Hello people!

Resumo do capítulo anterior:

Inu-Yasha, Kagome, Sango, Miroku e Sesshoumaru vão curtir o feriado, mas acabam desembarcando do ônibus no local errado. Cansados e com fome deixam-se ficar a sombra de uma árvore. Mas não podem ficar ali para sempre, e agora o q a turma irá fazer?

Aí vai mais um capítulo.


OUKI MEGAMI

Primeira parte - A cidade fantasma

2. A descoberta de Miroku

Inu-Yasha e Kagome encostaram-se no tronco grosso da árvore, enquanto Sesshoumaru e Miroku sentaram-se perto do casal. Sango, num visível acesso de mau humor, acomodou-se um pouco a distância, mas também protegida pela sombra que a espessa folhagem da árvore produzia. Todos comeram em silêncio os sanduíches preparados por Inu-Yasha e Kagome. E, naquele momento cada um tinha um pensamento diferente.

Incomodado com o calor, Sesshoumaru abanava-se com o boné e imaginava o prazer que um banho de cachoeira estaria proporcionando naquele instante se Inu-Yasha não tivesse cometido a asneira de fazê-los desembarcar no lugar errado. Kagome, que já tinha terminado de comer, encostara a cabeça no ombro do namorado e tentava lembrar-se de quem tinha sido a idéia de convidar Sango para a viagem. Seu medo era o de que a irmã estragasse tudo com as suas manias. Inu-Yasha mastigava lentamente o sanduíche, procurando pensar numa saída para aquela situação. De olho na estrada vazia, ele no fundo se preparava para dar aos amigos a notícia de que teriam que caminhar sob aquele sol até o camping – sem saber ao certo a que distância estavam do lugar.

Emburrada, Sango estava de costas para o grupo, sentindo a tensão percorrer todo seu corpo. E nem conseguia mastigar direito o sanduíche, atenta aos mínimos ruídos que vinham das folhas caídas no solo. Miroku tinha deixado o medo de lado por algum tempo e seu olhar estava fixo nos cabelos castanhos da menina sentada à sua frente. Naquele momento, o que ele gostaria mesmo era afagá-los, tentando tranqüilizar a companheira de aventura. Mas não tinha coragem para isso.

Foi então que Sesshoumaru teve uma de suas idéias. Apanhando um galho do chão, ele aproximou-se silenciosamente de Sango, acompanhado pelo olhar dos demais. Quando o galho roçou os cabelos da menina, ela deu um salto e um grito tão agudo que até Sesshoumaru se assustou. As risadas de Inu-Yasha e Kagome cessaram quando Sango se voltou e todos perceberam que ela estava pálida, trêmula e com os olhos cheios de lágrimas.

- Não faça isso, idiota – berrou Miroku, pondo-se de pé e empurrando Sesshoumaru. – Que brincadeira mais besta, pô!

- Ei, o que é isso? – surpreendeu-se Sesshoumaru, recuperando o equilíbrio.

- Pra que assustar a menina? – prosseguiu Miroku, encarando o companheiro com raiva.

- Ai, meu Deus, apareceu o defensor das mulheres...

Sesshoumaru não terminou a frase, pois Miroku, com um novo empurrão, derrubou-o no solo. Levantando-se rapidamente, Sesshoumaru encarou seu oponente: ambos tinham dezesseis anos, mas ele era quase um palmo mais alto, é o mais alto do grupo.

- Vai querer engrossar, é? – Sesshoumaru perguntou, ao mesmo tempo que erguia as mãos fechadas, preparado para o confronto.

- Ei, calma! Deixem de bobagem – berrou Inu-Yasha, colocando-se rapidamente entre os dois e afastando-os. – Nós já temos um grande problema pra resolver e só me falta vocês dois arrumarem mais confusão.

- É esse idiota do Miroku que quer bancar o valente – reclamou Sesshoumaru, que tentava limpar a calça suja de terra.

