N/A: Feliz Ano Novo (realmente atrasado) para todos! Me desculpem, me desculpem MESMO a demora para atualizar... Mas eu posso dizer que realmente não tive tempo para fazer muita coisa nestes últimos dias! Para começar, de 5 até 15 de Janeiro aconteceu a Oficina de Música de Curitiba, um evento que, literalmente, consome TODAS as reservas de tempo e energia necessárias até mesmo para ligar um computador, fazer a última edição e postar...

E logo depois da oficina, bem, digamos que eu andei... Distraída de mais com outros acontecimentos resultantes de uma sexta-feira treze, lua cheia... Não é mesmo, Daniel...?

Ahem, em todo o caso, isto já é outra história...

Meus profundos agradecimentos para Thelminha, e Gude Potter, por suas rewiews (a dos outros, eu já respondi ou por e-mail, ou pelo negocinho de respostas de e-mail do fanfiction)

Para dona Bruninha, eu sou realmente sádica, sabe, mas desta vez eu digo que estava REALMENTE sem tempo, já que quando não estava ocupada na Oficina, tocando eu, bem... A gente se fala por MSN mesmo :P

Eu iria docemente pedir para ninguém me assassinar cruelmente com os resultados deste capítulo... Mas acabou-se a calmaria, e que a tempestade comece!

2 dias para a lua cheia.

Quando acordou na manhã seguinte, percebeu imediatamente que não estava sozinho: Descansando em seus braços estava sua linda namorada, com seu peso quente e macio, respirando profundamente. Abrindo os olhos lentamente, Remus viu que ela estava em sua aparência natural, com a qual ele já tinha se acostumado. Sorrindo, ele ajeitou colocou os cabelos que cobriam o rosto de sua amada atrás de sua orelha, e tomando o máximo cuidado para as molas traiçoeiras do colchão não rangerem, se levantou para preparar o café da manhã.

Pouco tempo depois, Tonks estava acordada, e quando Remus se deu conta, ela já estava com o seu uniforme de auror.

- Você tem certeza que está em condições de trabalhar? – extremamente pálida e parecendo realmente fraca, ela apenas assentiu com a cabeça.

- Eu preciso ir trabalhar meu amor... E você sabe disso. – ela disse, sentando-se na cadeira da cozinha.

- Mas você mal consegue ficar de pé! – ele protestou, colocando uma xícara de chá e algumas torradas na frente da auror.

- Você também não está em sua melhor forma, e nunca deixou de fazer o que queria. – ela disse. E, de fato, com olheiras um pouco mais evidentes e também com a pele pálida como cera, a proximidade da lua cheia se evidenciava cada vez mais para o lobisomem.

- Eu já percebi que não adianta muito discutir com você... – ele disse simplesmente, dando de ombros. - Eu sei que é inútil dizer, mas tome cuidado, sim?

Ela apenas riu, o beijou brevemente e, levando na mão uma torrada com geléia, saiu para trabalhar.

Naquele dia em especial, não havia nada que Remus pudesse fazer: a Ordem não tinha requisitado seus serviços, sua poção tinha chegado há pouco tempo, e a casa estava toda relativamente arrumada. Sem ânimo ou forças para sair de casa e enfrentar o frio, ele apenas manteve o fogo na lareira crepitando, e, pegando um livro que lhe parecia interessante, pôs-se a ler, decidido a descansar um pouco naquele dia.

Mas, meia hora depois de começar a ler, sua calma foi perturbada por batidas decididas na porta, assustando-o.

Cauteloso, ele apontou sua varinha para a porta. Sua primeira reação seria não responder, já que o apartamento era, tecnicamente, só de Tonks. Como não esperava visitas, ele apenas esperou o estranho desistir, mas logo se pode ouvir novamente a batida da porta.

- Remus, eu sei que você está aí, preciso falar com você... – a voz profunda de Kingsley Shacklebolt ressoou, e o lobisomem soltou a respiração que estivera prendendo inconscientemente.

