O que estiver em itálico será pensamento. Volta e meia o ffn retira das frases o itálico, então se isso ocorrer, lembrem-se de que é culpa do ffn. ¬¬
Hime no Amai – Doce Princesa
Capítulo dois - Tempestade
Por um instante, Sesshoumaru teve a impressão de ter visto um templo. A tempestade estava atrapalhando seu olfato e sua visão, mas ele tinha certeza de que conseguira sentir um mínimo cheiro de humanos no ar. E parecia que Ah-Un também sentira o cheiro deles, pois começara a descer.
Bem, um templo não era o melhor lugar para youkais irem... Mas com certeza era melhor do que ficar na nevasca. Se for preciso, Sesshoumaru mataria os moradores do templo para proteger Rin. Ele e Ah-Un não precisavam fugir da nevasca; o máximo que eles precisariam fazer era parar no meio dela, sentar-se e esperar que ela fosse embora... Mas como Rin era frágil, ele precisava protegê-la.
Rin também percebeu quando Ah-Un começou a descer dos céus. Ela abaixou o quimono, para conseguir ver entre a nevasca algo que se parecia uma casa... Não, um templo.
Ah-Un parara em frente à porta do templo. Sesshoumaru e Rin desceram e se dirigiram à entrada. Rin sabia que devia haver monges ou sacerdotisas, pois havia claridade lá dentro. E com certeza eles já sentiram a presença de Sesshoumaru e Ah-Un, e deveriam estar se preparando para atacá-los.
"Sesshoumaru-sama... Por favor, deixe-me entrar primeiro." Rin falou. "Pois talvez eu consiga convencê-los a não nos atacar. Eu não quero... Que o senhor os mate por minha causa." Sesshoumaru não falou nada, apenas deixou que Rin passasse à sua frente. Ela abriu a porta do templo, vendo vários monges com pergaminhos nas mãos, prontos para atacar.
"Saiam daqui, ou os mataremos!" Gritou um dos monges.
"Por favor, não nos ataquem... Só ficaremos aqui até que a nevasca acabe, depois iremos embora. Prometo que não machucaremos ninguém." Rin falou. Sesshoumaru passou pela porta logo após Rin, destruindo facilmente os selos contra youkais enquanto passava, como se nada fossem.
Um monge velho apareceu. Ele, deduziu Rin, era o líder, pois os outros eram jovens e aparentavam ser um pouco mais velhos que ela.
"Ungai-sama... (3)" Um dos jovens monges tentou falar algo para o velho monge, mas este ergueu a mão, como que pedisse silêncio.
"Você..." Ungai falou, encarando Sesshoumaru. "Você era aquele youkai que facilmente me derrotou, doze anos atrás."
"Ow... E Este Sesshoumaru deveria se lembrar de um humano?" Questionou Sesshoumaru, com leve hostilidade na voz. Ele até que estava com um bom humor naquela hora, pois geralmente ignoraria o ser que o incomodava e o retalharia na hora.
"Huh... Com certeza, você não se lembra de mim..." Ungai começou "Eu me lembro que você lutou comigo por causa de uma criança humana, que queria por toda lei ir com você ao invés de voltar ao vilarejo comigo." O velho monge sorriu "Mas vejo que aquela criança não está mais com você... Creio que você a tenha abandonado assim que teve a chance, não, youkai? Se é que você não fez coisa pior com ela..."
Sesshoumaru também sorriu, maldosamente. "Como você, velho, aquela criança também mudou com o tempo."
"Ehr..." Rin começou, receosa de interromper a discussão "Sabe, Senhor Monge... Eu sou... Aquela criança." Rin se lembrava um pouco de tal episódio.
"O que...?" Ungai parecia assustado, mas continuou "Hum... É verdade. Agora aquela criança seria adulta... Eu havia me esquecido deste detalhe. Então deve ser mesmo você."
Rin fez uma reverência ao monge e disse um 'sim' baixinho.
