Poder de Gaia.
Capítulo VIII – Casamento.
Sayuri e Severus encontravam-se na sala do diretor, com um Albus muito contente e feliz por saber que realizaria a cerimônia de casamento de sua querida afilhada com o rapaz que ele chama de filho.
O casal tinha escolhido uma data, mas estavam receosos em terem que trocar, pois demoraram dois meses para concordarem em uma data.
"Dia 27 de março. Tudo bem, estarei disponível nesse dia. Que bom que chegaram a um acordo." Dizia um Albus muito, mas muito feliz.
"Sim, padrinho. Mas eu não estou muito inteirada sobre as cerimônias realizadas aqui na Inglaterra. O que realmente eu preciso saber?"
"Não é nada muito diferente das cerimônias do Japão. Você deve escolher alguém para representar a sua mente durante a cerimônia. Assim como Severus também irá escolher alguém para representar a mente dele. A mente desempenha o papel de proteger os interesses das partes. Juntos os dois escolherão um bruxo ou uma bruxa para representar o coração de vocês. O coração representa quem vocês vêem o amor na forma mais pura e simples. Vocês terão que entrar num acordo quanto a isso." O diretor sorri inocentemente para o casal. "E se me permitem a ousadia, gostaria de ser convidado a representar a alma de vocês."
"Mas qual é o papel da alma?"
"É o bruxo que irá unir as almas de vocês para toda a eternidade. Ou aquele que apenas cola as duas metades." Sorri com o olhar de quem sabe demais.
"Claro. Bom, na minha parte, minha mente será Remus Lupin."
"O lobo?" Pergunta Severus.
"Sim, Severus, sei que Remus desempenhará muito bem o papel de minha mente na cerimônia."
"Minerva McGonagall."
"Muito bem. Agora quero que os dois, apenas para evitar discussões, digam o nome de um bruxo ou bruxa que representará o coração de vocês." Albus perguntava enquanto escrevia num pergaminho os nomes que o casal falara.
"Molly Weasley!" O casal falou junto, e o mesmo nome. Riram, pois achavam que teriam que ficar muito tempo discutindo quem representaria o coração deles.
"Mas tem mais uma parte da cerimônia. É onde o casal une os corpos em um só." Dumbleodore sorri ao ver a expressão nos rostos do casal. "Não se preocupem. Para terminar a cerimônia, somente será preciso se tocarem de uma maneira mais íntima, nada muito demorado."
"Como um beijo?"
"Sim, querida. Mais alguma dúvida?" Ao vê-los balançarem as cabeças em negação, ele se levanta. "Então vejo vocês no dia 27 desse mês."
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O tão esperado dia chegara, e o casal fora separado para os preparativos da cerimônia. Sayuri em seu antigo quarto, juntamente com Molly e Minerva. Severus em seus aposentos, junto com Remus, quem ele conheceu melhor depois que Sayuri falou que não se casaria com ele se ele não conhecesse sua mente.
"Fique calmo, Severus. Assim você vai fazer um buraco no chão de tanto andar no mesmo lugar!"
"Remus, eu estou prestes a me unir com a bruxa mais linda que eu já conheci, que me quer pelo que sou, e apenas por isso, não me acho digno dela! Como você quer que me sinta?"
"Ela te pegou de jeito, hein!" Dizia rindo.
"Sim." Severus desiste de sua caminhada e senta-se na poltrona, segurando a cabeça com as mãos. "Ela é a pessoa que me completa, aquela que me faz feliz apenas com um sorriso ou um olhar. Não saberia viver sem ela se acontecer qualquer coisa que venha a nos separar."
"Ela é sua vida. Ela te completa. Sua ...alma gêmea."
"Sim."
"Espero um dia encontrar alguém que me faça sentir o mesmo que você." Ele fala baixo, imaginando que Severus não tivesse ouvido. "Vamos, Severus. Temos que chegar antes dela na Sala Precisa."
E os dois bruxos sairam em direção à Sala Precisa.
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Sayuri já teve dias melhores.
Minerva e Molly não conseguiam decidir o que fazer com os cabelos da noiva. E a tal noiva não podia opinar. Sayuri tinha seus cabelos num comprimento exagerado, mas que lhe ficava muito bem, por ter um rosto redondo. Seus cabelos eram lisos até a cintura e acabavam em pequenos cachos nas pontas. Ela usaria o vestido que sua mãe dera a ela quando completara 17 anos, dizendo que quando ela se casasse, era para ela usar esse vestido juntamente com a capa que seu pai dera. Sua irmã também ganhara um desses vestidos, mas ela não queria se lembrar dos fatos tristes, apenas da felicidade de sua família.
O vestido era vermelho bordô, que mais se assemelhava ao sangue que corria em suas veias. Ele tinha bordados do mesmo tom em todo o vestido, como se estivessem pintados. Esses bordados eram de flores. Lírios para ser mais exato. O vestido deixava-a bela, mesmo pesando alguns kilos a mais e não gostando muito de seu corpo. Ela usava jóias que Minerva lhe emprestara, jóias de ouro branco com rubis. Sua maquiagem era mínima, pois apenas estava usando-a para disfarças as poucas sardas que tinha em suas maçãs do rosto, e realçar seus olhos cor de chocolate.
"Minerva? Molly? Posso fazer uma pergunta?" Dizia Sayuri que já havia decidido o que fazer com seus cabelos.
