Capitulo 14º

Mais que uma vingança

Entrou na sala vendo a ruiva vestida com sua camisa negra, e a ler um livro. Caminhou até ela e sentou-se na mesa olhando-a divertido.

"Qual é a piada?"

"Nenhuma pequena."

"Então porque estás a sorrir?"

"Porque ficas uma gracinha com as minhas camisas, adoro ver-te assim, é claro que adoro mais tirar-tas do corpo, mas isso agora não vem ao caso."

Ela riu, fechando o livro e olhando o marido. Estavam há dois meses casados, há dois meses que tinham voltado para Inglaterra, e ela nunca se sentira tão feliz. Seu trabalho no St. Mungus ia bem, era chefe do departamento o que fazia com que trabalhasse menos e ganhasse mais.
O trabalho de Draco no Ministério era o que ele gostava. Chefe do concelho de ministros, o que significa que podia mandar em todos.

Levantou-se e afastou as pernas dele de modo a encostar-se ao loiro. Sorriu passando com a mão na face dele, afastando as madeixas loiras.

"Hoje vamos almoçar fora." – Murmurou ela.

"E onde minha esposa me vai levar a almoçar."

"À Toca."

"O QUÊ?" – perguntou escandalizado.

"Minha mãe convidou-nos para irmos lá hoje. É sábado e ela conseguiu juntar todos os Weasleys, e eu disse que nós íamos."

"Nem morto." – Disse ele levantando-se da mesa e deixando a ruiva a olhar para ele.

"Como assim nem morto? Tenho que te lembrar que foste tu que me disseste para os perdoar? Há dois meses atrás tu disseste isso, naquele hall de entrada." – Disse ela furiosa apontando para fora da sala.

"Mas isso não incluía almoços de família. Eu não vou"

"Não querias mostrar aos meus irmãos que és melhor que eles?"

"Queria, e quero. Mas isso eu mostro dando almoços cá em casa. Eu não vou almoçar na Toca. Já lá fui uma vez contigo há semanas atrás e não me parece que nós caibamos lá todos. E depois ia ter ataques claustrofóbicos."

"Claustrofóbicos?"

"Não sei se reparaste alguma vez pequena, mas tua casa é de dimensões reduzidas, e o pior, fico com a sensação de que o tecto me vai cair na cabeça. Não muito obrigado."

"Ah, então não há problema, nós almoçamos no jardim."

"É Inverno, pode chover."

"Feitiços Draco, o jardim da Toca fica enfeitiçado, mesmo que chova não há problema, não nos molhamos."

"Continuo sem vontade de ir."

Ela caminhou até ele e passou os braços em redor do pescoço dele, dando um beijo no pescoço dele e em seguida disse ao ouvido do loiro murmurando:

"Prometo que será rápido, almoçamos e vamos logo embora."

"Logo, logo?"

"Sim, logo, logo."

"Óptimo, é justo."

"Justo?" – questionou ela divertida olhando para o loiro.

Sentiu as mãos dele nas suas costas puxando o corpo dela para o seu, e em seguida ele beijava os lábios da ruiva.

"Sim justo. Saímos de lá e voltamos para casa, afinal é Inverno e não há melhor lugar para passar as tardes frias de Inverno do que na cama."

"Ah, mas…." – Começou ela abanando a cabeça em seguida e dizendo: - "Tens toda a razão."

Ele sorriu antes de a beijar carinhosamente.

….

Imaginava que os irmãos dela não fizessem outra coisa senão chateá-lo, mas enganou-se, quase nenhum lhe disse nada.

"Olá madrinha." – Ouviu a voz de Brian dizer, correndo para o colo da ruiva.

Draco encontrava-se sentado na pequena poltrona que existia na sala da Toca, e viu Bill e Fleur entrarem em casa, seguidos de Ronald Weasley, que não parecia lá muito feliz.

"Olá príncipe lindo."

"Draco." – Murmurou o pequeno correndo até ao loiro.

"Olá Brian."

"Tio Draco vem comigo."

"Onde?" – perguntou o loiro com a sobrancelha erguida.

"Eu quero ir voar, vá lá, vem comigo."

"Não me apetece muito, amanhã pode ser, pedes ao teu pai para te levar lá a casa."

"Tudo bem." – Disse o menino um pouco desiludido, caminhando em seguida até ao avô.

Draco viu Ron abraçar-se à sua pequena e estreitou os olhos tentando imaginar o que o ruivo sentia naquela altura. Bill sentou-se na poltrona ao seu lado e disse-lhe:

"Ele não tem andado bem."

"Problema dele, Ginevra avisou-o."

"Sim, mas mesmo assim não é fácil."

Draco encolheu os ombros. Não se preocupava com isso, era problema do ruivo não dele, ele não quisera acreditar na sua irmã, ele é que fora o tosco que foi enganado, não ele. Não tinha o porquê de se preocupar.

"E meus irmãos como agiram contigo?"

"Bem…quer dizer, nem olharam para mim, o que é bom, estou ansioso para sair deste antro de ruivos."

Bill riu, e Draco viu o pequeno Jason gatinhar até às pernas do ruivo. Bill pegou no filho de quase oito meses e sentou-o nas pernas. E pela primeira vez na vida Draco imaginou ter um bebé seu nos braços.