- Kingsley, você está bem? – Remus perguntou, abrindo a porta cautelosamente. O auror estava vestindo seu uniforme, com um ar formal e a varinha fortemente apertada em sua mão. Olhando para os dois lados cautelosamente, ele entrou, fechando a porta atrás de si.

- Eu estou, mas vou ser objetivo: Tonks não está nem um pouco bem.

- Eu percebi... – Remus respondeu, e convidou o homem a sentar. Sendo o lobisomem até um pouco mais alto do que o auror, mesmo assim ele não conseguia deixar de se intimidar um pouco pela postura do colega. – Tenho insistido para que ela descanse um pouco, mas ela não quer nem ouvir falar de faltar ao trabalho...

- Escute, Lupin, eu não tenho muito tempo para falar... – o auror se sentou, seus olhos negros não se desgrudando do lobisomem, que se sentara em uma outra poltrona. – Não venho aqui para a Ordem nem para o Ministério, e sim como amigo.

- Aconteceu alguma coisa com ela? – Remus perguntou, uma onda de pânico invadindo-o.

- Na verdade, está acontecendo. – a voz profunda e calma que era característica do auror desapareceu, para dar lugar a um tom mais rápido e mais áspero. – Não é de hoje que ela anda tendo inúmeras dificuldades no trabalho. Ela não consegue mais mudar a sua aparência, está muito pálida e cansada, não consegue nem mais executar os feitiços mais simples.

- Ela mesma me disse que está sempre cansada por causa do trabalho. – Remus explicou. – Sempre chega cansada do Ministério.

- Tonks já esteve em situações mais estressantes e nunca tinha reagido dessa forma. Na verdade, eu penso que a causa seja outra.

- Você sabe o que está acontecendo com ela? – Remus perguntou ainda temeroso, sem sequer notar que o auror o analisava de alto a baixo.

Ele respirou profundamente antes de falar:

- Eu sei que você é um cara legal, Remus... Mas a situação aqui está muito estranha. Ela começou a agir assim faz não muito tempo, e, querendo ou não, a Tonks está tendo contato direto e contínuo com uma... Me desculpe dizer, com uma criatura perigosa. Eu sei que você não quer fazer nenhum mal a ela, mas você ainda é um lobisomem. Você é uma pessoa valorosa, um ótimo colega da Ordem, mas talvez você apresente algum perigo em uma relação pessoal tão íntima quanto à de vocês. Eu sei que você não tem intenções más com ela nem com ninguém, mas o fato é que ela está muito apaixonada por você para dizer qualquer coisa que a esteja aborrecendo, e do jeito que a saúde dela anda, as coisas não podem continuar assim. Talvez a proximidade dela com uma criatura perigosa esteja causando danos em sua magia... E eu só queria avisá-lo, como amigo, que talvez isso esteja acontecendo.

Eu não entendo muito sobre os hábitos de lobi... De pessoas como você, mas há alguma coisa que está ferindo ela por dentro, e isto com certeza não vem do trabalho.

Remus ouvia as palavras com o olhar baixo, resignado. Mesmo entre muitos colegas que eram compreensivos a sua causa, ainda restava aquele preconceito: Ele não era um ser humano, e sim um animal... Digno de respeito, confiança e até mesmo uma amizade distante, nada mais... Apenas pouquíssimas pessoas o viam como ser humano... E ele estava sendo pedido a se distanciar da única que estava viva.

Ele mesmo sabia que os argumentos do auror não eram muito fortes – afinal, ele vivera próximo de seus amigos por sete anos e nada acontecera... Mas com Nymphadora as coisas foram diferentes...

