Hello people!

Aqui vamos nós com mais um capítulo da saga.

Resumo do capítulo anterior:

O grupo descansa a beira da estrada após um breve lanche. Todos permaneciam incomodados com a situação. Cansaço, desanimo e o forte calor favorecem brigas e desentendimentos, ainda mais vindos de Sesshoumaru, um garoto que adora provocar. Entretanto a sorte não os abandonara, a descoberta de Miroku pode trazer esperança para os viajantes.

Mas como é possível uma cidade não estar em um mapa?


OUKI MEGAMI

Primeira parte - A cidade fantasma

3. A cidade

"Bem-vindo a Ouki Megami". Era isso que estava escrito numa placa de metal enferrujada e amassada na entrada da cidade. O grupo se deteve diante da placa e, por alguns segundos, todos permaneceram em silêncio, como se avaliassem as ruas de terra e as casas com a pintura descascada que viam. Inu-Yasha voltou a olhar o mapa de bolso e conferiu-o mais uma vez antes de falar:

- Que esquisito... Ouki Megami... Nunca ouvi falar desta cidade antes.

- Quem se importa! – exclamou Sesshoumaru, retirando o mapa da mão de Inu-Yasha, depositando-o no bolso da blusa do amigo. – Vê se esquece essa porcaria, não ajuda em nada mesmo – o outro o olhou estupefato.

- Bom, pelo menos esta placa está dando boas-vindas – comentou Kagome, que ainda mantinha no rosto uma expressão animada.

- O que a gente está esperando? – Sango perguntou, demonstrando sua impaciência. – Vamos ver se existe algum ônibus que vá até o camping...

- Boa idéia – falou Sesshoumaru, enquanto ajeitava as mochilas nas costas. - Esta cidade deve ter uma rodoviária, ou sei lá algo parecido, e é lá que a gente vai conseguir essa informação.

Como se houvessem concordado com a proposta de Sesshoumaru, todos começaram a caminhar, entrando em Ouki Megami. Mas se por um acaso alguém tivesse olhado para trás naquele momento teria visto o aviso rabiscado com tinta branca no verso enferrujado da placa: "Fique longe de Ouki Megami" diziam os garranchos, desmentindo as boas-vindas contidas na frente.

Porém ninguém reparou nisso e a primeira coisa que chamou a atenção do grupo foram as ruas totalmente desertas e o silêncio absoluto que reinava no lugar, interrompido apenas pelo ruído dos passos no chão de terra. As casas estavam desgastadas pela ação do tempo e tinham as portas e janelas fechadas – e, sem exceção, as construções pareciam necessitar urgentemente de reforma e pintura.

- Engraçado como a cidade está quieta – comentou Miroku, olhando para o prédio da prefeitura de Ouki Megami, conforme informava uma desbotada inscrição em sua fachada.

- Pelo jeito o pessoal daqui já entrou em clima de feriado – disse Kagome, que teve sua atenção despertada pelas portas de vidro fechadas de um Banco, que funcionava numa velha casa de dois andares.

Igualmente fechados e em silêncio estavam um mercado, uma funerária e uma farmácia que os cinco amigos avistaram à medida que avançavam pela rua. Quando chegaram a uma esquina, eles se detiveram para observar de perto um Fusca, isso mesmo um Fusca, arruinado, estacionado em frente a uma casa com portão de ferro. O mato tomara conta do jardim e as janelas da casa tinham os vidros quebrados. O carro, além de velho e empoeirado, tinha teias de aranha em seu interior, como Sesshoumaru constatou:

- Nossa! Deve fazer um século que este fusca está largado aqui – disse, chutando seguidamente o pneu murcho do carro.

Miroku, cansado da caminhada, sentou-se no meio-fio, no que foi imitado por Kagome e Sango. Sesshoumaru voltou sua atenção para Inu-Yasha, que, de braços cruzados, olhava para as casas silenciosas:

- E então, Inu-Yasha, o que vamos fazer agora? Parece que não mora ninguém nesta cidade...

- É isso que está parecendo – ele concordou, encostando-se no portão de ferro da casa. – Mas o que pode ter acontecido com o povo daqui?

- Vai ver deu uma epidemia e todos morreram... – opinou Sesshoumaru, atento à reação que sua frase surtiria em Sango.

- Por Kami-sama! – a menina agitou-se, levantando-se rapidamente do meio-fio. – A gente pode estar correndo risco de se contaminar... Vamos embora, Inu-Yasha.

- Ou então foi algum acidente nuclear...

- Dá pra parar com essa idiotice Sesshoumaru, está assustando a Sango. – bradou Miroku, que o olhava ferozmente. – Já não basta tudo que está acontecendo, que brincadeira besta.

- Não é brincadeira – Sesshoumaru prosseguiu, doido de vontade de rir. – Outro dia eu vi um filme em que toda a população de uma cidade morre por causa do vazamento de uma usina nuclear. As únicas coisas que resistiram à radiação foram as casas, igualzinho aqui... – enfatizou as últimas palavras com um olhar sombrio.

