Disclaimer: os personagens...com exceção da Sayuri, são todos da JK...

Poder de Gaia

Capítulo VI – Oficializando.

Severus acorda de um sonho onde ele e Sayuri se amam, se entregam, e se completam. Pensa que seria muito bom tê-la para sempre ao seu lado, e que poderia muito bem quebrar a promessa que fizera de acabar com sua vida se ficasse sem ela...ele seria capaz de tudo, até mesmo esperá-la se fosse necessário. Ele a ama. E isso dói, pois ele pode não ter um futuro...é um espião, a vida dele não vale nada, não tem ninguém que vá chorar sobre seu caixão.. Mas agora ele tinha Sayuri na vida dele, fazendo-o pensar em um futuro ao seu lado...fazendo-o pensar em contruir sua própria família. Sente lágrimas em seu rosto...a quantos anos ele não chorava...

Mas o que o assusta é sentir lágrimas em seu peito, pois até o momento não havia percebido alguém com ele em sua cama. Abre os olhos e se depara com olhos cor de chocolate, vermelhos e inchados, mas repletos de amor...e dor.

>Não foi um sonho...-fala ele com a voz ainda rouca de sono.

>Bom dia pra você também...-responde ela com um sorriso, mas ainda com as lágrimas a escorrer pelo seu rosto.

>Por que chora?

>Por que você sofre...por que você acha que ninguém irá chorar por você quando morrer...por achar que o que aconteceu ontem era bom demais para ser a realidade...

>Sayuri...-beija-a com paixão...mas diminuindo a intensidade para tornar-se um beijo amoroso...carinhoso...-Eu te amo...e quero ter um futuro com você...uma família para amar e me orgullhar...Casa comigo?

>Oh!-e beija-o mais uma vez.- Sim! Caso-me com você...eu te amo, Severus.

>Eu também te amo, Sayuri. –e comemoram mais uma vez...ou melhor, mais algumas vezes, o seu noivado.

SsSsSsSsSsS

O dia das bruxas passou...o mês de novembro passou...e agora estavam próximos ao Natal, sem muitas mudanças, e sem muitas missões. Continuavam a tocar piano todas as noites que podiam, pois de vez em quando, Severus era chamado para uma reunião, e Sayuri esperaria por ele na sala do diretor. Durmiam nos aposentos de Severus, desde a noite que se amaram. Eles podiam ficar apenas abraçados durante a noite, planejando e sonhando um futuro sem Lord nenhum, sem problemas, sem guerra.

Uma noite antes do Natal, Severus prepara um jantar especial para Sayuri, pois pediria a mão dela oficialmente para seu padrinho, e daria-a a aliança que fora de sua mãe. Mas o mais especial seria ele poder apresentá-la a sua mãe. Sua mãe fora a única outra mulher que ele amou, como criadora de vida e quem amou-o como a pessoa que ele é realmente.

Estava terminando de se arrumar quando ouve leves batidas em sua porta. Ao abrir, ele se depara com a imagem de um anjo, um anjo de olhos cor de chocolate, cabelos presos levemente em uma trança e vestia-se com um vestido vermelho, a primeira vez que a via com outra cor a não ser preto.

Sayuri estava muito nervosa, pois não usava nada colorido desde a morte de sua família, mas pelos olhos de Severus, ela tinha acertado. Mas ele também não estava longe, estava muito elegante, trajando vestes...azuis! Ela nunca tinha visto-o usando vestes coloridas...e seu olhos! Eram azuis...azuis petróleo...muito escuros.

>Boa noite, Alex.

>Boa noite Sayuri. Você está...- e esqueceu de respirar.

>Respira, Alex...respira...-ela fazia movimentos com as mãos dizendo para ele respirar.

>Linda...Você tem certeza que ainda quer se casar comigo?

>Absoluta certeza, pois você é o único homem quem amo. –dizendo isso ela dá um leve beijo nos lábios dele. –Vamos?

>Vamos.

Chegarm numa porta, próxima ao escritório do diretor. Albus tinha pedido que eles fossem até lá, pois lá ele arranjaria a ceia. Entraram, pois a porta estava apenas encostada. Ao entrarem, estão numa sala de jantar aconchegante, com muitas velas, uma mesa para três pessoas, e Albus perto de uma janela olhando o céu.

