3º Capitulo – Descobertas
O dia já amanhecia, e uma rapariga ainda se aninhava na cama. Algo se aproximava vagarosamente da cama, pé ante pé lá caminhava. Lentamente aproxima-se da cama, não fazia barulho nenhum. Cuidadosamente coloca o que trazia na mão na cabeceira de Sakura. Aproxima-se a abana um bocado para ver se acordava. Ela mexe-se vagarosamente mas não da sinal de querer acordar. Mais uma vez essa pessoa abana e desta vez Sakura abre os olhos e grita saltando da cama e sentando-se no colo da pessoa.
- PAIIII. CHEGAS-TE! Mas tu Disses-te que chegarias ontem a tarde e afinal só chegas-te hoje. – Disse fazendo beicinho.
- Querida, eu cheguei a casa ontem mas tu já estavas a dormir e eu não queria acordar-te. – O senhor Fujitaka, pai de Sakura, pega na bandeja que tinha trazido com o pequeno-almoço para a filha. Fujitaka era um homem com os seus 40 anos, alto, magro, cabelos castanhos, era professor e arqueólogo. Trabalhava muito, muitas vezes passava semanas sem vir a casa. – Despacha-te a comer se não chegas tarde a escola. – Sakura olha para o relógio e sai a correr para a casa-de-banho para começar-se arranjar. Passado 5 minutos sai a correr e começa a vestir-se, olha para os lados e vê que o seu pai já tinha saído do quarto. Começa-se a vestir apressadamente. Penteia-se e sai a correr de do quarto sem reparar que o PC dava sinal de ela ter 9 mensagens não lidas. Desce as escadas passa pelo o pai que estava na cozinha, despede-se e sai apressadamente de casa.
Naquele dia de sol, em que mal parecia Outono, Sakura corria apressadamente, como sempre. Corria para tentar chegar a escola antes do toque. Corria tanto que ao passar a passadeira nem repara que uma moto vai a passar, só se apercebe quando a moto trava a fundo para tentar não lhe acertar. Sakura assusta-se, cai no chão. Recuperando do susto levanta-se e vai em direcção da pessoa da moto.
- Quem pensa você ser? Ia-me atropelando. – Disse Sakura apontando o dedo a pessoa.
- Não tenho a culpa de você, Kinomoto, atravessar a estrada a correr. – Disse a voz mais irritante para Sakura nesse momento, Li Shaoran. Shaoran tira a capacete para poder olhar melhor Sakura. – Se a senhorita não ter reparado eu estou atrasado, assim como você, e não quero chegar atrasado no meu 2 dia de aulas. – Finta Sakura muito sério. – Eu sou uma pessoa educada e como sei que esta atrasada o que acha de eu te dar boleia? Não diga nada, vá soba. – Disse atirando o capacete para os braços de Sakura que continuava a sua frente.
- E eu como sou educada e também não quero-me atrasar eu aceito a boleia. – Disse Sakura colocando o capacete e sentando-se atrás do rapaz. – É melhor despachares-te.
Shaoran com receio que sua colega cai-se pega nas mãos dela e coloca-as a volta da sua cintura. Ela não reclama, por isso ele arranca. Em menos de 2 minutos já estavam na escola.
Desceram da moto e saíram a correr para dentro da sala. Aliviados quando lá chegaram por o professor ainda não ter chegado. Cada uma caminha para o seu lugar para se sentarem.
- Bom dia Sakura. – Disse Tomoyo para amiga.
- Bom dia… – Sakura não tem tempo de acabar a frase porque o professor entra pela a porta dando início a aula.
Sakura como sempre não prestava atenção nenhuma a aula, mas desta vez parecia ser diferente. De 5 em 5 minutos ela olhava para o relógio para ver quanto tempo faltava para a aula acabar. Mas parecia que o relógio não queria nada com ela, os segundos demoravam séculos andar. Ela olhava para a janela, olhava para o relógio. Já estava farta.
- Maldita aula que nunca mais acaba. – Disse em voz alta sem perceber.
- Pois a aula é comprida senhorita Kinomoto, mas enquanto ela não acaba, que acha de vir ao quadro resolver o exercício de matemática? – Pergunta o professor que ouvi-a ela a reclamar. Sakura contrariada levanta-se e dirige-se a quadro, chegando lá pega não giz que o professor tem na mão e começa a tentar fazer o exercício.
Passaram-se alguns minutos e nada de exercício resolvido, o professor já se estava a fartar.
- Mas afinal a senhorita vai resolver o exercício ou vai ficar a olhar para ele a espera que apareça resolvido? Se a senhorita não sabe resolver se faz favor diga. Eu não estou aqui o dia todo a espera que resolva o exercício. Vaia-se sentar. E por castigo o senhor Li ira ajuda-la em matemática, e sem discussão. – Disse rapidamente a ultima parte enquanto vi-a os dois jovens a abrirem a boca para reclamar.
