Hello people!
Desculpem-me, perdoem-me, mas uma série de fatos ocorreram nestes últimos tempos.
Sem contar da dura e sangrenta batalha que eu e Nocenfrentamos (é como chamo carinhosamente esta coisa quealguns chamam de computador).
Sei que os capítulos 11 e 12 ficaram curtos, ai e isso me dá tanta vergonha. Entretanto não queria deixa-los na mão mais uma vez. Passo-lhes mais um pouco do alimentoLeitura.
Espero que gostem. Aí vai o capítulo.
Resumo do capítulo anterior (aliás será que é necessário realmente este resumo, alguém poderia me dizer):
A situação não está nada boa. Kagome e Sesshoumaru também desapareceram, ou seria melhor dizendo foram capturados.Seriam mesmo fantasmas os responsáveispor todo esse mistério como afirmou categoricamente o velho senhorKenji, ou seriam tão palpáveis assim comoeu e você, caro leitor. Vamos acompanhar Inu-Yasha, será que ele obterá respostas?
OUKI MEGAMI
Primeira parte - A cidade fantasma
11. Notícias velhas
Inu-Yasha permaneceu um longo tempo em frente ao templo, olhando com curiosidade para a torre onde estava alojado o sino imóvel. Ele já forçara a porta, sem sucesso, e agora tentava imaginar como faria para entrar. Afastando-se um pouco, percebeu que o sol da manhã se fragmentava em partículas coloridas ao incidir no vitral. Se quebrasse aquele vidro, Inu-Yasha refletiu, talvez conseguisse passar por lá. Mas o vitral estava a mais de três metros de altura e ele jamais o alcançaria.
Numa última tentativa, Inu-Yasha forçou outra vez a porta, novamente sem resultados. Desistindo, deu as costas para a construção com sua pintura descascada e preparou-se para voltar ao hotel. E só não o fez porque, antes disso, olhou para uma casa amarela à esquerda e para a placa que ela exibia na fachada. "Gazeta de Ouki Megami" era o que estava escrito em letras garrafais. E o que mais atraiu a atenção de Inu-Yasha foi a porta, completamente escancarada. Tanto que ele se aproximou com cautela e, apoiando no batente, examinou o interior da casa.
Era uma antiga redação de jornal, não havia dúvidas, Inu-Yasha pensou. Isso ficava claro pelas máquinas de escrever espalhadas pelo cômodo amplo. Além disso, várias páginas com as manchetes da Gazeta de Ouki Megami decoravam as paredes. O sol penetrava por frestas existentes no telhado arruinado e criava colunas de pó suspensas no ar. Do outro lado da sala existia um corredor estreito e escuro que conduzia a outro cômodo, onde apareciam as empoeiradas máquinas da gráfica do jornal.
Curioso, Inu-Yasha entrou na casa e aproximou-se da parede para ler as notícias de velhas edições. E ficou fascinado com o que descobriu. De acordo com os jornais afixados, Ouki Megami tinha sido uma cidade progressista, que vivia em função do garimpo de ouro. Passando de uma página para outra, ele verificou, porém, que o tom das notícias era bastante variado. Assim, se em uma edição anunciava-se com grande alarde a descoberta de um enorme filão de ouro, em outro número o jornal informava que aquele fora um alarme falso e que, depois de muito cavar, os mineiros haviam encontrado de tudo, menos o metal precioso. Da mesma forma, a notícia da chegada a Ouki Megami de famílias interiras em busca de riqueza alternava-se, em edições seguintes do jornal, com a informação sobre pessoas que estavam abandonando a cidade após desistirem de procurar ouro. Havia até mesmo uma manchete que festejava a descoberta de uma pepita gigantesca, "a maior do oriente" conforme o texto, e que dias depois era desmentida, pois a pedra encontrada, segundo a reportagem, na verdade não era ouro e não tinha valor algum.
Interessado, Inu-Yasha prosseguiu lendo, passando de uma página para outra, tentando entender o que ocorrera em Ouki Megami. Foi então que uma pilha de jornais sobre uma das mesas atraiu sua atenção. Ele aproximou-se da mesa, pegou um dos exemplares e, depois de soprar a poeira acumulada sobre uma cadeira, sentou-se para ler. O papel estava amarelado e bastante estragado pelas goteiras que existiam na sala. Mesmo assim, a curiosa manchete que o jornal exibia em primeira página deixou Inu-Yasha intrigado. E foi isso que ele leu:
Gazeta de Ouki MegamiQuinta-feira, 8 de novembro de 1973
ESTE É NOSSO ÚLTIMO NÚMEROConforme vínhamos notificando nos últimos anos, Ouki Megami parece estar condenada a se transformar em uma cidade-fantasma. Depois de desistir de buscar inutilmente por riqueza, a maioria das famílias já partiu, restando poucas pessoas que ainda teimam em procurar ouro neste solo.