- Esta é sua principal teoria? – Remus perguntou, com a voz cansada, tentando achar contra argumentos. Por mais que admitisse que devesse largar imediatamente a auror para não lhe causar mal algum, uma parte dele se prendia a ela como uma âncora: Talvez aquela parte se lembrasse de como ela estivera triste no tempo em que ele a rejeitara, e de como os dois eram felizes nas noites que passavam juntos... Com seus dois lados da consciência batalhando furiosamente, ele tentou se prender aos fatos:

– A medi bruxa que a examinou quando ela foi para St. Mungus disse que era stress do trabalho, tanto que nem a examinaram. Você não acha que...

- Na verdade, eles não a examinaram por ordens minhas... – Shacklebolt interrompeu, e, sem entender, Remus apenas olhou para o auror, estupefato.

- Pode parecer estranho, mas você vai entender minha linha de pensamento: O mal estar da Tonks começou mais ou menos no mês passado, e com a aproximação da lua cheia, só vem piorando drasticamente. Mudanças súbitas de humor, disfunção da magia... Eu fiz algumas pesquisas, e infelizmente isto coincide com o quadro de lobisomens recém criados.

A boca de Remus se abriu em choque: Como ele podia estar insinuando que ele... Não, não era possível.

- Eu sei muito bem que vocês não moram juntos e ficam jogando cartas a noite toda. Vocês são dois adultos e eu não quero me intrometer em sua vida pessoal, mas estamos falando do bem estar de uma colega de trabalho, um membro da Ordem. Em uma ocasião em que vocês... em uma ocasião como esta, você poderia acabar fazendo algum mal a ela. A própria Tonks me disse que tenta ficar perto de você em suas transformações, o que também é um fator de risco. Eu sei que você toma a poção, mas...

- Qualquer poção pode falhar. – o lobisomem completou, engolindo em seco. Em estado de choque, ele não conseguia mais raciocinar: Apenas escutar o que o outro dizia em sua voz severa.

- Exatamente. Eu sei que você não quer fazer mal a ela, e que é muito valiosa para a Ordem... Por isso, pedimos que ela não fosse examinada minuciosamente para dar tempo a você. Vou esperar até a lua cheia, Remus, e se você tiver realmente mordido ela... Vamos segurar a notícia o máximo possível para você escapar, antes que Umbridge descubra...

Ficando ainda mais pálido do que estava, se é que isto era possível, Remus tentava lentamente absorver toda a informação que tinha recebido em um período tão curto de tempo: Ele podia estar fazendo muito mal à sua amada, ou pior... Ele poderia ter mordido Nymphadora, condenando-a ao inferno que ele vivia. De tão preocupado que estava, até mesmo se esqueceu da legislação contra lobisomens imposta por Umbridge: Ela dizia claramente que, se um lobisomem colocasse algum ser humano em risco ao se transformar em áreas habitadas ou tendo consciência de que estava perto de pessoas, era punido com a morte...

-Eu sei que ela gosta muito de você, e creio que você também goste dela... Mas este é o maior perigo: Ela está cega de mais para enxergar o perigo. Eu conheço a Tonks, e sei que ela não o largaria nem se ela fosse condenada à Azkaban por estar ao seu lado... Ela pode morfar para esconder marcas de mordidas, contusões... Não que você faça nada disso voluntariamente, mas nunca se sabe... Por isso eu estou pedindo que você tenha um pouco de prudência, Remus... O amor de vocês dois pode ser muito inspirador, mas você pode estar expondo ela a um perigo que não valeria a pena. Eu sinceramente espero que isto não tenha nada a ver com você, mas em todo o caso... Eu acho que você consegue enxergar a gravidade disso tudo.

Lívido e imerso em seus pensamentos que pareciam ferver seu cérebro, Remus não respondeu, apenas assentiu com a cabeça fracamente.

- Preciso voltar para o Ministério agora... Passe bem, Lupin. – e assim, ele saiu do apartamento, novamente fechando a porta atrás de si, e deixando um chocado Remus Lupin sentado no sofá, pensando no enorme erro que cometera.

