Hello people!

Saudades de mim?... o.Õ

Desculpem-me pela demora em escrever, é quefoi uma coisa atrás da outra... xD

Mas tá aí maisum capítulo revisado e postado... Espero que gostem.


OUKI MEGAMI

Segunda parte - Os fantasmas da cidade

17. Recordações do passado

O carro cinza deslizou pelas ruas de terra, rodando na direção da praça central de Ouki Megami. Ao volante, o Homem Cinza sorria, parecendo achar alguma coisa muito engraçada. No banco ao seu lado, Kagura resolveu romper o silêncio:

- Pra que vir de carro, Bankotsu? - perguntou, olhando para ele. – Aqui uma coisa é perto da outra e a gente podia ter vindo a pé. Veja, o hotel fica naquela praça logo ali...

O sorriso do Homem Cinza alargou-se – e agora ele tinha um motivo concreto para achar graça. Afinal, era a primeira vez em muito tempo que alguém o chamava por seu nome verdadeiro. Balançou a cabeça, divertido, antes de falar:

- Sabe que às vezes eu até me esqueço de que meu nome é Bankotsu? Pelo jeito o tempo que passamos longe um do outro não foi o suficiente para que você esquecesse isso, Kagura.

- Isso e muitas outras coisas – a morena retrucou, ao mesmo tempo que, vencendo uma certa hesitação, passou a mão com delicadeza pelo rosto do Homem Cinza. – Sabe que eu não acreditei quando o Naraku revelou quem era o convidado que ele tanto esperava? Eu falei comigo mesma: é bom de mais para ser verdade...

- Eu também levei um tremendo susto quando entrei naquela casa e te vi ao lado dele. Como é que eu podia imaginar que, depois de tanto tempo, ia me reencontrar com você aqui neste fim de mundo? – O Homem de Cinza tirou uma das mãos do volante e segurou a de Kagura em seu rosto.

- Caramba, se o Naraku desconfiasse que a gente já se conhecia... Sabe que ele é ciumento à beca? Acho que manda matar a gente se descobrir que já fomos namorados.

O carro já tinha entrado na pequena praça e o Homem de Cinza girou o volante, contornando-a e estacionando em frente à entrada do Hotel Yume. Ele examinou a fachada do prédio e desligou o motor. Depois, virou-se no assento, de modo a ficar de frente para a mulher.

- Quanto tempo faz, Kagura?

- Quase dois anos, Bankotsu. Na última vez em que nos vimos, nem me passava pela cabeça que um dia teria que sobreviver como uma dançarina de boate. – Ela ergueu os olhos para o teto do carro e eles estavam tristes, como se a mulher estivesse se lembrando de algo muito ruim. – Mas quando você se sumiu, a coisa apertou e eu tive que me virar.

- Você sabe que precisava fugir, Kagura. Toda a polícia de Tóquio estava me caçando depois que eu limpei os cofres do Banco Central, lembra? Um delegado federal morreu naquele lance e eu não tive escolha. Se fosse apanhado, não estaria aqui agora.

- Eu sei disso, Bankotsu – Kagura concordou, com uma expressão ainda melancólica. – Mas você não faz idéia do que eu que sofri nesses tempos... O que eu não me conformo é que a gente estava quase indo morar junto quando tudo aconteceu. Cheguei até a passar fome, foi uma coisa doida, meu Deus. Não gosto nem de lembrar. Até que conheci o Naraku na boate e topei essa loucura dele de vir para este fim de mundo. Eu também não tinha muita escolha.

O Homem Cinza ficou por um momento em silêncio, enquanto mexia na franja da mulher. Em seguida, ajeitou-se no banco, aproximando seu corpo do dela.

- Você ainda está zangada comigo? – perguntou.

Kagura estava mais pálida do que nunca e mantinha o olhar fixo no rosto do homem à sua frente, como se pudesse enxerga-lo por dentro. De repente seus olhos brilharam e uma lágrima quente deslizou-lhe pela face.

- Eu fui muito feliz no tempo em que estivemos juntos, Bankotsu. Foi muito difícil ficar sozinha quando você foi embora.

O Homem de Cinza passou as costas da mão no rosto da morena, limpando as lágrimas, antes de falar:

- Pra mim também não foi fácil, Kagura. Eu sabia que você estava sendo vigiada e, se eu voltasse pra te buscar, poderia ser morto pela polícia. Mas acredite: também sofri muito longe de você.

- Quer me enganar que você ficou sozinho durante todo esse tempo?

Esticando o braço, o Homem Cinza abriu o porta-luvas do carro e apanhou uma caixa de lenços de papel, entregando-a à mulher. Voltando à posição anterior, ele falou:

- Houve algumas mulheres... Mas nenhuma foi importante, Kagura. Nenhuma como você.

