Nota importante!
Gente, desculpa mesmo! Passei por um período muito difícil, tendo meu pai e minha mãe hospitalizados e um deles correndo risco de morrer...porém, agora tudo está bem, estão todos em casa e saudáveis!
Quero avisar q li o livro 6 e minha fic terá apenas uma ou duas coisas desse livro, mas pode ser q não tenha nada...
E para constar, estou sem beta...então qq erro é meu, e somente meu.
Boa leitura!
Disclaimer: os personagens...com exceção da Sayuri, são todos da JK...buá...
E a música "Looking through your eyes" é do grupo The Corrs...
Poder de Gaia.
Capítulo VII – Aniversários.
Não havia passado nem duas semanas do Natal, e Severus já estava preparando algo para Sayuri. O aniversário dela seria no dia 8 de janeiro e ela completaria 19 anos, e Severus completaria seus 22 anos no dia 9. Ele queria que os aniversários fossem especiais, mas não podiam sair de dentro do castelo. Porém, com a ajuda de alguns professores, e do diretor, ele conseguiu fazer algo especial apenas para eles.
Porém, o que Severus não sabia, era que Sayuri também estava preparando algo para o aniversário dele, e esse "presente" seria entregue na madrugada do dia 9. Ela passou quase que toda a semana trancada em seu quarto, não recebendo ninguém e fazendo suas refeições lá mesmo. Até mesmo Severus ela proibiu de entrar em seu quarto, para que ele não descobrisse o "presente" antes da hora.
SsSsSsSsS
Na manhã do dia 8, Sayuri acorda com uma coruja batendo na janela dos seus aposentos. Sonolenta, e querendo dormir mais algumas horas, Sayuri permite a coruja negra entrar e depositar um bilhete em sua escrivaninha, e sair sem mais delongas.
Achando estranho o comportamento da coruja, abre o bilhete e reconhece a caligrafia miúda mas muito bonita de Severus.
"Querida Sayuri...
Por que não fala mais comigo? Fiz algo que a deixou triste? Magoada? Você não quer mais se casar comigo? Acho que negligenciei você durante essa semana. Me perdoe, eu estou apenas preparando uma surpresa para você, para seu aniversário.
Por falar em aniversário, você vai me deixar entrar para dar-lhe um beijo e desejar-lhe felicidades?
Estou aqui fora, no corredor, esperando você aparecer para iluminar meu dia...ou melhor, seu dia.
Alex. "Ela tinha tristeza nos olhos. Ele nunca fora tão atencioso, ou melhor, sempre fora, mas ele estava sofrendo achando que ela não queria mais se casar com ele. Correu para a porta, com o bilhete na mão e vestindo apenas uma camiseta. Ao abrir a porta ela encontra-o parado em frente a sua porta, com apenas um lírio branco nas mãos, um sorriso no rosto, e de roupas...trouxas! Ele estava usando roupas trouxas. A tristeza já esquecida quando pensou consigo.
'E fica muito gostoso assim.'
"Bom dia, meu amor. E não pense que não te quero mais, pois te amo mais que minha própria vida."
"Eu também te amo muito Sayuri. Feliz Aniversário." entregando-a a flor.
"Como você sabe que lírios brancos são as minhas flores preferidas?" disse ela dando passagem para ele entrar nos aposentos dela.
"Fiz uma pequena pesquisa..."
"Quem te contou? Foi meu padrinho?"
"Não, ele nem sabia. Foi um dicionário."
"Como assim? Um dicionário disse que eu adoro lírios brancos?" perguntou meio desconfiada da sanidade dele.
"Não, foi um dicionário que me esclareceu algo."
"O quê? Fala logo!"
"Seu nome...Sayuri...quer dizer lírio branco." enlaça-a pela cintura e a beija com paixão e saudade. "Eu te amo, minha flor branca."
"E eu te amo, Severus."
"Por que chora?"
"Por que me fez chorar?" responde brincando.
"Não foi minha intenção, querida. Quero que as únicas lágrimas que saiam desses lindos olhos cor de chocolate, sejam apenas de felicidade."
"Então fique tranquilo, pois não pretendo chorar por outro motivo." presenteou-o com um de seus belos sorrisos.