"Por favor, Senhor Monge, será que nós poderíamos ficar aqui até a tempestade acabar? Não faremos mal a ninguém." Ungai a encarou. Era incrível como uma criança humana sobrevivera tanto tempo nas mãos de um youkai tão frio e cruel. Ele estava curioso e queria perguntar à garota, como ela sobrevivera.
"Podem ficar... Até a tempestade passar." Ungai proclamou. Os jovens monges começaram uma algazarra, pois não podiam aceitar que um youkai, ainda mais como Sesshoumaru, ficasse dentro do templo. "Silêncio!" Ungai gritou "Eles ficarão aqui, sim! Tragam o outro youkai de vocês para dentro, se quiserem."
"Ah... Mas é um cavalo-dragão de duas cabeças, seria muito incômodo trazê-lo aqui para dentro..." Rin falou.
"Oh, não se preocupe. Deixe que ele fique apenas nesta sala, tenho certeza de que aqui é grande o suficiente para ele. E também, seu amigo já destruiu todos os pergaminhos colados às paredes quando entrou aqui, o seu dragão não terá problemas para entrar." Ungai comentou, olhando de soslaio para Sesshoumaru.
"Hum... Senhor Monge..." Rin começou, novamente embaraçada "Eu não quero dar mais trabalho... Então, acho que ficarei nesta sala de entrada, junto do dragão e do meu Senhor." Ela enfatizou o 'Senhor', pois o Monge havia chamado Sesshoumaru de 'amigo' de Rin, coisa que ele não era.
Ungai inicialmente olhou-a assustado, mas depois sorriu amigavelmente e disse "Faça como desejar. Mas, caso você precise de ajuda com os youkais, nos chame."
Realmente, Ungai não entendia que Sesshoumaru e Ah-Un não fariam mal à Rin, nunca.
"Não se preocupe. Eles nunca fizeram nenhum mal a mim, e não será agora que farão." Rin falou, sorrindo. Sesshoumaru já estava ficando impaciente com Ungai, e mais alguma coisa incômoda que ele falasse levaria à sua morte.
"Anh... Senhorita..." Ungai se referia à Rin "Eu gostaria de conversar com você um pouco... Sem os youkais por perto."
"Eu me chamo Rin." Disse ela. "E conversarei com o senhor, se meu Lorde permitir." Rin olhou para Sesshoumaru, que apenas disse "Faça o que você quiser." Sendo assim, Rin abriu a porta do templo, chamou Ah-Un para dentro e foi falar com o monge Ungai, numa sala ao lado.
"Por que você acompanha um youkai, garota...?" Ungai questionou.
Rin colocou a mão sobre o colar, como se Eiko pudesse lhe ajudar em alguma coisa. Nada aconteceu. Rin teria de falar a verdade, então.
"Eu acompanho o Sesshoumaru-sama... Porque eu gosto muito dele. Sabe, quando eu era criança, minha família inteira foi assassinada por ladrões. Então, eu lembro de ter ficado num vilarejo, sozinha... E as pessoas me tratavam mal, muito mal. Batiam em mim, me xingavam... Então, um dia eu estava andando pela floresta e vi o Sesshoumaru-sama... Ele estava ferido, e eu quis ajudá-lo. Ele não aceitou minha ajuda... Mas eu ficava fazendo companhia a ele. Alguns dias passaram, e youkais lobos vieram e mataram todos do vilarejo... Inclusive eu." Rin deu uma pausa e continuou, "Mas Sesshoumaru-sama sentira o cheiro do meu sangue... E usou seu poder para me reviver. Desde aquele dia, eu o acompanho. E cheguei à conclusão... De que os youkais não são diferentes dos humanos, há os bons e os malvados." Rin encarou o monge bem fundo nos olhos.
Ungai ficara de boca aberta. Rin não possuía energia maligna alguma, isso significava que ela fora revivida por algo puro... Na verdade, Rin possuía uma energia parecida com a de uma sacerdotisa.
"Como ele... Te reviveu?" Perguntou Ungai, curioso.
