Hello people!
Cá estou eu mais uma vez para atormentar vossas mentes sãs.
Resumo do capítulo anterior:
Uma das companheiras do grupo, Sango, sumiu. A situação do grupo está alarmente, e o pânico começa aos poucos corroer seus corações e mentes.Kagome se descontrola e lança toda a responsabilidade à Inu-Yasha, enquanto Sesshoumaru acaba por trazer a mente um dos piores momentos de sua vida, e que por mais que tentasse não se afastava de seus pensamentos. Coragem, isso era tudo que precisavam naquele momento, uma das qualidade que Sesshoumaru por mais que aparentasse não possuía.
OUKI MEGAMI
Primeira parte - A cidade fantasma
8. Sessão de cinema
Ao amanhecer, as nuvens de chuva tinham se dissipado completamente, dando lugar a um céu limpo que, aos poucos, era iluminado pelo sol que surgia por trás das montanhas. No vale, a única lembrança da tempestade da noite anterior era a vegetação molhada, que brilhava na claridade da manhã.
Sesshoumaru abriu os olhos com dificuldade, piscando seguidas vezes por causa da luminosidade. Quando a vista se acostumou à luz, ele ainda permaneceu imóvel por alguns instantes, tempo que gastou para compreender onde estava. Ao mexer-se, sentiu o corpo dolorido por causa da posição em que havia cochilado. À sua frente, o carpete azul-marinho e o sofá, onde Miroku e Kagome dormiam encostados um ao outro. Esticado na poltrona ao lado, Inu-Yasha ressonava de boca aberta, produzindo um som engraçado cada vez que respirava. Num pires colocado sobre a mesa de centro, um monte de cera enegrecida mostrava que a vela queimara até o fim.
Apoiando-se na parede, Sesshoumaru precisou fazer um grande esforço para levantar-se. O corpo dolorido passava a nítida sensação de eu ele havia levado uma surra violenta. Ajeitou o boné na cabeça, esticou os braços para cima, ouvindo os ossos estalarem, e viu que o diário de Sango, recolhido por Kagome na noite anterior, estava caído no chão perto do sofá. Pegou o caderno de capa dura, um dos sanduíches que as meninas haviam começado a preparar sobre o balcão da recepção e seguiu pelo corredor, em direção à cozinha do hotel.
Um facho de luz intensa penetrava por uma das janelas e era possível ouvir a algazarra que os pássaros faziam lá fora. Sesshoumaru sentou-se e empurrou para o centro da mesa os pratos e talheres sujos utilizados no jantar. E, mastigando lentamente o sanduíche, começou a folhear o diário de Sango. Sua desculpa era a de que estava em busca de alguma pista que pudesse explicar o desaparecimento da garota, mas na verdade as razões para essa bisbilhotice eram bem diferentes.
Ele sempre desejara saber o que as meninas tanto anotavam nesses misteriosos cadernos, mas todas as tentativas anteriores de penetrar nesse enigma haviam fracassado. Uma vez chegara a pedir a uma amiga da escola que o deixasse ler algumas páginas de uma agenda que ela usava como diário. A recusa, ele lembrava bem, viera acompanhada de um sorriso e da explicação de que aquilo era assunto confidencial e que, portanto, não interessava a mais ninguém além da dona da agenda. "Principalmente a meninos, que não entendem essas coisas", a amiga acrescentara. E a curiosidade de Sesshoumaru pelos misteriosos diários só aumentara a partir desse dia. Por isso tudo era perfeitamente compreensível a excitação que estava sentindo no momento em que abriu o caderno de capa dura, esquecendo-se até mesmo do sanduíche, que foi deixado de lado.
- Bom dia, você conseguiu dormir bem, Sesshoumaru?
A voz de Inu-Yasha assustou-o, fazendo com que desse um pulo na cadeira. Ele havia sentado de costas para a porta de entrada da cozinha – o que fora um grande erro – e não pressentira a chegada do amigo. Disfarçou o melhor que pôde e, virando-se para Inu-Yasha, manteve uma das mãos às costas, ocultando o caderno.
- Pra falar a verdade, acabei dormindo no chão da porta – explicou, ainda meio sem jeito. – Estou com uma dor no corpo de lascar...
- Nem me fale, eu também dormi mal na poltrona – Inu-Yasha disse, apoiando as mãos na cintura e forçando o tronco para trás. E, depois examinar a enorme cozinha iluminada pelo sol, continuou: – E estou com uma fome danada...
- Ué, os sanduíches estão lá na recepção – Sesshoumaru comentou, mostrando o que restava d seu. – Vão servir para o café da manhã.
Inu-Yasha achou a lembrança ótima e sem perder tempo deu meia-volta, não percebendo que era isso que seu companheiro queria. Rapidamente, Sesshoumaru aproveitou para enfiar o caderno por dentro da calça, disfarçando o volume com a camiseta que usava. Em seguida também foi para a recepção.
Miroku estava acordado e, igualmente com fome, já se encostara ao balcão para devorar um sanduíche. Kagome, como ele informou a Inu-Yasha e Sesshoumaru, havia subido ao apartamento para lavar o rosto e usar o banheiro.
Quando ela desceu, bastou um olhar para Inu-Yasha perceber que o humor da garota não estava melhor que o de um vendedor num dia de chuva. Depois de recusar o sanduíche oferecido por Miroku, Kagome ignorou ostensivamente o namorado e dirigiu-se a Sesshoumaru:
- O que a gente vai fazer:
- Bom, acho que o jeito é tentar encontrar um telefone e chamar a polícia – ele arriscou-se a dizer, olhando para Inu-Yasha como se pedisse sua concordância. – Temos que fazer isso o mais rápido possível...
- Mas será que existe um telefone por aqui? – perguntou Miroku, enquanto terminava de comer.