SsSsSsSsS
Depois de se arrumar, Sayuri dirigi-se à uma pintura próxima ao seu quarto, uma pintura de um casal sentado à sombra de uma grande árvore. Chegando em frente, o casal da pintura pede a senha para Sayuri, algo que Severus não disse a ela.
Pensando por alguns momentos, Sayuri diz:
"Flor branca."
"A senha está correta. Pode entrar Senhorita." Disse-lhe o rapaz da pintura.
A pintura deu passagem a um corredor muito escuro, onde quase não se conseguia ver o que tinha a frente. Dizendo "Lumus!" o corredor se acendeu, iluminando o caminho até uma outra porta, esta de madeira e aparentando ser bem antiga.
Empurrou-a, exigindo um pouco de força, pois a porta era pesada, Sayuri depara-se com um belo jardim, com flores de todas as cores, de todos os tipos. Maravilhada pela beleza do lugar, Sayuri adentra o jardim, sem perceber que alguém está nas sombras, esperando o momento certo de surpreendê-la.
Ela chega perto das rosas, amarelas com as bordas laranja. Ao inclinar-se para sentir o perfume de uma delas, Sayuri é surpreendida quando um vulto a toma nos braços e começam a dançar em volta desse mesmo canteiro. Riam como duas crianças...riam como duas pessoas livres...riam por que estavam amando.
"Severus! Estou ficando tonta!" dizia rindo.
"Gostou da surpresa?" estavam os dois olhando-se nos olhos, abraçados, recuperando o fôlego. Ele tinha um olhar de adoração, pois nunca vira esses olhos brilharem tanto de felicidade. E ele era a razão desse brilho. Ele tinha certeza disso.
"Adorei. Quando você descobriu esse tesouro escondido?" disse ela, separando-se dele para dar uma volta em torno de si.
'Queria poder gravar essa imagem, esse momento para todo o sempre.' "Eu fiz."
"Como? Você fez tudo isso sozinho? Mas...como? E como a neve não cai aqui? Estamos em pleno inverno e aqui parece ser primavera..."
"Eu fiz tudo isso somente para você. Este jardim se chama Sayuri. Será sempre primavera aqui por que você me faz sentir assim...alegre, quente, querido, desejado...bonito." ele então abaixa o olhar, para sentir logo em seguida uma mão quente, suave e carinhosa levantar seu rosto, para deparar-se com duas órbitas cor de chocolate, que brilhavam com lágrimas a serem derramadas.
"Severus...você é lindo! Nunca ninguém disse isso para você? Você tem os olhos mais lindos que um dia já vi...tem uma voz que faria qualquer um se curvar diante de ti...você não precisava fazer tudo isso para mim, só para se sentir querido e amado, por que você já é querido e amado...por mim!"
"Ainda tem mais."Disse se recompondo das lágrimas involuntárias que deixaram seus olhos.
"Mais?" disse uma Sayuri meio surpresa.
"Venha." Pegando em sua mão, Severus guia-a pelos canteiros e arbustos até uma árvore onde havia uma toalha estendida no chão, e em cima desta, vários pratos com comidas das mais variadas. "Nosso almoço."
"Que horas são?"
"Quase meio-dia. Venha, quero que você aproveite o máximo desse dia."
"Claro." Respondeu-o alegre, mas com preocupação no olhar.
Almoçaram conversando sobre trazerem seus filhos para virem brincar neste jardim, ensiná-los a plantar ervas para poções simples, e a plantarem flores. A conversa fluiu tão natural e por todos os assuntos, que não demorou para estarem conversando sobre família e passado.
"Sayuri? Sayuri? Você está bem? Está me ouvindo?"
"Hã! O quê?"
"Você está distante, distraída. Aconteceu algo?" agora ele estava preocupado.
"Apenas me lembrei de minha irmã."
"Samantha?"
"Sim. Ela era minha imooto-chan, minha irmãzinha."
"Quantos anos ela tinha?"
"Ela era minha irmã gêmea."
"Gêmea?"
"Sim, ela nasceu nove horas depois de mim. Nascemos sobre uma profecia."