Não era um pensamento muito normal nele, o que de certa maneira o assustou, mas mesmo assim entendeu que gostava do pensamento.

Voltou a olhar para a ruiva que dava um beijo na face de Ron, e logo em seguida Molly apareceu dizendo que estava na hora do almoço.

……

Era meio da tarde quando Draco e Ginny saíram da Toca. A ruiva olhou para o loiro e viu que ele ostentava uma expressão de puro tédio.

"Ora, não foi mau, foi?"

"Não muito, apenas longo. Tu disseste que íamos logo para casa, mas não! Ficaste lá na conversa fiada com tua mãe e tuas cunhadas. Ah pequena."

"Ora, já saímos. Já vamos embora."

"Que tal aparatarmos na Mansão?" – Perguntou ele sorrindo.

"Na verdade, eu não vou já para casa."

"Mas…mas tu disseste."

"Eu disse que me tinha e que queria despachar, mas não disse que ia para casa."

"Ora minha ideia era tu vires comigo, e depois passarmos a tarde toda debaixo dos cobertores quentinhos."

"Pois, mas tu só pensas nisso, digamos que eu tenho outras coisas a fazer."

"Eu não penso só nisso." – Disse ele ofendido. – "Admito que é uma das cinco prioridades da minha vida."

"Não sabia dessa existência. Quais são?"

"Fazer amor contigo, comer, dormir, ser perfeito…."

"Falta uma. Deixa-me adivinhar! Ser rico?"

"Fazer-te feliz." – Disse ele fazendo com que a ruiva corasse e em seguida desse um beijo longo nele.

"Eu vou para casa depressa, só tenho que ir a St Mungus. Mas vai ser rápido."

"Certo, vou ficar à espera."

Ela sorriu, voltando a beijá-lo antes de aparatar no hospital.

….

Entrou no quarto vendo Draco deitado em cima da cama com cara de emburrado. Caminhou até à cama onde se sentou e para sua surpresa Draco não se moveu um milímetro.

"O que foi?"

"O que foi pequena? Mas ainda perguntas o que foi?"

"Sim, sabes, convinha saber o que deixou meu marido tão irritado."

"Tu."

"Eu?" – questionou ela levantando-se e encarando o loiro, que também se levantou em seguida.

"Sim tu. Disseste que ias demorar pouco, e demoraste mais de quatro horas no hospital. É bom saber que teu emprego e mais importante que eu. Odeio que tu trabalhes, sabes isso perfeitamente."

"Eu sei, mas eu gosto do meu trabalho, não vou deixá-lo por tua causa."

"Óptimo. Bom saber que estou em segundo plano na tua vida."

"Estás a ser injusto Malfoy." – Resmungou ela sem se irritar.

"INJUSTO?" – questionou ele gritando fazendo com que Ginny não dissesse nada, apenas andasse até à porta e saísse do quarto, batendo com a porta. – "VOLTA AQUI WEASLEY!"

Saiu do quarto atrás dela e entrou na sala, vendo a ruiva encostada à mesa. Suspirou antes de caminhar para mais perto dela.

"O que foste fazer ao hospital afinal?"

"Não tens nada a ver com isso."

"Estás a irritar-me. Tens noção disso?"

"Tenho e depois? Qual é o mal de irritar uma criança mimada?"

"Criança mimada?" – perguntou ele caminhando um pouco mais em direcção a ela.

"Sim, é isso que tu és. Quando não te faço as vontades ficas todo irritado, és pior que uma criança Draco."

Ele sorriu de um modo estranho e em seguida deu dois passos prensando o corpo da ruiva. Sem pensar duas vezes pousou a mão direita na nuca dela e juntou os lábios para um beijo furioso.

Com a mão livre impulsionou o corpo dela, de modo a sentá-la na grande mesa.

"Adoro irritar-te pequena, ficas tão linda irritada." – Murmurou ele enquanto beijava o pescoço dela, ao mesmo tempo que desapertava os botões da grossa camisa dela.

Ginny não disse nada, apenas puxou a camisola negra dele revelando os músculos bem definidos do loiro. Em seguida puxou-o para si, beijando-o nos lábios novamente, sentindo as mãos dele abrir os botões das suas calças.
Deitou a ruiva na mesa, e puxou-lhe as calças. Em seguida beijou o ventre dela, fazendo com que ela sorrisse. As mãos do loiro percorreram o corpo da mulher, livrando-se de toda e qualquer roupa que ela tinha.

Sentou a ruiva na mesa e voltou a beija-la, sentindo as mãos dela tirar suas calças. Ajudou-a a ver-se livre de toda a roupa e em seguida pegou nela ao colo, deitando-a no enorme sofá que estava perto deles. Pousou os cotovelos, um de cada lado da cabeça dela e sorriu, vendo que ela trincava o lábio inferior.

"Eu amo-te pequena, amo-te muito."

"Eu também te amo."

Ele pousou os lábios nos dela, passando com as mãos nos seios dela, fazendo-a arrepiar-se com o seu toque.

