Hello people!
Gomen nasai mina-sama, tive alguns problemas nestas semanas (tipo semana retrasada o site do fanfiction não entrava XD, e depois para completar na outra semana teve provas do vestiba, o que me deixaram muito, mas muito mesmo decepcionada comigo mesma), passei por uma leve depre.
Agradeço a todos que estão seguindo a fic.
Resumo do capítulo anterior:
Após a pertubadora noite Inu-Yasha, Miroku, Sesshoumaru e Kagomesaem do hotel Yume em busca de uma saída, precisavam sair dalí, mas não podiam deixar Sango para trás. Com esses objetosseguemem busca de um telefone. Espere, o que era aquilo que estava se escondendo por entre as pessadas cortinas da sala de cinema. Oh, não, cuidado Miroku... Tarde demais.
OUKI MEGAMI
Primeira parte - A cidade fantasma
9. Kenji
Na delegacia, tal como Inu-Yasha suspeitava, havia realmente um telefone. Era daqueles modelos antigos, na cor preta, que só se vê hoje em dia em filmes muito velhos. E a animação que estampava no rosto de Kagome durou apenas o tempo que Sesshoumaru levou para tirar o fone do gancho e coloca-lo próximo ao ouvido:
- Maldição! Está mudo... – ele exclamou, batendo várias vezes no gancho, inutilmente. – Bom, também era esperar demais que uma relíquia dessas funcionasse.
Desapontada, Kagome tomou o fone da mão de Sesshoumaru e ficou sacudindo e batendo no aparelho na tentativa de fazê-lo funcionar. Inu-Yasha e Sesshoumaru deixaram de lado o telefone e passaram a examinar a delegacia. Os móveis eram poucos: uma mesa descascada, duas cadeiras empoeiradas e um enorme arquivo de aço. Um mapa desbotado do Japão decorava a parede, ao lado de um calendário de 1973. Do outro lado da sala, havia um banheiro estreito e duas celas, cujas grades exibiam um festival de teias de aranha.
- Vamos embora daqui – comentou Inu-Yasha, percebendo que naquele local não encontrariam nenhum tipo de ajuda para achar Sango.
- E o que a gente vai fazer agora? – perguntou Kagome, dirigindo-se a Sesshoumaru, como se seu namorado não estivesse na sala.
- Deixe de besteira, Kagome – Inu-Yasha interveio num tom de irritação, tocando o ombro da namorada. – Você pode estar zangada comigo, mas agora não é hora para criancices. Temos de achar a sua irmã e estamos todos juntos nessa história, queira você ou não.
Kagome, num gesto ríspido, afastou o corpo e olhou com desprezo para Inu-Yasha, que abanou a cabeça, desanimado. Sesshoumaru ergueu as sobrancelhas, visivelmente constrangido. Quando falou, sua intenção era muito mais romper a tensão que o silêncio do casal criara:
- Muito bem, Inu-Yasha, e agora?
- Só há uma saída: vamos voltar pra estrada lá em cima e procurar ajuda – ele disse, encaminhando-se para a porta. – Aqui embaixo nós não vamos conseguir nada. Estamos isolados...
- Cadê o Miroku? – perguntou Kagome, lembrando-se subitamente do companheiro.
- Ele deve lá fora – Sesshoumaru respondeu, caminhando também para a porta da delegacia. – Vai ver ele não quis entrar aqui com medo da polícia. Nunca vi um sujeito tão medroso...
Quando o trio saiu à rua, a praça deserta banhada pela luz intensa do sol parecia interrogá-los com seu silêncio. Sesshoumaru olhou para os dois lados e questionou:
- Ué, onde é que o Miroku se meteu?
- Gente ele também sumiu... – Kagome estremeceu, segurando o braço de Sesshoumaru. – Esta cidade é mal-assombrada mesmo. Vamos embora...
- Acho que ele voltou para o hotel – comentou Inu-Yasha, apontando o edifício amplo do outro lado da praça.