"Ele usou uma espada feita com o canino do pai dele, Tenseiga. Essa espada destrói os emissários do outro mundo, fazendo com que a alma permaneça no corpo e o recompondo."
"Eu não creio... Que um youkai como ele, cheio de desejo por sangue, possa usar uma espada destas..." Ungai concluiu.
Rin ia falar mais alguma coisa, mas ficou calada. Ungai a encarou, esperando que ela voltasse a tentar falar.
"Com licença, Senhor Monge. Vou me retirar." Rin fez uma reverência, e saiu em direção à sala que Sesshoumaru e Ah-Un estavam.
Você já falou demais, Rin. Falou Eiko.
Pois é... Me desculpe. Espero que aquele monge não tente roubar a Tenseiga do Sesshoumaru-sama... Rin refletiu.
Duvido muito. Se ele lutou mesmo com meu irmão, sabe que não é capaz nem de tocar nele... Além do mais, o que ele faria com uma espada vinda de um youkai? Pelo o que me parece, este humano tem nojo de youkais...
Rin concordou mentalmente, recostando-se em Ah-Un, para descansar um pouco. Ela se encolheu, demonstrando que estava com um pouco de frio. Sesshoumaru se sentou ao lado dela e também se encostou em Ah-Un. Ele se aproximou dela e passou seu braço sobre as costas dela, aproximando-a mais de si. Rin não se importou muito com tal ação, depois do que passara com ele na nevasca. Ela simplesmente colocou sua cabeça naquela pele macia que fica no ombro do Daiyoukai, e dormiu. Sesshoumaru, como a maioria dos youkais fortes, não chegou nem a cochilar. Ele estava bem atento a qualquer barulho vindo dos monges, ou a qualquer sinal que mostrasse que a tempestade iria parar. Para seu azar, a tempestade não parou muito antes do amanhecer, mas para sorte dos monges, eles não atacaram o Lorde, como o prometido.
"Rin, acorde." Sesshoumaru falou, mexendo nos cabelos dela carinhosamente. Lentamente, ela abriu os olhos e o fitou, com um olhar bondoso.
"Bom dia, Sesshoumaru-sama." Rin cumprimentou-o, levantando-se. Como de costume, Sesshoumaru ficou em silêncio.
"Ainda não amanheceu, mas a nevasca já parou... Vamos embora agora." Sesshoumaru ordenou. Rin concordou, pegou as rédeas de Ah-Un e deu um adeus aos monges que não dormiram naquela noite, pois estavam vigiando os youkais.
Ungai ficara surpreso, quando viu que Sesshoumaru estava esquentando Rin e a protegendo, enquanto esta dormia. E ficara ainda mais surpreso, ao ver que um youkai como ele fora delicado ao acordá-la...
"Sesshoumaru-sama," Rin se pôs a falar, alguns minutos depois deles começarem a andar. O sol ainda não surgira. "Para onde estamos indo...?" Ela ainda tinha esperanças de que Sesshoumaru a respondesse, mas como sempre ele ignorou à pergunta dela.
"Assim que o sol surgir, pararemos para comer." Sesshoumaru comentou, alguns minutos depois da pergunta dela. Rin disse um 'sim senhor' e ficou em silêncio.
Ela estava entediada. Nunca pensara que Jyaken pudesse fazer realmente tanta falta... Ela soltou seu corpo totalmente sobre Ah-Un, enfiando sua cabeça no pescoço do dragão e suspirou, aborrecida.
Sesshoumaru percebera o mau humor dela, desde cedo. Agora estava pior.
"Qual o problema, Rin?" O Lorde perguntou. Ele podia sentir o "cheiro" do humor dela, mas não sabia dizer no que exatamente ela estava pensando.
". . ." Rin abaixou mais a cabeça, fazendo com que seus cabelos circundassem os pescoços do dragão.
"Responda." Ele ordenou, sempre friamente.
"Não é nada, Sesshoumaru-sama..." Ela respondeu, levantando a cabeça lentamente e puxando o cabelo para trás das orelhas, com cara de sono.
