Hello people!

Aqui estou eu mais uma vez, para atormentar seus teleencéfalos autamente desenvolvidos.

Muhuhuhuhahaha...

Recebi alguns comentários, mas ninguém me respondeu se é necessário o resumex do capitulo anterior. Como não houve resposta continuarei escrevendo.

Resumo do capítulo anterior:

Ainda no capítulo anterior (o 11), Inu-Yasha foi capturado. Agora todos os membros do grupodesapareceram. Será que a autora pirou de vez? É uma opição.

Quem seria a morena que atende pelo o nome Kagura?Como ela se enquadra nesta trama. E mais, ela não estava sozinha. Quem a acompanhava?

E este misterioso homem de cinza, de que ladoestá? E quais seriam suas intenções ao entrar na cidade?


OUKI MEGAMI

Segunda parte – Os fantasmas da cidade

13. Conversa na funerária

Havia um ventilador no teto, cujas pás giravam preguiças, produzindo um ruído monótono. A pintura clara das paredes mostrava extensas manchas provocadas pela umidade, que formavam desenhos curiosos, e havia madeiras de vários tamanhos empilhadas a um canto. Foram essas as coisas Inu-Yasha viu assim que abriu os olhos. Estava deitado num assoalho desgastado e, ao virar-se para olhar para o canto oposto ao das madeiras, sentiu a cabeça doer.

Inu-Yasha fechou os olhos e permaneceu imóvel por um tempo, tentando vencer a tontura e compreender o que tinha acontecido. As imagens dançavam na sua cabeça, numa sucessão de cenas confusas, e ele fez um pouco de esforço para entender onde é que se encontrava, afinal. Pouco a pouco, a memória foi trazendo de volta as imagens: a cidade vazia, o hotel, o olhar zangado de Kagome, o sumiço de Sango, os sinos do templo, o velho Kenji, o jornal... O jornal, Inu-Yasha se lembrou, sentindo um arrepio, porque a memória trouxe também a visão da mulher pálida.

Ele abriu os olhos, enxergando outra vez o ventilador no teto. Ao mover com cuidado a cabeça, notou que a dor e a tontura haviam diminuído. E quando procurou erguer-se, percebeu que suas mãos estavam presas às costas. Algemas, concluiu, no instante em que forçou os braços e o metal apertou-lhe os pulsos. Virando o corpo até quase ficar de bruços, ele sentiu os braços formigarem e imaginou que estivera inconsciente, deitado na mesma posição, por muito tempo.

Encostando o rosto no chão, Inu-Yasha encolheu as pernas e, com um grande esforço, conseguiu ficar de joelhos. Os braços amortecidos incomodavam bastante, mas ele retesou os músculos para, num arranque, colocar-se em pé. O movimento fez com que perdesse o equilíbrio e tropeçasse nas próprias pernas. Trôpego e lutando para não cair, ele atravessou desajeitado o cômodo, indo de encontro à pilha de tábuas. O choque no ombro arrancou-lhe um gemido e provocou a queda de duas tábuas, num estrondo. Inu-Yasha encostou-se na pilha de madeiras, satisfeito por ter recuperado o equilíbrio. Mas não teve tempo sequer de dar mais um passo porque nesse momento a porta se abriu e um homem enorme entrou no cômodo.

- Dormiu bem, garotão?

A voz grossa, Inu-Yasha percebeu, combinava perfeitamente com a figura: era um homem alto e musculoso, que praticamente ocupava toda a porta com seus ombros largos. O tipo de sujeito que, com certeza, usava uma cama de casal para dormir. Seu rosto, que ostentava um arranhão recente na altura da testa, parecia dar razão à teoria de que o homem descendo do macaco. Ele vestia uma camiseta sem mangas e olhava com uma expressão de quem não se interessava muito em fazer novas amizades.

- Eu fiz uma pergunta, rapaz – o grandalhão falou novamente, com aquela voz que seria perfeita para o Juízo Final.

- Quem é você? – Inu-Yasha murmurou, encolhendo-se ente a aproximação do homem.

- Eu sou um fantasma de Ouki Megami – o grandalhão disse.

E, colando o rosto ao do rapaz, disparou um "buuuuu!" com seu vozeirão, seguido de uma gargalhada. Inu-Yasha estremeceu e, sentindo voltar a tontura, começou a deslizar em direção ao chão. O grandalhão, porém, foi mais rápido e segurou-o pela camisa, erguendo-o sem precisar fazer nenhum esforço.

- Ah, ah, não precisa ficar assustado – o homem ainda ria –, estou só brincando. Eu não sou fantasma, não.

