Bom, essa fic é diferente de todas as outras que escrevi. Porque, nela eu quis tentar demonstrar, como o Aya e o Schuldig enxergam o amor, e também porque quis fazer uma oferena bem legal para minha Mestra Evil Kitsune! Espero que gostem!

Ai & Liebe

-- Ai --

Aya's POV:

Bom... Há quanto tempo estamos juntos? Deixe-me ver... Cinco meses... Não faz muito tempo... Mas, por quanto tempo guardei este sentimento? Por quanto tempo me neguei a sentir isso?

Depois do que aconteceu com Aya-chan, neguei-me a envolver-me sentimentalmente com alguém, cerquei-me por muito tempo, impedindo que as pessoas se aproximassem de mim... É bem verdade, continuo dessa forma, receoso de me abrir para os outros, mas há alguém, há alguém com quem não tenho medo de me abrir, e essa pessoa é a única que já me viu frágil. Sim... Nunca gostei de me mostrar frágil para ninguém, nunca gostei de me mostrar alegre, bom, como já disse, nunca gostei de me abrir, mas com essa pessoa é diferente...

Quando tudo começou? As vezes me pego perguntado sobre isso, quando foi a primeira vez que senti algo por ele? Preciso lembrar-me sempre, me sinto melhor assim, em saber que não fiquei completamente fechado, mas de início fiquei receoso... Sim... Foi em uma missão... Estávamos em dupla. Como sempre, tentei dar o máximo de mim, e terminar tudo com perfeição, mas algo... Algo me desconcentrou, me desconcentrei completamente, quando vi aqueles olhos tão azuis me fitando, sim... Fora isso... Eles eram tão profundos, fiquei preso, completamente imóvel, e se não fosse pelo dono daqueles olhos, com certeza, não sentiria isso que estou sentindo... Naquele momento, naquele mísero momento, entre a visualização daqueles olhos tão penetrantemente inocentes, e o choque, os disparos, um foi silencioso, porém o outro foi estrondoso, e extremamente doloroso, por alguns minutos vi tudo escurecer, mas antes de apagar completamente, pude ouvir claramente, aquela tão doce voz, me chamando... "Abyssinian!" Depois, nada ouvi ou vi...

A angústia naquela voz... Nunca mais, quero ouvir aquela voz tão doce naquele tom... Se eu pudesse poupá-lo das dores do mundo, eu o faria, mas infelizmente, não posso... E a cada dia, digo que sinto muito... Me repito essas palavras, assim como as repetia para Aya-chan, por não tê-la protegido.

Essa pessoa, carinhosamente cuidou de mim, mas como eu era ingrato... Nunca o agradecia por nada que ele fazia por mim, nunca agradecia sua preocupação. Por sorte, a bala não acertara nenhum ponto vital, mas mesmo assim, ele cuidou de mim, como se eu pudesse morrer a qualquer momento... Mesmo com isso, não havia parado de tratá-lo como tratava a qualquer um, mesmo sentindo o que sentia, preferia guardar, preferia não demonstrar nem um pingo de sentimentos. Como me arrependo...

Depois de estar completamente curado, voltei à rotina de sempre, trabalhando na floricultura, aguentando as brincadeiras idiotas daquele playboy. Achava estranho, pois todas as vezes que ele se aproximava daquela pessoa para brincar daquela forma debochada, eu sentia meu sangue ferver, e uma vontade imensa de despachá-lo dali. Eu o teria feito, se não me sentisse na obrigação de manter minha compostura de homem frio.

Há exatos cinco meses atrás, eu decidi que deveria ensinar àquela pessoa dirigir, ele ficou muito feliz, e como tudo o que ele fazia, ele se dedicaria, e tentaria fazer o melhor possível. Nunca duvidei de sua capacidade, muito pelo contrário, sempre o admirei, mas ele estava realmente aprendendo rápido! Algumas semanas já haviam se passado, ele já estava dirigindo muito bem. Estávamos no tráfego da avenida mais movimentada de Tóquio, e foi naquele dia... Naquele exato dia, ele encaminhou o carro para um lugar deserto, e parou. Me lembro como se fosse hoje, meu coração dispara todas as vezes que me lembro disso.

- A-aya-kun...

- Hn?