Sango arregalou os olhos e, segurando Inu-Yasha pelo braço, praticamente implorou para saírem dali. Nesse momento, Miroku pôs-se de pé e mais uma vez repreendeu Sesshoumaru:

- Droga, você é surdo, já falei pra parar de assustar a Sango com essas bobagens. Acho que a gente ganha muito mais se continuar procurando. Não é possível que não exista ninguém por aqui.

- Não sei não, esta cidade está muito estranha pro meu gosto. Não seria melhor sairmos daqui Inu-Yasha? – indagou Kagome preocupada, até pela reação da irmã, esta provavelmente não gostara nem um pouco da idéia de Mirokue, Kagome não poderia deixar a irmã na mão.

- Que isso Kagome, sairmos da cidade para o que – falou Sesshoumaru, abaixando-se para olhar no rosto da garota. – Eu pelo menos vim para me aventurar, e me recuso perder uma oportunidade assim que uma surge. A idéia do Miroku é ótima – levantou-se arrumando a mochila nas costas – E então Inu-Yasha, o que acha?

- Certo. Vamos continuar procurando – ele concordou, limpando o suor da testa.

Reiniciaram a caminhada e encontraram um cenário muito parecido em todas as ruas que percorressem: casas decrépitas, com janelas e portas quebradas, e um silêncio inquietante. Até que chegaram a uma pequena praça, também completamente invadida pelo mato – que parecia ser o centro de Ouki Megami. Entre as construções que rodeavam a praça, havia um singelo templo com a pintura descascada, um prédio cinza, cuja fachada anunciava ser ali a delegacia de polícia, e um velho cartaz de filme estragado pela chuva e pelo sol.

Mas foi um prédio enorme do outro lado da praça que despertou a atenção do grupo. Kagome foi a primeira a perceber a novidade e deu o alarme:

- Olhem – ela berrou, apontando para o edifício de cor branca – , um hotel.

Era uma construção de quatro andares com sacadas, que exibia o nome do Hotel Yume em letras em relevo na sua entrada. E, apesar de algumas manchas nas paredes, parecia estar em melhores condições do que todas as outras casas da cidade. Os cinco amigos atravessaram a praça rapidamente e se aproximaram do hotel. Adiantando-se ao grupo, Inu-Yasha subiu os três degraus da escada e experimentou a porta de vidro fume, que não ofereceu resistência.

- Muito bem, quem sabe a gente consegue tomar um banho aqui? – ele perguntou, segurando a porta aberta para que todos entrassem.

- Se bem que a gente ia tomar banho de qualquer jeito. – Miroku, foi o último a entrar no hotel, indicou as nuvens carregadas que iam se agrupando no céu, encobrindo pouco a pouco o sol da tarde de sexta-feira.

Com seu carpete azul-marinho e um balcão de madeira escura, a recepção do Hotel Yume, ainda que empoeirada e cheirando a mofo, poderia ser considerada luxuosa se comparando com as condições precárias das casas de Ouki Megami. Enquanto os demais avaliavam a entrada do hotel, Sesshoumaru livrou-se das malas e postou-se atrás do balcão da recepção:

- Muito bem, senhores, o que vão querer? Temos quartos para casais, com TV e hidromassagem – ele brincou, engrossando a voz.

Todos riram e Miroku, aproximou-se de um interruptor, acionou-o seguidas vezes antes de falar:

- Mas energia elétrica que é bom não temos, né?

- Do jeito que estou grudando, eu tomo banho assim mesmo – anunciou Kagome, percebendo que seu namorado mantinha uma expressão preocupada no rosto – O que foi, Inu-Yasha? – falou abraçando-se a ele. – Está com medo que o gerente do hotel apareça?

- Não é isso, não – ele respondeu e apontou, através da porta de vidro, para o redemoinho de poeira que o vento levantava na praça. – Veja como escureceu. Daqui a pouco vai cair um temporal e a gente não tem luz aqui.

Sesshoumaru vasculhou as gavetas da recepção e não demorou muito para encontrar um pacote de velas, que exibiu com ar de triunfo:

- Sem problemas, senhor – falou, ainda com a voz impostada –, temos velas para todos aqui.

Inu-Yasha sorriu, fazendo desaparecer as rugas de preocupação de sua testa. Arrastando os equipamentos de camping pelo carpete, comandou:

- Muito bem, vamos ver se a gente se instala, então. Sesshoumaru, distribua as velas.

- Nós vamos ficar aqui? – perguntou Sango, enquanto pegava uma das velas.

- Bom, hoje pelo menos. A não ser que você tenha alguma idéia melhor – disse Inu-Yasha, recebendo como resposta um muxoxo conformado da garota.

Depois de apanhar a chave na recepção, Kagome e Sango subiram as escadas de madeira e ocuparam um apartamento do primeiro andar, enquanto Inu-Yasha e Miroku optaram por permanecer em um outro, localizado no térreo. Fato que exerceu certo trabalho, pois o último teimava dizer que as garotas não podiam ficar sozinhas. Sesshoumaru pretendia ficar no mesmo local, mas desistiu quando verificou que ali só existiam duas camas. Foi então para o apartamento vizinho e, depois de colocar todas as bagagens em um canto, saltou sobre a cama para verificar se o colchão era macio, o que levantou o pó que se acumulara sobre o lençol.