"Não minta para Este Sesshoumaru, Rin. Você sabe muito bem que eu sei quando alguém está mentindo..."
"Mas não é nada de importante, Sesshoumaru-sama... Eu só estou... Entediada." Ela falou, olhando para o lado oposto de onde ele estava.
Se Sesshoumaru-sama me perguntar porque estou entediada... Juro que vou xingá-lo de burro. Em alto e bom som! Rin refletia. Sesshoumaru pôde sentir que ela ficara com o humor pior ainda...
Huh, humanos... Ele pensava.
"Está sentindo falta do Jyaken... Por ele não ficar te atazanando?" Ele questionou-a, sem olhá-la.
"Estou sentindo falta do Jyaken, não por ele ficar me atazanando, mas sim por conversar comigo sempre que quero." Ela respondeu, segurando o máximo possível a irritação que crescia na sua garganta e que queria sair por toda lei.
"Este Sesshoumaru... Te mimou demais, Rin." Ele falou, serenamente.
"O Jyaken também disse isso, Sesshoumaru-sama. Mas eu não estou sendo mimada ou muito egoísta... Afinal, o senhor mandou que Jyaken me ajudasse e me servisse... Eu apenas... me aproveitei da situação e o escravizei." Rin falou, com um leve sorriso maldoso no lábio.
"Jyaken tinha razão em dizer que sua personalidade má era parecida com a minha." Sesshoumaru comentou, fitando o sorriso da jovem.
"Você acha mesmo isso, Sesshoumaru-sama?" Ela abriu um largo sorriso com o comentário de seu Lorde.
"Sim." Ele respondeu. Rin sorriu ainda mais.
"Não achei que você fosse me responder, Sesshoumaru-sama. Achei que fosse me ignorar de novo..."
"Você não disse que estava entediada, Rin?" Ele questionou-a. Rin balançou a cabeça positivamente, já que ele ainda a fitava. "Lembre-se de uma coisa, Rin..." Ele ficou mais sério, e voltou a olhar em frente. "Nem mesmo as princesas têm tudo o que querem." Ele voltou a encará-la. "Você pode escravizar o Jyaken... Ter toda a riqueza que desejou... Ter todo o objeto que tanto ansiou... Mas você nunca, realmente, terá tudo o que queria ter."
"Não entendi, Sesshoumaru-sama. Eu não sou uma princesa... Pelo menos não aos seus olhos, meu Lorde. Os outros youkais sim, me vêem como uma princesa..." Deu uma pausa e se corrigiu "Não, eles me vêem como uma chance de possuir a sua riqueza, não minha..."
"Você é a princesa das minhas terras. Se não fosse, porque eu lhe daria quimonos caros, servos, jóias, brinquedos...? E como já disse antes, você me pertence."
"Se eu te pertenço, Sesshoumaru-sama... Por que o senhor diz para mim 'Faça o que desejar', quando algum youkai vem com uma proposta de casamento para mim?" Ela tinha quase certeza de que ele não responderia a esta pergunta...
"Porque eu sei que você escolherá não se casar com ele, Rin."
"Anh... Então agora o senhor realmente resolveu dialogar comigo... Então, Sesshoumaru-sama, posso saber o que aconteceria caso um youkai me pedisse em casamento e eu aceitasse?"
"Este youkai iria morrer de causas naturais."
"Mas a maioria dos youkais jovens não morre de causas naturais." Rin respondeu, dando risada da tola desculpa que Sesshoumaru usara.
"Ow... Não...?" Ele perguntou, fazendo um olhar curioso e inocente, totalmente falso "Este Sesshoumaru crê que você ainda não aprendeu o suficiente sobre youkais..." Ela fitou-o, confusa. Mas ficou em silêncio, esperando que ele continuasse. Sesshoumaru mudou sua expressão inocente para uma com um sorriso cruel "Uma causa natural para um youkai é morrer nas mãos de outro youkai... Diferente dos humanos, que morrem de velhice."