- Quer saber de uma coisa? Esse bobão se mandou, isso sim. – Sesshoumaru disse a frase de modo provocativo.
- Ele não ia abandonar a gente desse jeito – rebateu Kagome, passando a chamar pelo nome de Miroku em voz alta, olhando em todas as direções da praça vazia.
- Vamos pegar nossas coisas e voltar para a estrada. Vocês vão ver: ele deve estar lá no hotel.
Depois de dizer isso, Inu-Yasha começou a atravessar a praça, sendo seguido, após um breve instante de hesitação, por Sesshoumaru e Kagome, que ainda olhavam para os lados à procura de Miroku. Os três não haviam percorrido metade da área, quando uma figura maltrapilha, que caminhava perto do prédio do cinema, chamou a atenção deles.
- Olhe lá, Sesshoumaru – gritou Kagome, a primeira a avistar o homem.
Eles voltaram atrás e, vagarosamente, foram se acercando do estranho. Era um homem velho, de barba grisalha, que usava roupas e um chapéu rotos e caminhava com dificuldade, apoiando-se em seu cajado. Sesshoumaru abaixou-se e apanhou uma pedra no chão, mas Inu-Yasha, para quem a figura parecia inofensiva, fez um gesto indicando que o companheiro não deveria tomar nenhuma atitude:
- Espere aí, Sesshoumaru, esse homem deve saber alguma coisa sobre o sumiço da Sango.
- Por isso mesmo, Inu-Yasha. Vamos acertar ele primeiro e depois a gente conversa – Sesshoumaru insistiu, ainda segurando uma pedra.
- Não faça nada, pelo amor de Kami-sama – interferiu Kagome, segurando a mão de Sesshoumaru. – Se ele sabe alguma coisa, vai ter que contar pra gente.
Alheio a essa discussão, o velho parou em frente ao cinema e só então pareceu notar o trio que se aproximava cautelosamente. Observou os garotos por uns instantes, com um olhar estranho. E quando os três estavam a uma pequena distância, bateu com o cajado no chão, o que fez com que eles se detivessem, e então falou:
- Vocês estão perturbando o sossego deles... Vão pagar por isso... Eles não gostam de estranhos.
Os três se entreolharam, curiosos, e Sesshoumaru fez um gesto para Inu-Yasha, como se pedisse autorização para atirar a pedra que carregava. Tomando a frente, Inu-Yasha avançou um pouco mais e dirigiu-se ao velho:
- Mas quem são eles?
- Os fantasmas, meu filho – o velho respondeu, dando em seguida uma gargalhada. – Eles não querem que ninguém ocupe esta cidade. Vocês têm que ir embora antes que aconteça alguma coisa.
- Diz pra ele que já aconteceu, Inu-Yasha. Pergunte onde está a Sango – pediu Sesshoumaru, ainda preparado para acertar o velho com a pedra.
- Que história é essa de fantasma? – Inu-Yasha indagou, atento a cada gesto do velho. – A gente só quer saber onde está a nossa amiga que sumiu.
Exibindo uma expressão insana, o homem voltou a sorrir. E depois de olhar para os lados, como se estivesse desconfiado, ele falou:
- Os fantasmas, meu filho. Eles pegaram ela... Agora não dá pra fazer mais nada. Vão embora antes que seja tarde demais.
- Que papagaiada é essa? – irritou-se Sesshoumaru, aproximando-se também do velho e brandindo a pedra numa atitude hostil. – Pra onde é que você levou a Sango?
- Acreditem no velho Kenji. Eles não gostam de estranhos. Vão embora – o homem prosseguiu falando, agora olhando para a praça deserta, como e não se dirigisse aos três. – Quem perturbar o sono dos fantasmas não sai vivo daqui...