- Eu... Preciso te dizer uma coisa...

- Uma coisa?

- Ha-hai...Mas com certeza você não vai dar ouvidos, já que não é tão importante, então acho melhor...

Ele estava prestes a dar a partida no carro, para que voltássemos ao trânsito, mas eu o impedi... Como foi gostoso poder tocar naquela pele tão macia... Pude ver em seus olhos uma apreenção, pude ver em seus lindos olhos, lágrimas... Não me contive, e o abracei, o abracei com todas as minhas forças, o abracei com todo o meu amor. Pude senti-lo se entregando pouco a pouco àquele abraço tão simples, e com a boca, ele procurava a minha boca. Nos beijamos, pela primeira vez, aqueles lábios tão macios, tão infantis, senti-los foi o céu. Nos beijamos, e ninguém foi testemunha desse ato. Me senti feliz, o beijei com todo o meu fervor, sentindo suas mãos acariciando meu corpo. Tivemos que parar, o olhei bem nos olhos.

- Não precisa se sentir apreensivo, diga-me, o que queria me dizer?

- Aya-kun... Eu... Há algum tempo... Há algum tempo, eu descobri que te amo...

Eu sorri ao ouvir àquelas palavras saindo de sua boca de uma forma tão doce.

- Omi, se era isso que queria me dizer, devo afirma-lhe que adorei ouvir. Desculpe-me... Desculpe se eu não lhe dei a impressão, mas sinto muito... Sempre achei que essa parte de mim havia morrido, quando vi Aya-chan quase morrer... Mas, desde aquela missão, senti... Bom... O que eu senti não dá para descrever... Desculpe se alguma vez eu fui estúpido com você... Eu só tinha medo do que eu sentia...

Sim... Foi a partir daquele momento, naquele dia... Naquele dia, eu pude expressar o que eu sentia, que deixei guardado, por meu puro egoísmo... Por meu medo de me machucar... Sim, eu tive um profundo medo, se o destino me tirou meus pais, quase me tirou Aya-chan, quem me garantia de que ele também não me tiraria Omi?

Destino... Eu descobri de forma dolorosa, o quanto sou um fantoche dele... Ele me trás coisas boas, mas também me trás mortes e desgraças...

Sim... E naquele dia, eu pude mostrar para Omi tudo o que eu sentia. Como foi lindo! Conseguimos compartilhar nossos sentimentos de uma forma tão prazerosa, como fiquei viciado naquela boca, naqueles olhos, naquele corpo... Naquele mesmo dia, eu possuí Omi pela primeira vez...

Chegamos em casa, já estava de noite, Yohji havia saído, Ken parecia já estar dormindo. Eu beijei Omi mais uma vez, e entrei em meu quarto. Estava meio frio, pois já era final de outono, decidi tomar um banho quente, e ir dormir. Entrei no banheiro despindo-me. Assim que liguei o chuveiro, esperei até que a água ficasse em uma temperatura agradável, sim, estava realmente ficando frio! Tomei banho como de costume, lavei meus cabelos, e depois de alguns minutos apreciando a água quentinha que caía em meu rosto e corpo, resolvi sair, enrolando-me na toalha, e secando meu corpo, em seguida vesti um roupão, e sequei meus cabelos, saindo em seguida...

Como fiquei surpreso, ao ver uma imagem tão bela... Pura e angelical... Omi estava deitado em minha cama, com um lençol cobrindo parte de seu corpo desnudo... Sim, parecia um anjo... Senti minha pele arrepiar com tal imagem. Algo difícil de descrever, fiquei atônito, parado naquela porta, observando cada leve movimento daquele corpo tão belo em minha cama, olhando-me com aqueles olhos.

-Vem...

Ele abriu os braços, me convidando com aquela doce voz com um tom rouco e extremamente sexy. Fiquei parado como um bobo, olhando-o, encaminhei-me vagarosamente para perto daquela figura. Meus olhos e meu corpo queimavam de desejo.

Fui engatinhando sobre aquela cama, alcançando aquele corpo, com meus braços. Ele ficou com o rosto completamente rubro, parecia envergonhado... Mas estava tão lindo, que eu, nem mesmo eu, pude resistir...

- A-aya-kun...