"Diga, querida." Pergunta Molly.
"Quero usá-los soltos."
"Então que sejam presos apenas dos lados, para não lhe atrapalhar." Diz Minerva.
"Claro."
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Severus já estava a mais de meia hora esperando Sayuri. Estava achando que ela tinha desistido de se casar com ele. Remus sorria, pois sabia que era apenas nervosismo, e que provavelmente Minerva e Molly estariam discutindo alguma coisa ou outra. Albus estava esperando pacientemente em seu lugar.
A sala estava toda preparada para a cerimônia. Havia um círculo no chão onde quatro lugares estavam postos, marcados com símbolos, dizendo onde cada parte da união deveria estar posta.
Albus fez um sinal para que Remus posiciona-se, e outro para que Severus entrasse na sala adjacente a que estavam.
Assim que Severus entrou, a porta abriu-se e por ela entraram Minerva e Molly, onde silenciosamente posicionaram-se, Minerva de frente para Remus e Molly de frente para Albus. Mente com mente, coração com alma.
E Sayuri sabia que deveria entrar na outra sala.
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Ao entrar, Sayuri é recepcionada por uma sensação muito boa, pois sentiu todo o amor de Severus preenchendo aquela sala. Levantou o olhar e viu-o, belo, como nunca, em trajes azul-escuro, sorrindo-lhe.
Quis tocá-lo, mas sabia não poder, pois não era hora. Respirou fundo, e deixou que seu amor preenchesse também aquela sala. Quando abriu os olhos e viu-lhe sorrir, poderiam passar para a próxima parte, pois suas almas se conheciam.
Apenas uma vela iluminava o local, mas bastava aquela única vela para se admirarem, e verem nos olhos do amado, o amor. Sobre aquela luz eles fariam suas juras.
"Sayuri, você é muito especial para mim. Você é meu Sol num dia cinzento, meu anjo sem asas que me ensinou o significado da palavra amor. Dou-lhe minha alma, meu coração, minha mente e meu corpo. Protegerei você de todo o mal, darei-lhe meu nome para mostrar ao mundo que lhe amo. Quero construir uma família com você, ver nossos filhos nascerem, crescerem e contruírem suas próprias famílias. Quero ensinar-lhes o que você me ensinou...amar, puro e incondicionalmente. Você aceita meu coração?"
"Sim...aceito." Ela chorava silenciosamente.
"Severus, você é a luz na minha escuridão, você é meu protetor. Assim como ensinei-lhe o que é amor, você me ensinou o que é confiança. Dou-lhe minha alma, meu coração, minha mente e meu corpo. Quero estar com você, ao seu lado não apenas nos momentos felizes, mas nos de angústia e sofrimento, dividindo angústias e compartilhando alegrias, nos momentos de dor e tristezas, ou celebrando a vida. Quero envelhecer ao seu lado, ver nossos filhos crescerem e se apaixonarem, assim como eu me apaixonei por você. Você aceita meu coração?"
"Sim..." Ele chorava, mas não se preocupava por estar mostrando esse lado para ela, pois seria apenas ela que veria este seu lado.
Na outra sala, os quatro bruxos estavam proferindo o ritual do matrimônio. Cada um deles proferia um trecho diferente, numa língua antiga, e continuariam ali até que o casal unissem-se por completo... suas almas, seus corações, suas mentes e seus corpos estivessem unidos.
Não podiam se tocar ainda, pois a parte mais difícil para alguns casais era a união das mentes. Mas para Sayuri e Severus isso não seria problema.
'Eu te amo, Severus Alexander Snape.'
'Como você é linda...'
'Alex!' ela cora, sorrindo ao reparar num sorriso maroto vindo de seu quase marido.
'Adoro ver-lhe corar...fica ainda mais bela.' Olhava-a com intensidade. 'E eu te amo, Sayuri Anne... Snape.'
Agora sim poderiam se tocar, e unirem-se completamente e concluir a cerimônia. Severus aproxima-se de sua adorável esposa, e com um carinho, une seus lábios aos dela, num beijo suave, mas o bastante para completar a união.
Os bruxos sentiram quando o casal uniu-se por completo. Abriram os olhos apenas para ver uma sala repleta de luzes, todas elas saíndo de dentro do círculo onde se encontravam.
Uma esfera translúcida flutuava no centro do círculo, e dentro, repousavam as alianças mais belas que um dia alguém já tinha visto.
O casal apareceu nesse exato momento, e de mãos dadas, tocam a esfera, que se dissolve deixando nos dedos do casal, as brilhantes alianças. As alianças não poderiam ser retiradas, apenas se um deles morressem. E Severus se lembraria disso por muitos anos.
Eu sei que demorou...mas é que tô tentando, juro q estou, terminar meu relatório...para começar minha monografia...argh!
Bom, como sempre nada me pertence, apenas a história (uma partezinha dela) e a Sayuri. O resto é da Tia JK Rowling.
Estou pensando com meus botões... mais pro futuro, qual casal vcs, leitoras (pq só tenho duas agora...) gostaria de ver aki nessa fic?
Agora faremos um acordo bem legal, se não tiver pelo menos 3 (estou sendo humilde) reviews, não digito o capítulo 9, ok?
Só pra ficarem imaginando coisas, vou dizer o nome do capítulo 9 apenas para quem me mandar uma review e deixar o email...huahuahua!
Fui! ...durmir!