Se não fosse o rápido movimento de Inu-Yasha, segurando a mão de Sesshoumaru, este teria atirado a pedra no velho. O homem, por sua vez, parecia ignorar completamente tudo o que se passava à sua volta. Apenas batia como cajado no chão e repetia:
- Os fantasmas...Eles não gostam de estranhos. Saiam daqui antes que seja tarde.
- Não faça isso, Sesshoumaru – Inu-Yasha ordenou, tirando a pedra da mão de seu amigo e devolvendo-a ao solo. – Você não está vendo que é apenas um velho que não bate bem da cabeça?
- Mas, Inu-Yasha, ele deve saber onde está a Sango. Vamos dar um aperto nele.
Prosseguindo com suas frases desconexas sobre fantasmas, o velho voltou a caminhar lentamente. Kagome permanecia imóvel, pálida, enquanto Inu-Yasha olhava a cena tentando decidir como deveria agir naquela situação. Sesshoumaru estava inconformado:
- Olhe aí, Inu-Yasha, ele está indo embora. Só pode ter sido ele quem tentou assustar a gente ontem à noite, andando aqui pela praça e tocando os sinos. Se esse palhaço sumir agora, a gente nunca mais vai encontrar a San...
A frase de Sesshoumaru foi interrompida pelos sinos do templo que, naquele momento, repicaram, provocando um ruído ensurdecedor na praça. Kagome enrijeceu ainda mais o corpo e percebeu que, se tentasse falar, sua voz não sairia. Sesshoumaru e Inu-Yasha olhavam, hipnotizados, para a torre, onde os sinos balançavam a toda, como se impulsionados por uma força invisível. O velho também se deteve, olhou para o templo e depois sorriu para o trio assustado:
- Estão vendo? Eles estão zangados... – falou, apontando para a torre com o seu cajado. – Escutem o que o velho Kenji está dizendo a você: vão embora antes que não dê mais tempo.
A frase teve o poder de tirar Kagome da espécie de torpor em que se encontrava. Apavorada, a menina agarrou Sesshoumaru pelo braço e implorou, quase a gritos:
- Vamos embora daqui, pelo amor de Kami-sama. Eu não quero que eles me peguem também...
Sem saber o que fazer, Sesshoumaru olhou para Inu-Yasha, à espera de alguma reação. Com uma expressão confusa, Inu-Yasha acompanhou a figura do velho Kenji se afastando, alternando seu olhar em direção à torre. Kagome praticamente já arrastava Sesshoumaru para dentro da praça, quando seu namorado virou-se e falou:
- Esse velho é completamente doido. Onde já se viu acreditar em fantasmas?
- Bom, se não são fantasma, o que é que está acontecendo aqui então? – quis saber Sesshoumaru, que já começava a perder a pose de corajoso e a aceitar a possibilidade de existência dos fantasmas.
- Só tem um jeito de saber – Inu-Yasha declarou, voltando sua atenção para a torre, onde os sinos cessaram repentinamente. – Vamos até o templo ver quem está tocando os sinos...
- Não vou lá nem morta – apressou-se Kagome a dizer, enquanto prosseguia puxando Sesshoumaru. – Eu não fico aqui mais um minuto neste lugar horrível.
- Eu acho que a Kagome está certa, Inu-Yasha. Vamos cair fora antes que seja tarde...
- Pelo jeito você está com tanto medo quanto ele, Sesshoumaru – Inu-Yasha provocou, vendo que seus companheiros começavam a andar na direção do hotel. – O.k., podem ir para o hotel, eu já vou pra lá. Só antes vou dar uma olhada no templo e resolver esse mistério de uma vez.
Inu-Yasha, na verdade, estava assustado com os acontecimentos e doido de vontade de também correr para o hotel, apanhar suas coisas e fugir da cidade. Da mesma forma, porém, era grande o seu desejo de reconquistar o respeito da namorada. Vendo que Sesshoumaru, igualmente apavorado, se afastava com Kagome, ficou parado em frente ao cinema, procurando reunir coragem para ir até o templo. Custasse o quanto custasse, ele pensou, iria mostrar para Kagome que não era um covarde. Pessoalmente, estava em dúvida quanto à existência de fantasma. Mas o importante, ele sabia, era desvendar o que estava ocorrendo em Ouki Megami, encontrar Sango e provar para Kagome que não tivera nenhuma culpa nos acontecimentos.