- Chega de briga, Sesshoumaru – Inu-Yasha ordenou de dedo em riste. – Não devia brincar com a Sango dessa maneira. Peça desculpas e ela.

Sesshoumaru baixou a cabeça e, como se estivesse fazendo um grande esforço, olhou para Sango e murmurou um pedido de desculpas. A garota, que ainda não se refizera do susto e continuava pálida, fez uma careta e voltou a sentar-se. Inu-Yasha olhou para Kagome, como se esperasse a aprovação da namorada para sua atitude, o que veio em forma de um sorriso. Ele caminhou para junto dela pensando nos três dias do feriado prolongado que tinha pela frente. Aos dezessete anos, Inu-Yasha se sentia incomodado de ter de bancar o guia e ainda por cima controlar as ações de seus companheiros de viagem.

Miroku ainda estava irritado. Isso ficou claro pelo modo como recolheu sua bagagem do chão e se afastou do grupo, voltando para a estrada. Inu-Yasha acompanhou a cena, satisfeito: ele sabia que Miroku, quando ficava nervoso, tornava-se incontrolável. Portanto, era bem melhor que ele descarregasse sua ira caminhando sob o sol intenso. Na seqüência, Inu-Yasha levantou-se e ajudou a namorada a fazer o mesmo. E, dirigindo-se a Kagome e Sesshoumaru, falou:

- Muito bem, todo mundo já acabou de comer. Acho que é hora de pensar na vida.

Sango, que naquele momento bebia água diretamente do gargalo de uma garrafa plástica, olhou curiosa para o namorado da irmã, tentando adivinhar como fariam para chegar ao camping. Sesshoumaru, que tinha a mesma dúvida, adiantou-se:

- E aí, Inu-Yasha, como é que a gente vai fazer?

- Ainda não sei. Mas não vai adiantar nada ficar parado aqui. Lamento dizer, mas acho que o jeito vai ser irmos andando até lá.

- Com esse sol? Deus me livre! – Sango protestou de imediato. – A gente nem sabe direito quanto falta para chegar ao camping...

- O que que tem, menina? Será que você não consegue fazer um pouquinho de exercício? – Kagome riu da falta de disposição de irmã e aproveitou para brincar – O Inu-Yasha acha que são apenas uns dez quilômetros. Vamos lá, Sango, e a gente chega antes que anoiteça.

- É, Sango, parece que não vai ter outro jeito – Sesshoumaru opinou, ajeitando o boné na cabeça.

- Espera aí, pessoal, há uma outra maneira de resolver isso – falou Inu-Yasha, enquanto lançava um olhar ao redor. – A gente pode acampar por aqui mesmo e esperar o ônibus de amanhã.

- Isso não! Eu não fico aqui sem tomar um banho – avisou Sango, encarando os demais.

- Ih, que bobagem, Sango – Kagome disse, lançando um olhar desgostoso para a irmã. – Você pensa que eu também não estou incomodada com o calor? Olha só a minha camiseta, está inteira molhada...

- É isso mesmo, Sango – Inu-Yasha concordou. – Quem é que não gostaria de tomar um banho agora, para tirar a poeira do corpo? Mas essa é uma situação de emergência.

- Escute, Sango – intrometeu-se Sesshoumaru, recebendo um olhar de desprezo da menina –, você por acaso está pensando que nós vamos ficar hospedados num hotel cinco estrelas? A gente veio acampar, pô! Você vai ter que dormir no mato como todo mundo, seja aqui ou lá no camping.

- Você é idiota, Sesshoumaru – Sango retrucou –, eu sei muito bem o que é acampar. Faz mais de sete horas que a gente está viajando e eu só estou querendo tomar um banho...

- Será que não existe nenhum riacho aqui por perto? – Kagome perguntou, já convencida de que não havias muita escolha: ou caminhavam ou acampavam no local onde estavam.

- Talvez exista. Mas a gente só fica aqui em último caso. Agora acho que é hora de tentar...

