Nota:

Inuyasha e seus personagens não me pertencem... Ainda...


CHERISH

I'm with you

Aquele cheiro não lhe enganava. De que ser exatamente, não foi tão fácil para lembrar. Não é sempre que se cheira o sangue de todas as pessoas. Mas algo devia ser feito.

Correu até onde sentia perfeitamente sentia o odor. Deu-se diretamente aonde menos esperava. E onde sabia que nunca poderia entrar: O banheiro feminino. Na sua infância, O mais perigoso dos infernos.

Agora, na mente de Miroku, seria mais parecido com um paraíso.

"Não que seja um inferno... Mas, quando crianças, elas apenas dariam gritinhos estridentes, enquanto, hoje já partiriam para uma macumbaiada das brabas!"

-AHHHHHHHHHH! – o som estridenteecoou de dentro do cômodo.

"Será que... Alguém já entrou lá...?" – coçou a cabeça – "Não ouço barulhos de socos."

Novamente aquele cheiro. Ainda mais fresco.

"Será que estão sendo atacadas?"

Entretanto, não era forte. Pequenas gotículas, nas quais, apenas um yokai perceberia. Ou um hanyou.

Ouviu ainda mais gritinhos. Não dava mais. Precisava fazer algo. Encheu o peito e olhou para a placa do vestiário feminino.

"Não será uma placa que me impedirá de salvar a vida de pessoas!" pensou orgulhoso.

Adentrou rápido, gritando:

-O QUE É QUE ESTÁ ACONTECENDO!

Adolescentes vestidas e seminuas viraram-se para o ser masculino que lhes invadiam a privacidade.

-AHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! GAROTO NO BANHEIRO! – berraram em conjunto, fazendo Inuyasha tampar suas orelhas.

No meio da roda em que se encontravam, o hanyou percebeu Kagome com um de seus olhos escorrendo sangue. Ela apenas observava a próxima ação das amigas, o que não foi visto pelo garoto.

O.o.O

A claridade fez os olhos lacrimejarem um pouco. Mas, ainda assim, manteve-os cerrados.

-Será que ele vai acordar? – uma voz suave e conhecida.

-Ai...Será que eu o matei, Kaede-san? – outra voz, também conhecida, demonstrava medo.

-Não só você, mas todas as outras garotas que estavam lá. – uma terceira voz, que não era Kaede, repreendeu.

Lembranças ressoaram sobre sua mente. Cheiro de sangue... Banheiro feminino... Gritos de terror... Garotas... Ainda mais gritos... Tapas... Dor...

-Como é? Você também foi pra cima dele! – a segunda voz pronunciou novamente.

-O-oras...Foi instinto! É isso! Instinto feminino! - a terceira.

-Digo o mesmo por mim então!

Muita dor...As costas se chocando contra o chão um pouco úmido... Vários seres pisando sobre sua barriga... Mais e mais gritos...

-Que seja. O que importa é que nosso amigo, finalmente está botando em prática meus ensinamentos!

Ensina...mentos...?

POW!

-TÁ VIVO! – o coro de garotas gritou.

-Feh! – Inuyasha sentou-se na cama, sentindo uma leve dor nas costas – Posso ter feito qualquer coisa, mas nunca botar em prática as ações desse pervertido! – reclamou cruzando os braços.

Miroku que havia caído ao chão, levantou-se com dificuldade, passando a mão em seu mais novo galo.

-Então estava dando uma espiadinha involuntariamente? – insinuou com malícia.

POW!

-SAI DAQUI SUA BESTA! – o hanyou gritou após dar outro croque no humano.

-Itai... – gemeu baixo.

-Huh! – virou seu rosto.

Kaede suspirou e virou-se para a porta.

-Parece que já está melhor Inuyasha. Podem conversar que daqui a pouco volto. – saiu.

Todos direcionaram o olhar para o meio-yokai que apenas mexeu as orelhas.

-O que foi? – perguntou inocente.

-POR QUE FOI QUE ENTROU NO BANHEIRO FEMININO, HEIM! – Rin gritou indignada.

-Acalme-se, Rin. – Sango amenizou, pousando sua mão no ombro dela – Mas diga, Inuyasha! QUEM LHE DEU O DIREITO DE INVADIR NOSSA PRIVACIDADE? TÊM NOÇÃO DA GRAVIDADE DO QUE FEZ?

