carter... Por que você não toma um banho frio antes de ir... Vai te ajudar um pouquinho...
- Preciso de banho frio não Abby... Eu não to excitado... Eu to bêbado... - ele disse rindo do meu duplo sentido. Quando ele ficava bebado ele ficava tão solto. - E outra já tomei muito banho frio nos últimos meses.
- Ai Carter... Vai te fuder vai! - eu disse enquanto eu seguia ele ate o banheiro. Quando eu o coloquei dentro do box e liguei o chuveiro frio ele me puxou para dentro me prensando na parede.
- Eu ainda me lembro quantas vezes nos transamos nesse banheiro...
Fechei os olhos não sei se para não rir, pra não chorar ou apenas pra lembrar.
- É...- foi a única coisa que eu disse. Eu não podia dar corda. Agora sim ele estava baqueado e não ficaria sóbrio tão cedo.
- Te dei muito prazer aqui, não é mesmo?- eu tentava ajeitar a temperatura da água e ele com começou a me pegar pela cintura e passar a mão da minha bunda.
- Pára, Carter- eu não gritei mas disse com uma voz enérgica de quem não estava para brincadeira.
- Desculpa- rapidamente ele pos as mãos de volta onde estavam. Eu olhei pra cara dele, não parecia em condições de nada.
- Tira a camiseta.
- Não- ele respondeu prontamente- to tentando um dia todinho tirar a sua roupa e você não deixa. Agora você manda e eu vou tirar a minha- e lá foi ele gargalhar mais uma vez. Eu também não pude deixar de sorrir.
- Colabora Carter! Anda logo e tira essa camiseta! - eu disse tentando me fazer de seria e com as mãos na minha cintura.
- Tinha esquecido o quão gostosa você fica quando esta com raiva e com as mãos na cintura. - ele disse gargalhando mais ainda.
- Tudo bem... Então eu tiro! - eu disse pegando a camisa dele e puxando para cima. - Erga os braços!
- Epa! Se eu quiser tirar sua blusa desse jeito você me empurra e me chama de um cafajeste! Mas você pode e?
- Ai meu Deus... Você e chato sabia! - eu disse cruzando os braços.
- Outra posição que te deixa ainda mais gostosa...
- Vai a merda! - eu disse saindo do box - Eu quis te ajudar. Você não quer então fica sozinho!
Sai do meu quarto onde ficava o banheiro e bati a porta. Ele que se virasse. Fui até a sala e recolhi as garrafas e os copos. Fui até a pia deixando os copos dentro, joguei a garrafa de vodka na lixeira e a de vinho, com um restinho, guardei na geladeira. Me pus a larvar os copos quando um escorregou das minhas mãos, indo tdiretamente ao chão, espatifando em pedacinhos.
- Merda!- xinguei e fui até a área pegar uma vassoura. Ao passar pelo telefone, os pensamento voltaram a minha cabeça. O que Luka estaria fazendo com Sam a uma hora dessas? Não me contive. Peguei o telefone e disquei o numero do celular.
- Filho da mãe!- desliguei ao perceber que ninguém atendia e ia até para a caixa postal depois de muitos toques.
- Quem, eu?- lá vinha Carter apenas vestindo a calça de antes. Sem camiseta e pés descalços, cabelo espingolando no chão- eu tava no banheiro, que eu eu fiz de errado dessa vez?
- Não é você não- eu sorri, pondo o sem-fio na base- mas se você molhar a minha casa todinha, vai passar a ser!- fechei a cara de novo. Eu estava zonza. O chão tremia um pouco, mas pelo menos a dor de cabeça tinha passado.
- Ahn, tá- ele foi vindo na minha direção- então você descobriu que eles tão transando beeeeem gostoso enquanto você se desespera aqui?- ele sorriu mais uma vez, indo em direção a cozinha.
- Não pisa aí!- eu gritei rápido- quebrei o copo, você vai se machucar...- voltei pra lá e me pus a varrer os cacos para a pá.
- De novo? Sua mão nem cicatrizou direito e você já vai se cortar de novo?- ele ria da minha cara, enquanto voltava para o sofá.
- Escuta aqui Carter! Você não quer tirar com a minha cara agora ta? Ou então eu sou capaz de fazer uma loucura!
Ele se sentou confortavelmente no meu sofá e desligou a TV.
- Este nervoso todo só por que ele esta transando com a Sam!
- Ele não esta transando com ela Carter! - eu disse nervosa quase jogando um outro copo na cabeça dele.
