Hello people!
Resumo do capítulo anterior:
Estava realmente bom de mais para ser verdade. Quem diabos era o vulto que andava na chuva? E Sango, o que aconteceu a Sango? Apenas no último momento Kagome se lembra da irmã, mas será que agora já não é tarde de mais?
OUKI MEGAMI
Primeira parte -A cidade fantasma
7. Cenas de histeria
Amparada pelo namorado, Kagome chorava compulsivamente ainda chocada pela cena que encontraram quando chegaram ao primeiro andar do hotel. A porta do apartamento estava aberta, o diário de Sango e uma vela apagada estavam caídos no corredor. Sango havia desaparecido e de nada adiantava gritar por seu nome na escuridão do hotel. Inu-Yasha e Kagome, depois de dar uma busca no primeiro andar, voltaram para o sofá da recepção, onde permaneceram aguardando por Miroku e Sesshoumaru, que vasculhavam o resto do prédio em busca da garota.
- Por Kami-sama, o que aconteceu com ela, Inu-Yasha? – Kagome soluçava, agarrada a Inu-Yasha.
- Calma, Kagome, não aconteceu nada. Ela tem que estar em algum lugar – era tudo o que ele conseguia dizer na tentativa inútil de consolá-la. – Já, já nós vamos encontrar a sua irmã, você vai ver.
- Pra onde é que ela foi? Ela não pode ter sumido assim...
- Procure manter a calma, Kagome. Daqui a pouco ela aparece e você vai ver que está tudo bem...
No fundo, Inu-Yasha também estava aterrorizado. Ele não fazia a menor idéia do que poderia ter acontecido com a irmã da namorada. Sabendo como Sango era medrosa, Inu-Yasha já havia afastado de cara a possibilidade de que ela estivesse fazendo alguma brincadeira. Sua esperança era que Sesshoumaru e Miroku encontrassem a menina em alguma parte do hotel.
- Nem sombra da Sango, Inu-Yasha – avisou Sesshoumaru, que descia a escada empunhando sua vela, em companhia de Miroku. – Ela evaporou...
- Nós procuramos em todos os apartamentos - Miroku contou, sentando-se extenuado no sofá. – Não há nada em lugar nenhum.
- Eu quero ir embora daqui – ao ouvir a frase de Sesshoumaru, Kagome passou a gritar, à beira da histeria, e a bater com os punhos fechados no peito do namorado. – Você foi o culpado disso, Inu-Yasha...
- Calma, Kagome, você está muito nervosa. – Inu-Yasha tentou afagar os cabelos da menina, mas ela afastou sua mão num gesto brusco.
- Vamos embora daqui, achamos a Sango e, vamos – ela prosseguia, entre soluços. – Foi idéia sua vir para o camping e foi você que fez a gente parar neste lugar horrível.
Inu-Yasha colocou as duas mãos na cabeça e curvou-se para a frente, sem saber o que fazer naquele momento. Vendo a cena, Miroku começou também a entrar em pânico:
- Nós não podemos ficar aqui, Inu-Yasha. Ainda vai acontecer alguma coisa pior. Primeiro foram os sinos e aquela coisa na praça. E agora o sumiço da Sango. Este lugar é mal-assombrado...
Inu-Yasha levantou a cabeça e encarou o amigo: ele sabia que, se perdessem a calma, as coisas só iriam piorar. Mas como conter duas pessoas que estavam ficando histéricas? Sesshoumaru veio em seu socorro:
- Pare de bancar o marica, Miroku. E você Kagome, veja se controla os nervos. Não iremos sair daqui sem a Sango, nós vamos encontrá-la.
O tom da voz de Sesshoumaru revelou uma nova pessoa, bem diferente do amigo brincalhão que todos conheciam. Kagome conteve por um instante o choro e ficou fungando, enquanto Inu-Yasha e Miroku olhavam para o menino de boné parado à frente deles.
- Onde já se viu você falar em assombração, Miroku? Isso é coisa de livros e filmes e de gente supersticiosa. Fantasmas não existem, pó! – Sesshoumaru prosseguiu, agora com mais segurança.
- Você diz isso porque não viu aquela coisa andando pela porta da praça debaixo da chuva... – defendeu-se Miroku, cuja voz denunciava todo o pavor que ele sentia.