"É verdade... Havia me esquecido que youkais geralmente não chegam à velhice, morrem muito antes disso, no campo de batalha. Por isso, vocês dizem que morte por causas naturais só ocorre via batalhas..." Ela piscou séria, fitando o céu límpido.
"Então, já que você resolveu conversar comigo, Sesshoumaru-sama... Volto àquela pergunta... Pra onde estamos indo?" Ela passou de séria para uma jovem sorridente.
"Segredo." Foi a última coisa que ele falou. Rin ficara com uma gota enorme na cabeça, ao ouvir isso. A coisa que ela mais queria saber no momento, e seu Lorde não lhe contava! Realmente, não há como se ter tudo no mundo...
Rin suspirou, fazendo cara de enterro. Quando tudo parecia melhorar, voltava instantaneamente a piorar...
Sesshoumaru percebeu tal mudança na jovem, mas apenas sorriu. Sorriu, porque ela gostou de sua outra face... Por sorte, Rin não vira o sorriso de seu Lorde...
Talvez, se eu perguntar para Eiko-sama... Rin pensava, enquanto observava o youkai de cabelos prateados longos mais à sua frente. Talvez ela saiba onde estamos indo... Afinal, ela é irmã do Sesshoumaru-sama...
Sesshoumaru, agora estava atento em Rin. Ela estava tramando alguma coisa... Estava muito calma, com um olhar que parecia distraído. Ela não era assim. E sempre que ela ficava assim, Jyaken sofria alguma conseqüência. Mas não tinha um Jyaken para sofrer conseqüências... Apenas Sesshoumaru... E Ah-Un. Pela lógica, Rin não faria nada ao Ah-Un, pois ele era apenas um animal, ou melhor, um youkai que não raciocinava muito melhor que um animal.
Sesshoumaru percebeu a concentração dela. Ela estaria... Tentando invocar Eiko, de dentro do canino...? Bem, Sesshoumaru chegou à tal conclusão quando viu um rápido brilho no canino e quando sentiu o poder espiritual de Rin se elevar...
Rin parecia ainda mais concentrada; Sesshoumaru também, pois estava atento a quaisquer emoções que ela deixasse transparecer enquanto conversava mentalmente com Eiko.
Anh... Eiko-sama... Desculpe-me te incomodar... Mas... A Senhora sabe onde estamos indo?
Não houve resposta.
Por favor, me responda... Eu sei que você havia dito que só falaria comigo quando fosse realmente preciso, mas... O Sesshoumaru-sama não quer me contar, e como você é irmã dele, pensei que soubesse pra onde estamos indo... Rin falava mentalmente. E realmente, do jeito que estou curiosa, creio que seja preciso que a Senhora me responda... Rin ouviu uma risada ecoar em sua cabeça.
Eu não sei para onde estamos indo, humana... Só tenho uma vaga idéia do lugar... Mas por que a curiosidade? Creio que você nunca tenha ficado tão curiosa como hoje... Que eu me lembre.
É que o Jyaken não veio junto, e eu acho isso estranho...Ainda que o Sesshoumaru-sama tenha dado uma desculpa por ele não ter vindo junto, não acredito nesta.
Oh, ele não veio? Indagou Eiko, curiosa.
Sim, pensei que você soubesse disso...
Estou apenas conectada a você pelo canino. E não o tempo todo, Rin. Apenas quando você sente a energia do canino emanando... Por isso, não sou obrigada a saber o que acontece aí fora... Além do mais, não fico lendo todos os seus pensamentos, eles não me interessam. Só sei do que você está pensando na hora em que estou conectada fortemente a você.
Bom saber que eu tenho privacidade... Eu já imaginava que você sabia da minha vida inteira em detalhes... Mas, bem... Então, qual a sua vaga idéia de lugar para onde Sesshoumaru-sama estaria nos levando?
Oh, não é mais uma vaga idéia de lugar. Já tenho certeza de onde ele te levará, assim que você falou que Jyaken não veio junto... E não me inclua no passeio de vocês, pois sou apenas uma alma presa num canino... Se fosse por Sesshoumaru, eu não viria junto... Mas já que estou preso ao canino que está em suas mãos, ele não teve escolha senão me trazer também.