Miroku, Kagome e Inuyasha se entreolharam com gotas. O meio-yokai suspirou balançando a cabeça negativamente. Elevou seu dedo indicador e abriu as olhos, revoltado.

-PARA A SUA INFORMAÇÃO! EU ESTAVA TENTANDO SALVAR A VIDA DE ALGUÉM! – gritou com indignação.

-Ninguém estava morrendo. – Sango perguntou com a sobrancelha arqueada.

-Oras! Não é minha culpa se vocês ficam sangrando a toa e dando gritinho estéricos por nada!

-Sangue...? – Miroku repetiu.

-Gritinhos...? – Rin, também.

-Não se faça de santa! – Inuyasha exclamou – Você também estava gritando por livre e espontânea idiotice, Rin!

-Livre espontânea idiotice...? – Sango indagou.

-Inuyasha... – a mais nova começou calmamente – Sango 'acidentou Kagome acidentalmente' e não é muito legal ver sair sangue do olho de uma amiga! – retrucou irritada.

-Gritar por ver sangue...? – Miroku replicou, pensativo – Isso não tem cabimento...Vocês vêm todo mês e...

PAFT!

-Cale a boca, seu idiota. – Sango ordenou friamente.

-Ai Sangozinha... – o rapaz gemeu.

Um barulho líquido e baixo começou a soar atrás da roda em volta de Inuyasha. (1) Todos direcionaram seu olhar para Kagome, sentada, que coçava seu olho, agora, avermelhado.

-Acho que preciso regular minha força... – Sango murmurou.

Ouvindo o sussurro, a cantora levantou o rosto corado, observando os rostos curiosos a sua volta. Tirou o dedo de seu olho, vagarosamente.

-AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! – Rin e Sango gritaram.

O meio yokai sentado botou sua mãos sobre as orelhas e Miroku apenas fechou os olhos.

-Ahh! O que foi dessa vez? – Kagome perguntou sem paciência – Chega de drama! – levantou-se da cadeira – Não está sangrando, está?

-Kagome-chan... – Rin começou preocupada – Peça algum remédio para Kaede-sama.

-Não preciso. Isso sempre acontece. – disse cruzando os braços.

-Sango sempre te nocauteia, a ponto de sangrar? – Inuyasha questionou.

Kagome abriu a boca para falar, entretanto a fechou.

-Falo sério– sorriu – Não preciso mesmo.

Rin deu de ombros e Sango virou-se para o hanyou.

-Saia já desça cama. – mandou, decidida –Amanhã você fica pro karatê e quero que treine agora.

-Fico o caramba. – Inuyasha deitou-se novamente – Eu estou morto.

-Está é? – desafiou.

Miroku se posicionou ao lado da garota e falou:

-Espero que ele não esteja com medo de apanhar dos moleques do terceiro amanhã cedo.

POW!

O hanyou retirou o avental branco da enfermaria, já de pé, e pegou sua mala.

-Quem vai, vai, quem não vai, fica. – recitou e saiu da sala.

Após a batida de porta, demorou-se um pouco para notar o que aconteceu. Kagome correu até sua mochila e a colocou nas costas.

-Tchau gente! – despediu acenando e saiu.

-Tchau... – Rin sussurrou quase sozinha.

Passaram segundos e Sango dirigiu-se a sua bagagem. Passou por Miroku até a porta.

-Parabéns por lembrar de novo, Miroku. – e saiu também.

-Acha... – o garoto começou – Que não deveria comentar isso?

Rin bufou.

-Você sabe o problema do Inuyasha, Miroku. Não é legal meter isso na cara dele.

-Mas, Rin... Ele podia ao menos tentar superar o problema...Não é...? – indagou.

-Ô se deveria, amigo...Mas me diz... Quantos meio-yokais hoje em dia conseguem viver normalmente? – perguntou saindo da sala.

O rapaz coçou a cabeça.

-Coitado... – e correu para fora do lugar, também.


-Ei! Inuyasha! – ouviu ao longe.

Inuyasha virou-se e viu Kagome correr em sua direção. Ao chegar pôs suas mãos no joelho e ofegou.

-Obrigada. – agradeceu sorridente, voltando a respirar novamente.

