Oix, tou de volta com mais um capitulo de "luta pelo amor".
Espero que gostem.
Capitulo 3: Rapto?
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Capitulo anterior:
- Mas Sakura, não podes ir assim sem mais nem menos para fora do país!
- Eu tenho de ir Tomoyo, é o meu futuro que está em jogo, se não fizer algo agora, amanha pode ser tarde demais.
- A princesa tem razão, não que eu esteja a influenciar em algo mas quando for tarde de mais não se pode voltar a traz.
- Por favor senhora Mizuki, trate-me apenas por Sakura, afinal sou uma pessoa como outra qualquer, não quero que me trate de forma diferente por ser princesa.
- Tudo bem menina Sakura.
- Acho que já nos ajudou muito, obrigado por tudo o que fez, não só por mim mas também por toda a minha família.
- Nada querida, é o meu dever ajudar gente de bom coração
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Quando Sakura chegou de volta a Tomoeda, foi para o castelo e Tomoyo foi para a sua casa. Cada uma em sua casa decidiram fazer uma coisa diferente mas no fundo igual.
No castelo:
- Mai Su preciso falar com o meu pai agora, imediatamente, é urgente, vá chamá-lo.
- Claro vossa realeza. – Depois de Mai Su chamar rei Fugitaka retirou-se deixando apenas Sakura e seu pai na Sala.
- Meu pai, só irei perguntar uma vez… porque me escondes-te este tempo todo que eu fazia parte de uma profecia. Que tudo o que se anda a passar, estes preparativos, esta insistência em me casar, porquê pai, porque nunca me contou, porquê…?
- Sinto muito minha filha, mas eu pensei que se antes da profecia ser completa, tu te casasses e fosses feliz, nada de mal te aconteceria e poderias viver uma vida normal e feliz e…
- Mas pai, como é que poderia passar pela sua cabeça que eu fosse feliz com uma pessoa qualquer, mesmo querendo me proteger, eu tinha o direito de saber o porquê de tudo, e mais, fique sabendo que eu nunca seria feliz me casando com uma pessoa que não ame.
- Só que poderias aprender a amar, isso não seria problema.
- Eu não acredito que ouvi isso vindo de si, como o pai pode ser tão invencível para comigo? Eu não quero ouvir mais nada vindo de si e mais… estou de partida, pode cancelar o baile pois não tenho data para voltar.
- Onde vais, para onde vais? Não estás a pensar em fugir pois não?
Princesa Sakura responde-me.
- Sou só isso que o pai acha que sou não é? Princesa e futura rainha de Tomoeda, nada mais para si importa, só esta porcaria de reinado.
- Não admito que me fales assim, sabes bem que és a minha principal preocupação como filha, não sabes como me sinto só de pensar que aquela profecia pode surtir efeito a qualquer momento em ti. Só quero o melhor para ti.
- Pois mas agora é um bocado tarde, talvez se pensa-se nessas palavras mais cedo, veria que o melhor para mim não era esconder a verdade e sim ajudar-me com a realidade. Como pensa que me sinto? Bem com certeza, posso de um momento para o outro ser a pessoa mais infeliz deste mundo e ainda por cima descubro tudo por uma pessoa que não é o meu próprio pai que sempre soube e nunca me disse nada. Por favor de uma vez por todas deixe-me tratar da minha vida, eu irei em busca de uma forma de anular essa profecia e essa forma está na China.
- Mas… China, porquê China? Como sabes de isso tudo?
- Ao contrário do pai, eu luto pelo que é realmente certo e se quer saber, eu fui até a feiticeira Mizuki.
- Como é que conheces a feiticeira? O que ela te disse?
- Ela apenas me disse o que o deveria ter sido o pai a dizer-me. E também me ajudou e muito, agora sei que caminho devo seguir.
- Eu não te deixarei ir onde quer que queiras! – Pela primeira vez Sakura conheceu uma expressão de fúria no rosto de seu pai.
- O que quer dizer com isso? Vai-me manter presa? Até quando?
- Se for preciso manterei-te presa sim e até te casares para servires este reino. – Agora Sakura estava mesmo assustada, aquele não era seu pai, ela não o reconhecia naquele corpo. Fugitaka sempre foi gentil e compreensivo, agora estava bruto e frio.