Sakura muito irritada vai em direcção do seu lugar. Passaram-se mais alguns minutos e finalmente a campainha toca dando o sinal aos alunos a hora do intervalo. Sakura sai da sala e senta-se no primeiro banco que encontra no exterior a sombra. Tomoyo e Eriol também se sentam ao lado da amiga.
- Mas o stor estava para me irritar hoje? Não bastava eu passar uma enorme vergonha ainda vou ter de actuará o Li a dar-me explicações a matemática! – Refila Sakura.
- É melhor não fazeres frente ao stor. Tu sabes muito bem que o stor de matemática nunca fui com a tua cara, e o que parece também não fui com a do Li, mas como ele é o melhor a matemática e vocês não se dão nada bem acho que fui uma maneira de ele se vingar. – Explica Eriol.
- Eu concordo com ele. Pode ser que não seja preciso as explicações. O stor pode-se esquecer de comunicar a directora e assim não és obrigada a ir a essas "aulas" como Li. – Diz Tomoyo.
De repente um telemóvel toca dentro da mala de Sakura. Muito atrapalhada tira-o da mala e afasta-se dos amigos e atende o telemóvel.
- Mas que raio pensas que tas a fazer? – Pergunta Sakura muito baixo mas com um tom muito amassador na voz.
- Desculpa lá mas eu não tenho culpa que não me tenhas respondido aos meus 9 mails. – Disse a voz no outro lado telemóvel.
- Isto não devia servir só para casos muito importantes? – Pergunta Sakura.
- Eu sou o teu chefe e o caso é bem urgente. Eu preciso de ti hoje logo as 7 da tarde.
- Mas que raio agora tens tu na cabeça? Eu não posso sair de casa antes da meia-noite.
- Não sei o que devas de fazer mas eu preciso de ti a essa hora. Tens a missão de ir a casa dos Li mas antes disso teremos uma reunião. – Fala ochefe no outro lado do telemóvel.
- Ok, ok, eu arranjo uma maneira de ir. Posso é chegar um pouco atrasada.
- Ok não há problema, desde que não te atrases muito. Mas olha, eu não quero voltar a telefonar-te ouviste?
- Tu é que ofereces-te me um telemóvel próprio para me telefonares, por isso não refiles. Vá, xau te logo. – Sakura nem dá tempo de falar ao chefe porque desliga logo o telemóvel e vai juntar-se aos amigos.
- Telemóvel novo? – Pergunta Tomoyo muito seria.
- Há pois isto… é que… – Sakura tenta se explicar mas não consegue, e por sorte dela a campainha toca. – Pois temos de ir ter uma linda aula de história.
Entram na sala e sentem-se nos seus lugares. Passaram-se alguns minutos e a directora entra na sala com o seu habitual mau humor.
- Muito bem, acabei de ser informada que a senhorita Kinomoto ira ter explicações a matemática com o senhor Li, eu não vou querer discussões e para me verificar que essas aulas serão dadas, elas ocorreram as segundas, quartas e sextas depois das aulas aqui na sala. Um resto de um bom dia para todos. – Dizendo isso sai da sala da mesma maneira que entrou.
- Pois eu podia-me escapar, o professor não ia dizer nada a directora. Ai, eu agora é que estou mesmo muito mal. – Reclama Sakura para Tomoyo.
- Vê pelo lado positivo, hoje é quinta. Por isso não tens as explicações. – Disse Tomoyo.
A conversa fui encerada naquele momento, o professor tinha começado a aula.
Finalmente o final do dia tinha chegado, Sakura tinha passado o dia todo a pensar em uma maneira de conseguir sair de casa sem o pai dar por isso ou então inventar uma desculpa em que ele caí-se na boa. Sozinha como costume ia a pé para casa, mas como de manhã e cause atropelada como hoje de manha, e por coincidência também pela mesma pessoa.
- Bolas hoje esta tudo contra mim. – Refila Sakura olhando para Li.
- Não refiles comigo. O meu dia também não ta a ser dos melhores. Primeiro quase tenho um acidente porque a senhorita decide meter-se a minha frente, depois a senhorita faz com que aquele anormal do professor de matemática me obrigue a dar-lhe explicações a matemática e agora eu ia descansado para casa e mais uma vez metes-te a frente. – Disse Li a sair da moto e começando a puxa-la enquanto caminha ao lado de Sakura.
- Eu não tive culpa que o anormal do professor tenha-nos dado um castigo sem pés e cabeças.
- Pois mas podias ter resolvido o exercício. Mas não é isso que eu quero discutir contigo. Quero saber como vai ser aquelas aulinhas lindas que eu vou ter que te dar. Os dias e as horas já estão, mas quanto a aula vai decorrer? Eu estava a pensar em 1 hora. Que achas?