-Pelo quê? – ele perguntou com indiferença.

Ela deu de ombros e ele começou a andar para fora do colégio, sendo acompanhado por Kagome.

-O que te faz pensar que pode andar ao meu lado com essa normalidade? – questionou após um tempo.

Kagome parou de andar e o fitou, melancolicamente.

-Quer que eu ande pulando ou gritando? – indagou com certa tristeza.

O hanyou observou atentamente os orbes de seu ídolo. Notou a mágoa e ainda assim, preferiu manter seu tom.

-Não disse a maneira de andar. E sim de estar ao meu lado.

-Por acaso é algum rei? – perguntou, calma.

-Não. Mas não é por que é uma celebridade que pode se acharda realeza.

A cantora sentiu a umidade em seus olhos começar a nascer, ainda com teimosia. Um pesadelo estava começando.

-Por acaso lhe disse isso alguma vez? – tentou manter sua voz, firme, em vão.

-Suas ações já mostram.

-Não acha... – começou com a voz chateada – Que você está se achando um príncipe? Pois uma pessoa sequer poder ficar ao seu lado?

Inuyasha sentiu um aperto e preferiu baixar um pouco.

-Acho apenas... Que não sou a pessoa ideal para você andar ao lado. – falou baixo, voltando a andar.

-E...Por quê não seria? – perguntou andando, também.

-Sou apenas...um meio yokai.

-... – a garota pareceu surpresa e Inuyasha apenas esperou um tapa, um grito, uma garota correndo – E daí?

-Como assim e daí? – a olhou surpreso. – E a sua reputação? Imagine o que seusfans vão pensar se te verem andando com um meio-yokai.

-Creio que eles vão pensar que estou andando com uma pessoa qualquer. Não vejo problema no que eles pensam, nem vejo o que pode acontecer a mim.

-Isso por que você não convive com os meus problemas. – disse num suspiro. – Isso pode trazer um poucoá você.

-Tenho bastantes... Um a mais, uma a menos... Não fará diferença...Além do mais, você tem amigos... – disse com naturalidade.

O hanyou parou de andar e sussurrou.

-Você é estranha. – e voltou a caminhar.

-Você é que é. Imagine! Seesconder do mundo, por causa disso?

-Não me escondo! Apenas não faço questão de me envolver com ele! Olhe só para mim! - exclamou furioso.

Kagome parou e olhou para ele. Olhou-o de cima a baixo e sorriu.

-Vejo uma pessoa normal. – voltou a caminhar.

-Nem me conhece, garota...

-Por mais grosso, mau humorado e chato que você me aparenta, eu faço questão de te mostrar o outro lado! – afirmou sorridente – Me espere, Inuyasha! Irei lutar pela sua amizade!

Inuyasha virou o rosto resmungando e ainda pode sentir a felicidade que a garota ao seu lado transmitia.

Ao virar a esquina, Kagome se despediu, se dirigindo ao seu lar. Com certeza seria para lá... Pelo menos, nessas horas, suas revistas lhe serviam.


O som cessou e antes de outro som partir, escutou o grito abaixo de si.

BOOOOOA TAAAARDE FAMÍLIA!

Kikyou tossiu, quase engasgando com a bisnaga que consumia. Pousou o lanche sobre o prato em cima da cama e balançou os cabelos com as mãos.

-Ahhhhh! Eu não mereço... – resmungou, caindo de costas na cama – Mereço? – perguntou ao teto.

Esfregou seu rosto com as mãos e ficou brincando com seus lábios, até ouvir passos na escada. Tateou a mesa cabeceira ao seu lado, em busca do controle remoto. Após encontra-lo, desligou o som, que modestamente, a enjoava.

Observou sua unhas brancas e tocou sua franja. Contou até cinco e ouviu a porta sendo aberta.

-Oiiiiii! Kikyou-chan! Tudo bem? Não te vi hoje no recreio? Você está bem? Voltou a pé ou Alfred foi te pegar? – a garota indagou, feliz, enquanto sentava na ponta da cama da prima.

Kikyou continuou a encarar o teto e preferiu ignorar a ente.

-Kikyou...? – chamou receosa.

-Faz perguntas demais, Kagome.

-Ah...- corou – Me desculpe...

A mais velha suspirou e fitou novamente suas unhas.