- Não me pode fazer isso, eu não queria mas agora serei obrigada a faze-lo… – Sakura retirou-se e a correr foi para seu quarto chorar, chorar por tudo, pelas palavras de seu pai e pelo que estava prestes a fazer.
- Se meu pai não me deixa ir de livre vontade, fugirei e voltarei a fugir até encontrar o que sempre sonhei ter… meu amor verdadeiro.
Enquanto tudo se passava no castelo, em uma casa mais pequena estava Tomoyo a fazer umas quantas malas para uma viagem. Levava roupas muito simples pois iria enfrentar… nem ela sabia o que iria enfrentar, o que dali para a frente se passa-se passaria por espontaneidade e ninguém poderia adivinhar o que iria acontecer.
- Agora só preciso de esperar por minha mãe e dizer-lhe que vou para a China, ela até vai ficar chinesa com a notícia, hihihi. Mas não tem volta, eu vou e pronto, não posso deixar minha melhor amiga na mão quando ela mais precisa de apoio.
- Tomoyo cheguei, estás em casa?
- Estou sim, estou no meu quarto, se poder passe por aqui, tenho uma coisa importante para lhe falar.
- Diz minha filha, mas tenho de ir tomar um banho porque hoje trabalhei imenso e estou estourada.
- Bem então irei directamente ao ponto. Vou fazer uma viagem, irei com a princesa à China.
- O QUÊ? Não te dei autorização para tal coisa, podes ir tirando essa ideia louca da cabeça pois não sairás desta casa.
- A mãe não percebeu que não lhe estava a pedir para ir à China e sim a comunicar-lhe que irei à China? Não me pode obrigar a não ir, já sou maior de idade e posso tomar decisões sozinha.
- Já te disse que não irás para fora do pais, logo para a China, sabes quais são os perigos de uma jovem Japonesa ir para a China sem ter um local para ficar. Podem muito bem encaminhar-te para locais impróprios de uma menina de família e alem disso…
- Chega, peço desculpa mas não me irá fazer mudar de ideias, eu tenho a obrigação de acompanhar Sakura na sua viagem, não a deixarei sozinha sabendo que se fosse por mim ela também não me deixaria.
- Sakura? A princesa, mas o que a princesa do Japão vai fazer para a China? Ela pode ir acompanhada dos guardas reais, será muito mais bem escoltada do que se fores com ela.
- Por favor mãe, não irei revelar as causas de Sakura ter de ir para a China, isso são assuntos pessoais, mas digo-lhe que não irão guardas reais na nossa viagem.
- Tudo bem, já vi que não te poderei fazer mudar de ideias, mas pensa bem e não vás fazer nada de que te arrependas no final.
- Não irei mãe, disso tenho a certeza, e muito obrigado por aceitar a minha decisão, não sabe como isso é importante para mim.
- Quando partirás? Tens de levar algumas coisas para…
- Não poderei levar muita coisa, só levarei a essencial como roupas cómodas e afins. Sakura levará dinheiro para que nos abasteçamos lá mesmo, não se preocupe.
- Se puder ajudar em algo, é só pedir que providenciarei o que conseguir.
- Muito obrigado mas não precisamos de nada.
- Vou-me retirar, quando souberem do dia que viajaram avisem-me, só para não ficar em descuidado.
- Como quiser mãe, até amanha. – Depois de Sonomi deixar o quarto de Tomoyo, esta continuou a ajeitar a mala de viagem onde já se encontrava uma boa quantidade de roupas. Afinal não saberiam o tempo que passariam fora. - Mais vale prevenir que remediar. - Era o que sempre dizia a avó de Tomoyo.
No dia seguinte Tomoyo esperou ansiosa pela amiga no sítio onde tinham combinado, o parque do rei pinguim. Era um local que lhes trazia tantas recordações, foram passados naquele parque os melhores momentos, quando ainda eram crianças e brincavam de esconde-esconde, à apanhada e a muitas outras brincadeiras.
- Sakura estou aqui, AQUI.
- Desculpa o atraso, tive de esperar que os decoradores do jardim saíssem para eu poder sair a seguir. O clima com o meu pai está pesadíssimo, nem nos falamos ontem ao jantar, foi horrível. Sabes eu sempre adorei muito o meu pai e sinto-me tão mal por ter de lhe desobedecer, mas não tenho escolha.