E praticamente arrastando Inu-Yasha em direção à porta do cômodo, prosseguiu:

- Eu me chamo Mukotsu, mas todo mundo me conhece por Yama, desde os tempos em que lutava boxe.

- O que você quer comigo? – Com as mãos algemadas, Inu-Yasha desistira de qualquer movimento e era carregado pelo homem como um saco de roupas.

- Pessoalmente não quero nada - Yama respondeu. – Quem quer conversar com você é o Naraku, meu chefe.

- Afinal, quem são vocês? – Inu-Yasha estava tão próximo do grandalhão que sentia o azedo de suor que seu corpo musculoso exalava.

- Calma, calma. Dá um tempinho que o chefão já vai explicar tudo pra você.

Quando atravessaram a porta, Inu-Yasha viu-se em um cômodo maior, que imaginou ser a sala da casa. A luz do sol penetrava por alguma fresta e conferia ao ambiente um ar sobrenatural. E quando Yama girou o corpo para coloca-lo no chão, o rapaz conseguiu vislumbrar outras pilhas de madeira que estavam depositadas em um canto e vários caixões de defunto, que pareciam inacabados.

Sentado em uma poltrona à sua frente achava-se um homem de óculos escuros, com o cabelo cuidadosamente penteado para trás e fixado com brilhantina. Era um sujeito magro, com um bigode fino e que, apesar do calor, vestia um paletó azul. Sua camisa branca desabotoada, deixava ver a grossa corrente dourada que usava. Inu-Yasha teve um sobressalto quando olhou para a mulher que estava em pé, apoiada no encosto da poltrona: era a morena pálida que ele vira pouco antes de sair do ar.

- Quer dizer então que o nosso hóspede já acordou, Yama?

O homem falava pausadamente, como se escolhesse as palavras e tivesse um grande prazer em pronunciá-las. A morena olhou para Inu-Yasha com uma expressão divertida e depois levou à boca o cigarro, preso numa longa piteira.

- Para você não dizer que somos malcriados, vamos fazer as apresentações - Yamapousou sua mão enorme no ombro de Inu-Yasha. – Este é o Naraku. E a morena, que você já conhece, né, é a Kagura.

Inu-Yasha permaneceu olhando para a dupla, em silêncio. Ainda se sentia confuso e tentava compreender o que estava acontecendo. O tapa repentino do grandalhão em seu peito fez com que ele quase perdesse o fôlego:

- Seja educado, pó! - Yama gritou. – Diga seu nome para o chefe.

- Inu-Yasha... Meu nome é Inu-Yasha – o rapaz choramingou, sentindo uma dor aguda no local em que o homem tinha batido.

- E isso lá se parece nome isso é apelido, pivete. Diga o seu nome de verdade – o grandalhão insistiu, ao mesmo tempo que erguia a mão ameaçadoramente.

- Acho bom você obedecer – a morena falou, soprando a fumaça do cigarro para o alto. – Quando fica nervoso, ninguém consegue mais controlar o Yama.

Inu-Yasha sentiu o corpo contrair-se, num misto de raiva e medo. Se ao menos suas mãos estivessem livres... O homem sentado na poltrona acompanhava impassível a cena, sem esboçar a menor reação.

- E então? Vai falar o seu nome ou vai querer outro agrado?

A voz de Yama, muito próxima ao seu ouvido, fez com que Inu-Yasha se virasse e o encarasse com ódio – e também com os olhos cheios de lágrimas.

- Ai, ai, não é que o menininho é valente? - o grandalhão zombou, tentando simular um falsete com sua voz que, ainda assim, continuava grossa o suficiente para lixar um navio.

- Chega, Yama, pare de provocar o rapaz – o homem da poltrona falou, por fim. – Queria ver se ele estivesse com as mãos livres...

A observação arrancou uma gargalhada de Yama, que deu um tapa de camaradagem no ombro de Inu-Yasha, fazendo com que ele se projetasse para frente: "Caramba! Se alguém deixar este cara nervoso, ele é capaz de derrubar uma parede com muita facilidade", Inu-Yasha pensou, enquanto retomava o equilíbrio. Ainda assim, tornou a encará-lo, porque o tapa em seu ombro ardera muito. Para seu alívio, o grandalhão obedeceu a ordem de Naraku e encostou-se num canto com os braços cruzados.

- Muito bem, acho que agora podemos conversar, não é, Inu-Yasha? – o homem de óculos escuros disse, parecendo saborear cada palavra, ao mesmo tempo que retirava uma lixa de unhas do bolso do paletó.