A mulher enxugou os olhos e assoou o nariz. Depois olhou para fora do carro, como se procurasse na rua as palavras que ia utilizar:

- E agora que estou com o Naraku, você reaparece... O que a gente vai fazer?

- Você está apaixonada por ele? – o Homem Cinza perguntou e, diante do silêncio de Kagura, prosseguiu falando: - Quer que eu te diga uma coisa? Conheço bem o Naraku. Ele costuma usar as mulheres e depois jogar fora, como se fosse um maço de cigarros vazio.

- Ele foi bom pra mim, Bankotsu, me livrou da fome. Está certo que eu odeio ficar neste lugar horrível, cozinhando e lavando para esse bando de marmanjos, mas o plano é muito importante para o Naraku...

- O plano dele é a coisa mais maluca que eu já ouvi. Esse sujeito perdeu o senso, é um megalomaníaco. – Enquanto falava, o Homem de Cinza se lembrou do brilho insano nos olhos de Naraku ao descrever seus planos. – Escuta, Kagura, eu nunca imaginei que ia te reencontrar. Ainda mais num lugar como este. Mas te garanto: você não vai fugir de mim, agora. Nunca mais, viu?

Ele segurou o rosto da mulher entre as mãos e lentamente foram se aproximando até se unir num beijo demorado. E assim permaneceram por um longo tempo, até que Kagura, encostando a cabeça no peito dele, abraçou-o com força e murmurou:

- Ah, Bankotsu, o que vai ser da gente, por Kami?

O Homem Cinza ouvia a respiração ofegante de Kagura, enquanto olhava pelo retrovisor do carro e via a nuvem de poeira que o vento levantava na praça. Beijando os cabelos negros da mulher, propôs:

- Vamos cair fora daqui, Kagura. Eu tenho algum dinheiro e podemos recomeçar a nossa vida em outro lugar. Como nos velhos tempos.

A frase, o homem percebeu, provocou um forte tremor em Kagura. E quando ela falou, sua voz soou cheia de medo:

- O Naraku vai nos matar, Bankotsu. Ele nunca vai aceitar ser abandonado assim e não vai descansar enquanto não nos encontrar... Você percebeu a sede que o Yama está de te pegar? Ele é um selvagem, por Kami, vive lembrando o dia em que matou um sujeito com um soco. Eu morro de medo dele.

- Eu conheço bem a fera, Kagura, ele é um bobalhão, isso sim – o Homem de Cinza replicou e nesse momento sentiu a pressão da automática em sua cintura. Pegando a arma, exibiu-a para a loira e depois colocou-a no painel do carro. Se ele bancar o engraçadinho comigo, vai morrer cheio de chumbo.

Kagura aumentou ainda mais a força de seu braço. Encostada no peito do homem, conseguia ouvir o coração dele batendo acelerado.

- Vamos embora, Kagura. Eu acho essa idéia do Naraku maluca e não tenho nada que fazer aqui. Para que perder mais tempo? Vamos cair fora já.

- Ele vai matar a gente, Bankotsu – Kagura insistia, enquanto as lágrimas voltavam a correr por seu rosto. – Nenhum lugar vai ser seguro para nós...

O Homem de Cinza tomou outra vez o rosto trêmulo da mulher em suas mãos e beijou-a com sofreguidão, esquecendo-se completamente do lugar e das circunstâncias em que os dois se encontravam. E esse foi seu erro.

Se tivesse olhado outra vez pelo retrovisor, o Homem Cinza teria visto que o vento cessara por momentos e conseguiria enxergar na poeira que baixava um trio se aproximando da praça. Á frente vinha Inu-Yasha, ainda com os braços algemados para trás. Ao seu lado esquerdo caminhava Yama, com sua camiseta encardida e os músculos salientes à mostra, enquanto Ginkotsu, segurando a inseparável escopeta, escoltava o rapaz à direita. O destino dos três era a mina abandonada, onde Inu-Yasha também seria confinado. Mas assim que entraram na praça, Yama viu o casal beijando no carro estacionado na porta do hotel. Esticando o braço, ele deteve Inu-Yasha e Ginkotsu, obrigando-os a se ocultar junto dele na esquina.

Ficoi alguns segundos observando o beijo, como se saboreasse a cena com prazer. Quando falou, sua voz estava grossa como nunca – e carregada de ressentimento:

- Mas a Kagura é mesmo uma grande vagabunda... Fique aqui e tome conta do rapaz, Ginkotsu.