- Ah não... Certo... Pensei que você não fosse assim tão ingênua.
Eu senti a raiva me subir e fui ate ele dizendo.
- Não sou ingênua coisa nenhuma Carter! Agora pare de agir como um filho da puta e saia da minha casa!
- Me tire - ele disse me provocando. Ahh mas ele não queria mesmo me provocar hoje... Não mesmo.
Eu peguei o telefone e ele comecou a sorrir.
- Vai fazer o que? - ele pensou um pouco. - Ligar para o Luka vir me tirar daqui!
- Nao... Eu vou ligar para a policia!
Ele ficou serio e logo depois caiu na gargalhada de novo.
- E dizer o que? Que o seu ex namorado, com o qual voce saiu para beber, veio a sua casa te beijou ? - ele ria mais ainda - Acho que eles vao achar que e trote Abby.
- Argh!- que ódio!
- Calma, eu vou facilitar pra você, ok?- ele andou até mim, tirou a vassoura da minha mãe e recolheu os cacos, jogando-os no lixo. Foi até a pia, lavou o copo que faltava e secou as mãos no pano- olha como eu sou bonzinho...- ele sorria pra mim, que assistia a tudo encostada na parede da copa- e eu nem transo com ex...- ahhh! Mas ele nem tinha parado?
- Ah, não?- eu quis dar o troco- gozado...eu achei que era isso que era isso que você tava tentando fazer comigo até agora...
Ele ficou calado por um tempo, mas não se deixou vencer.
- Mas você não é ex- ele veio na minha direção- você é futura atual...- ele piscou mais uma vez- mas agora eu vou embora-Aleluia!
- Ótimo!- coloquei as duas mãos no passante da calça jeans e não me movi.
- Vou pegar as minhas coisas...ok?- ele achou que eu ia dizer "não"?
- Certo, eu te espero aqui- de Carter bebado tudo se podia esperar,não ia cair no joguinho dele.
Ele foi até o meu quarto e demorou lá alguns minutos. Eu não me movi daquela posição. Ora pensava em Luka, ora pensava nele. Logo ele atravessou a sala vestido, mas algo estava diferente.
- Ei!- era só o que me faltava!- essa camiseta é minha! Pode ir tirando!
- Você acha que eu ia por a mesma roupa? Seria nojento, não é mesmo? - ele começou a rir novamente.
- E de que adianta? Só trocou a camiseta?- eu comecei a zuar com ele- o mais importante...
- Diga ao Luka que depois devolvo a cueca, se ele ainda quiser de volta...
- O que! - eu disse chocada! - Você quer me criar mais problemas é! Primeiro a cueca não é sua e segundo quando ele descobrir que você usou a cueca dele ele vai ficar uma arara e pensar que a gente transou! - eu disse o impedindo de sair. Ai dele que colocasse o pé fora daquela casa.
- Diga pro Luka que a gente bebeu demais e eu tomei um banho... - ele pensou mais um pouco e disse - Ah... e que vontade de transar não faltou... mas que nada aconteceu. - ele disse caindo na gargalhada.
- Gracinha... - Vá já trocar essa roupa e vista a mesma que você estava antes! Anda!
- Não vou colocar a mesma roupa Abby! Que coisa mais nojenta!
- Você não sai daqui antes de trocar!
- Ótimo... Fico por aqui mesmo...
- Carter, por favor!- eu já implorava pra ele.
- Abby, isso você dizia quando a gente trasava- putaquepariu! Mas será que ele tinha aprendido essa palavra ontem?- "vai, john", "anda, carter", "mais, carter, mais"- ele começou a gemer me imitando e isso me deixava extremamente constrangida, mas não posso negar que era engraçada.
- Eu não faço isso, não...- disse morrendo de vergonha.
- Ah, faz! Faz e faz muito bem!- ele sorriu mais uma vez- tenho que confessar...você é muito boa no que faz...- e me deu uma piscadinha.
- "No que faço"?- eu olhei abismada- do jeito que você fala, parece que eu vivo disso- olhei pra ele- sou médica, não prostituta...
- Eu não quis dizer isso! - ele disse tentando se desculpar.
E olhei chocada para ele e disse com um tom de voz alterado.
- Ah... então eu não sou boa na cama! Bom saber... Porque se antes eu já não ia para cama com você, agora mesmo que eu não vou!