"Uma profecia? Você pode me contar que profecia é essa?"
"Não é o momento, mas peço-lhe perdão."
"Não precisa pedir perdão..."
"Preciso, só aceite."
"Tudo bem." Respondeu ele, assumindo a postura que todos conheciam. Estava de mau-humor.
"Não fique assim...eu contarei a você assim que for a hora." Ouvindo um muxoxo concordando, ela continua "E por falar em hora, que horas são?"
"São quase duas, por quê?"
"Acho que devemos fazer uma visita ao meu padrinho."
"Claro."
Quase não teve tempo de chegar à sala de seu padrinho, pois quando sentou-se numa das poltronas, Sayuri desmaia.
Severus, todo preocupado e não sabendo o que ela tinha, pega-a no colo e aninha-a em seus braços. Dumbleodore vendo a reação do rapaz, e sabendo da tal profecia, tenta acalmá-lo.
"Severus, ela só está aprendendo."
"Como assim? Não vê que ela está gelada? Mal respira?"
"Meu filho, ela está exercendo o papel dela na profecia. A única coisa que podemos fazer agora é deixá-la o mais confortável possível e aguardar que ela retorne."
"Levarei-a comigo."
"Muito bem Severus. Qualquer mudança que ache ser anormal, não exite em me chamar, sim?"
"Claro. Com sua licença."
Severus sai da sala do diretor com uma Sayuri nos braços, pálida e gelada, mas ao mesmo tempo corada e quente. 'Como é possível?' Severus se perguntava, até que chegou ao corvo da porta de seus aposentos, e entrando, sem precisar falar a senha.
SsSsSsSsSsSsS
'Quente...gostoso...fofinho...hum...' Sayuri se acomoda melhor e sente braços a apertarem mais em volta de sua cintura. Sente um cheiro que conhece bem...cheiro de ervas com um toque amadeirado. "Severus..." sussurra, o que foi o bastante para acordar o dono dos braços, que dormia pacificamente.
"Sayuri? Acordou?" 'Como ele pode ter essa voz logo que acorda! Deus!'
"Não...ainda estou dormindo e você está sonhando..." diz sarcástica.
"Ah..." e volta a se aconchegar na forma feminina que está em sua cama.
"Severus Alexander Snape!" fala numa voz que o fazia lembrar de Minerva. Isso foi o suficiente para que o sono ficasse no travesseiro. "Que bom que acordou, querido. Queria saber onde foram parar minhas roupas. E por que estou deitada com você na sua cama." Ela olha para baixo e vê-se vestida com uma das camisas dele.
"Sayuri...você não se lembra de nada?"
"Como assim? É para eu me lembrar de algo?" 'Eu me lembro muito bem do que aconteceu até eu cair desmaiada.' Ela ponderava.
"Fico triste que não lembre de nada...foi tão ...mágico!" ele já não conseguia mais se segurar, precisava rir.
"Severus! Não teve graça!" já não conseguindo esconder o riso.
"Que bom que acordou, fiquei preocupado. Albus me falou que a única coisa que poderíamos fazer seria esperar. E foi ele que me aconselhou a deixá-la confortável, assim vesti-lhe com uma de minhas camisas, que aliás ficou muito bonita em você." Ele a olhava com adoração.
"Assim fico envergonhada..."
"Mas não tem nada aí que eu já não tenha visto." E com esse comentário, recebeu um tapa no ombro esquerdo.
"Mudando de assunto...quanto tempo eu fiquei apagada?"
"Deixe-me ver...Um pouco mais que nove horas."
"Hum...então ainda é meu aniversário?"
"Sim...e tenho mais um presente para você."
"Mais um? Não precisava...o jardim já é o suficiente!"
"Então receba como um presente adiantado de dia dos namorados." Ele entregou-lhe uma pequena caixa, que aberta revelava uma bela camisola de seda...preta.
"É um presente para mim ou para você?" pergunta sabendo a resposta. "Você quer que eu use quando?" olhando travessa para ele.
"Não sei, talvez agora..." ele falava com seu rosto afundado nos cabelos dela.
"E que tal eu usar..."'nada?'
"Eu te amo..."