- O que vocês querem de mim? – Inu-Yasha perguntou, forçando os braços e sentindo o metal das algemas morder-lhe a carne.

- Nada de especial, meu caro – Naraku respondeu, enquanto dirigia toda a sua atenção para as unhas da mão esquerda, como se aquilo fosse a coisa mais importante do mundo. – Nós tivemos de agir com, digamos, alguma violência porque você e seus amiguinhos ameaçavam estragar nossos negócios, compreende?

- O que vocês fizeram com os meus amigos? – Inu-Yasha assustou-se com a frieza do homem de óculos escuros e sentiu um aperto no coração quando pensou em Kagome. E também em Sango, Miroku e Sesshoumaru.

- Não se preocupe, Inu-Yasha – Naraku prosseguiu no mesmo tom calmo de voz –, eles estão em um lugar seguro e eu lhe dou minha palavra de que ninguém se machucou. Você não me conhece, mas saiba que eu detesto qualquer tipo de violência, não é mesmo, Kagura?

A morena lançou um sorriso cúmplice na direção do homem e depois voltou seu olhar para Inu-Yasha, como se estivesse confirmando a índole pacífica dele. resmungou qualquer coisa de seu canto e Inu-Yasha, girando a cabeça com esforço para vê-lo, achou que a postura do grandalhão era tão inofensiva quanto a de um urso depois de um mês em jejum.

- É hora de explicar pra você o que está acontecendo. – Naraku continuava lixando as unhas com um ar despreocupado. – Mas é melhor você se sentar, Inu-Yasha. Eu não quero que ninguém me acuse de ser mal-educado.

Depois de dizer isso, ele fez um sinal para Yama, que prontamente arrastou uma cadeira para perto de Inu-Yasha. O rapaz não teve tempo sequer de pensar se aceitaria ou não o convite, pois a mão do homem musculoso o empurrou em direção ao assento. Inu-Yasha tentava entender com que espécie de gente estava lidando. A voz e os trejeitos calmos de Naraku pareciam esconder uma alta carga de ameaças e violência, o que o deixava ainda mais preocupado com seus amigos. E a visão dos ataúdes empilhados dava à sala um aspecto sinistro e contribuía para aumentar sua apreensão. Ajeitando-se na cadeira, ele perguntou:

- Mas, afinal, quem são vocês e o que querem?

- Nós somos, como eu posso dizer, bem, somos os donos desta cidade – Naraku encarou-o e devolveu a lixa de unhas ao bolso do paleta. – Infelizmente você e seus amigos resolveram dar uma parada aqui e nós tivemos de agir. Eu detesto quando alguém se intromete em meus assuntos.

- Mas nós só paramos aqui por engano. – A voz de Inu-Yasha tinha um tom inconfundível de súplica. – A gente estava indo para o camping...

- Eu sei disso, Inu-Yasha. Seus amiguinhos já me contaram essa história. O que interessa é que vocês resolveram ficar por aqui e isso podia atrapalhar com os meus negócios.

O tom de voz de Naraku foi subindo, até que ele gritou:

- E isso eu não admito!

Inu-Yasha estremeceu na cadeira e percebeu que Yama se mexia, inquieto. Que negócios seriam esses? Em sua cabeça dançaram as notícias que ele havia lido nos jornais velhos e a coisa veio como um estalo: ouro.

- Vocês procuram ouro por aqui, não é? – arriscou-se a dizer, encarando seu interlocutor igual a alguém que experimenta um terreno minado.

Naraku, Kagura e Yama se entreolharam por uma fração de segundos. E depois explodiram numa risada, como se tivessem acabado de ouvir uma piada.

- E por acaso nós temos cara de garimpeiros? – Naraku ainda ria. – Nosso negócio em Ouki Megami é outro, rapaz. Como eu estava dizendo, nós assumimos a posse desta cidade esquecida. E como você e seus amiguinhos resolveram fazer turismo por aqui, nós tivemos que agir. Eu não ia permitir que vocês atrapalhassem justo agora que está para chegar um convidado muito importante.

- Mas a gente só parou aqui pra procurar condução para o camping... – Inu-Yasha protestou, avançando o corpo para a ponta da cadeira. – Nós nem sabíamos de vocês e ninguém tinha intenção de se meter em negócio nenhum.

- Eu sei de tudo isso, meu caro. Tanto que resolvemos brincar de fantasmas e dar-lhes um bom susto, pra ver se vocês se mandavam de uma vez. A Kagura tomou uma chuva danada ontem à noite, enquanto passeava pela praça. E eu arrumei até uns calos nas mãos de tanto puxar a corda para tocar os sinos – Naraku explicou, fingindo uma paciência inofensiva que todos ali na sala sabiam ser falsa. – Mas aí o nosso Yama desobedeceu às minhas ordens e resolveu entrar no hotel para arrumar uma namorada por conta própria. Isso me obrigou a mudar nossos planos...