Ele viu que Sesshoumaru e Kagome haviam alcançado o hotel do outro lado da praça e já entravam pela porta de vidro. O silêncio em que o lugar voltava a mergulhar servia para deixá-lo ainda mais nervoso. Inu-Yasha respirou fundo, olhou primeiro para os lados e depois para o templo. E reunindo toda a coragem que lhe restava, caminhou naquela direção.
Devo dizer minha imaginação nestes últimos tempos está muito volútil (se bem que tenho isso direto XD), mas creio que dessa vez alcancei o ápice.
Estou com meia duzia de obras em processo de criação, cada hora minha mente migra para uma. Sem contar uma delas que está seguindo a base de pensamento de Jack, o estripador. Estou escrevendo realmente por partes, tenho uma introdução, partes que copoerão omeio... aiai. Mas pelo menos essa devo admitir que está sendobem trabalhada. Estou utilizando bastante material nela, e estou fazendo muitas pesquizas, claro fic também é cultura.
Quanto o projeto de tradução de mangás está em processo, encontrei uma apostila minha de quando fazia informática (e nossa isso faz tempo), tentarei montar um site .
Sem mais delongas...
Respondendo asreviews:
SraKouga:
Hello! Ah deixa disso amiga, nem precisa ficar envergonhada não. Como eu por exemplo, as vezes leio as fics no horário do trabalho (nossa, fala sério que exemplo o meu não), e devido ao local fica meio difícil deixar reviews pra cada autor. Eu também sou tão curiosa...hehe...
Está adorando a fic mesmo , sugoi. Isso me deixa tão feliz... . É sabe eu já nem sou fisurada em suspense, mistério (magina, nem um pouquinho )
Obrigada pela review.
ashley-inu:
OIE! Tudo bem sim, espero que com você também!
Ow sim, agora entendi... hehe... Você vai ter que ser paciênte com ela, pois como dizem família não se escolhe se atura XD. Mas não se preocupe quando ela crescer você desconta tudo... muhuhuhuhahahaha...
Espero que esteja curtindo a fic, muito obrigada por escrever.
nathbella:
Oi, tudo beleza sim e com você?
Sim Miroku também desapareceu (olhar maquiavélico) muhuhuhuhaha... A curiosidadecapturou o gato (tá errado, a frase não era A curiosidade Matou o gato) quem tá escrevendo seu eu, em boca fechada não entra colher (ué não era mosca) XD.
Agora que você me falou me dei conta. Realmente nem ao menos havia notado tal detalhe, pobre Sango, acho que os autores devem gostar muito mesmo dela XD. Também nem tinha reparado que em outra o Miroku foi o segundo a sumir. Não to copiando ninguém não vio, quais quer semelhanças (ela colou de outra fic) foi mera coincidencia.
Obrigada pela review.
sakura soryu:
Olá! Tenho que concordar com você, também acho eles mais fofos no anime, oras quem não acha que levante a mão.
Mas não pretendo ficar colocando pieguas nesta fic. A final o foco principal desta trama é a cidade e o que ocorreu ou está ocorrendo nela.
Agradeço pela review.
Obrigada, muito obrigada a todos que acompanham o desenrrolar desse suspense.
Esta fic é dividida em duas partes, estamos no penúltimo capítulo da primera parteda fic..
E nosvos e intrigantespersonagens surgiram na sugunda parte.
Ow senhor Kenji quais são as tais novas... Surpresas no hotel ... que nos aguardam
Não percam.
Kisses...
Ja ne.
A TODOS UM FELIZ NATAL...
E...
HO HO HO...