- Abby! Não! Eu não disse que você e ruim de cama... - ele dizia tudo muito rápido em desespero. - eu quis dizer que você é a melhor mulher que eu já tive o prazer de transar - eu estava controlando para não rir do desespero, mas ate que ouvir ele dizendo que eu era a melhor me fazia muito e muito feliz. - Mas eu não te chamei de prostituta... E você e uma ótima médica, alem do mais aquele jaleco te deixa puta gostosa!
- Pronto, Carter. Acho que já ouvi o suficiente- eu controlava meu sorriso- vá com essa roupa então, mas nem pense em dizer algo ao Luka! Fica de presente- eu pisquei a ele.
- Se é presente, ele deveria saber que meu deu-ele deu os ombros- mas tudo bem, eu fica caladinho- ele fez um biquinho e eu fui empurrando-o para a porta.
- Boa noite, John...- merda, por que chamei ele assim
- Boa noite e...- ele se virou contra mim- obrigada por tudo- ele veio até o eu rosto e me deu um beijo.
Ah meu Deus! Por que ele tinha que me beijar! Antes que eu pudesse me dar conta de alguma coisa nossas línguas duelavam em saudade. Meus pensamentos se direcionaram para a consciência de que aquilo estava errado, afinal eu estava com o Luka. Mas do mesmo jeito que esses pensamentos pareceram eles se foram. Primeiro, quando a língua de Carter esta na sua boca tudo faz sentido , segundo:
Luka estava na cama com a ex, e terceiro eu estava completamente bêbada. Nos separamos e ele sorriu.
- Ai Abby... Desse jeito eu me apaixono mais ainda.
Sorri nervosamente a ele. E aí? Que faríamos agora? Não sei, creio que ele também não sabia. Apesar dos pesares, era melhor deixar assim.
- Então...boa noite- eu falei uma última vez antes dele virar de costas e ir em direção a escada. Deus? Eu ia deixar essa oportunidade assim? Talvez amanhã nós nem lembrássemos de muita coisa..ou quem sabe...amanhã eu não teria mais Luka..ou apenas eu quisesse ficar com ele, sem ter uma justificativa muito específica.
- Ei..- simplesmente saiu da minha boca antes que eu quisesse. Ele se virou e eu tinha que pensar rápido em algo pra dizer. Não queria que ele percebesse as minhas intenções. Ficar do lado dele, a noite inteira já estava de bom tamanho pra mim.
Eu nem precisei dizer nada. Acho que ele leu nos meus olhos que eu queria que ele voltasse e começasse a me beijar. Antes que eu pudesse piscar a boca dele estava por cima da minha me enlouquecendo. Eu sorria dentro do beijo. Nos parecíamos dois adolescentes malucos.
- Senti tanta vontade de te beijar Abby... Você não sabe o quanto... - ele disse quando paramos para respirar.
- Então cala essa boca e me beija... - ele parecia a pessoa mais feliz do mundo. A nossa sorte eram que já era quase 1:30 da manha e não tinha ninguém no corredor. E se tivesse eles que se inspirassem!
A porta foi fechada atrás de nós, sem que tivéssemos desgrudado nossos corpos. As mãos deles seguravam as minhas costas e nos levavam pra dentro do apartamento. Ele me encostou no sofá, nem nunca parando de me beijar. Eu o abracei forte. Queria que o tempo parasse e jamais me tirasse daqueles braços tão meus.
- Desculpa, mas- ele parou por um momento e me olhou sério- eu preciso te dizer uma coisa.
- Diz...
- Eu amo você- e voltou a me beijar, sem me dar tempo de pensar em responder.
Assim ficamos longos minutos. Eu ali, sentada no sofá, com ele entre as minhas pernas, apenas me beijando, sem brigar, sem falar...sem que o mundo pudesse estragar aquele momento
Eu senti a mãos dele subindo a minha barriga e de leve tocando meus seios. Acho que ele pensou que eu ia para-lo... Bom eu devia, mas aquilo estava tão bom...
Ele não precisou de aviso para se assanhar mais um pouco. Em poucos segundos ele já tinha se livrado do meu sutiã de alguma forma e estava me tocando livremente da forma mais sedutora e erótica possível. Eu ate que tentei, mas falhei ao tentar conter meus gemidos e minhas unhas que arranhavam a costa dele por debaixo da blusa.