Inu-Yasha arregalou os olhos na direção do grandalhão, que permanecia encostado na parede, mantendo no rosto uma expressão simiesca. Aterrorizado, só conseguiu balbuciar:

- Por Kami, a Sango...

- É esse o nome da menina mais nova, né? – Naraku continuou, ignorando o estado de ansiedade que se apossou de Inu-Yasha. – Pois é, além de tudo o Yama é incompetente até pra arrumar namorada. Sabe que ele conseguiu se enganar? O plano era trazer a moça mais velha, que ele tinha visto quando vocês entraram na cidade ontem à tarde.

- Pô, Naraku, eu já expliquei que estava tudo escuro – o grandalhão se manifestou, abrindo os braços num protesto desengonçado.

- Idiota – o homem de óculos escuros disse entre os dentes. – Minha ordem era bem clara: dar um bom susto nos pivetes e nada mais. Mas você tinha que estragar tudo...

Inu-Yasha havia fechado os olhos e tentava controlar a respiração, para não entrar em pânico. Pensou em dizer alguma coisa, mas a voz de Naraku se antecipou:

- Diante dessa burrada, nós tivemos de capturar todos vocês, um a um. Eu sabia que não iriam sair da cidade sem essa menina que o Yama pegou no hotel. E mesmo se saíssem, com certeza vocês voltariam com a polícia para procurá-la, não estou certo?

Diante do silêncio de Inu-Yasha, ele arrematou:

- Isso arruinaria todo o meu trabalho.

Neste instante, Yama deixou seu canto e aproximou-se da janela. Ele tinha acabado de ver o velho Kenji que passava na rua apoiado em seu cajado e, voltando-se para Naraku e Kagura, sacou o revólver e anunciou com ar divertido:

- Olhe lá o velho gagá. Vou dar um susto nele, ah, ah, ah...

Depois de dizer isso, o grandalhão fechou os olhos, fazendo mira, e apontou a arma na direção do velho, que caminhava resmungando, alheio ao fato de servir de alvo. Quando Yama ia fazer o disparo, recebeu um soco violento na parte de trás da cabeça. E muito mais do que o impacto, foi a surpresa do golpe que fez com que ele soltasse a arma e se voltasse, aturdido.

- Pra que isso, seu cretino? – Naraku encarava-o furioso e ainda com a mão fechada, pronta para um novo golpe. – O velho é um pobre diabo, o que você ia ganhar atirando nele?

- Mas... Mas eu pensei...

- Bobalhão. Está vendo como é que as coisas são? Basta você pensar e sai besteira. – Naraku olhou para o velho Kenji, que se afastava, e depois empurrou Yama. – Volte para o seu canto, palerma.

Em seguida, Naraku retornou à poltrona e, estalando os dedos, comentou satisfeito com Inu-Yasha:

- Viu só como eu odeio violência? Agora você acredita que eu seria incapaz de permitir que seus amiguinhos se machucassem?

- Cadê as meninas? – o rapaz perguntou, retesando os músculos e mantendo o corpo ereto na cadeira.

- Elas estão bem, não se preocupe – o homem respondeu, com um sorriso sinistro.

Inu-Yasha baixou a cabeça, tentando raciocinar. Não precisava ouvir mais nenhuma palavra daquele sujeito estranho para perceber a enrascada em que estava metido. Seu desejo era fugir dali o mais rápido possível e seus companheiros, mas com as mãos algemadas, não via como.

- Você não precisa ficar preocupado com as meninas, rapaz – foi a vez da mulher morena falar, exibindo um sorriso cínico. – Dê só uma espiada na testa do Yama. Quem mandou ele tentar se engraçar com a mais velha delas...

De repente, Inu-Yasha deu um salto da cadeira e, mesmo sem poder usar as mãos, tentou partir contra o homem na poltrona à sua frente. Mas Yama foi mais rápido e, depois de agarrá-lo, abrigou-o a sentar-se de novo.

- A menina é meio bravinha, mas vai acabar apredendo a se comportar – o grandalhão disse e sua voz encheu a sala, provocando em Inu-Yasha uma onda que misturava raiva, impotência e medo.

- E o que vocês vão fazer com a gente? – foi a única coisa que conseguiu murmurar.