- Pois eu não acredito em nada disso – Sesshoumaru rebateu. – O que a gente precisa agora é de um pouco de coragem.
- Muito bem, valentão, o que você acha que nós devemos fazer então? – perguntou Kagome, recebendo um olhar duro de Sesshoumaru.
- Eu não sei, mas entrar em pânico não vai ajudar nada. Vamos esperar amanhecer o dia e aí nós encontraremos a Sango, você vai ver. O que você acha, Inu-Yasha?
Inu-Yasha concordou com um movimento da cabeça, ainda chocado com o comportamento da namorada. E ficou feliz por Sesshoumaru estar presente àquela viagem. Se não estivesse, ele não saberia como agir, embora fosse mais velho e, de certa forma, o responsável pelo grupo.
- Eu não vou ficar nem mais um minuto neste hotel – avisou Kagome, levantando-se do sofá e limpando as lágrimas do rosto. – Vou encontrar Sango e ir embora agora mesmo.
- Pode ir, se quiser – Inu-Yasha explodiu de repente, de maneira ríspida. – Só que vai sozinha... Quero ver pra onde você vai a esta hora.
Kagome mordeu o lábio e olhou com desgosto para o namorado. Tornando a soluçar, ela falou:
- Eu vou ligar para o meu pai e pedir pra ele trazer a polícia aqui.
Inu-Yasha levantou as sobrancelhas, numa careta de desdém. E perguntou onde a namorada pensava que iria encontrar um telefone naquele lugar. Diante disso, ela sentou-se no sofá e, colocando as mãos no rosto passou a chorar desesperadamente, balbuciando palavras desconexas, entre as quais era possível identificar o nome da irmã. Seu namorado levantou-se, passou a mão pelo rosto cansado e foi até a porta de vidro, onde permaneceu espiando a chuva. Miroku sentou-se do lado de Kagome e ficou alisando os cabelos da menina, na tentativa de consolá-la.
- Ta feia a coisa, né, Inu-Yasha? – era Sesshoumaru que se aproximara do amigo, na porta do hotel, e colocava a mão em seu ombro.
- Puxa se está. Eu pagaria para saber onde a Sango se enfiou... E a Kagome agora resolveu que eu sou o culpado de tudo...
- Ela está muito nervosa, só isso. Mas o jeito agora vai ser esperar o dia clarear. Com essa chuva e essa escuridão a gente não vai poder fazer nada mesmo.
Inu-Yasha olhou para a namorada, que chorava ruidosamente, e depois voltou a fixar sua atenção na praça. Lentamente, a chuva ia diminuindo e os relâmpagos se tornavam cada vez mais raros. Ele consultou o relógio e percebeu que tinha uma longa noite pela frente.
Sesshoumaru, por seu lado, perdia-se em reflexões. Minutos antes, se alguém tivesse aceitado seu convite para sair do hotel e dar uma busca na praça, ele estaria enrascado, pois não teria coragem de levar a idéia até o fim. Na verdade havia blefado. E, agora, em vez de alívio, experimentava uma incômoda sensação de covardia.
Encostado no vidro da entrada do Hotel Yume, Sesshoumaru reviveu um episódio que o perturbava bastante. Um ano e meio antes, a casa em que ele morava com seus pais e o irmão menor em Tókio fora invadida por assaltantes e a sua família permanecera por horas sobre a mira de armas. Sesshoumaru nunca mais conseguira afastar da memória esse acontecimento. E o que mais o angustiava na época tinha sido a impotência diante dos revólveres dos assaltantes.
Ele se lembrava de um momento durante aquele assalto: enquanto um dos ladrões vasculhava a casa, o outro mantivera-se na sala, vigiando os moradores que se amontoavam no sofá. De repente o assaltante se distraíra, falando com o outro, que saqueava um dos quartos. Sesshoumaru estava muito próximo do homem e vivera aquela fração de segundos em que um gesto poderia alterar por completo uma situação. O menino pensou em saltar sobre o homem, para tentar desarmá-lo. O desejo que tinha durante apenas um instante e faltara coragem para tomar essa atitude. Muito tempo depois ele ainda se lembrava da cena e remoia a dúvida sobre o que poderia ter acontecido se, conforme julgava, não tivesse se acovardado. O fato é que, a partir daquele assalto, Sesshoumaru passou a fingir, quando as ocasiões exigiam, uma coragem que não possuía.