Ele me encostou na parede e chupou meu pescoço. Era bom ele aproveitar a farra porque logo, logo eu ia parar. Eu estava decidida: não ia transar com ele. Mas enquanto isso, porque não aproveitar? Um beijinho no pescoço não me tornava uma puta...Ou tornava?
Logo senti ele ficar mais e mais excitado. Ele devia estar a bastante tempo mesmo sem sexo, pois eu não o toquei da cintura pra baixo e podia ver (e sentir) o estado que ele estava.
- Gostosa..- ele choramingou no meu ouvido e vi que ele abri o botão da própria calça. Hora de parar?
- Carter acho bom a gente parar... - eu disse vendo ele sorrir maliciosamente para mim e sorrir.
- Não resista Abby... Eu estou com tanta saudade de te ter para mim, te ouvir gritar de tanto prazer...
Antes que eu pudesse responder as mãos dele foram descendo pela minha barriga enquanto sua boca ainda chupava meu pescoço.
- Você é tão gostosa... Me deixa louco sabia?
- Carter... Hum... - eu disse não contendo o gemido quando senti as mãos dele segurarem minha bunda.
Eu já tinha uma dor no abdome de tanto segurar. Relaxei um pouco e vi que ele matinha o ritmo, beijando meu pescoço e mordiscando a minha orelha. Senti que a ereção dele tinha aumentando e baixei um pouco a minha cabeça, pra ver. Tudo o que eu temi. Ele já estava só de cueca (a do Luka, a propósito).
- Você tá muito apressadinho...- eu sorri dentro do beijo.
- Você também...quer apostar?- ele desceu as mãos entre as minhas pernas- quer que eu te prove?
Eu gemi em antecipação e de quebra vi aquela cara de safado que me enlouquecia. Ai meu Deus... Será que existia algum homem que me conhecia mais do que ele?
- Carter... Tudo esta muito rápido...
- Eu vou bem devagar... Prometo que você vai adorar. - ele disse na minha orelha ao mesmo tempo que sua mão me acariciava ainda por cima da minha calca.
Ele continuou me beijando. Me segurou pelos braços e me rodopiou, fazendo com que caíssemos no braço do sofá.
- John...- eu chamei pra ele olhar pra mim- vamos com calma...eu...-custava me dizer isso, mas era a verdade. Era uma decisão- eu não vou...fazer amor com você- "fazer amor, Abby"? Onde eu estava com a cabeça.
- Nós não estamos fazendo nada...- ele passou a acariciar os meus seios por debaixo da blusa. Mordi meu lábio inferior sabendo que provocaria alguma reação nele.
- Eu adoro quando você faz isso- ele parou de me beijar e só me olhou.
- Por que?
- Porque você fica linda..- ele me sorriu e voltou a me beijar, fazendo com que caíssemos no sofá.
Eu não pude deixar de sorrir. Senti ele yirar me a blusa me deixando nua da cintura para cima.
- John... Não... - droga! Por que numa hora como essa eu não consigo dizer o maldito sobrenome dele e tira-lo de cima de mim? Talvez porque a boca dele estivesse no meu ponto fraco.
- Abby... Você esta ainda mais linda... Nossa... Só de olhar para você eu já fico louco... - ele começou a beijar a minha orelha - louco para te fazer minha no chão dessa sala...
E lá vamos nós. Ele beijava meus seios como nunca, fazendo uma leve pressão sobre eles. Ele também fazia um cafuné no meu cabelo, proporcionando mais prazer que o possível. Vi que ele começou a desabotoar a minha calça também. Deus, isso não ia dar certo!
- Carter - ae! Saiu!- vamos parar agora, vai...
- Na melhor parte?- ele sorriu pra mim- fica calma, Abby- ele segurou firme as minhas mãos- juro que não vai doer...- ele tava tirando uma com a minha cara?
Apesar disso eu não pude evitar de sorrir. Quando ele puxou minha calca e segurei as mãos dele.
- Não... Não podemos... Não hoje... Não assim... - eu disse tentando para-lo. Ele me beijou e olhou nos meus olhos.
- Por que não?
- Não e certo... Nem na cama estamos! - eu disse tentando mostrar algum sentido à ele.
- Você sempre gostou de transar em lugares exóticos e se você quiser, eu te levo agora para a nossa cama...
- Nossa?- eu ria da carinha dele, tão fofo. - Mas hoje não, John-merda de nome!