- Tens de pensar bem antes de tomares uma decisão definitiva, eu não te quero influenciar a nada afinal está fora dos meus direitos mas só acho que é o mais certo o que pretendes fazer.
- Eu sei que sim, nem me precisavas dizer isso tudo, é o que eu quero e é o que eu irei fazer, e pensar muito faz dor de cabeça. Ahaha – as duas amigas estava muito confiantes, agora só lhes faltava arranjar um plano para saírem de Tomoeda sem serem vistas.
- Bem Tomoyo vou precisar de um favor teu.
- É só dizeres.
- Eu não poderei ir comprar as passagens pois meu pai deu ordem para que eu não me aproximasse do aeroporto.
- A sério, então como é que nós iremos apanhar o avião? Não sei como passarás pelos guardas sem que te reconheçam.
- Quanto a isso deixa que eu arranjo forma, mas vais ou não comprar as passagens? Olha que não temos muito tempo até que descubram que eu não estou no castelo.
- Claro que sim, é para quando? Amanhã está bom?
- Eu estava a pensar hoje a noite, o ultimo voo para que se nos descobrirem não tenham mais nenhum para apanhar e ir a traz de nós, ou melhor a traz de mim.
- Claro eu… só não pensei que não fosse tão rápido, mas tudo bem e as malas já estão prontas?
- Eu conheço-te e sei que foi a primeira coisa que fizes-te ontem quando chegas-te em casa, mesmo que só fosse-mos para a semana tenho a certeza que terias arranjado ontem mesmo.
- Tens razão. – disse Tomoyo com uma gotinha na cabeça.
- Eu também tenho uma coisa muito importante afazer e tem de ser rápido antes que dêem pela minha falta.
- Tudo bem eu irei agora mesmo até Tóquio comprar as passagens, deixa comigo. – Tomoyo seguiu para o aeroporto e Sakura para Rish, ela iria falar uma última vez com a feiticeira Mizuki.
(tu-tu-tu) – Sou eu senhora Mizuki, Sakura!
- Ah querida que bom ver-te, vens sozinha? Entra, olha que é um bocadinho perigoso andar sozinha por estes lados principalmente se tratar da princesa, mas o que traz até mim outra vez?
- Eu só me queria despedir de si e agradecer-lhe por me ter ajudado e contado a verdade quando mais ninguém o fez.
- Não culpes o teu pai por não te ter contado a verdade, ele só queria proteger-te, mas a maneira dele.
- Eu sei, mas custa-me a pensar que meu próprio pai pudesse… sei lá, achar que o melhor para mim é ficar ao lado de um alguém que mal conheço.
- Não vamos pensar em coisas tristes, diz-me porque te viés-te despedir?
- Amanha já não estarei em Tomoeda se correr tudo bem, partirei ainda esta noite para a China.
- Toma cuidado contigo, na China é tudo muito diferente daqui, lá seguem todas as regras a risca e uma moça sendo princesa de outro país é uma mais valia para o reino Chinês, só te peço que tomes muito cuidado.
- Pode deixar senhora Mizuki, tomarei cuidado comigo e também não irei sozinha, minha amiga Tomoyo irá comigo.
- Tens muita sorte de teres uma amiga como a Srta Tomoyo, ela tem um espírito tão puro, pode dar graças por ter uma amiga tão verdadeira.
- Eu sei, tenho muita sorte, ao menos nisso tenho sorte. Bem agora tenho de ir, mais uma vez muito obrigado por tudo.
- Está descansada que farei de tudo para conseguir encontrar uma solução para essa profecia e depois contacto-te para a China, e não te preocupes que encontrarei forma de saber onde estás. – Depois disso, Sakura voltou para o castelo e Tomoyo voltou para casa depois de avisar Sakura da hora do voo.
00:50h – estava na hora de Sakura deixar por uns tempos os muros do castelo e ir em busca da sua felicidade. Foi se encontrar com Tomoyo, pela segunda vez nesse dia, no parque do rei pinguim. Ao lá chegar:
- Ai Tomoyo, estamos um bocado atrasadas. O melhor era que despachasse-mos.
- Sim vamos, a minha mãe deixou-me usar o carro de uma amiga, ela ficou com uma cópia da chave e nós deixamos o carro no estacionamento do aeroporto e depois amanha vão lá busca-lo, assim chegaremos a tempo e podemos ir sem ser vistas.
- Que bom, assim é mais seguro. Vamos que eu não quero perder este voo por nada.