Naraku levantou-se do sofá e seu rosto ganhou uma expressão sombria. Apoiou a mão no ombro de seu prisioneiro, que continuava sentado, e falou:

- Lamento dizer, mas nós vamos... – interrompeu a frase no meio ao ouvir o som de duas batidas na porta. – É o Ginkotsu – anunciou, como se quisesse tranqüilizar Mukotsu, que se mexia inquieto.

No instante seguinte, a porta foi aberta e Inu-Yasha se assustou ainda mais com o homem barbudo que entrou. Ele segurava uma arma e parecia nervoso, pois ficou gesticulando e rosnando como se fosse um animal selvagem.

Naraku deixou o rapaz de lado por alguns segundos e, parecendo ter compreendido os gestos e os grunhidos do barbudo, sorriu:

-Está bem, está bem Ginkotsu, não precisa se agitar. Eu já sei o que você está tentando me dizer. O nosso convidado chegou, não é? Finalmente...

O barbudo balançando a cabeça afirmativamente várias vezes e, ainda emitindo ruídos guturais, apontou a rua, com movimentos sinuosos do braço.

- O.k., Ginkotsu, você quer dizer que ele está perdido na cidade, é isso? Tudo bem, eu já vou resolver. – Naraku olhou para o grandalhão e ordenou: Yama, vá buscar o nosso convidado.

Yama atravessou a sala bufando e, pela careta que fazia e pelas veias estufadas no pescoço, era visível sua contrariedade. Quando passou perto de Naraku, este o deteve com uma advertência:

- Esqueça o que aconteceu entre vocês dois no passado, ouviu? Ele é meu convidado hoje e tenho certeza de que será muito útil para os nossos negócios aqui em Ouki Megami.

Inu-Yasha permanecia sentado na cadeira, agora vigiado de perto pelo barbudo armado que Naraku chamara de Ginkotsu. Tudo o que ele pôde fazer naquele momento foi virar a cabeça a tempo de ver que Yama deixava a casa, resmungando irritado, e com um andar que lembrava muito, mas muito mesmo, um gorila em uma jaula. O que aquele animal teria feito para Kagome tê-lo arranhado, Inu-Yasha se interrogou. E depois pensou com aflição nos outros meninos. O homem de óculos escuros garantiu que estavam bem, mas ele poderia estar mentindo, o rapaz calculou, apavorado.


Yama: montanha


Aé galerinha, como o prometido, um capítulo maior e... mais explicações.

Quero agradecer do fundo do coração mesmo, a todos vocês que estão acompanhando. Me sinto lisonjeada por terem escolhido dentre tantas esta fic para lerem. Honto arigato.

Quanto o aparecimento de Rin, algo que fico em dilema até agora, não haverá. Decidi não coloca-la. Ela iria atrapalhar a trama se a colocasse.

Gomen nasai, a todos aqueles que esperam por sua presença.

Respondendo as reviews:

nathBella:
Oi!

Bem o Homem de Cinza. Ainda irá demorar um pouco até que eu revele sua verdadeira identidade. Até lá deixarei você bem curiosa. Muhuhuhuhahaha.

Nemo letting go:

Oie! Não, tudo bem, eu entendi sim. Fica sussegada.

Gomen nasai, mas dessa vez tá melhor, não está. Deu uma aumentadinha.

Ah pode ficar tranquila, deixarei mais coisas pra te deixar mais louquinha. Muhuhuhuhahaha.

Has-Has:

Hello!

Boa dedução, mas nãoooo, não é bem isso. O Kenji teve um papel importante para os vilões, mas não é isso.

Quanto ao Homem de Cinza (minha carta trunfo) também não entrou no enredo para isso. Seu papel será maior.

E quem disse que filme não é cultura, são ótimas fontes de inspiração. Eu por exemplo assisto pacas, o resultado que deu isso, idéias passadas para o papel.

Sanetoki-san:

Olá! Fico feliz que esteje gostando.

E simmm, sumiram todos, huhuhuuh. Bom mais o Inu já apareceu de novo. No próximo derei aonde parte do grupo está.

Misaozinhah:

Ois!

Fico muito feliz que esteja gostando da fic. É um apoio para continuar ela.

Espero que tenha gostado deste capítulo.

suleyna:

Oi!

Hihi, foi mau, essa eraminha intenção, muhuhuhuhahaha...

Brincadeirinha. Fico muito feliz que tenha postado e por estar apreciando a fic.

Bom é isso aí!

Espero que tenham gostado deste capítulo.

Muito está ainda por acontecer.

Não percam o próximo capítulo... Reflexões no cativeiro.

Kisses...

...e...

Ja ne...