>Padrinho...

>Oh!...Sayuri, Severus...venham...entrem...-diz ele com um sorrisonos lábios, e um brilho nos olhos.

>Alex? O que estamos fazendo aqui? –ela olha para Severus desafiando ele a mentir ou a omitir algo dela.

>Você vai estragar a surpresa...-já se arrependendo de ter falado.

>Surpresa? Como assim? Padrinho? Você está nisso também?

>Não me envolva nas suas discussões...sei tanto quanto você. –ele tinha as duas mãos levantadas se defendendo de uma possível agressão de sua afilhada.- Mas se me permite adimite especular...

>Albus! Não! –interrompe Severus.

>Então vamos comer, pois estou faminto! –idicando as cadeira na mesa para o casal sentar-se.

O jantar foi feito em silêncio ou com pequenos comentários aqui e ali sobre assuntos da Ordem ou até mesmo sobre as aulas de canto de Sayuri. Albus sabia o que estava por vir, mas tinha receio que sua afilhada sofresse muito, e o pior, que fizesse sofrer mais ainda o único amor dela.

>Albus? Gostaria de fazer-lhe um pedido. –diz Severus, muito sério e muito nervoso.

>Até que enfim. Diga Severus.

>Albus, você é o mais próximo de um pai para mim, e também é o padrinho de Sayuri. –recebendo um aceno afirmativo do diretor. –Quero pedir a mão de sua afilhada em casamento.

>Vamos a parte divertida...Suas intenções são boas, meu jovem? –falando agora com a expressão séria, mas com um intenso brilho nos olhos.

>São as melhores, Senhor.

>Você pretende fazê-la feliz?

>Sim. Daria minha cida pela felicidade dela.

>Sayuri? E você? Quer se casar com Severus? –o diretor dirigiu-se pela primeira vez à ela, desde que Severus pediu sua mão a seu padrinho.

>Sim...é o que mais quero nesse mundo. –ela tinha lágrimas nos olhos, pois nunca imaginara que Severus pudesse pedí-la em casamento para seu padrinho.

>Vocês estão cientes de que estamos em guerra e que Severus é um espião?

>Sim. –falam os dois juntos.

>E que um de vocês pode morrer...ou até mesmo os dois? Mas mesmo assim vocês querem se casar?

>Sim. –falam novamente juntos.

>Então vocês tem a minha benção e os meus votos para que este casamento dure por toda a eternidade.

>Sayuri...-diz Severus levantando-se e ajoelhando-se ao seu lado. Tira do bolso de suas vestes uma pequena caixinha azul petróleo, e abre-a para revelar um anel de noivado belíssimo. Um anel de ouro branco, com uma safira envolta a pequeninos diamantes, e dentro as iniciais "SS" num coração. –Esta é a aliança de noivado que pertenceu à minha mãe. Você aceita? –Ela pula no pescoço dele, abraçando-o e dizendo –SIM!

>Vou deixá-los a sós, pois ainda tenho alguns assuntos a tratar. Felicidades e me avisem da data para começar os preparativos, sim? Boa noite! –e saiu deixando-os sozinhos.

>Severus...eu nunca pensei que você fosse pedir minha mão para meu padrinho...estou me sentindo especial.

>Você é especial, nunca pense o contrário...você é linda, tem uma alma bondosa, e uma voz angelical...você é meu anjo...o anjo que veio me tirar dessa escuridão. Ela ficou com o coração apertado, pois pensou consigo mesma 'E serei o anjo que o colocará novamente na escuridão. Só espero poder trazê-lo de volta a luz, querido.'

Severus ainda tinha mais uma surpresa para ela, então, levantando-os do chão, ofereceu seu braço para Sayuri para levá-la novamente aos seus aposentos...ou melhor, aos aposentos deles. Sayuri não entendia, mas achava que Severus estava muito tenso...ele só ficava assim quando queria esconder algo dela.

>Severus Snape, o que você está escondendo de mim?

>Você já vai descobrir. Se lembra daquela porta que não deixo você entrar?

>Você vai me deixar entrar? –perguntou com espanto na voz.