A viagem decorreu bem, as duas amigas quase que tiveram o avião só para elas pois aquela hora não avia muitos passageiros e também não tiveram problemas com a embarcação.
Na China:
- Estou estourada, preciso rapidamente de uma cama.
- Eu também, mas acho que os nossos problemas ainda agora estão a começar, amanha temos de ir em busca de alguma pista mas nem sabemos por onde começar.
- Calma amiga, vais ver que será aqui mesmo na China que encontraremos uma forma de neutralizar a profecia lançada sobre ti.
- Assim espero Tomoyo, assim espero.
A noite foi tranquila tanto para as nossas amigas como no Japão, ninguém deu pela falta da princesa pelo menos até a hora do almoço, quando foi ordenado que entrassem no quarto da princesa.
- Vossa majestade, a princesa não se encontra no quarto e nem foi vista durante toda a manha.
- Como é que isso pode ser Mai Su, para que servem os guardas se não sabem nem guardar a minha filha quando eu dou ordens para estarem com o máximo de atenção? Quero que a procurem por toda a parte, nem que tenham de revistar Tomoeda de uma ponta a outra. Já, de que está a espera? VAI!
- Com certeza, ás suas ordens.
- Eu sabia que isto iria acontecer, ela não pode ter saído do país, não ainda, eu dei ordens para que as entradas e saídas fossem vigiadas, não tinha como passar.
E na China:
A noite passou tranquila, Sakura foi a primeira a acordar e ficou a observar a Tomoyo adormecida, elas tinham passado a noite num hotel perto do aeroporto da China. Depois de um banho tomado, cada uma das jovens arranjava um plano por onde começar as buscas a alguma pista, mas não se estavam a sair muito bem.
- Ai Tomoyo, não sei mais em que pensar, já tentei de tudo e não sei por onde começar.
- Calma, de barriga vazia é que não chegamos a lado nenhum, que tal sair-mos e ir-mos ali em frente aquela sanduicheira, deve ter umas sanduíches maravilhosas.
- Tudo bem, também a minha barriga estava a repontar de fome, mas temos de ser cuidadosas, eu não posso ser vista por muita gente.
- Claro, vamos com todo o cuidado e se alguém perguntar podemos dizer que somos irmãs.
No castelo:
- Ainda ninguém tem pistas sobre o paradeiro da princesa, vossa majestade.
- Como é possível, bando de incompetentes. Chamem-me Mai Su preciso dele aqui imediatamente.
- Com certeza, alteza.
Pouco tempo depois:
- Mandou chamar, majestade?
- Mandei sim Mai Su, e preciso muito da tua ajuda.
- Farei o que estiver ao meu alcance, senhor.
- Acho que terei de lançar o alerta para que encontrem a princesa na China.
- Mas meu rei isso iria lançar um alerta geral por entre a população, sem falar que a China poderia impor regras caso decidissem fazer da princesa refém.
- Eu sei Mai Su, mas que farei alem de procurar minha própria filha, não a posso deixar fora do país sem ao menos saber se está bem. E logo na china com que somos rivais.
- Se achais que é o melhor a ser feito então estarei consigo mas pelo menos deixe que a princesa mande notícias.
- Ela não irá mandar, eu mesmo a proibi de sair do castelo, ela nunca enviaria uma prova de onde se encontra.
- Tratarei de fazer a ligação para que vossa majestade peça ajuda, encontraremos a princesa e trazê-la-emos em segurança.
O rei Fugitaka pediu ao reino Chinês para procurarem a princesa e a mandarem de volta para o Japão, mas o rei Xiauxi tinha outras intenções em mente.
- Quero que me procurem a princesa por toda a China e ma tragam viva, logo vejo o que farei com ela. Hahaha, agora é que o Japão irá ser meu.
- Senhor? Porque dizeis isso? A princesa tem de ser entrega em segurança, foi o pedido do rei Fugitaka e o senhor acordou com ele.
- E quem te disse que eu tenho de fazer tudo o que digo? E quem és tu para me questionares, verme? Vai imediatamente fazer o teu trabalho Eriol e deixa-me fazer o meu que é governar China e muito em breve Japão. Hahahaha
Eriol era o conselheiro real de Xiauxi, um rapaz de aproximadamente 25 anos. Ele era muito novo para exercer o cargo mas sua família ficou em divida para com o reino e Xiauxi pediu para que lhe entregassem o filho e o seu cargo passou a ser conselheiro. Não era muito o que Eriol aconselhava pois o rei era muito mau e tomava sempre as decisões sozinho, apenas era chamado para resolver problemas em que o rei se envolvia.