-Veio aqui para fazer tantas perguntas tolas, ou tem algo mais em mente?

Kagome ameaçou dizer algo, porém desistiu. Era incrível como Kikyou lia sua mente perfeitamente. Por mais amigável que a cantora fosse com a prima, ela não era de bater em sua porta para questionar coisas inúteis. A mais nova, respirou fundo e tocou o pé da outra.

-O que você tinha contra hanyous, mesmo? – perguntou, rápido.

Kikyou sentou-se num pulo e afastou sua perna dos braços de Kagome.

-Por que a pergunta?

-Seu ex era um hanyou. Terminou com ele por causa disso, não é...? – questionou receosa.

-Não lhe interessa. – voltou a deitar na cama.

-Ahhhh, onegai, Kiky!

-Sai daqui. – pediu friamente.

-Bufff... – Kagome bufou, irritada.

Dirigiu-se a porta e bateu a porta não muito forte. Chegando ao corredor pôde ouvir.

VAMOS LÁ! BATA MAIS FORTE, MIMADINHA! BATA E MANDE OS SEUS EMPRESÁRIOS CUBRIREM UMA PORTA NOVA! VAI, QUE EU NÃO TENHO MEDO DE VOCÊ! SÓ NÃO CHAMA O DELEGADO, VIU!

-Ahhhh! – Kagom gritou baixinho. Puxou seus cabelos e correu para o seu quarto. Jogou-se na cama e botou as mãos sobre os olhos. – Eu não mereço... – abriu os olhos – Mereço?


Correu o mais rápido possível até seu quarto. Ao entrar no recinto, trancou-as e encostou-se á porta, escorregando lentamente. Puxou sua mochila das costas e a abriu desesperadamente, retirando uma revista nova.

Olhou a capa e sentiu o coração palpitar. Lembrou de sua conversa antes dela ir para sua casa. Era realmente esquisita. Fitou por um certo tempo a folha. Aquilo era ainda mais ridículo.

Revistas de fofoca?

-Estou passando dos limites... – sussurrou. Logo após, avistando mais uma montanha de revistas sobre mesmos assuntos: Kagome. – Feh!...

Jogou o que acabara de comprar no chão e foi até sua varanda. Apoiou-se na borda e ficou apenas sentindo a brisa balançar seus cabelos prateados.

-Por que saiu correndo, Inuyasha? – ouviu a voz de seu irmão soar do outro lado da porta do quarto.

-Não lhe interessa! – gritou de volta.

Ouviu o yokai chutar a porta, e deu graças por ter arranjado uma tranca de aço, logo sentiu o cheiro dele se afastar. Bufou e encostou seu rosto em seus braços. Ninguém nunca se importou com ele. Por que seu odiado irmão se importaria agora? Quem sabe para azucrina-lo ainda mais? Fechou seus olhos pesadamente.

Voltou ao seu quarto e sobrecômoda arranjou o controle que logo já ativava o rádio.

"Ótimo..." – pensou ao ouvir noticiários. Rapidamente o desligando.

Apanhou sua mala e jogou todos os materiais no chão. Pegou o discman, prendendo-o em sua calça. Alcançou todos seus Cds necessários, um bloco de papéis, uma caneta e a bendita revista. Apertou o fecho e a colocou sobre as costas. Destrancou a porta. Levemente tocou o play do objeto eletrônico em sua cintura, abaixou o som, e logo escutava perfeitamente, graças aos seus ouvidos caninos.

Abriu a porta, vagarosamente. Pela fresta enfiou a cabeça para fora, procurando algum ser. Ao perceber-se sozinho, fechou a porta atrás de si, trancando-a novamente. Dessa vez, guardou a chave no bolso. E sem a vontade de participar de um interrogatório, correu para fora da casa. Ao seu lugar preferido.

Cruzou as ruas, chegou a passar pela casa de amigos, pegou ônibus apenas para não ter que caminhar e já estava perto do colégio. Lugar preferido? Imagine que aquilo seria. Ao avistar as árvores, quase foi até lá saltitando. Talvez os olhares inojados o fizeram parar. Ao menos, lá, nada haveria. Nenhum humano nem yokai para impedir que ele sentasse em cima da cerca. Que ele lesse em voz alta. Que subisse nas árvores. Que olhasse o lago. Que conversasse com os peixes. E que chorasse. Sentisse a falta da pessoa que amou. Sentisse dor e solidão.