Sentiu as mãos dele na sua barriga e em seguida nas suas ancas, fazendo com que ela afastasse as pernas. O loiro moveu-se sobre ela de modo a encaixar seu corpo no da ruiva, e em seguida ouviu a mulher suspirar ao seu ouvido.
Começou a mover-se calmamente sobre ela, ouvindo os gemidos baixos que ela dava, sentindo seu corpo reagir aos gemidos dela, movendo-se cada vez mais rápido, até atingirem um ritmo alucinante.

Beijava os lábios dela com uma vontade inacreditável, como se fosse essencial para a vida de ambos. Os corpos juntos, num ritmo alucinante, os gemidos de ambos ao ouvido de um do outro.

Era tudo mais que perfeito. E eles sabiam que tinham sido feitos um para o outro, apenas um para o outro.
Draco sentiu o corpo da mulher tremer por baixo do seu, e abraçou-a quando ela gemeu mais alto ao seu ouvido. Moveu-se mais alguns segundos, apertando a mulher contra si, até se sentir totalmente satisfeito e desabar sobre ela, gemendo.

Ginny encostou a cabeça no peito dele e sorriu.

Levantou-se quando sentiu a respiração regularizada, mas assim que se sentou no sofá o braço de Draco passou em roda da sua cintura puxando-a para ele novamente.

"Draco, temos que nos levantar. Não vamos ficar aqui o resto do dia."

"Porque não?"

"Ora, porque estamos na sala, e estamos nus."

"Que se dane." – Murmurou ele envolvendo o corpo dela com os braços.

A ruiva sorriu, não tentando sair do abraço dele novamente. E quando acordou viu já ser de noite.

"Draco!" – chamou baixo, passando com a mão na face dele.

"Sim?"

"Vamos nos levantar. Vamos para o quarto." – Disse ela sentando-se no sofá.

Desta vez o loiro não a impediu. Sentou-se no sofá também e em seguida viu a mulher vestir-se. Suspirou, fazendo o mesmo que ela.
Pegou na ruiva ao colo o que a fez a rir, e em seguida caminhou até ao quarto com a mulher. Deitou-a e cima da cama, e deitou-se ao seu lado ouvindo-a sorrir.

"Tenho uma coisa para te dizer."

"O quê?" – perguntou curioso.

"É sobre hoje à tarde."

"Diz."

"Eu fui ao St. Mungus mas não foi para trabalhar."

"Não?" – perguntou confuso sentando-se na cama.

"Não, eu fui lá fazer um exame."

"Exame? Não me mintas pequena, tu és a chefe de departamento."

Ela sorriu abanando a cabeça, enquanto se sentava no colo dele, beijando-o longamente em seguida.

"Um exame de gravidez meu tonto. Eu estou grávida, nós vamos ter um bebé."

Draco olhou para a mulher que sorria e em seguida não fez mais nada senão dar-lhe um beijo longo, calmo, romântico, que fez com que a ruiva amolecesse nos braços dele, antes de a voltar a deitar na cama.

……

Entrou na casa de banho vendo a ruiva terminar de pentear o cabelo. Ela sorriu-lhe pelo espelho e em seguida virou-se para ele.

"Hoje não vou trabalhar."

"Não pequena?"

"Não, pedi o dia. Vou falar com minha mãe, vou-lhe contar da gravidez."

Draco concordou com a cabeça e em seguida puxou a mulher pelos pulsos, beijando os lábios dela calmamente.

"Fazes bem."

Ela sorriu, antes de sair da casa de banho.

…….

"Olá mãe."

"Gininha minha filha."

"Tudo bem?" – perguntou Ginevra dando um beijo na bochecha da mãe.

"Tudo óptimo filha, e contigo e com teu marido?"

Ginny sentou-se na mesa e sorriu, apontando para a cadeira ao lado, o que fez com que Molly se sentasse também.

"Era sobre isso que te vinha falar."

"Vocês chatearam-se?"

Ginevra riu antes de responder:

"Não, é outra coisa, eu….bem eu estou grávida."

Molly sorriu, abraçando a filha com força e dizendo:

"Estou muito feliz por ti minha querida, muito feliz mesmo."

"Achei que devias de saber primeiro que os outros. Só Draco sabe, mais ninguém."

Quando olhou para os olhos da matriarca surpreendeu-se ao vê-los marejados.

"O que foi?"

"É que….mesmo depois de tudo….tu…."

"Mãe! Eu….eu adoro-te, e depois, eu fiz coisas más….muito más…."

"Não fizeste nada filha."

"Lembraste daquela notícia sobre a fuga em massa de Azkaban, que aconteceu quando os comensais iam ser transladados para França?"

"Lembro."

"Fui eu….fui eu que disse a Voldemort. O ministro estava certo, eu trabalhei para Voldemort durante alguns dias, era eu na festa."

Molly olhava chocada para a filha, mas não fez comentário algum.

"Eu estava furiosa com a Granger e com o Potter, e desejei vingança. Draco era o fiel comensal de Voldemort, mas Draco há alguns meses que ajudava a Ordem, através de Lupin. Voldemort quis casar comigo, e foi durante o casamento que a Ordem apareceu e derrotou Voldemort, eu e Draco tivemos esse plano, Voldemort e todos os comensais juntos, era o momento perfeito……Bill, Remus e Dumbledore eram os únicos que sabiam….Bill ajudou-me a mim e a Draco, e nós nesse dia fomos para a Grécia, durante 6 meses. Dumbledore explicou-me que eu desejara tanto a vingança por causa de sentimentos de Voldemort que tinham ficado em mim quando o Potter destruiu diário. Eu lamento, sei que isto te desiludiu mãe, mas eu fi-lo."