Atônitos, Ginkotsu e Inu-Yasha viram Yama sorrir, pegar o revólver que levava preso ao cinto e então caminhar com cautela em direção ao carro. Antes, ele anunciou:

- Chegou a hora de acertar as contas com o canalha, Ginkotsu. Agora o Naraku vai me dar razão. E tenho certeza de que ele ainda vai me agradecer muito por eu ter matado esse traidor sujo...


Espero que tenham gostado deste capítulo.

Obrigada a todos pelos comentários.

Respondendo reviews:

Has-Has:

Olá! Fico feliz que tenha gostado do capítulo. Quanto porque a Kagome estar separada dos outros achei que tinha ficado claro, mas se não é o caso, bem é pelo fato de que Yama se enteressou por ela e resolve, literalmente, pega-la para si. Espero que agora tenha compreendido, exatamante por isso que ela não foi para a mina vermelha, pois se dependensse dos outros do bando concerta ela já estaria lá.

Kisses pra você também.

Nadeshico:

Hello! Tudo bem, no problem.Senti falta sim das suas reviews viu... ò.ó

Mas tudo bem, para mim o importante é que esteja acompanhando a fic, fico feliz por saber que tem gente lendo e se divertindo. Pois é no final não coloquei os fantasmas, mas quem sabe na próxima eu coloque fantasmas de verdade(olhar cadavérico).

Uau, você estava com disposição mesmo pra ler do segundo até o décimo sexto. Você disse que havia encontrado erros no segundo capítulo, se não for pedir muito poderia apontá-los estive revisando ele, mas não notei, acho que devo estar deixando alguma coisa passar. Assim como também o "Patricia" (é que inicialmente o nome da personagem era outro...xD''). Juro que não achei...u.u" Então se você puder me dizer onde está o erro, prometo concertar, afinal ninguém merece ficar lendo coisas confusas.

Minha fã...-... ... ... (vermelha e sem palavras)... nem tanto assim, imaginacriar uma comunidade pras fics, ainda estou aprendo a escrever, existem nesse site mestres mesmo em escrever, são excelêntes escritores com uma vasta imaginação. Mas o mais importante de tudo sabem colocar as coisasque estão em suas mentes no papel, numa maneira simples de se entender. Destes sim você deve ser fã, eu sou apenas uma aventurera no mundo das letras... ... Ah droga, acho que ficou mais confuso ainda... UU

Kisses

nathbella:

Oi! Fico feliz que esteja gostando. Acho que agora ficou claro que é o Homem Cinza.

Kisses.

Nemo Letting go:

Olá! Calma, calma, não vamos deixar o desgraça sobrecair... o.O

Tá aí mais dois capítuluzinhos quentinhos, recém tirados do forno e prontos pra saborear... humm

Sabe essa parte do Mukotsu dando em cima da Kagome também num gostei, fiz de tudo, até amordacei minha mão... O.Õ ... mas nada adiantou...u.u ... a personalidade má foi mais forte... T.T

Mas não se preocupe ela também concorda que os dois não, repito, não devem ficar juntos, never. E acredite ou não ela ficou tentada a usar uma de suas opções (com o Bankotsu ou o Sesshoumaru), foi complicado persuadila a deixar a idéia inicial, a Kagome ficar com o Inu. Mas como dizemno final tudodá certo.

Kisses.

..juliana higurashi:):

Oe! Que bom que está amando, apesar de não ter fantasmas. É que sabe eu pensei em dar uma mudada, não quiz deixar assim tão na cara de uma vez, e imaginei que no fim acabaria dando mais suspense dessa forma.

Ah, você gostou dos dois como namorados, eu também adoro esse casal. Eu queria colocar um dos casais já formado, dois tentando se entender e expor os sentimentos iria ser demais enrolado. Quanto ao Homem de Cinza... tan tan tan tan... Enfim revelado, sua verdadeira identidade. Devo admitir que no começo fiquei meio confusa imaginando quem iria colocar nesse papel, até que pensei no Bankotsu e para mim pareceu se encaixar como uma luva.

Oh céus! Mais uma fã... O.O ... ... ... - ... ... ... Fico feliz poroferecer uma boa leitura.

Eu também ria bastante quando ia escrever as cenas do Sesshoumaru, ficava imaginando ele fazendo...kkkkk... Queria fazer ele também um pouco diferente, tava enjoada de ver por aí elecompado a uma pedra de gelo, daí surgiu a idéia do Sesshoumaru brincalhão.

Espero que tenho gostado deste capítulo também. Kisses e honto arigato pelo elogios.

Kira:

Hello! Obrigada por estar lendo, e aqui está mais um capítulo, tentarei não demorar da próxima vez. Fico feliz que esteja gostando da fic. E pode deixar não parareide escrever atéconcluí-la.

Kisses.

Agradeço mesmo de coração a todos que comentam, vocês dão forças para novos capítulos.

kisses

e ja ne.