Como eu pude fazer isto com ela? Como eu pude ser tão cego a ponto de perceber que, no final das contas, eu estava certo quando disse que era muito perigoso? Remus John Lupin, você acaba de arruinar uma vida...

É óbvio que aquela maldita poção pode falhar... E se eu acho que estou dormindo, e na verdade apenas perco a memória e a ataco à noite? E se a proximidade com um Lobisomem possa realmente causar desequilíbrio nela? E se...

E assim, um atrás do outro, pensamentos atormentavam sua mente, e por horas ele não moveu um músculo, apenas pensando nas mil maneiras em que tinha acabado com a vida de sua namorada...

E foi assim que Tonks o encontrou quando chegou no apartamento, tão pálida e cansada quanto tinha ido.

Ao encontrar o lobisomem ali sentado, com a testa franzida, imóvel como uma pedra, ela viu que já havia alguma coisa errada.

-Remus... Você está bem? – ela perguntou, cautelosamente, ao que o lobisomem continuou imóvel, como se não tivesse ouvido.

- Remus... – ela se sentou ao seu lado no sofá, e só quando tocou seus cabelos loiros que ele pareceu se dar conta que ela estava ali.

- Nymphadora... Nós precisamos conversar. – ele disse, se esquivando do toque da auror, e virando-se para encará-la.

- O que aconteceu? – ela perguntou imediatamente, na defensiva. Milhares e milhares de vezes ela já ouvira aquele "precisamos conversar"... E em nenhuma daquelas vezes o resultado fora remotamente bom.

- Eu é que quero perguntar... Nymphadora, o que está acontecendo com você? – ele perguntou, olhando fundo em seus olhos cansados.

- O médico disse, é só o stress...

- Mas você sabe que não é o stress no trabalho que está fazendo mal a você... – ele disse, em um tom sombrio. – E eu tenho forte suspeitas de que sou eu o responsável por isso.

Como se soubesse que ele diria aquilo, ela apenas suspirou fundo.

- O que disseram a você? – ela perguntou, extremamente tensa, devolvendo o olhar intenso.

- Kingsley veio falar comigo hoje, e me contou o que suspeitava...

- Mas... – ela ficou lívida, mordendo os lábios. – M-mas, como ele poderia saber...

- Então é verdade mesmo... – deixando-se cair totalmente no sofá, ele colocou as mãos na cabeça. – Eu não acredito que fui capaz de fazer isto...

Para ser realmente sincera, ela já esperava aquela reação de Remus... Mas ela não pensava que fosse tão difícil dar a notícia, e que ele descobriria daquele jeito.

- Mas Remus, a culpa não é só sua...

- Não? – ele disse, exasperado. – Não! Eu estava fora de minha mente, Nymphadora, mas eu não sou burro. Só fui burro ao não enxergar os perigos a que eu estava submetendo você...

- Mas agora já está feito, não há como voltar atrás... – ela disse, à beira das lágrimas. – Por que você não aceita?

- Não tem como aceitar uma coisa assim, 'Dora... – ele respondeu, retornando a seu tom calmo e baixo... E, o que mais deixava Tonks raivosa, resignado. – Eu estou amaldiçoando a sua vida para sempre... Se antes você poderia me esquecer, achar alguém melhor, agora você não pode mais... Você não vê que eu só queria protegê-la de mim?

- Você sabe que eu te amo, Remus... – ela disse, mordendo os lábios com força para não chorar. – E mesmo que você seja assim pessimista, pode ter um lado bom.

- Lado bom? – Remus deu uma risada fraca, sem nem um único pingo de alegria. – Eu tiro todas as coisas boas da sua vida e você me diz que eu preciso ver o lado bom? Vejamos: Eu tirei toda a sua juventude, seu emprego no Ministério e toda e qualquer chance de você ter uma carreira decente... Você até pode ver um lado "romântico" no que aconteceu, mas olhando para mim, você não vê que está errada?