- Tá bom- ele ia concordar? Ai, que bom! Por que se ele insistisse mais um pouquinho, não ia ter como negar- então deixa eu brincar mais um pouquinho, vai?- ele voltou a colocar a mão no meu busto- só um pouquinho, assim- apertou um pouco e olhou a minha reação- pra ter com o que sonhar a noite...
Eu não contive meu riso mais uma vez e, ainda me segurando, não reclamei enquanto ele se "esbaldava". Senti que ele pegou a minha mão e fez o mesmo que há umas horas atrás, me mostrando o quanto ele estava "pronto" se eu o quisesse.
Eu já vi...- sorri, olhando pra "baixo". Por que não agradar? Fiz uma leve pressão que fez ele fazer uma cara muito muito muito estranha e dar um gemido pior que os meus.
- Nossa- eu até me assustei- você tá necessitado mesmo, hein?
- Demais Abby... Eu venho sonhando com a gente assim há tanto tempo... - ele disse enquanto me beijava e me enlouquecia com o seu corpo colado ao meu me fazendo sentir o quão excitado ele estava.
- John... - eu cravei as unhas nas costas dele quando senti a mão dele me acariciar mais audaciosamente. Ai meu Deus! De me forcas para agüentar isso mais um pouco sem mandar tudo pro alto. Ele sorriu quando viu que eu tentava impedir sua mão de adentrar minha calcinha.
- Não podemos...
- Fica quietinha, fica- ele riu e voltou a me beijar. Antes que eu pudesse falar mais alguma coisa e parou tudo e me olhou- vem- ele disse, me pegando no colo e me levando pro quarto.
No caminho aproveitou pra tirar a minha calça todinha, pra não haver nada que pudesse atrapalhar. Fez questão de tirar a camiseta dele também, ficando assim agora apenas de cueca, como eu de calcinha.
Ele me deitou na cama, sempre ficando por cima de mim. Agora eu tinha de ser forte e rígida se quisesse cumprir com a minha promessa mental.
- Carter- eu não estava nem um pouco amigável- agora chega, por favor...Eu já disse que não vou tr..
- Eu já disse que a gente não vai transar, Abby. Relaxa- ele sorriu e continuou a me beijar- não sei porque você tá assim..fazer isso é a mesma coisa..mas se você não, quer, tudo bem.
Eu sorri para a ele o abraçando e dando o aval para que ele continuasse. Eu senti ele me abraçar e começar a chupar meus seios com mais vontade do que antes. Eu comecei aos poucos perdendo o resto de controle que eu tinha e em pouco tempo eu gemia alto e fazia carinhos no cabelo. Aquele homem me enlouquecia e me dava prazer de um jeito incrível.
De olhos fechados, eu pude sentir que ele tirava a única peça de roupa que vestia. Senti ele colado no meu corpo, me fazendo sentir aquilo que me deixava com vontade de gritar. Finalmente as mãos dele invadiram o meu corpo por completo, me surpreendendo quando um dedo dele entrou em mim. Eu gemi em resposta imediatamente.
- É bom, né?- ele riu sem parar de me beijar e aumentou a força com que fazia os movimentos. Não tinha condições de falar nada, aquilo era o céu.
Eu podia sentir ele sorrir e colocar o segundo dedo com forca fazendo eu dar um grito pedindo por mais.
- Hum... Abby... Você esta tão deliciosa... Você não tem nem noção do quanto... Gosta assim? Ele disse diminuindo os movimentos e aumentando-os alternadamente. Era chegada hora de fazê-lo ter um pouquinho daquilo também. Com uma mão comecei a massagear seu membro e senti ele quase gritar. Carter quase gritando! Essa era nova!
Ele mordia os lábios assim como eu fazia quando tentava me conter. Tão lindo, tão fofo, tão meu. Quando ele aumentava em mim, eu aumentava nele e se nós jogamos por um bom tempo.
- Ei- ele já estava quase miando- acho bom- ele falava com dificuldade, como se lhe estivesse faltando ar- você parar...porque eu..ai..- sorri a expressão dele. E ainda dizia que eu era escandalosa. Luka nunca me disse isso.
- Você sabe que eu não me importo...- eu sorri a ele, aumentando ainda mais a força e pressão. Pobre Carter, vai saber a quanto tempo não gozava...pelo menos pela mão de outra pessoa. Ele começou a gemer agora interruptamente e quando estava muito perto de finalmente liberar, nós escutamos um barulho.
- Caralho!- eu não acreditava no que tinha escutado. Carter falando um palavrão desses? Parei imediatamente o que estávamos fazendo e eu fui pegar o celular na sala.
