voltei, e aqui tem mais um cap, por favor, comentem
Nosso Amor
Cap 2: Começos
-Filha, tome cuidado. –pede-me Asuka.
-Eu tomarei, não se preocupe. –digo.
-Tem certeza de que é isso o que você quer? –indaga-me Takato.
-Sim. –respondo.
-Boa sorte então. –diz ele.
-Obrigada...
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-Chiba me diz, como você consegue? –questiona-me um colega, droga a minha memória é tão ruim que eu nunca lembro o nome deles.
-Consigo o que?
-Ser o melhor aluno da classe e ainda por cima, não faltar a uma festa? – bem às vezes nem eu sei.
-Não sei, sorte? –respondo. –Quando vai ter outra festa? –pergunto.
-Você está bem diferente... –eu sei o que ele quer dizer.
-O Mamoru de antes morreu com a noiva. –digo.
-Engraçado, parece que você superou bem a morte dela. –diz ele.
-Você nem imagina.
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-Senhora Satsuki, que saudade! –exclamo abraçando a senhora que até poucos dias era a minha avó.
-Acho que temos muito que conversar. –me diz ela.
-Sim, mas não agora. –peço.
-Está bem. Vamos! -diz o senhor Takuia pegando minhas malas.
-Você pretende ficar quanto tempo? –questiona-me a senhora Satsuki.
-Não sei, o tempo necessário para me recuperar. –respondo.
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O que está acontecendo? Por que eu estou me sentindo assim como se... como se algo fosse mudar... como se... merda o que está acontecendo?
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-Hikari, continue a nos chamar de vô e de vó porque você sempre será a nossa neta assim como Asuka e Takato sempre serão seus pais, por que os pais são aqueles que criam. E eles podem ter errado, mas erraram tentando acertar, eles só queriam o melhor para você. –diz-me ela.
-Eu sei... eles vão ser sempre os meus pais, mas eu tenho o direito de saber quem são os meus pais biológicos, qual é a minha história... eu sei que eu sou a menina da história, acho que eu sempre soube que eu era ela. –digo.
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-Eu vou dar uma volta! –digo saindo.
Eu não quero ser um peso para a senhora Satsuki e o senhor Takuia, eu quero sei lá, quem sabe eu possa alugar um apê? E buscar um estágio afinal eu ainda estou na universidade, no ultimo ano, bem mas não agora, eu vou apenas conhecer a cidade, eu sinto que aqui eu vou começar, sem mentiras, bem talvez nem tudo...
BUMP!
-Ah, desculpa... –peço levantando-me.
-Olhe por onde anda... –por que o meu coração está assim?
-Seu grosso, eu pedi desculpa. –digo já em pé.
-E eu só disse a verdade! –diz ele.
-Ah, e você por acaso olha por onde anda tanto que esbarrou em mim. –digo olhando-o séria.
-Ok, desculpa. –pede ele sorrindo... um sorriso sedutor... Taí, gostei dele.
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Esbarrei em uma jovem que me lembrou tanto a minha doce Usako, ou será que eu achei parecida por que eu procuro vê-la em todas as jovens com as quais eu saio? Motoki já disse que eu devo parar de compará-las a ela por que se não eu nunca vou encontrar alguém que eu ame, mas ele não entende que quem eu amo é a Usagi, ela é a única pessoa que eu amei e vou amar em toda a minha vida...
-Oi Mamoru... –cumprimenta-me uma loirassa..
-Kaori... –pulo o muro da praça para beijá-la.
-Umm Mamoru. Onde você esteve? –indaga acariciando o meu rosto.
Ella no comprende, que todo lo que tengo
No va cambiando lo que siento
-Curtindo! –respondo novamente beijando-na.
-Umm calma eu não vou fugir… -diz-me ela.
Ella es mi tormento, fiebre del momento
¡Soy su futuro ex novio!
-Que tal irmos para o meu apê? –indago.
-Agora? Mas você não tem aula? –pergunta ela.
Más allá de los recuerdos
Del dolor que no se va
-Esquece isso e vamos lá para casa. –digo.
-Mais tarde. –diz ela.
Hago todo lo que puedo
y caigo en su juego
-Ah, que pena, mas hoje tem festa.- digo.
-Ah, então deixa para outro dia. –diz ela.
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-Eu sou Hikari e vou passar o resto do ano letivo com vocês e espero que sejamos amigos.