"Eu também te amo. Mas acho que não vou esperar tanto assim para dar seu presente de aniversário..."
"Só mais alguns minutos."
"Não. Darei agora. Levanta, e coloque uma camisa que não quero ninguém olhando para o que é meu!"
"Ciumenta?"
"Tenho que cuidar, estamos numa escola onde muitas meninas estão com os hormônios à flor da pele...imagina se uma delas agarra você e resolve não devolver mais?" nisso ela falava séria, mas com um brilho no olhar que dizia que estava se segurando para não rir.
"Pronto. Vestido. Onde vamos?"
"Deve ser quase meia-noite, não!"
"Sim."
"E eu sei que você nasceu meia-noite e dezesseis. Então dará tempo de chegarmos até lá."
"Onde?"
"É surpresa."
"Mas antes de ir, você pode me dizer por que você desmaiou?"
"É uma parte da profecia, mas não se preocupe, terei que revelar a você um dia, e esse dia está bem próximo."
"Nossa união."
"Bom garoto! Terá mais um presente! Venha."
SsSsSsSsSsSsS
Eles pararam para pegar algo no quarto dela, e que Severus não viu o que era. Depois de mais alguns minutos, estavam eles novamente embaixo da árvore onde almoçaram mais cedo.
Olharam o céu, e constataram que estava estrelado, não tinha lua, mas estava claro. Sayuri retira de dentro do bolso o minúsculo objeto que passou pegar, e fê-lo voltar ao tamanho natural, e para espanto de Severus, era um violão.
"O que você está fazendo?"
"Oras...é seu presente..."
"Uma...música? "
"Sim...não está acabada, mas aqui é o lugar, a hora e a pessoa ideal para compartilhar essa música."
Ela começa a tocar uma melodia calma, ritmada e tranquila...até sua voz parecia doce quando começou a cantar, sem desviar o olhar uma só vez dos olhos dele.
Look at the sky tell me what do you
see
Just close your eyes and describe it to me
The heavens are
sparkling with starlight tonight
That's what I see through your
eyes
I see the heavens each time that you smile
I hear your
heartbeat just go on for miles
And suddenly I know why life is
worthwhile
That's what I see through your eyes
That's what I
see through your eyes
Here in the night, I see the sun
Here
in the dark, our two hearts are one
Its out of our hands, we can't
stop what we have begun
And love just took me by surprise, looking
through your eyes
Quando os últimos acordes do violão não poderiam mais serem ouvidos, Severus aproximou-se dela e a beijou. Um beijo cheio de amor, carinho e esperança.
"Eu te amo, Severus. E essa música é para expressar o quanto você é importante para mim..." eles se olhavam com lágrimas nos olhos, mostrando amor, o mais puro amor, por esses mesmos olhos.
"Eu também te amo, muito, Sayuri. E muito obrigado por essa música. Mas acho que precisamos descansar, pois quero passar o dia todo ao seu lado, aqui no nosso jardim."
"Claro...como você quiser. Mas ainda tem o outro presente seu."
"Qual? Essa música é mais que especial..."
"Oras..." Aproximou-se e beijou-o ardentemente.
"Ah...então vamos. Mas antes...eu estava pensando, e acho melhor você não me falar o que sua profecia diz."
"Por quê?" Ela pergunta preocupada, pois queria dividir esse fardo com ele.
"Eu ainda não consigo bloquear totalmente minha mente das invasões do Lord das Trevas."
"Tudo bem." Responde com um sorriso, entendendo a situação.
Sairam de seu lugar especial em direção ao corredor de seus aposentos, abraçados.
Oie! (desviando-se de facas e coisas podres...)
Eu sei, vcs queriam saber da profecia, né! Se alguém souber, por favor, me conta! (huahuahuahuahua...)
Bom, acho q existe uma nova regra nesse então se forem mandar uma review (q peço humildemente) , por favor, deixem seus emails para eu poder respondê-los.
Desenhos, sinto informar, mas estava sem muito tempo, e agora não tenho muito sobrando, mas não esqueci não!
A música está pela metade, então quem se interessar por ouvi-la, ou pela tradução, é só avisar na review.
Beijinhos!
Fui!