- Não permitirei que façam mal a princesa, tenho arranjar forma de encontra-la antes de Xiauxi mas como, sozinho não posso, nem sei como é a princesa.
O dia passou e as duas amigas pouco ou nada se adiantaram com as buscas, mas no dia seguinte quando tomavam o dejejum uma noticia chamou-lhes a atenção.
- Olha Sakura, não é a tua foto ali no jornal daquele senhor? Que estranho, não sabia que também eras conhecida aqui na China.
- xiu fala baixo, e não sou. Deve ter sido o meu pai que lançou um alerta de ajuda para me encontrarem, mas estas coisas nunca são lançadas ao público, algo de errado se está a passar.
- Achas que agora iram-te encontrar mais rapidamente?
- Espero que não, não penso sair daqui até encontrar uma solução para o meu problema.
- Mas agora temos de ter muito mais cuidado, não podemos andar por ai.
-É verdade, o melhor é que amanha bem cedo vamos para outro local pois aqui neste hotel já todos me viram e se descobrem que sou a princesa estou feita, e com certeza que oferecem uma quantia pela minha retoma.
- Amanha bem cedo sairemos daqui, assim hoje dá para arrumar-mos as malas.
- Certo, muito obrigada amiga, sem ti aqui não sei como seria, provavelmente já teria desistido.
No reino de Xiauxi:
- Como é que a noticia vazou? Eu quero o responsável por isto aqui agora à minha frente! – Mas ninguém se acusou.
- Bando de inúteis, eu nem sei porque ainda aqui estão, deviam estar todos a servir de fertilizante para as minhas terras, ai é que estava bem. Não têm ideia do que me estão a fazer perder, eu poderia vir a ser o rei mais poderoso mas algum espertinho tinha de me estragar os planos, bando de néscios. Fora da minha vista já antes que os mande todos dormir a cesta.
Eriol assistia a tudo muito satisfeito, era exactamente o que ele queria, proteger a princesa o que mesmo assim não estava fácil pois agora alguém poderia encontra-la primeiro e fazer chantagem com a pobre coitada.
- Agora é só esperar para ver o que vem a seguir. Já sei vou pedir ajuda Shaoran, de certeza que deve ter notado na notícia e com certeza o clã deve ter tomado providencias. – Eriol ligou para a residência Li para saber de alguma coisa.
- Estou sim, gostaria de falar com Xiao-Lang Li.
- Com certeza, quem gostaria de ser anunciado?
- Diga-lhe que é Eriol hiragiisawa, e por favor diga-lhe também que é um pouco urgente.
- Com certeza senhor hiragiisawa, aguarde só um momento. - Depois da empregada ter anunciado a chamada de Eriol, Shaoran logo atendeu.
- Eriol? A quanto tempo, já te esqueces-te dos amigos?
- O que é isso Shaoran, eu só tenho andado um pouco cheio de trabalho, e olha que trabalhar para aquele traste do Xiauxi não é brincadeira, ele mete-se em cada enrascada e depois sou eu que o tenho de livrar sempre das acusações e insinuações.
- Bem não esperava que tivesses ligado pra desabafar um bocado mas tudo bem, os amigos servem para isso mesmo.
- Não é nada disso, eu só queria saber se já sabem da notícia do dia?
- A da princesa fugitiva?
- Sim essa mesmo e então?
- Então o quê?
- Não estão a fazer nada para a encontrar? Pensei que fossem os primeiros a tomar providencias.
- Para quê? Não temos nada a ver com o reino Japonês e não nos foi solicitada ajuda por isso nem nos vamos meter no assunto.
- Mas vais deixar que um bando de marginais e mal feitores encontrem a princesa e lhe façam o que quiserem, sabes que até a podem matar só pelo poder.
- Não quero ter nada a ver com uma menininha mimada que quer chamar a atenção fugindo do seu pais para se ir refugiar aqui, já disse que não moverei uma palha para a encontrar.