- Alo... - eu disse tentando disfarçar a minha irritação, afinal poderia ser Luka.
- Sou eu Abby... Voce me ligou? - Poderia nao, era Luka. E o pior e que o filho de uma mãe ainda me liga depois que terminou de se esfregar com a ex!
- Nao... Foi o papai Noel! Claro que fui eu! Mas parece que você estava ocupado com a Sam não e mesmo!
- O que você esta insinuando! Você estava com o Carter ai!
- E dai? - Mal ele sabia que ele se encontrava na cama agora. Respirei fundo tentando não me sentir culpada. - Você estava ai com a sua ex numa cama de motel mesmo!
- Você vai começar de novo, Abby?-ele fez uma voz tristinha. Oh, Deus! Por que eles faziam isso?- o Carter já foi?- ops! Sim, sim, diga que sim.
- Sim, ele foi faz tempo- eu segurei pra não rir da cara com que John me olhava, pelado na minha cama esperando pra ter um pouquinho de prazer.
- Acho bom- ele riu no telefone- e você, tá fazendo o que?- ele perguntou, menos zangado.
- Eu? - pensei por um momento-To comendo!- eu tive q por o telefone longe pra ele não me escutar rir com Carter.
- Hum..- já no dengo? Mas que homem mais fraco!- tá cum saudadinha de mim?- ele fez aquela voz que estremecia qualquer cristão.
- Hum hum... Estou... E você! - eu perguntei mandando Carter calar a boca ou ele iria me colocar em encrenca.
- Não consigo parar de pensar em você... - Ai meu Deus não fala isso que eu não agüento
- E você! Pensa em mim! - O tempo todo... Você sabe que sim... Agora eu estou cansada Luka...
- Eu queria poder estar ai para te fazer sentir cansaço de verdade... - Ah meu Deus! O que deu nesses homens hoje! Me ajuda!
Sorri sem graça. Ainda bem que Carter não podia ouvi-lo ou eu teria que ouvir piadinha o resto da noite...quer dizer..o resto do tempo que ele fosse ficar na minha casa, na minha cama...colado comigo...parecendo um adolescente! Deus, onde eu estava com a cabeça?
- Você tá estranha...- fodeu!
- Só cansaço mesmo...a gente se fala amanhã- bocejei pra disfarçar.
- Abby- não gostava quando ele me chamava nesse tom- você bebeu?- ahhh, não! Quer dizer que esse também me conhecia tão bem assim? Eu estava era perdida!
- Não, Luka! Que idéia... - Certo- ele não pareceu muito convencido, mas também não fez mais nenhum comentário. Desliguei em seguida.
- Tudo bem! - Carter perguntou quando eu desliguei o telefone.
- Tirando o fato de que ele disse que eu estou estranha e ter perguntado se eu bebi esta tudo bem... E ai tem a historia do celular... To fudida...
- Relaxa... O celular eu resolvo rapidinho... Te dou um novo pela manha... Agora a historia da bebida não vai da para esconder... Você vai estar com uma puta ressaca e tem as garrafas para provar a veracidade dos fatos... E por voce estar estranha e pelo que quase aconteceu... A gente pode parar agora mesmo...
- Obrigada por entender- eu sei que essa não é a resposta que ele esperava, sei que no fundo no fundo, na bem da verdade, não era essa a resposta que eu queria dar mas esse era o certo.
Peguei a blusa do meu pijama que estava debaixo do travesseiro e vesti rapidamente. Ele baixou o olhar e eu pude sentir que ele estava mal com isso.
- Desculpa- meu tom de voz era quase inaudível- mas eu simplesmente...Não posso!- sai da cama e fui pegar o resto das roupas espalhadas na cama. Peguei as dele e pus em cima da cama, quando vi que ele tinha se trancado no banheiro. Voltei pra sala e pus a minha calça. Fui até a cozinha, bebi um copo d´água e logo o vi, já todo arrumado, com a minha camiseta preta surrada, atravessando a sala.
- John... Desculpe ok? - eu disse olhando para ele. Eu não podia olhar para aquela carinha por muito mais tempo ou eu arrastava ele lá para dentro de novo.
- Tudo bem Abby... Vejo você amanha ok!
- Hum hum! Hey! - eu disse antes que ele pudesse sair. Quando ele ficou pertinho de mim eu dei um selinho nele –
- Se cuida.
- Podexa... Eu sei o caminho de casa...