Molly respirou fundo, antes de passar os braços em redor do pescoço da filha e a abraçar.

"Não estou desiludida filha. Primeiro porque nós todos causamos isso, se tivéssemos acreditado em ti. E depois, porque tu escolheste bem em ajudar a Ordem, tu e Draco. Vocês correram perigo por causa da ordem, e isso faz de vocês heróis."

Ginevra riu dizendo:

"Não podes dizer isso ao meu marido porque senão ele fica mais convencido ainda. E….não contes aos manos nem ao pai. Bill e Fleur sabem, mas mais ninguém."

"Está descansada filha eu não conto nada a ninguém."

Ginny riu antes de se surpreender ao ouvir barulho no andar de cima.

"Teu irmão Ron está cá a viver a alguns dias." – Explicou Molly vendo a cara de surpresa da filha.

A ruiva levantou-se e sem dizer nada à mãe caminhou até às escadas, subindo-as em seguida. Bateu na porta do quarto do irmão, e assim que ouviu "Entre!", ela abriu a porta, entrando.
Ficou encostada na porta sem saber o que dizer, sentindo os olhos do ruivo sobre si.

"Gi!" – murmurou ele.

"Olá Ronald."

O homem sorriu, antes de chamar a irmã e dizer para ela se sentar ao seu lado na cama.

"Desculpa não ter acreditado em ti."

"Já falamos sobre isso no Natal."

"Não o suficiente. Eu queria mesmo dizer que lamento, dizer que lamento tudo o que o Harry e a Hermione te disseram naquele dia. Eles magoaram-te eu sei, e quero pedir desculpas, se eu ao menos tivesse acreditado em ti."

"Ron, já passou. Olha para mim, estou bem. Estou casada e….bem vou ter um bebé…."

O ruivo sorriu, abraçando a irmã com força e dizendo: Muitos parabéns.

"O que importa agora é saber como estás."

"Sobrevivo. Tenho saído com os gémeos, e vou muito à loja deles, não tenho ido trabalhar, cansei-me daquele trabalho. Fred e George perguntaram-me se eu queria ser sócio deles, e eu aceitei. Vou começar a trabalhar hoje lá."

"Que bom, fico feliz por ti."

…….

"Então, como foi tudo lá em casa da tua mãe?" – perguntou o loiro abraçando a ruiva pela cintura, assim que chegou a casa.

"Óptimo. Eu contei-lhe o que aconteceu."

"Sobre eu ser um ex – comensal, e tu teres ajudado Voldemort?" – questionou ele beijando o pescoço dela, enquanto suas mãos acariciavam o ventre dela.

"Sim. E ela compreendeu. E depois fui falar com o Ron, e ele está bem, pelos menos sobrevive."

Draco virou a esposa para ele, a passou com a mão na face dela, beijando-a em seguida. Sentiu os braços dela no seu pescoço, e por isso elevou-a, fazendo com que ela enrolasse as pernas na sua cintura.
Sentou-a em cima da mesa e beijou-a calmamente, antes de a olhar e dizer:

"Nós vamos ter uma menina."

A mulher riu e perguntou:

"Como sabes?"

"Apenas sei." – Respondeu ele dando de ombros, beijando a mulher enquanto esta sorria.

…….

Subiu as escadas e em seguida caminhou calmamente até ao seu quarto. Abriu a porta devagar sabendo que ela já devia de estar a dormir.

Assim que entrou no quarto ficou a olhar para a ruiva que se encontrava deitada na cama. Seus olhos percorreram todo o corpo da ruiva, e ficaram presos no ventre ligeiramente proeminente dela. Caminhou até à cama e sentou-se pousando a mão na barriga de quatro meses da mulher.
Viu-a abrir os olhos e sorrir.

"Finalmente já chegaste." – Murmurou ela.

Draco deitou-se ao lado dela, dando-lhe um beijo rápido nos lábios, e em seguida disse:

"Queria ter-me despachado mais cedo, mas a reunião demorou mais do que eu previ."

"Não faz mal, o que importa é que estás aqui." – Murmurou enroscando-se nele. – "Mas amanhã quero que vás comigo a um lugar."

"Onde pequena?"

"Á ecografia….queres vir?"

"Mas isso nem se pergunta! É claro que sim." – Respondeu beijando-a.

…..

"Bem está tudo normal. O peso ideal, sem problemas, tudo perfeito." – Disse o médico, no final da consulta.

"Doutor, sabe se é menina ou menino?" – perguntou a ruiva.

O medico riu, olhando da ruiva para o loiro, e em seguida perguntou:

"Ainda não vos disseram?"

"Não disseram o quê?"

"Senhora Malfoy, a senhora está grávida de gémeos, um menino e uma menina."

A ruiva piscou os olhos várias vezes, e Draco sentiu o coração bater forte no peito. Dois. Eles iam ter dois filhos!

…..

Entrou na sala com a mulher no colo, e sentou-a em cima do sofá, sentando-se ao lado dela, e deitando a cabeça nas pernas da mulher.