E apesar de tudo se sentiu feliz. Lá, ninguém o julgaria. Afinal, era livre.

I'm standing on the bridge

I'm waiting in the dark

I thought that you'd be here by now

Estou parada na ponte

Estou esperando no escuro

Pensei que você estivesse aqui agora

O Sol já estava se pondo. Entrou no parque florido. Como sempre, pulou até a pequena ponte. Onde dava a vista do lago cristalizado. Os raios solares batiam nos olhos do hanyou e depois, refletiam na água.

There's nothing but the rain

No footsteps on the ground

I'm listening but there's no sound

Não há nada além da chuva

Sem pegadas no chão

Tento ouvir algo, mas não há som

Apoiou-se como na varanda. Fechou os orbes e balançou a cabeça, no ritmo da música que escutava. Para ele, quem sabe aquelas letras, lhe traziam sentido. Mas e para a cantora?

Isn't anyone tryin to find me

Wont somebody come take me home

Não há ninguém tentando me achar?

Ninguém irá me pegar e levar para casa?

Inuyasha? Não...Ninguém faria isso com ele. Mas... Ninguém faria isso com Kagome...? As palavras não fariam sentido a ela.

It's a damn cold night

Trying to figure out this life

Wont you take me by the hand

Take me somewhere new?

É uma maldita e noite fria

Estou tentando decifrar esta vida

Você não vai tentar me pegar pela mão

E me levar há algum lugar novo?

Todo dia era maldito. Todo dia era confuso. Nada lhe trazia paz.

-Ela tem sua vida... Cheia de mordomia e amor. – murmurrou enciumado.

Lembrar de sua vida só lhe trazia mágoas. Viver, só lhe machucava. E a cada dia, as feridas ficavam mais profundas. Sem cura.

I dont know who you are

But I'm, I'm with you

I'm with you

Nem sei quem é você,

Mas estou com você

Estou com você

"Comigo...Ela já esteve comigo... Já falou palavras sem sentido... Não percebeu minha agonia... E eu, não descobri a dela..."

I'm looking for a place

I'm searching for a face

Is anybody here

I know

Estou procurando um lugar

Estou procurando uma face

Há alguém aqui,

Eu sei

Realmente, a fama não é tudo o que sonham ser. Nada de experiências, Inuyasha não tinha nenhuma. E lembrando isso, apanhou sua revista. Somente de lembrar isso, foi mostrado ainda mais que ser famoso, de verdade, não deve ser bom. Saber da vida de uma pessoa por uma revista?

Cause nothing is going right

And everythings a mess

And no one likes to be alone

Por que nada está dando certo

Está tudo uma bagunça

E ninguém gosta de ficar só

Só. Ele gostava? Talvez?

Procurou as páginas que lhe interessavam e dera de cara com quem menos esperava. A foto de sua ex - amada. Kikyou.

"Ela...Não é menor de idade para estar aqui?"

Porém, o que intrigou foi, o por que de estar ali?

Isn't anyone trying to find me

Wont somebody come take me home

Não há ninguém tentando me achar?

Ninguém virá me pegar e levar para casa?

A briga em sua cabeça estava lhe trazendo uma leve tontura. Por que a foto de Kagome estar logo ao lado?

"Ela tem seus direitos autorais, não têm?"

Rapidamente, alguns fatos começaram a se juntar na mente do meio-yokai.

Its a damn cold night

Trying to figure out this life

Wont you take me by the hand?

Está uma noite maldita e fria

Estou tentando decifrar essa vida

Você não vai tentar me pegar pela mão?

Fisicamente parecidas. Certo ciúme em Kikyou, por Kagome. Frieza e meiguice? Isso se encaixa? Por que não?

Poucas coisas ele sabia sobre sua ex namorada. Passou os olhos rápidos pelas palavras da reportagem. Até que uma lhe parou. Parentes. Aquilo lhe soou como um pecado.

Take me somewhere new

I dont know who you are

Me levar há algum lugar novo?

Eu não sei quem é você

Guardou sua revista e observou que a noite já havia chegado. Juntou suas coisas e deixou a música, ainda, tocando e voltou a andar com seus pensamentos.