>Está na hora de você conhecer alguém.

>Quem?

>Calma...a paciência é uma virtude! –ele diz para ela, segurando o riso por que sabia que se risse agora, ela poderia lançar uma maldição imperdoável nele.

Entraram nos aposentos e Severus conduziu-a até uma porta que ele nunca deixara-a entrar, pois tinha algo de muito importante para ele dentro daquela saleta.

Severus abre a porta e Sayuri encontra-se em um pequeno cômodo, com uma poltrona em frente a um quadro de uma senhora aparentando ter uns 30 anos, não mais que 40. Severus a faz sentar na poltrona e senta-se ao seu lado. Sayuri vira para Severus e abre a boca para perguntar, mas é interrompida.

>Alex? É você meu filho?

>Alex? –Sayuri sussurra com diversão nos olhos...

>Sim mãe, sou eu. E trouxe alguém para você conhecer.

>Mas então acenda essa luz, por que não estou enchergando você.

>Lumus.

>Ah...então você deve ser Sayuri...

>Você me conhece?

>Não...ou melhor, sim, pelo que Alex me conta sobre você, conheço-a a muitos meses.

>Ah...e como a senhora se chama? Se me permite perguntar?

>Sophie...Sophie Snape.

>Muito prazer Sophie...

>O prazer é meu, querida. E pelo que vejo, você aceitou o pedido.

>Sim...eu já tinha aceitado a dois meses atrás. –responde corando e sorrindo.

Severus presenciou a conversa das duas...era como se elas fossem amigas, deixando-o envergonhado algumas vezes sobre fatos de sua vida que sua mãe revelava...como da vez que ele tinha 3 anos e correu em volta da casa gritando que não queria tomar banho...mas sua mãe não podia ter esquecido o fato de que ele estava nu correndo por volta da casa...com sua mãe ao encalço dele, tentando a todo custo cobrí-lo...é, isso era realmente embaraçosso...

>Mas Sophie, se me permite a curiosidade...por que você o chama de Alex?

>Por que eu acho Severus um nome muito...

>Adulto e sério para uma criança...-completa Sayuri recebendo um sorriso de Sophie.

>Mas está ficando tarde, mãe. Outro dia voltamos para conversarmos mais.

>Tudo bem querido. Boa noite para vocês e Feliz Natal.

>Boa noite e Feliz Natal para a Senhora também.

Voltaram para o quarto, onde Severus enlaçou Sayuri pela cintura e fê-la girar, começando a dançar com ela, sem música mas apenas dividindo o momento.

>Alex?

>Hum?

>Eu te amo.

>Eu também te amo.

>Alex?

>O quê?

>Me ama? –ele não precisou responder, pois toda a vez que ela fazia esta pergunta, ele respondia com um beijo, amando-a com mais paixão que as outras vezes.

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Podem me empurrar do pé de cebola! Meu povo de 4 pessoas, mas só duas ainda comentam...fiquei sem internet sábado, o dia todo, e só consegui terminar esse capítulo hj, domingo, bem tarde...e ainda trabalho amanhã...AH!

Bom, para quem respondeu as minhas perguntas, farei o possível e o impossível para terminar o desenho e scannear até semana que vem, daí eu mando para vocês...e Suricaty, vc é que vai scannear...então você já terá ganho...

Sheyla Snape...vc só conseguiu chegar perto da resposta onde eu perguntei o pq da Sayuri conseguir sentir o Crucio junto com o Severus...bom, as outras vc errou, mas valeu a pena saber o q vcs tão achando...mando pra vc assim que terminar o desenho...

E agora farei o seguinte: para cada capítulo que eu escrever, terá um desenho...então farei o seguinte...quero saber a resposta do que vcs acham que vai acontecer no capítulo 9, mas pode ser o 10...se eu continuar a digitar dessa forma...hihihi

Mas agora só ganha desenho quem ACERTAR! Tudo bem Sheyla?

Bom, se ninguém me empurrar do pé de cebola, continuo lá, com um barbante amarrado no pescoço, e agora que choveu, tem uma poçôna de água do lado...então estão avisados, se eu pular ou alguém me empurrar, não tem amis fic...hihihi

Fui!