"Draco, o que achas da novidade?"

"Acho óptima. Um Matthew e uma Elizabeth."

"Calma ai! Tu já decidistes os nomes?" – perguntou ela surpresa.

"Já. Digamos que desde que estás grávida que tens um sono muito agitado, o que faz com que eu fique horas sem dormir, portanto tenho que fazer algum, e então comecei a pensar em nomes, e adoro estes dois."

"Então eu não te deixo dormir, é?" – perguntou ela levantando-se lentamente.

"Ultimamente nem por isso."

Ginny sorriu, e deitou-se em cima do marido, beijando-lhe os lábios.

"Incomoda-te?"

"Não pequena, nem por sombras."

Ela riu, e em seguida colou seus lábios nos dele.

"Fica Matthew e Elizabeth, mas só porque eu não te deixo dormir."

Ele sorriu, puxando a esposa pelo pescoço, beijando-a novamente.

……

Sentou-se calmamente no sofá amparando a enorme barriga de 7 meses. Odiava não poder ir trabalhar e ter que ficar todo o dia em casa, sozinha.
Suspirou pelo que lhe pareceu ser a enésima vez naquele dia e acariciou a enorme barriga, sentindo alguns pontapés. Assustou-se quando viu a porta da sala abrir-se, mas sorriu vendo o marido caminhar até ela.

"Mas o que estás aqui a fazer?"

"Ora, que bela recepção Senhora Malfoy!" – disse ele mostrando-se zangado.

Ela sorriu, puxando-o pelo pulso e sentando-o ao seu lado. Inclinou-se sobre o loiro e acabou por lhe beijar os lábios longamente.

"Melhor senhor Malfoy?"

"Ligeiramente. É claro que ainda pode melhorar." – Respondeu ele, alcançando os lábios da ruiva em seguida.

"Mas ainda não me disseste o que fazes em casa tão cedo?"

"Tirei o resto do dia de folga, e vim ter com minha mulher. Então o que queres fazer?"

"Bem Draco foi muito gentil da tua parte, mas realmente não há muita coisa que eu possa fazer, visto estar com esta barriga enorme."

"Eu adoro a tua barriga enorme." – Disse ele pousando a mão na barriga dela.

"Claro, não és tu que tens que caminhar com ela."

Ele riu, levantando-se em seguida, e puxando-a carinhosamente. Assim que a mulher se encontrava de pé ele pegou-a ao colo e saiu da sala, caminhado até á cozinha.

"Pronto minha pequena, assim não cansa tanto pois não?" – perguntou sentando-a na mesa da cozinha.

"Realmente, não cansa."

Ele sorriu, beijando a ruiva.

"Ah, sabes quem vi hoje?" – perguntou passando com a mão na face dela, afastando as madeixas vermelhas.

"Não."

"Teu irmão Ronald e a Lovegood!"

"Eles andam a sair juntos, há já algumas semanas, é bom saber que meu irmão voltou a reagir."

Draco apenas deu de ombros antes de voltar a beijar a mulher.

"Afinal o que fazemos na cozinha?"

"Fazemos? Bem, tu vais ficar ai sentada a ver-me fazer algo realmente maravilhoso."

Ela olhou para o marido totalmente surpreendida e em seguida murmurou, perguntando:

"Maravilhoso apenas, ou também assustador?"

"Consoante o ponto de vista." – Respondeu ele caminhando até ao armário.

"Ok, para que queres a forma dos bolos?" – perguntou ela cada vez mais surpresa, e um tanto ou quanto alarmada com o comportamento do marido.

"Quando fomos jantar a casa da tua mãe, no domingo passado, eu reparei como gostaste do bolo de chocolate que ela fez, então lembrei de te adoçar a boca hoje."

"Espera aí Draco! Tu vais fazer bolo de chocolate?" – questionou ela rindo.

Draco encolheu os ombros e sorriu, beijando-a em resposta, e voltando para ao pé da bancada da cozinha.

……

"Vamos, prova!" – disse ele estendendo-lhe um prato com uma fatia do seu bolo acabado de fazer.

"Prova tu primeiro, não tenho intenções de morrer hoje."

"Pequena, eu quero que sejas a primeira a provar meu bolo, quero saber a opinião de uma gulosa."

Ela arqueou a sobrancelha e pegou no prato. Instantes depois levava a fatia à boca.

"Então? Como está?"

"Bem….acho que minha mãe arranjou um substituto à altura." – Comentou ela puxando-o pela camisa e beijando-o em seguida. – "E eu finalmente descobri que meu marido e tremendamente prendado."

"Mas pequena, tu sabias que eu sou prendado."

"Bem sim, mas eu referia-me à arte de cozinhar, não a isso."

"Isso? Isso o quê?"

"Tu sabes….prendado na cama."

Draco riu, e beijou os lábios dela em seguida, vendo a mulher corada.

"Eu adoro-te pequena."

……

Acordou sentindo o braço da ruiva abaná-lo freneticamente.

"O que foi pequena?"

"Eu…eu estou molhada Draco."

"Tu o quê?" – perguntou chocado sentando-se na cama.

"A bolsa rebentou, está na hora de ir para o hospital, eles vão nascer."

O loiro levantou-se da cama no mesmo instante e em seguida caminhou até ao armário, indo buscar o saco que a ruiva arranjara dias antes.