Lágrimas já escorriam livremente pelo rosto de Tonks, que teve que juntar todas as energias que lhe restavam para conseguir falar:

- Mas agora não tem como voltar atrás...

- E agora você vê como nós estávamos profundamente enganados em aceitar que esta relação fosse adiante. Nós só ficamos juntos sob a promessa de que isto não acontecesse... E agora eu destruí mais de uma vida, como já destruíram a minha...

- As coisas não são tão graves assim, você está exagerando...

- COMO ASSIM EU ESTOU EXAGERANDO? – ele se levantou, e Tonks se encolheu no sofá de medo. Em tantos anos de opressão, humilhação e frustrações, ela nunca vira Remus gritar... E, de fato, não era algo que ela queria ver com freqüência. Mas logo ele tornou a se sentar, respirando fundo. – Não há nada que você diga que pode mudar isso: Dentro de você agora está a minha maldição... Você pode tentar esconder qualquer marca com a sua magia, mas um dia todos descobrem... E o que será na próxima lua cheia? E o que será em todas as luas cheias? Parece que você não entende como é cruel passar a maldição para alguém, condenar alguém a sofrer pelas mãos da lua, e mais ainda pelas mãos dos homens... Você não entende que eu criei um monstro, Tonks?

Com a respiração rascante, ela não sabia o que doía mais: o tom com que ele falava as palavras, o fato de ele alegar que tinha criado um monstro, ou o jeito frio com que ele tinha voltado a usar seu sobrenome.

- Mas falar assim não vai adiantar nada. – ela disse, firmando sua voz novamente, uma pontada de raiva se formando dentro dela. – Você pode se culpar, se lamentar, mas já está feito... Querendo ou não, está acontecendo. E agora?

- E agora... E agora eu percebi que não posso mais ficar aqui. Só alguns meses acreditando em nós, e você viu o que acontece?

- Como assim você vai embora? – ela vociferou, incrédula. – Como assim, agora que descobre o que aconteceu e eu mais preciso de você, você simplesmente vai embora...?

- Com toda a certeza isto é ilegal. – ele retrucou, resignado. – Com toda a certeza o Ministério vai atrás de mim, até mesmo me matar... E se ficar longe de você, pelo menos você pode alegar que foi uma vítima minha, e não ser punida também.

- E agora você vem todo nobre e politicamente correto, não é? – ela disse, seus olhos ardendo em fogo. – Dizendo que é para o meu bem, como você já fez milhões de vezes. Mas agora você está é com medo. Morrendo de medo do que você fez, e de não poder mais posar de pobre coitado que não tem mais opções na vida além de ficar se lamentando da sua maldição e morrendo de pena de si mesmo... Talvez você até use esse seu "monstro" para dar uma desculpa para o seu medo... Mas você tem exatamente 353 dias como homem... Por doze dias você não se acha digno de ser humano!

- A minha maldição é uma coisa. – ele explicou, exasperado. – Eu posso lidar com ela, sim... Mas passar isto adiante... Era isto, Tonks, que me distinguia dos outros animais: Eu não queria reproduzir, passar diante esta maldição. E agora eu vi que não passo de mais um animal. E estou saindo.

- Remus, por favor... – ela começou a dizer, mas ele simplesmente pegou sua varinha, não se preocupou nem em vestir um casaco e saiu do apartamento.

Sem se preocupar mais em conter as lágrimas, Tonks jogou-se no sofá, soluçando.

N/A: E então... Quem será que tem razão nesta história? Para onde o Remus vai? Por que tirar os cisos dói tanto (eu tirei esses dentes ontem, argh!)? Como Pachelbel conseguiu fazer uma música tão bonita quanto aquele Cânone em ré maior?

Algumas destas perguntas serão respondidas no próximo capíutulo... E outras permanecerão no esquecimento...

Acho melhor parar por aqui antes que eu comece a falar mais besteiras


Beijos a todos!

Lily Dragon