But I'm, I'm with you

I'm with you, yeah

Mas eu estou com você

Estou com você, yeh...

De certa forma, tudo isso é uma empresa. Com ambições ou não. Músicas poéticas e bonitas para tocar as pessoas e deixa-las confusas como ele estaria agora? Para entrar mais dim dim fácil? Ou... Seria tudo real?

Oh why is everything so confusing

Maybe I'm just out of my mind

Yeah, yeah, yeah, yeah, yeahh

Por que está tudo confuso?

Lá dentro da minha cabeça?

Yeh, yeh, yeh, yeh, yehhh...

Se ela queria que as pessoas que a conhecem, vendo-a sorrir feliz da vida, e depois cantando umas músicas sem nenhuma auto-estima, deixassem- as doidas, ela estava conseguindo... Perfeitamente.

It's a damn cold night

Trying to figure out this life

Wont you take me by the hand

Está uma noite maldita e fria

Estou tentando decifrar essa vida

Você não vai tentar me pegar pela mão?

-Oh...A vida... – sussurrou tristemente. Deixou que seus olhos percorressem as ruas pelas quais passou, magoado

Take me somewhere new

I dont know who you are

But I'm, I'm with you

I'm with you

"Kikyou não parece gostar da Kagome. E as músicas desta parecem meio...infelizes... Será que tem algo no meio disso tudo? Há sentido nisso?" pensou enquanto coçava a cabeça. Fechou os olhos, desanimado – " Nem o que penso faz sentido..."


CLACK!

Mais um tijolo quebrava.

Sango massageou a palma da mão e suspirou pesadamente. Observou Miroku se preparando para atingir o bloco laranja. Sorriu discretamente ao perceber a concentração do rapaz.

"Essa roupa branca lhe cae bem..." – pensou.

Enrubesceu e choacalhou a cabeça, chamando a atenção do amigo.

-Alguma coisa errada, Sango?

-Não, não... – balançou a cabeça negativamente, sorrindo – Pode continuar.

Miroku retribuiu o sorriso docemente e fechou os olhos novamente. A colegial suspirou aliviada e notou o olhar malicioso da amiga que estava sentada perto. Sentiu suas bochechas ficarem ainda mais vermelhas e a repreendeu com os olhos. Recebendo de volta, um sorriso maldoso.

-Acham que não deveria ter dito nada ao Inuyasha, ontem? – Miroku perguntou ainda fixado no tijolo.

Rin, que sentava no tatâme em que eles se mantiam de pé, remexeu-se trocando a posição das pernas.

-De certa forma, não. – respondeu relaxada.

-Mas – Sango começou, também concentrada no bloco a sua frente – De certa forma, sim.

O rapaz desfez a pose e olhou para as duas garotas.

-E isso significa exatamente, o quê?

-Acho que pra ele não é tão fácil superar algo assim. – Rin pousou os dedos no queixo – Porém... – deitou-se – Ele não pode viver dessa forma.

-Acho que agora, ele precisa muito mais, de amigos. – Sango afirmou.

-Acho que ele precisa de uma namorada. – Miroku disse sentando-se ao lado de Rin.

-Pra sofrer de novo...? – indagou a mais jovem.

-Mas a Kikyou não prestava. – Miroku retrucou.

-Ela é igualzinha á Kagome. – Rin prosseguiu.

-Em 'prestação' ou fisicamente?

-Digamos em – bocejou e levantou-se – Familiaridade. – e saiu sem explicações.

Miroku ficou um tempo a olhar a porta fechada e observou que Sango também o fizera.

"É cedo... 6:00 da manhã vendo-nos quebrar tijolo... Deve estar meio sonolenta..." – ele pensou.

Trocaram olhares e a moça deu de ombros. O garoto levantou e se espreguiçou demoradamente. Até sentir um peso sobre seu traseiro.

-Que folga é essa?- Sango repreendeu após chuta-lo. – Quer moleza? Sente num pudim! – reclamou impaciente.

-Ai... – massageou o traseiro enquanto ia até sua posição.

Continua...


Música: I'm with you

Artista: Avril Lavigne

Sem comentários quanto a essa música... De certa forma, Inuyasha estava escutando a música, e ela tinha um pouco haver com ele. Meio que ele é sozinho e que não há ninguém para estar com ele. Muitas coisas ele reflete a partir da letra da música, que supostamente, Kagome 'canta'.