Na semana retrasada, o Banco cerrou suas portas e na última semana foi a vez da polícia encerrar suas atividades em Ouki Megami, já que o delegado e os policiais não tem mais o que fazer aqui. Infelizmente chegou também a nossa hora. Este jornal, que durante anos cumpriu o dever de levar a informação aos habitantes de Ouki Megami, hoje perdeu sua razão de ser. Afinal, um jornal não pode existir sem leitores – e é isso que está acontecendo. A população da cidade reduziu-se a um número pequeno de pessoas. E não está longe o dia que restará mais ninguém e Ouki Megami será então uma cidade-fantasma.
Talvez fiquem por aqui alguns teimosos, que insistem em cavar inutilmente. Como é o caso de Kenji Fuji (foto) e seu irmão, garimpeiro que venderam tudo o que tinham para comprar uma mina onde nunca encontraram um grama de ouro sequer. O irmão, aliás, já foi embora há alguns meses, mas o pobre Kenji ainda insiste. Há quem diga que ele perdeu o juízo e continua cavando em uma mina que ninguém sabe ao certo onde fica. Acreditamos que é só um ato de desespero de alguém que perdeu tudo, inclusive seus sonhos, e não se conforma com isso.
Neste ponto, Inu-Yasha interrompeu a leitura e olhou demoradamente para a foto que o jornal estampava em sua primeira página. Embora bem mais jovem, não havia dúvida de que o homem magro que ali aparecia era o velho Kenji.
- Então foi isso que aconteceu aqui – Inu-Yasha falou, em voz baixa. – Ouki Megami é uma cidade-fantasma...
Ele ia retomar a leitura do jornal quando o som de uma respiração fez com que se voltasse e olhasse em direção ao corredor da casa. E o espanto foi tão grande que Inu-Yasha deu um pulo da cadeira.
Encostada na parede e olhando-o fixamente havia uma mulher, de cabelos e olhos negros e pele muito pálida, que parecia irreal. Estava vestida de branco, o que a tornava ainda mais fantasmagórica. Quando o olhar de Inu-Yasha cruzou com o dela, a mulher sorriu com suavidade e perguntou:
- Você gosta de ler notícias velhas?
Inu-Yasha levantou-se devagar e colocou o jornal de volta na mesa. E, ainda sobressaltado, falou, surpreendendo-se com a própria voz, que saía gaguejante:
- Que... Quem é você? De... De on... onde você saiu?
A mulher, que permanecia encostada na parede na parede, sorriu mais uma vez antes de responder:
- Talvez eu seja um fantasma. O que você acha?
Controlando os nervos para não sair correndo, Inu-Yasha foi se afastando devagar em direção a porta, ouvindo o próprio coração bater forte. Contudo ele não conseguia desviar sua atenção dos olhos da mulher, que pareciam hipnotizá-lo.
- Fantasmas não existem... – Inu-Yasha conseguiu balbuciar, tropeçando em seguida numa cadeira que estava em seu caminho e quase caindo. – Quem é você, afinal?
Ela continuou olhando para ele e sorrindo, enigmática. E no momento em que ela desencostou-se da parede e deu um passo à frente, o pavor de Inu-Yasha foi tão forte que ele virou-se para correr para fora da casa. Mas foi impedido de fazer isso.
Antes de perder a consciência, Inu-Yasha sentiu que alguém o agarrava pelo pescoço e colocava um pano com um cheiro forte em seu nariz. E, como num sonho, ouviu uma voz masculina, que soava distante:
- Bom trabalho, Kagura.
Fim.
- Mas Mry, como assim fim. Você termina sem mais nem menos e esses novos personagens quem são?O Inu-Yasha também foi pego, quem irá salvar a MIM, Sango, Kagome, Sesshoumaru, heim?
Ai calma Miroku,você nem deixou eu terminar de escrever.
- Masa senhorita disse fim, olha que num to mentindo tá escrito bem alí em cima no final do capítulo.
É o FIM DA PRIMEIRA PARTE, você em Miroku, se diz tão inteligente, mas as vezes...
- Mas a senhorita não explica direito.
E você não me deixa terminar de falar.
Não é hora de brigas. A primeira parte como o nome já dizia se encontrava os mistérios de Ouki Megami. A partir de agora iniciaremos uma nova parte e final onde lhes apresentarei quem são os fantasmas dessa cidade.
Reviews respondidos no final do próximo capítulo.
Só mais uma coisa se aparecerem palavras grudadas, gomen nasai, os sites da internet ainda discordam comigo em alguns pontos e nossa negociação para que eu possa ter uso fruto dela permanece em andamento.