- Tu é que sabes mas como eu te liguei para saber se me podias ajudar, vejo que não valeu muito a pena, mas pensa bem, daqui a nada vão oferecer dinheiro por ela, não te incomoda que ela ande a solta por ai pronta a ser massacrada?
- Ela que pensasse nisso antes de vir para cá. Eu já tomei a minha decisão quanto a isso e não irei ajudar ninguém a ser famoso porque aposto que no fundo é isso que ela quer.
- Tudo bem, olha tenho de ir antes que me apanhem ao telefone, um abraço e manda comprimentos a Meilin.
- Direi sim que ligas-te, adeus. – Depois de Shaoran desligar, pensou nas palavras do amigo e mesmo assim continuou a achar que aquela princesinha só estaria a fazer tudo por mérito.
Ao amanhecer, Sakura e Tomoyo partiram para um outro local, em busca de algo que pudesse servir para abalar o efeito da profecia.
- Para onde iremos? Já estamos a andar a algum tempo só com esse mapa nas mãos, estou a ficar com fome.
- Tens razão Tomoyo, desculpa, vamos ali aquele restaurante, parece bastante bom e de certeza que não me irão reconhecer. Depois de se instalarem num hotelzinho ali perto apenas para pousarem as coisas, tomar um banho, mudarem-se e irem comer.
- Bom dia, gostaria-mos de uma mesa para 2 pessoas por favor. – Pediu Tomoyo que estava a morrer de fome.
- Com certeza, acompanhem-me por aqui, por favor.
- Só mais uma coisinha moço, gostaria-mos também de um cantinho mais reservado.
- Como quiserem, acompanhem-me por aqui. - 5 Minutos depois.
- O que desejam Srta's?
- Eu queria uma massa especial com molho de legumes e para sobremesa, tarte Wanakoba.
- O mesmo para mim mas para sobremesa gostaria de trufas com morango.
- Só um momento, o vosso pedido não demorará nada a chegar.
Durante o almoço as duas conversavam animadas, só não repararam que estavam a ser observadas. Do outro lado da sala um homem alto, corpo formado por músculos definidos, cabelo ruivo e olhos azuis bem claros estava desconfiado de ter encontrado a sua sorte grande, ele tinha a certeza que a princesa do Japão se encontrava ali mesmo, e só precisava de uma oportunidade de a levar ao rei.
- Tenho de as seguir, com certeza me levaram aos aposentos da princesa.
Depois de saírem do restaurante, Tomoyo estava radiante com uma loja de peluches, ai como Tomoyo adorava peluches, enquanto Sakura subiu para o quarto, Tomoyo foi dar uma volta até a loja.
- É a minha oportunidade, realmente a sorte está do meu lado. – O homem subiu e ainda apanhou Sakura a fechar a porta do quarto, dando tempo de em seguida se fazer passar por room service.
(tu-tu-tu) serviço de quartos.
- Só um bocadinho, mas eu não pedi nada e AÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍ……… – Com uma pequena pancada na cabeça, Sakura ficou de imediato inconsciente, só acordando em um quarto escuro e poeirento. Ela nunca tinha estado num local tão assustador, notava-se que tinha sido em tempos um quarto normal e muito bonito por sinal, tinha uma cama de casal antiga e com móveis em conjunto também muito antigos mas agora parecia que ninguém lá entrava a anos, estava empoeirado, e escuro porque as janelas tinham sido pregadas com madeiras do lado de fora. O primeiro impulso de Sakura foi gritar por Socorro mas algo a impossibilitava de gritar. Estava com os braços, pernas atados e boca tapada com um lenço que ela notou ser masculino.
§§continua§§
e então? Este cap até que ficou meio grandinho não foi? Gostaram? Odiaram? Quero reviews para saber, o vosso apoio é fundamental para me darem força para continuar e olhem que ate eu estou a gostar de escrever esta fic.
Finalmente o nosso "mais que tudo" (shaoran) apareceu não é, ele ate que estava um bocadinho grosso mas nada que não passe com o tempo… bem não posso dizer mais nada;
E a nossa princesinha foi, foi, foi RAPTADAAAAAAAA, esperem para ver o que vira a seguir.
Queria muito mas muito agradecer mais uma vez aos leitores
Saky Kinomyia; littledark; estrelinha W.M; Lori Nakamura; que me tem mandado reviews e continuem pois espero que a minha hist continue a ser lida por todas vos.
Um beijao muito grande para todinhas.