A frase de Inu-Yasha ficou suspensa no ar, interrompida pelos gritos desesperados de Miroku, que pulava e agitava os braços no meio da estrada.

- O que aconteceu, meu Deus? Será que alguma cobra picou o Miroku? – perguntou Kagome, segurando assustada o braço do namorado.

Rapidamente, todos correram ao encontro do companheiro, que, em vez de esperá-los, disparou em direção contrária, gritando e apontando alguma coisa no vale que existia do outro lado da estrada. Quando o grupo se aproximou da beira do precipício, a poucos metros de onde haviam desembarcado de ônibus, Miroku tentava recuperar o fôlego e falar:

- Olha lá, gente... Vejam o que eu descobri...

Havia uma estrada estreita, que descia serpenteando em direção ao fundo do vale, entre pedras, árvores e montanhas. Mas não era isso que Miroku apontava e sim um agrupamento de casas, que pareciam repousar tranqüilamente em meio à paisagem.

- Oba, uma cidade, nós estamos bem pertinho de uma cidade – Kagome exclamou, pulando e dando um beijo em Inu-Yasha.

- Pronto! Nosso problema está resolvido – comentou Sesshoumaru, já pensando em voltar para perto da árvore para recolher a bagagem.

- Quem sabe a gente encontra um hotel lá para passar a noite? – disse Sango e olhou para ele de modo provocativo. – E nem precisa ser um cinco estrelas, não é mesmo?

- Vamos até lá? – perguntou Miroku, voltando-se para Inu-Yasha.

Ele era o único que estava em silêncio. Com a mão no queixo e a testa franzida, Inu-Yasha olhava pensativo para o fundo do vale. E sem se mover, falou:

- Uma cidade... Que coisa estranha...

Todos dirigiram a atenção para ele, sem entender o motivo de seu espanto. Mantendo ainda a testa franzida. Inu-Yasha puxou o mapa do bolso e abriu-o na frente dos companheiros.

- Vejam que coisa esquisita: esta cidade não aparece aqui no mapa.

Os quatro fizeram um círculo silencioso em torno do papel desdobrado, atentos ao trecho indicado pelo dedo de Inu-Yasha.

- Nós estamos aqui, vejam bem. À esquerda está Fuu e mais ou menos aqui, à direita, deve estar o camping Akarui. Reparem que a cidade mais próxima que aparece aqui no mapa é Ningyo, que está bem depois do camping – mostrou, percorrendo com o dedo indicador. – Como é que esta cidade que a gente está vendo ali no vale não aparece aqui?

- Ué, vai ver que eles não colocaram no mapa as cidades muito pequenas – arriscou Miroku, desviando os olhos para o grupo de casas que aparecia iluminada pelo sol no fundo do vale.

- Não é isso, não, Miroku – prosseguiu Inu-Yasha, ainda apreensivo, agora encarando os companheiros. – Este mapa é bem detalhado, e esta cidade não aparece aqui. Por que será?

- O que tem isso? – Sesshoumaru falou, abrindo os braços. – O importante é que a cidade existe e a gente pode ir lá pra pegar um ônibus até o camping.

- Ótima idéia. Vamos logo que este sol está torrando a minha cabeça – Kagome aderiu à sugestão de Sesshoumaru com um sorriso de satisfação.

Sem perder tempo, eles voltaram para perto da árvore e cada qual recolheu sua bagagem. Em seguida atravessaram a estrada e, passando por um trecho de mato, à beira do precipício, alcançaram o caminho estreito que, espremido entre as montanhas, descia em direção ao grupo de casas no vale. Todos – exceto Inu-Yasha – tinham se animado subitamente com a perspectiva de chegar à cidade, o que ficava claro pela excitação estampada no rosto de cada um. E enquanto desciam com cuidado a estrada cheia de pedregulhos, Inu-Yasha ouvia em silêncio as conversas e brincadeiras dos companheiros. Ele continuava encucado com a ausência daquela cidade no mapa que carregava no bolso. O que aquilo significava? Perguntava-se mentalmente, olhando para as casas pintadas em cores claras que ficavam cada vez mais próximas. Havia alguma coisa errada, Inu-Yasha refletiu, e o fato de não saber o que era estava deixando-o inquieto. Coçou a cabeça e foi nesse momento que uma nuvem escura encobriu o sol. O fenômeno fez com que um arrepio estranho percorresse o corpo de Inu-Yasha, provocando-lhe um estremecimento. E ele teve a sensação de que alguma coisa muito ruim estava para acontecer.