Aqueles lindos olhos azuis, me chamavam, os grandes e lindos olhos azuis de Omi. Me aproximei, lentamente daquele belo corpo, deitado em minha cama, de forma tão inocente, porém erótica. Não conseguia parar de olhá-lo, estava hipinotizado, por aquela pele alva, e aquela boca, tão suave, entreaberta, exteriorizando palavras sussurradas, me chamando, para cobrí-lo com meu próprio corpo, e fazer amor com ele, pela primeira vez.

- Vem... Aya-kun... O que foi? Você não me quer?

Só me toquei do tempo que estava parado, quando ele me fez essa pergunta de forma tão dolorosa, parecia que aquelas palavras rasgavam-lhe a garganta, por isso ele as pornunciava com tanta dor.

Tudo o que consegui fazer, foi me aproximar, tomando os lábios dele, em um beijo caloroso. Eu lambia e mordiscava aqueles lábios, fazendo-os ficarem extremamente rubros, enquanto minhas mãos passeavam por seu corpo. Sua pele arrepiava, a cada toque meu. Notei, que seu rosto ficava vermelho, e seus olhos brilhavam por puro desejo. Com o olhar, ele me pedia para continuar, a acariciá-lo de forma mais ousada.

Abracei-me mais ao corpo de Omi, beijando-lhe o pescoço de forma selvagem, mordendo-o, e chupando-o

- Ahn... Aya-Kun... Isso...

Seus gemidos, deixavam-me mais louco, para tê-lo por completo. Continuei com as investidas em seu pescoço, fezendo-o clamar por mais. Por mais que quisesse, não tinha mais controle sobre meu corpo. Fui tomado pelo instinto, e o que eu mais queria era ouvir mais daqueles gemidos, que alimentavam meu desejo, por marcá-lo como só meu, deixar dentro dele minha marca para sempre.

Eu sentia seu corpo se contorcer sob o meu. Sentia seu membro em completa ereção roçar no meu abdômen, enquanto ele gemia, com aquela voz tão suave e linda. Ele é meu anjo... Depois de Aya-chan, Omi é o meu bem mais precioso, alguém de quem não quero me separar nunca mais. Continuei acariciando aquele corpo, beijando-o, demonstrando todo o meu carinho e cuidado, fazendo o possível para que ele se sentisse bem. - Quero fazê-lo feliz...- Sim, é isso que eu quero! Fazer Omi feliz, ao meu lado. Eu beijava aquela pele macia, cada centímetro, ouvindo e me deliciando com mais de seus gemidos. Enfiei minha língua do buraquinho de seu umbigo, aquilo me parecia tentador, e não me arrependi, consegui arrancar mais gemidos daquele garoto.

- Hum... Aya-Kun... Mais... Onegai...

Como ele me pediu, eu desci mais. Inalei aquele cheiro maravilhoso do membro de Omi... Ah... Inebriante... Uma fragrância deliciosa... Não me contive, ao ver aquele líquido do pré-gozo escorrendo daquela fendinha, o lambi, saboreando. Tinha um gosto divino, e o melhor de tudo foi, que Omi me pediu por mais... Sim, eu sempre darei mais para ele, o que ele me pedir, farei o possível para não deixar faltar-lhe. Comecei a lamber insistentemente aquele membro tão frágil, enquanto sentia ele se contorcer mais ainda, gemendo mais alto. Pude observar que sua face estava bastante corada.

- Aya... Mais... Mais...

Coloquei todo aquele membro na minha boca, suguei com força, enquanto movimentava minha cabeça rapidamente, fazendo-o sair e entrar de minha boca. Ele gritava de prazer, sempre me pedindo por mais.

- Hum... Mais forte... chupa mais... forte... Aya-kun... Ahn...

E eu sempre atendia seus pedidos, fazendo-o gritar mais ainda, deixando-o louco de prazer. O corpo dele se estremeceu todo, em vários espamasmos, enquanto ele empurrava seu quadril de encontro ao meu rosto, enterrando fundo seu membro me minha boca. Naquele momento. Pude sentir o verdadeiro gosto de Omi. Engoli tudo o que ele tinha a me oferecer, e chupei seu membro até sentí-lo completamente flácido em minha boca. Quando olhei para seu rostinho, pude ver um lindo sorriso na face angelical, com seus olhos semi cerrados, e sua respiração completamente ofegante. O rostinho corado, denunciando o orgasmo que acabara de ter, não me contive, e compartilhei daquele gosto saboroso que ele tinha com ele mesmo. Beijei sua boca com desejo, enquanto meu dedo procurava a pequena entrada virgem dele.