Encerra-se mais um emocionante capítulo.
Eu iria até atualizar antes, mas a louca, pirada e desmiolada desta autora, teve a brilhante idéia de traduzir um mangá que está escrito em inglês, com este 'vasto' (entende-se pequeno, muito pequeno, poisparei o curso e meu inglês já tásuper, mega, enferrujado... rsrsrs) conhecimento da lingua inglesa... ¬¬
Sem contar que é necessário fazer adaptações nas falas. Ai por Kami-sama, isso tá dando um trabalhão.
Estive pensando em como é difícil para alguns conseguir adquirir seusmangás preferidos. Essa idéiaferveu bastante na minha cabeça. Como muito já devem ter conhecimento, existem sites com mangás completos, mas, porém, contudo, entretanto, todaviaestão em inglês
Estive pensando em montar não sei umsite, ou um blog que os fãs de mangás possamdesfrutar livremente da leitura deles.
Para issoconto com a ajuda de vocês caros leitores, que se enteressam no assuntopara me ajudarem nesta tarefa. Ajudecomo puder, podem mandar mangás pra traduzir, se desponibilizar a traduzir, montagem e colagem de falas, a montagem do site ou blog.Toda a ajuda é bem vinda,lembrando que não terá fins lucrativos.
Quem quizer falar comigo meu e-mail e msn é: maris 122 (arrouba) msn . com
p.s.: escrevi assim, pois de outra forma não queria parecer.
Respondendo as reviews:
Natsumi Takashi:
Hello! Hihi... Pois é eu também ia grudar no Inu..
(Miroku gritando da sala) - Espera aí que história é essa de grudar no Inu-Yasha? Eque intimidade é essa pra chamá-lo de Inu em senhorita Mry?
Ai, droga ele escutou, tenho que me controlar mais...
- A senhorita ainda não me respondeu?
Ah... ha... Que isso Miroku, você sabe que é o meu monge ecchi favorito.
- Ah obrigado... Ei espera aí, mas eu sou o único monge que você conhece, e eu não sou ecchi éminha mão que é amaldiçoada.
Ai ai, gomen nasai voltando, sim pegaram a Sango, e poosso garantir que o Miroku não é viado...
- O... quê... que... você dis...se?
Ai, fico feliz que amou o capítulo.
Mah Higurashi:
Gostou que legal! Bem o que a Sango viu não posso te contar ainda (eu vou ser sincera, ela ficou com tanto medo que nem teve coragem de olhar - . - )conciência dá pra ficar quieta... rsrsrsrs.
Acho que com esse capítulo deu pra perceber que o que assustou a Sango, também deu um sumisso nela.
Ai Miroku ainda não to acreditando eu tenho uma fã, eu tenho uma fã + .+
nathbella:
Oi! Ainda bem que está gostando, fico muito feliz que superei a sua espectativa .
É realmente, mas no seu caso é triste. Calma amiga, que por pior que a sintuação se encontra (acredite pode piorar ) , conciência, eu queria dizer ela não irá durar para sempre, o mundo muda, as pessoas mudam, o tempo não para (nossa desde quando você tem se tornada uma pessoa assim?o.o)err... é que tenho lido Fruits Basket (sabia, ela só podia terfeito cópia ¬¬)
sakura soryu:
Olá! Sim vou declarar, Sango fará par com Miroku. Masvou deixar claro que não vou colocar melação não.
ashley-inu:
Legal que esteja gostando mais a cada capítulo!
Quem é o fantasma... muhuhuhuhahaha... irie fazer mistério. Sim, eu sou má, muito má... muhuhuhuhahaha.
Bom tá aí mais um capítulo.
Bem espero que todos estejam gostando da fic.
Arigato a todos que deixaram reviews, o Miroku mandou um beijo para cada uma.
Não percam no próximo capítulo a turma terá uma... Sessão de cinema...?
Aguardem e verão.
kisses...
Ja ne.