Ningyo: sereia


Termino assim mais um capítulo, espero que tenham gostado.

Respostas:

Primeiramente, agradeço a todos que deixaram comentários, arigato.

Nadeshico:

Olá, nossa, muito obrigada. Fico muito feliz mesmo que esteja gostando, você não imagina o quanto é bom saber isso.

Espero que tenha gostado deste novo capítulo. E aguarde novas confusões ainda estão por vir.

nathBella:

Oi, tudo bem.É você acertou, estou utilzando esse livro, masestou adaptando-o, ou seja,existirão mudanças com o decorrer da narrativa.

Espero que continue lendo e, claro,dando a sua opinião.

ashley-inu:

Oie, obrigada, que bom que está gostando. Está aí aatualização, espero que tenha apreciado ler.

Miroku - Senhorita, eu não sou medroso, apenas... prezo pela minha vida.

Tá sei... Ai, ai. Já com quem a Sango irá ficar, permanecerá ignoto, apenas com o decorrer da narrativa irá descobrir. Muhuhuhuhahahaha, sou muito má!

Jaque-chan:

Ois. Realmente eles entraram numa enrascada.

Que ótimo que você está gostando, espero que continue acompanhando.

Quanto a entrada de Rin, bem, eu não havia pensado nisso ainda. Portanto, ainda não sei se ela vai ou não aparecer.

Luiasha:

Oi. Fiquei felizpor achar minha fic boa, você escreve bem.

Gostei de ter te conhecido pelo msn. Continue acompanhando, muito ainda está pra acontecer.

Kagome K-chan

Hello amiga! Que isso, não poderia esquecer de falar de você.Arigato, quebom que você gostou. Nossa uma fã, nem mereço tanto. É muito bom saber que você vai acompanharodesenrolar da fic.

Estou acompanhando sim asua fic.

Momento propaganda:

Caros leitores, recomendo-lhesler a fic Shikon no Tama. É de autoria de Kagome K-chan. A fic está ótima.

Foi exatamente o que eu pensei em relação ao Miroku, oras sempre deixam ele hentai, aliás o máximo possível, se bem que é o charme dele (estou confusa, seria charme isso mesmo?). Bom ele acabou de gritar da cozinha que é sim, que todas as garotas ficam caidinhas por ele, devido a este fato, principalmente eu... Ei... Espera aí, Miroku o que você quiz dizer com isso? Miroku? Mas que monge impossível.

Sabe a idéia de colocar o Inu e a Kagomejá namorando partiu pelo fato de que, sempre colocam que os dois com o decorrer da narrativa irão ficar junto, daí quiz mudar. Não posso declarar muito sobre o futuro, maseles terminaram juntos no final, isso posso garantir.

Hina

Oie, não esqueci de falar de você não. Hehe.

Adorei te conhecer pelo msn, você é muito legal. Que bom que conseguiu se registrar no fanfiction, espero queacompanhe a fic e deixe algum review, onegai.

E ainda irei escrever uma fic à maneira que vocêfalou, casais impossíveis.

Algumas pessoas comentáram sobre o aparecimento de Rin na fic, assim resolvi fazer uma enquete.

Caros leitores, a Rin deve ou não participar da fic? Estarei aguardando a resposta de cada um.

Bom, um super beijo a todos.

Até o próximo capítulo... A cidade.

Ja ne...

Please... reviews.

Qualquer erro de português, onegai, avisem-me.