Comecei a forçá-lo para dentro, sentindo toda aquela resistência de seu corpo. Senti também que ele havia ficado tenso. Então sussurrei com paixão em seu ouvido- relaxe, Omi... Assim doerá menos... E você sentirá o quanto isso é bom.

- Ha-hai... Aya-kun...

Ele abriu mais as pernas, deixando sua entradinha toda a mostra , para eu me deleitar, mas primeiro tinha que prepará-lo, então, continuei a introduzir meu dedo, naquele buraquinho apertado, que estava me deixando louco de tesão. Assim comecei a movê-lo dentro daquele corpinho movia-o com cuidado, temendo machucá-lo. Tinha que prepará-lo para receber meu membro.

- Hum... Isso... Aya... Ahn... Ah!

Ele soltou um gritinho, quando eu toquei sua próstata. Não me contendo, eu queria ouvir mais e mais, então tocava aquele local contínuamente, ouvindo-o gritar cada vez mais alto, pude ver então, que seu membro voltava a ficar em total ereção, e seu rosto corava ainda mais. Retirei o dedo, percebendo que já era hora de penetrá-lo, e de marcá-lo para sempre. Peguei um frasco de óleo aromatizado, e passei em meu próprio falo, deixando-o escorregadio o suficiente, para penetrar no corpo de Omi, sem machucá-lo muito. Comecei a penetrá-lo, lentamente, sentindo a resistência do canal apertado, em me aceitar. Era delicioso, sentir as paredes interiores de Omi, massageando meu membro quente e pulsante. Esperei alguns segundos, até que ele me desse o consentimento de começar a me mover.

- Onegai, Aya-kun... Se mova...

Ao ouvir aquelas palavras não suportei, comecei a estocá-lo continuamente, e rápido, ouvindo-o gemer novamente com a mesma intensidade.

- Isso! Mais... Mais rápido... Mais forte, Aya-kun! Ahn...

Eu gemia junto com ele, soltava alguns grunhidos, como um animal selvagem, mas estava adorando, a sensação era indescritivelmente maravilhosa!- Hum... Omi... Eu... te amo...

-Eu também te amo Aya-kun... Ahn...

Nós gemiamos juntos, alto, provavelmente Ken acordou com nossos gemidos bastante sonoros. Mas eu não me importo com isso. As únicas coisas com as quais me importo é com o bem estar de Aya e de Omi. Ken e Yohji sabem se virar sozinhos.

Eu investia cada vez mais forte e mais fundo no corpo de Omi me deliciando a cada instante mais e mais...- Ahn... Omi... Você é meu... Todinho meu... Só meu...

- Sim, Aya-kun... Ahn... Sou só seu...

Não me contendo mais, gemi o mais alto que podia, deixando minha marca para sempre dentro do corpo de Omi, um pedaço de mim... Assim, como eu também tinha um pedaço dele dentro de mim... Como foi delicioso, minha visão ficou turva, e eu me agarrei mais ao corpo de Omi, sentindo deliciosos espasmos em meu corpo, uma onda elétrica maravilhosa.

Mais uma vez beijei-o com todo o meu amor... Saí de dentro daquele corpo, e ficamos nos acariciando por um longo tempo, demonstrando o quanto amávamos um ao outro...

Adormecemos, abraçados, cobertos pelo fino lençol usando nossos próprios corpos para nos aquecermos... E eu sussurrava o quanto o amava, e sonhava, com tudo mais o que poderíamos fazer juntos, daquele dia em diante...

Depois, de cinco meses, continuamos juntos, e a cada dia mais, eu sei que eu amo mais ainda Omi, tudo nele... Seu sorriso, seus olhos... Tudo, não dá para citar itens... Eu simplismente o amo. E espero ficar para sempre assim...

OWARI

Essa fic fikou SAP... ii me non gostar de fic SAP...

Ai Amor em japonês

Liebe Amor em Alemão