- Em algum deve ter – disse Inu-Yasha, tentando assumir novamente o comendo do grupo e notando que Kagome tinha os olhos inchados. – Eu vou pegar um sanduíche e a gente já pode sair pra procurar.
Quando os quatro deixavam o hotel e chegavam à rua, o sol estava quente, anunciando um sábado de muito calor. Miroku, ainda um pouco assustado com os acontecimentos da noite, era o único do grupo que andava vagarosamente pelo barro deixado pela chuva no chão da praça. A idéia de Inu-Yasha era ir até o prédio cinzento da delegacia da polícia, onde ele esperava encontrar um telefone. Por isso, atravessaram a praça e passaram em frente ao velho cinema de Ouki Megami. Foi no momento em que olhou para o chão para desviar de uma poça que Miroku viu as pegadas no barro.
Intrigado, ele parou para verificar o que era aquilo e notou que seus três companheiros continuavam a caminhar na direção do prédio cinza. Não havia dúvida de que aquelas eram as marcas deixadas pelo vulto que tinham avistado na noite anterior, mas Miroku temeroso de falar novamente em fantasma perto de Sesshoumaru, resolveu não dar o alarme.
Ele reparou intrigado que as pegadas levavam à entrada do cinema, onde se transformavam em marcas de barro na área cimentada que existia ali. Indeciso sobre o que fazer naquele momento, Miroku voltou sua atenção para o cartaz que estava afixado na porta. "Céu Amarelo", anunciava o papel arruinado pelo sol e pela chuva, "um faroeste com Gregory Peck, Anne Baxter e Richard Widmark". O menino concluiu que se tratava de um filme muito velho, possivelmente o último exibido ali. E já ia se afastar, para alcançar seus amigos que chegavam a porta da delegacia, quando percebeu imóvel um estranho movimento na cortina escura que cobria a entrada do cinema.
Miroku permaneceu imóvel, olhando o tecido que se mexia, embora não houvesse vento. Sua primeira reação foi afastar-se do local, mas a curiosidade era mais forte: cuidadosamente, ele avançou em direção à porta. Quando afastou as cortinas manchadas e rasgadas, Miroku levou um susto. Tentou recuar, mas não conseguiu, pois foi puxado com violência para dentro da sala de projeção.
Sem equilíbrio, Miroku acabou por cair, batendo a caneca nas poltronas. Rapidamente, voltou-se na direção da porta, querendo entender o que o havia puxado. A luz que vinha de fora deixava ver uma enorme silhueta postada na abertura das cortinas, impedindo a passagem. Apoiado na poltrona, Miroku tentou levantar, mas a figura à sua frente foi mais rápida e avançou em sua direção. À beira do desespero, o menino percebeu que seu último recurso seria gritar, para atrair a atenção dos companheiros. Tudo o que conseguiu, no entanto, foi abrir a boca. A voz não chegou a sair, porque antes disso seu pescoço foi apertado com força.
Bem acredito que foi possível compreender o porque do cinema.
Mas agora temos outro problema, mais um entegrante sumiu, Miroku.
- Quem eu?
É... Quero dizer não...
- Assim a senhorita me deixa confuso...
Apersonagem, por Buda, é apenas a personagem... Sabe o papel que você está fazendo...
- Ah tá porque não falou antes
XD''
Respondendo as reviews:
sakura soryu:
Ohayo! Ah não tão ruim assim os dois ficarem juntos, formam um casal tão kawai , é que ainda tenho uma certa dificuldade de escrever uma fic que tenha a Sango e o Miroku sem que os dois fiquem juntos . Mas ainda utilizarei de toda a minha massa encefálica e produzirei uma fic diferente.
ashley-inu:
Oie pra tu também! Ai que bom que vai continuar acompanhando... uhu viva.
Nossa pelo visto você e sua irmã tem um amor fraternal tal quase como o Inu e o Sesshy o.o.
nathBella:
Oi, tudo beleza sim! Pois é que coisa não, por que será?(cara de inocente). Bom, mas agora um também atacou o Miroku-kun, e pode esperar pois mais irão atacar... muhuhuhuhuhahahaha.
Ah que isso, não tem problema ler não. Pois é né, é tão triste tem tanto homem bonito gay... aiai.
Mah Higurashi:
OI! Mesmo... Ajuda... Sugoi, arigato, arigato, arigato.
Se souber de mais gente que queira partipar desta cruzada pela publicação de um blogque traga para a todos nós, povo de língua portuguesa, mangás traduzidos para nossa respectiva lingua será de grande ajuda.
Só preciso saber como iremos fazer, tipo você me manda um e-mail, ou me add no msn, ou combinamos tudo por aqui mesmo. Tem tanta coisa, tipo qual papel de parede iremos colocar no blog e tudo mais.
Mas voltando a fic, acho que agora você entendeu a parte do cinema, bem é isso que espero. Ouki Megami éagora uma cidade vazia, mas antes disso existiam pessoas, portanto um cinema existia.
Espero que todos tenham gostado deste capítulo.
Por favor deixem reviews, vocês não imaginam o quantoé importante para mim saber da opinião de vocês leitores.
Singelos agradecimentos a sakura soryu, ashley-inu, nathBella e Mah Higurashi pelos reviews, garotas valeu mesmo.
Bem quantoaos mangás em portuguêsno momento só tem euzinha pra fazer as traduções e colagem das falas, portanto onegai, peço a compreensão e ajuda de todos vocêsleitores otakus. Ajudem está pobre alma nesta jornada, cujo objetivo é levar a leitura de mangás atodos.
Conto com o apoio de vocês.
Nos vemos no próximo capítulo, o penúltimo da primeira parte... Kenji.
Quem seria ele?
kisses...
Ja ne