(1)Um barulho líquido e baixo começou a soar atrás da roda em volta de Inuyasha.

Quando a gente coça o olhoe ele tá meio úmido, faz um barulho meio de "meleca". Foi esse o barulhinho...


Oi...

Nhaa...Que vergonha...Desculpem...É que...Nessa fic eu queria fazer uns capítulos mais "gordinhos", mas acontece que eu não tenho tempo de escrever. E quando eu tenho, eu quero dormir... -.- Ô ignorânciaaaa...Sorry!

Ahhhh! Deixa só eu fla uma coisinha...Mundo!Eu tô mais velha! -.-' Dia 13 de abril eu fiz 13 anos! Meu sonho infantil era ter 12 anos pra sempre...Meu pesadelo chegou... ç-ç

Antes de mais nada... AVISO: #Caham!#Hum... Por onde eu começo... Isso realmente é um aviso? Nem, nem! Mudou para: SATISFAÇÃO: Meu caro povo de Towsville...#Caham!# Digo,meu caro povo, leitores dessa fanfic, quanto ao episódio melodramático no capítulo anterior...Eu sei, eu sei, ela é exagerada, contudo,é uma questão de realidade. Nessa fic vou frisar demais a solidão entre outras coisas... Sabe tem gente que está e é assim como ela,bem sofrida. E digo isso por EXPERIÊNCIA. Então ainda vai ter muito choro, muita gente besta que vai até dormi no chão de tristeza XD

Ahh! Outra SATISFAÇÃO: (gostei de escreve isso... olha só que emoção: satisfação !sentiu o friozinho na barriga?)O Inu hoje, resolveu dar uma de super herói e salvar o banheiro feminino, pobrezinho...Ah! Quanto ao olho da Kagome, a parte super fofis que IRIA acontecer, como eu disse, IRIA. Muahuahuahuahuah!Eu cortei! #musiquinha maligna de fundo#O inu bonzinho morreu!Muhauhauah... Era um pouco cedo...Mas podem deixar, eles não iriam se beijar não... Quem sabe uns amassos, umas sem vergonhices, sim...Brincadeirinhaaaaaa! Nada de mentes poluídas...

Bom, a parte de música do Inuyasha, foi feita meio de última hora( o que eu não faço para postar esse capítulo...(aham...sei)), por isso tá um pouco confusa... Afff, olha o drama pra descobri que a Kikyou é prima da Kagome?Bleh...Nem sei porque fiz isso...

Pamella: Oiii!Eu tô ótima e você?...Desculpe a demora...OSCAR? Menina! Assim eu me acostumo mau...Mas...OBRIGADA! n.n Esses estímulos me deixam mais animada em escrever melhor!Valeu!É...Se viu, é castigo! Quem mandou a Kikyou ser tão bobona? Por isso, decidi que na minha fic ela vai sofrer para ter o que merece!(-.-' ...) Mas como eu sou "boazinha"(aham...) vou deixar ela desabafar um pouco...deixando ela desabar um pouco no chão gelado...oh infeliz...nhaaa, Pamella! Suas reviews me deixam emocionadas...Mew, brigada viu?Vc tbm, parece ser uma pessoaMEGA gente finaa! Eh...Tem povo que não responde mesmo, mas não dá pra deixar você passar nehh?A Sango tbm neh...Acontece, acontece..huahuahua...Do jeito que eu sou, a Kagome vai ter umas inflamações, vai ter um derrame e o Inu vai ter que pagar o hospital!Huahuah...brincadeiraaaaaa!Beijo...Beijo...hummm...lamento em dizer que vai demorar...Por mim, eles teriam se visto, se beijado, já tinham se declarado, casado...Poréééém, nem ia ter graça não é?Hehe... A grosseria do Inuyasha não vai faltar, fofo tbm vai ser, espero que muito. Hoje ia ser, mas mudei de idéia..Ahhh, pode acreditar encher o saco, NUNCA! Você me cativa ainda mais! Muito, muito, muito, muito, obrigada

Mila Himura:Oie!Tudo bem? Nehhh, tadinha dela...Desculpe pela demora, viu!Obrigadaaa!

Povo, amigo de fé, camarada...Obrigada!

Beijoss! Ja ne!