Caminhou até à mulher e ajudou-a a levantar-se em seguida, amparando-a. Pegou no saco, e no botão de transporte em forma de chupeta e no minuto seguinte encontravam-se em St. Mungus.

"Venha comigo senhora Malfoy." – Disse a enfermeira, entrando com a ruiva numa sala. – "Já o viremos chamar senhor Malfoy!"

Draco apenas assentiu com a cabeça e em seguida caminhou até uma das muitas cadeiras e sentou-se.

Devia de ir avisar a família dela, mas não lhe apetecia sair dali, podiam precisar dele, ou podiam os gémeos nascer depressa. Ele queria estar ali, e nada o iria fazer mudar de ideias. Bufou stressado, olhando para a porta por onde a ruiva tinha entrando há mais de duas horas atrás.
Aquilo estava a demorar, e Draco sentia-se ansioso como há muito não acontecia.

Levantou-se da cadeira e começou a andar de um lado para o outro com as mãos nos bolsos, esperando que alguém o viesse chamar. Estava quase em desespero quando finalmente a enfermeira voltou para ao pé dele e disse:

"Acompanhe-me Senhor Malfoy."

Draco seguiu a mulher sem pensar duas vezes e não conseguiu deixar de sorrir ao ver a ruiva sentada na cama, com os cabelos ruivos grudados na testa e a segurar dois pequenos embrulhos.

Caminhou até ela, sentindo os olhos castanhos dela pregados nele, e sentindo seu coração bater forte no peito.

"Estás bem?" – perguntou ele sentando-se ao lado dela.

Ginny sorriu, e em seguida Draco olhou para os dois bebés.

Suspirou vendo sua filha, Elizabeth a encará-lo com uns lindos olhos claros.

"É ruiva." – Murmurou sentindo-se estupidamente orgulhoso.

Em seguida viu o pequeno Matthew dormir serenamente. O cabelo dele mal se via, pelo simples facto de ser extremamente claro.

"Ambos têm os teus olhos. Cinza."

Draco sorriu para a mulher que se encontrava com o sorriso maior e mais belo que ele alguma vez vira.

….

Entrou em casa com a pequena Elizabeth nos braços. Não conseguia negar era um pai babado. Deitou a pequena bebé no berço e viu a mulher sentar-se na cama de casal com o Matthew rabugento no colo.

"Sim filhote, a mamã já sabe, está na hora de comer."

Draco sentou-se na outra ponta da cama a olhar atentamente para a ruiva e para o pequeno loirinho que ela tinha nos braços.

Adorava ver a esposa amamentar os filhos.

Ouviu um pequeno choro vindo do berço e levantou-se caminhando até á pequena que tinha acordado.

"Parece que a Ellis também quer comer." – Comentou Ginny.

"Ellis?"

"Draco, Ellis é o diminutivo de Elizabeth."

"Diminutivo? Eu não vou tratar nossa filha pelo diminutivo. Daqui a nada estou a chamar Mat ao Matthew."

"Eu chamo."

"Pequena, é ridículo."

"Tanto como tu me chamares de pequena."

Draco sentou-se ao lado da mulher tentando acalmar a filha enquanto Ginny amamentava o filho.

"Certo, tu podes chama-los pelos diminutivos, mas eu não."

"Tudo bem amor, eu não te pedi para os tratares pelos diminutivos. Pois não Ellis? Nos não pedimos ao pai para tratar a menina pelo diminutivo." – Disse ela à bebé carinhosamente, enquanto pousava o filho na cama e começava a amamentar o filha.

O loiro pegou no filho e embalou-o sobre o olhar atento da mulher, até o bebé adormecer.

"Queres adormecer a Ellis também? Eles dormem mais depressa contigo Draco, do que comigo." – Disse ela, entregando a pequena ruiva.

"Claro. Vamos lá Elizabeth, sê uma boa menina, e dorme depressinha."

Assim que os gémeos adormeceram, Draco saltou para a cama, e abraçou a mulher, beijando-a demoradamente.

"Eu adoro-te pequena."

Ela sorriu, beijando-o em seguida, antes de adormecer sobre o peito do marido.

…..

"Elizabeth volta aqui minha menina." – Disse Draco correndo atrás da menina de três anos que corria pelo corredor.

Ginevra ria vendo a filha com algumas folhas nas mãos, enquanto que Matthew observava tudo com os olhinhos a brilhar. A ruiva sentou-se ao pé do filho e passou-lhe a mão na testa afastando assim os cabelos loiro do pequeno, fazendo o loirinho sorrir como Draco sorria. E mais uma vez Ginevra teve que comparar o filho ao marido, eles eram tal e qual.

Apesar de saber que o pequeno Matthew tinha um espírito mais Weasley que a Ellis. Mat era sossegado, tímido e corava, assim como ela fora quando criança.

Ellis era diferente. Era energética, pálida, nunca corava, tinha um auto – controle fora de comum, e Ginny sabia que o marido orgulhava-se disso, ela era uma legitima Malfoy.