Quando Inu-Yasha entrou no banho no apartamento ao lado, Miroku saiu e foi até a recepção, onde pegou várias chaves e subiu as escadas para iniciar uma inspeção nos outros andares do hotel.

No banheiro do primeiro andar,Kagome ficou satisfeita quando acionou o registro e, depois de segundos, a água jorrou do chuveiro. Ela se despiu e entrou no banho. Enquanto isso, Sango, que permanecia sentada no quarto, percebeu que a escuridão ia aumentando e resolveu acender a vela, colocando-a sobre o criado mudo. Embora não tivesse gostado das sombrasfantasmagóricas que a chama projetava no guarda-roupa, a menina resolveu deixar isso de lado e abriu as mochilas para retirar suas roupas e um caderno de capa dura.

No térreo, Inu-Yasha ensaboava o corpo cantarolando uma música qualquer, quando, subitamente, a porta do boxe se abre e aparece a cara de Sesshoumaru.

- O que foi? Algum problema? – Inu-Yasha perguntou, tentando livrar-se da espuma que entrava em seus olhos.

- Ah, você estava cantando... – Sesshoumaru disse e riu. – Ouvindo a sua voz ali do quarto ao lado, eu pensei que você estivesse passando mal.

- Idiota – Inu-Yasha rebateu. – Quer me enganar que você cantar melhor...

Sesshoumaru riu outra vez e, antes de fechar o boxe, disse:

- Qualquer um canta melhor do que você, Inu-Yasha. Aposto que desafina até no Parabéns a você.

Alheio às brincadeiras dos companheiros, Miroku prosseguiu sua inspeção nos apartamentos. Estava no quarto andar do hotel e, a exemplo do que fizera nos outros pavimentos, abriu um apartamento e verificou que também este nada tinha de especial. Em todos os andares, os apartamentos tinham uma cama casal ou duas de solteiro, um guarda-roupa e um criado mudo, além de uma cadeira, tudo igualmente empoeirado. Dando por encerrado seu exame, Miroku fechou a porta e caminhou em direção às escadas. Os trovões reverberavam com violência no corredor, iluminado a todo o instante pelos raios e relâmpagos. "Vai cair o maior toró", Miroku pensou, contente por estar abrigado no hotel. Então ele desceu as escadas e fim de também se refrescar com um banho frio.


Yume: sonho
Resposta as reviews:

sakura soryu:

Olá! É eu sei, ela está meio medrosa e enjoada, mas acredite ela ainda vai te surpreender. Obrigada pelo voto, é realmente já existem muitas fics com os dois.

Também gosto mais dela pequena, é mais kawai. Mas se eu a colocar espero que continue acompanhando a fic.

nathBella:

Oi!Que legal quevocê tá gostando. Devia ter lido mais do livro, é bom sim. Continue acompanhando a fic, muitos mistérios ainda estão por ser desvelados.

MitsukNakao:

Olá! Obrigada, é muito importante para mim saber que está gostando dela.

Pois é dei uma alterada nas personalidades dos personagens...hehe. Por que toda a vez o Sesshy é que tem que ser o responsável, enquanto o Inu fica imaturo? Bem quanto aSango, agora no início ela tá meio fresca, como você disse, mas ela ainda vai tomar grandes atitudes. Sei que o que todos esperam do Miroku é a delinquência dele, afinal parece que quanto mais hentai ele é mais os fãs gostam.

Miroku - Bem que eu avisei para a senhorita, mas não tinha quetirar justo uma de minhas missões mais importantes "levar belas senhoritas para suas camas e..."

O que? # olhar assassino, soltando raios pelos olhos #

Miroku -# glump #Acho que falei de mais - pensa.

Ai, ai... como pode ver ele já muito hentai ao natural. Uhm...#pow #...HENTAI. Que idéia foi essa de passar a mão em mim?

Miroku - # sorriso amarelo, sentado no chão, massageando o rosto carimbado com uma mão e coçando a cabeça # Você sabe a minha mão é amaldiçoada... .

Obrigada pelo voto.

Jaque-chan:

Oie! Pois é bem estranho e, pode esperar que coisas mais estranhas ainda estão por acontecer.

Bom, obrigado pelo voto, sabe, não tinhapensado nisso, ela é boa idéia.

Atashi-anata-nado:

Oie! Valeu, fico feliz que esteja gostando da fic, continue acompanhando viu.

E obrigado pelo voto.

Agradeço a todos que deixaram suas reviews e votaram. Arigato.

A votação, quanto a presença ou não de Rin na fic, ainda está em aberto, portanto aguardo a resposta de vocês meus caros leitores.

Espero que tenham gostado deste capítulo e continuem acompanhando.

Ah e é claro, escrevendo reviews... hehe... Acreditem elas são muito importantes para mim.

Não percam no próximo capítulo de Ouki Megami... Um fantasma no corredor (nossa essa ficou bem anime)

Kisses...

Ja ne...

Por favor, please, onegai, per favore, bitte, svp DEIXEM REVIEWS...