Mas... Onde é o lugar... Que ele está me levando? Perguntou Rin, começando a ficar impaciente com a demora de sua tão esperada resposta.
Segredo. Eiko desfez a conexão entre elas.
Maldição! Pensou Rin, quase tendo um ataque de fúria.
"O que foi agora, Rin?" Disse Sesshoumaru, vendo que ela saíra de transe e estava bem... Nervosa. Mas ela não teria coragem de descontar tal ira nele, coisa que os dois sabiam.
Rin tinha de ser sincera. Sesshoumaru não gostava de quando ela mentia... E ela não queria ser grossa com ele.
"Perguntei pra Eiko-sama... Se ela sabia para onde estamos indo..." Rin falou, cortando a continuação da frase, pois tentava engolir a raiva na voz.
"Ow... E o que ela disse?"
"Segredo." Rin respondeu.
Sesshoumaru entendera que quem dissera tal coisa, fora Eiko. Huh. Típico de sua irmã.
Eiko – Glória;
Shimooritsuki – é o mês das geadas no Japão (Novembro), o meio do inverno. Shiwasu (Dezembro) é mais frio ainda. (não sei em qual deles começa a nevar forte, estou chutando na fanfic. ¬¬);
Ungai-sama – Não sei o que significa, mas pra quem não sabe (ou simplesmente não se lembra) é o monge que aparece no episódio 162, "Para Sempre Com Sesshoumaru-sama!". Tentei dar o mínimo de detalhes possível do episódio (mas de forma que dê para entender), pois não quero fazer spoiler de um episódio que infelizmente não passou no CN ç.ç; Ahh, e esse episódio é um episódio filler, ou seja, não existe no mangá também y.y Bom se existisse...
Hallo! n.n Nhaa, mais um cap. . Espero que esteja do agrado de vocês! Ahh, só pra avisar: postarei mais ou menos uma vez por mês, e já tenho até o capítulo 3 pronto! Creio que esta fic terá 4, 5 capítulos... No máximo! (talvez até acabe no capítulo 3, se eu conseguir terminá-lo em no máximo mais três páginas) XD Chega de fazer fics quilométricas que me enjoam, fazendo com que sejam abandonadas (Ou então as abandono por falta de criatividade, mesmo) ¬¬ Conclui que não presto para escrever muito mais que cinco capítulos. XD
Esqueci de dizer no primeiro capítulo! Hime no Amai (que significa Doce Princesa) refere-se a Rin, não à irmã do Sesshoumaru! XD
Ahhh, mas então, chega de enrolação e vamos às respostas das reviews:
Carolmolly – Que bom que você gostou da fanfic! Fico feliz com isso! E obrigada por comentar!
otaku koorime – Oiee! Sim, sim, Sesshy é muito fofo #começa a babar em cima dele# XD ahh, acho que no terceiro capítulo você entenderá pra que o colar está na estória... Obrigada pela review!
TheBlueMemory – SesshRin é o casal mais fofo de Inuyasha (na minha opinião) e é muito bom saber que não sou uma das poucas fãs de InuYasha que adora esse casal! Bom saber também que você gostou da fanfic! Obrigada por comentar!
Luciana – Oieee! Obrigada por comentar e ter gostado da fanfic! Tentarei atualiza-a uma vez por mês, oka?
Ana Spizziolli – Weee! Vamos torturar a Kikyou! Nós a matamos com a tessaiga e a revivemos com a tenseiga! (Isso não seria maravilhoso? XD) e daí nós a matamos de novo e a revivemos de novo e assim vai! XDD obrigada por comentar!
Anoko-baka-chan – Aqui está a continuação, e a atualização será mensal, oka? Obrigada por comentar!
Tchau, kissus minna-san! Até mês que vem Talvez atrase um pouco por conta da escola e por umas alterações que terei de fazer no terceiro capítulo!)! XD