Sorriu quando viu o filho correr atrás do pai, que tinha conseguido apanhar a filha, e que lhe fazia cócegas, fazendo a menina gargalhar no seu colo. Assim que viu o menino, Draco pegou o filho ao colo com um braço, enquanto que segurava a filha com o outro.
Ambos riam no colo do pai, e Ginny observava tudo com um sorriso feliz. O loiro caminhou com os filhos nos braços até à mulher e em seguida fez com que a ruivinha caísse no colo da mãe, gargalhando, enquanto que ele se sentava no degrau da escada ao lado da mulher com o filho no colo.

"Essa menina anda muito brincalhona, agora até já me rouba as folhas do emprego e tudo." – Disse Draco fazendo Ellis sorrir, enquanto que Mat ria.

"E tu adoas isso papá." – Disse a menina.

"Adoro é filha? Como sabes?"

"A mamã disse isso ontem a nós. Não foi mamã?" – perguntou Mat, fazendo com que Ginny confirmasse com a cabeça.

"E porquê pequena, porque lhes disseste isso?"

"Poque é vedade." – Respondeu Elizabeth fazendo com que o pai risse.

"E porque vocês os três são umas autenticas crianças. Em especial tu Draco, és pior que eles os dois."

O loiro deu de ombros e em seguida beijou os lábios da mulher demoradamente.

"Blergh!" – disseram os gémeos ao mesmo tempo.

Matthew saiu de cima das pernas do pai, e Draco ouviu-o dizer.

"Bamos bincar pa sala."

"Xim, bamos lhá mano."- Concordou Ellis saindo de cima do colo da mãe.

Draco separou-se da mulher e em seguida sorriu vendo os filhos correrem até á sala.

"Enfim sós." – Murmurou puxando a mulher para o seu colo, fazendo-a rir.

……

"Elizabeth o que estás a fazer?" – perguntou o rapaz de 15 anos entrando no quarto da irmã.

"Estava a escrever a história."

"Estás a terminar?"

"Não, ainda só vou quando tínhamos 3 anos."

"Bem maninha se vais contar tudo nunca mais terminas."

"Eu sei Matthew."

"Mas o que os meninos estão a fazer tão caladinhos aqui no quarto?" – perguntou Draco encostando-se no batente da porta olhando os gémeos.

"Nós…hã…estávamos….hã….."

"A Ellis estava a escrever….a escrever…a vossa….a tua e a da mãe….a vossa história."

Draco sorriu olhando do filho para a filha e em seguida entrou no quarto e sentou-se na cama da filha olhando-a.

"E vais em que parte?"

"Ia escrever sobre o nascimento da Francis."

"Ah, o nascimento da Francis." – Concordou Draco com a cabeça.

"Draco, meninos eu tenho uma coisa a vos dizer."

"O quê?"

"Eu…estou grávida."

O loirinho de 6 anos saltou do sofá e correu para o colo da mãe, sendo seguido pela ruivinha.

Draco ficou a olhar para a mulher que sorria feliz.

"É óptimo mamã, nós queríamos mesmo mais um maninho…"

"Ou maninha." – Completou Matthew.

"Eu concordo com as crianças… – disse Draco levantando-se e passando com as mãos na face da mulher – …. É óptimo pequena."

Ela sorriu, antes de alcançar os lábios do marido para um beijo.

…..

"Sabes maninha, eu fico feliz por estares feliz ao lado do Malfoy." – Comentou Ron, quando Ginevra lhe falou sobre a segunda gravidez.

"E tu Ron? Tu e a Luna estão felizes?"

"Sim….eu e ela estamos felicíssimos. E claro o pequeno Peter." – Respondeu ele referindo-se ao filho de um ano.

"Ainda bem."

Ron sentou-se ao lado da ruiva e disse:

"Eu tive notícias do Harry e da Hermione. Quer dizer, mais da Hermione. Ela escreveu-me há algumas semanas."

"E como ela está?"

"Não muito bem. Sabes, o James tem agora sete anos, e parece que o Harry e a Hermione discutiam muitas vezes. Segundo o que ela me disse, Harry saiu de casa, e foi viver com outra mulher. Abandonou-a e abandonou o filho."

"Tens pena dela?"

"Ela traiu-me Gi! Traiu-me, fez com que nós pensássemos que eras mentirosa. Como posso ter pena dela? Ou do Harry?"

"Eu tenho. Nem eles merecem isso….nem ela."

"O pior de tudo é que o Harry perdeu sua fortuna."

"Como?"

"Com a tal mulher com quem anda….parece que ela adora jóias."

"Entendo. Mas sabes Ron, mesmo sentindo pena deles eu não posso fazer nada. Não tenho intenções de os ajudar. Eu estou feliz, com Draco, com Ellis e Mat, e agora estou grávida outra vez."

"Também estou muito feliz, Luna faz-me muito feliz."

Ginny apenas sorriu, abraçando o irmão com força.

…..

Ellis entrou no quarto da mãe. Sabia que o pai estava a andar de vassoura com o irmão e por isso decidiu ir fazer companhia à mãe, mas assim que entrou no quarto deu um pequeno grito, vendo a mãe agarrada à barriga e à cama.

"Mamã!"

"Vai chamar teu pai….depressa filha…antes que tua irmã nasça aqui."

Correu pelos corredores fora gritando pelo pai, até que chegou ao jardim.

"PAPÁ! PAPÁ DESCE!"