-Oi, eu sou Satsuki. –diz uma jovem de cabelos pretos e olhos verdes.
-Prazer. –digo sentando-me ao seu lado.
-Você veio dos EUA? –indaga-me ela.
-Sim. –respondo.
-E é legal lá? –questiona-me ela.
-Sim é ótimo. –digo sorrindo. –Mas e aqui, tem muita festa?
-Têm, mas as melhores são as da universidade. –diz ela.
-E nós podemos ir? –questiono.
-Claro... que não a menos que você seja maior de idade, ou tenha uma carteira falsificada. –responde ela.
-E onde eu posso conseguir uma? –pergunto.
-Eu te apresento um amigo. –diz-me ela.
-Você é muito show. –digo.
-Eu também gostei de você . –diz ela.
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Que pena que a Kaori não quis ir lá pra casa, seria tão bom eu tenho certeza disso. Cara, ela é muito boa, em todos os sentidos da palavra, sem contar que ela é muito doce muito gentil...
-E ai Chiba ta pensando na morte da bezerra? –questiona-me um otário cujo nome, para variar, não lembro.
-Não é na tua irmã mesmo. –respondo.
-O cara, deixa a Kaori em paz. –diz ele.
-Com certeza! Em uma paz que "ó"... –respondo.
-Eu to avisando. –começa ele.
-Que culpa tenho eu se você tem uma irmã boazuda? –indago.
-EU VOU TE QUEBRAR DESGRAÇADO! –exclama ele vindo para me bater.
-Tenta! –digo pondo-me em posição de luta.
-Parem já os dois! Estão agindo como crianças –exclama o diretor.
-Senhor Takeru! Como é bom ver o senhor! Fez regime? Ta mais magro. –digo querendo amansar a fera.
-Não vem Chiba! Você já aprontou demais. –diz ele.
-Mas eu não fiz nada. –digo.
-Não, só tumulto. –diz ele.
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-E então, já escolheu um nome? –indaga-me o rapaz.
-Acho que sim. –respondo lembrando-me de um nome que gostava quando pequena.
-Como acha que sim, é o seu nome daqui pra frente. –afirma ele.
-É usagi! –respondo.
-Coelhinha, é um belo nome... –diz ele.
-Eu sempre gostei desse nome, desde pequena. –respondo.
-Usagi de que? –pergunta-me ele.
-Da Lua, Tsukino. –em homenagem a um amigo que eu tinha lá em São Francisco.
-Coelho da lua, é um belo nome, eu já ouvi em algum lugar... –diz ele.
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-Cheguei! –digo entrando em casa.
-Ah filha, como foi a aula? –indaga-me a senhora Satsuki.
-Foi boa, eu adorei, meus colegas parecem ser bem legais. –respondo.
-Que bom que você gostou. –diz ela.
-Eu vou para o meu quarto. –digo subindo as escadas.
-Você não vai jantar? –questiona-me ela.
-Não estou com fome, obrigada. –digo fechando a porta.
Eu combinei com a Satsuki que a encontraria na frente da escola em duas horas... bem, eu tenho que ver com que roupa eu vou.
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-Nossa, que festa! –exclamo.
-Eu sabia que você ia gostar, cuidado com esses garotos. –diz-me Suki-chan
-Eles é que tem que tomar cuidado comigo. –ambas caímos na gargalhada.
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As festas parecem estar cada vez mais monótonas, tudo está ficando tão parado, tão comum, tão não alegre. Mas ainda existem varias garotas bonitas e algumas eu ainda nem conheço. Falando nisso quem é aquela gata de preto? Eu acho que a conheço de algum lugar, esses olhos verdes não são estranhos.
-Oi, a gente não se conhece de algum lugar? –pergunto.
-Essa cantada é velha. –responde-me ela com desdém.
-Não, não é cantada! –exclamo. –Eu já te vi no céu.
-É mais fácil no inferno. –responde ela sorrindo.
-Quer dizer que você é uma diabinha? –questiono.
-Quem sabe? –responde ela sorrindo... tenho que admitir que o sorriso fica bem em sua face.
-Que coincidência, eu também. –digo me achegando.
-É, jura? –indaga ela sarcástica.
-Que tal fazermos travessuras? –questiono vendo-a cair na gargalhada. Um riso tão puro, tão contagiante que não posso evitar e acabo sorrindo também. Quem é essa garota?