"O que foi Elizabeth?" – perguntou aflito.

"A mamã, a mana vai nascer."

Draco correu rapidamente até ao quarto e ajudou a esposa a levantar-se.

"Filhos, dêem a mão à vossa mãe, enquanto eu vou buscar o botão de transporte, vamos todos para St. Mungus."

Segundos depois Draco via a mulher ser levada novamente para a sala de partos.

…..

"É linda." – Disse Mat, olhando a pequena loirinha que estava no colo do pai.

Draco sorria para a filha. Era linda, tinha um cabelo claro, algumas sardas na zona do nariz e uns lindos olhos castanhos.

"É mesmo filho." – Concordou Draco.

"Como se vai chamar?" – Perguntou Ellis.

"Eu adoro Francis. O que acham?" – questionou Ginny, recebendo um sim dos filhos e um sorriso do marido.

"Francis será." – Murmurou Draco.

….

"Ah, estão aqui. Mamã encontrei-os." – Gritou a loirinha de 9 anos entrando no quarto da irmã mais velha, sendo logo seguida pela mãe.

"Mas…o que fazem todos aqui?"

Draco sorriu, chamando a mulher para se sentar ao seu lado, em seguida passou com o braço por cima dos ombros dela e em seguida respondeu:

"Descobri que a Elizabeth está a escrever uma história. A Nossa historia."

"Boa! Depois quero ler." – Disse Francis.

"Quando fores mais crescida, está bem maninha?" – perguntou Ellis piscando o olho à irmã, que sorriu como resposta.

"Draco, e que tal deixar-mos as crianças escreverem nossa historia sozinhos?" – questionou a ruiva murmurando ao ouvido do loiro.

"Certo." – Disse ele prontamente, levantando-se e pegando na mão da mulher.

"Lá vão eles….namorar." – comentou Mat, fazendo com que as irmãs rissem, e o pai fechasse a porta do quarto da filha sorrindo.

Pegou na mulher ao colo e entrou no quarto de casal, deitando-a na cama.

Viu ela sorrir, antes de começar a beijá-la.

"Já disse que te amo?" – Perguntou a ruiva num sorriso, enquanto sentia os lábios do marido no seu pescoço.

"Hoje ainda não."

"Eu amo-te Draco Malfoy."

"Eu também te amo pequena…." – Disse ele olhando nos olhos castanhos dela. – "Sempre te amei….e sempre te vou amar."

Ela sorriu.

"Eu também Draco….eu também te amo, desde sempre e para sempre."

"E tudo isto graças a uma simples aposta."

"E a uma simples vingança." – Murmurou ela.

Draco beijou-lhe os lábios, e ela sentiu as mãos dele começarem a desapertar os botões da sua camisa.

"Na verdade pequena….foi mais que uma vingança." – Murmurou beijando-a em seguida.

Fim

N/A: E depois de 4 meses esta fic ACABOU! E o final como todo gostam, muitos filhos, muita felicidade, essas coisas todas…..

Agora, os agradecimentos:

Jamelia Millian: bem, espero que este final tenha contribuído para a fic ter acabado e continuado a ser Um Máximo! Espero que tenhas gostado deste final, é claro. JINHOS!

Miaka: e então, gostaste do final de Hermione e do Harry? Eu disse-te que iriam ter um bom final sem ser necessário grande vingança. Espero que tenhas gostado do final. E não tenhas saudades, eu tenho mais algumas terminadas aqui no pc, e a Lalala ainda tem uns capítulos até chegar ao fim. JINHOS!

Angélica B. Malfoy: sim, acabou, finalmente, afinal eu estava farta de a actualizar. Já a escrevi há um ano, e agora já não me parecia tão grandiosa como me parecia quando a escrevi. Mas enfim…espero que tenhas gostado do final. JINHOS!

Stra. Malfoy: espero que esta ultima actualização também tenha valido a pena. Espero que tenhas gostado. JINHOS!

LolitaMalfoy: e o Ron refez a sua vida, com a Luna. E Draco e Ginny tiveram muitos filhos. E Hermione e Harry separaram-se e tudo o mais. Acho que foi um bom final, não achas? Espero que tenhas gostado. JINHOS!

Musa – Sama: é, eles não negam o sangue, mas as brigas são sempre boas, em especial o final, onde se fazem as pazes. Espero que tenhas gostado do capitulo. JINHOS!

Samara W. Malfoy: sim, briguinhas fofas, afinal são as melhores. Espero que tenhas gostado do capitulo final. JINHOS!

Pessoal, esta foi a minha primeira grande fic Nc, mas em breve virão mais. Tenho uma também NC, diferente desta, completamente diferente – chamar-se-á Love & Sex.

E tenho uma (por acabar) em hogwarts, mas essa não é bem Nc, mas chama-se O Jogo do Sexo.

Mas como devem de estar um pouco cansados de Nc, a próxima que postarei será Before, After, Forever. É meia fofa, com uma criança pequena fofa.

E não esqueçam da Lalala – A Historia. Que ainda tem alguns capítulos até chegar ao fim.

Espero que tenham gostado desta fic…..e deste capitulo….

REVIEWS!

E muito obrigada a todas as que comentaram ao longo da fic, e a quem leu também.

JINHOS!

COMENTEM!