- Por mim. Já que vou ter te que aturar, por menos tiro o proveito de aprender mais alguma coisinha a matemática.
- Ok fica a aula a decorrer durante 1 hora. Eu agora tenho de ir. Xau, te manha. – Diz Shaoran a subir já para a moto, mete o capacete e acelera.
Sakura continua durante alguns minutos estática no mesmo lugar, estava difícil de acreditar que teve uma conversa civilizada com o Li, e nesse curto espaço de tempo ele parecia uma pessoa completamente diferente. Tirando esses pensamentos da cabeça começa andar em direcção da sua casa. Chagando lá Kero salta-lhe para cima.
- Hei maroto sai de cima de mim eu tenho de me arranjar. – Disse Sakura.
- Vais sair hoje Sakura? – Pergunta o seu pai que tinha acabado de sair da cozinha. – É dia da semana, amanhã tens aulas.
- Eu sei pai, é só que… é que... tenho um amigo que faz anos hoje e por isso a festa vai ser em um bar, eu prometo não chegar muito tarde. – Diz Sakura que inventa a desculpa mesmo em cima da hora.
- Ok, eu vou deixar-te ir, mas vê-la se não chegas tarde a casa. – Disse pai. Sakura muito feliz abraça o pai, dá-lhe um beijo na cara e soube a correr para o quarto. Lá em cima, Sakura vês-te uma roupa confortável, pega numa mochila e mete lá dentro a roupa de trabalho. O relógio marca as 7 horas da tarde, Sakura pega na mala, desce as escadas despede-se do pai e dirige-se a garagem para pegar na moto. Destapa tira-a a do seu canto escondido e sai a sucata com ela para o pai na a ver. Anda com ela alguns metros, ate que perca a vista a sua casa. Monta nela, mete o capacete e acelera em direcção da base da XPTO. Não demora mais de uns minutos até lá chegar. Mas antes de entrar esconde-se na casa-de-banho para trocar de roupa. Veste a sua roupa preta mete a mascara e sai para a sala de reuniões. Entra e vê já todos sentados a sua espera, todos iguais a ela. O seu chefe como sempre comunicaria por um televisor grande, e estaria de costas para não saberem quem é, todos só sabiam que se tratava de um homem ainda muito jovem. Ele tinha entrado para a XPTO para substituir o ex. Chefe que ninguém sabia quem era nem como morrera, as únicas k sabiam ficaram tão traumatizadas que nunca tiveram coragem de contar a ninguém.
- Muito bem como já cá estamos todos vamos começar a reunião. – Disse o chefe com a sua voz grave e meio rouca. – Já a vario tempo que não fazemos uma reunião e aqui estamos hoje reunidos para discutir o caso dos Lis. O que parece que depois da nossa tentativa de descobrir mais coisas sobre os Lis eles vieram logo para Tokyo, eu gostava muito de saber esta ração deles, os agentes encarregados no caso iram lá hoje, a sua nova residência claro, para ver se descobrem mais algumas coisas. Eles já roubaram muitas coisas e mataram várias pessoas, isto todos nós já sabemos, mas infelizmente não os podemos prender porque as provas que temos não servem. Isto tem vindo a piorar desde que o chefe dos Lis morreu num acidente que ainda não se sabe a causa, e que a sua esposa se casou com outro homem, mas nesse mesmo dia também perdemos uma das nossas belas agentes. Mas não é para isso que eu vos chamei. O filho mais novo dos Lis ta inscrito na escola de uma das nossas agentes, claro que não vou dizer o nome porque a pessoa sabe quem se trata, como eu estava a dizer ta na mesma escola e na mesma turma por isso essa pessoa mantenha-se em olho nele. Por hoje é tudo porque tem de ir por mãos ao trabalho, vocês todos nesta sala não se esqueçam que este caso é um dos mais importantes para a XPTO, a anos que andamos a traz deles, agora boa sorte para o trabalho. – Acabando de dizer isso desliga-se o televisor deixando os 20 agentes presentes na reunião sentados nos lugares. Aos poucos a sala ia esvaziando, restando no fim só a Sakura e a sua nova pareceria.
- Boa noite. – Diz a Cantora-do-Vento sentando-se em cima da mesa ao lado de Sakura.
- Boa noite. Preparada para o trabalho? – Pergunta Sakura levantando-se da cadeira.
- Minha cara, eu nasci já preparada. – Disse Cantora-do-Vento, enquanto saia e cima da mesa e segui a sua companheira. Andaram até a garagem e montaram-se cada uma na sua respectiva moto. Abriram a porta e aceleraram em direcção a nova residência dos Lis. Em menos de 5 minutos estavam a frente de uma enorme mansão. Muito parecida com a outra, jardim florido, repuxos, um portão enorme, …muito parecida com a outra.
- Mas como eles em poucas horas conseguiram uma coisa destas? – Pergunta Sakura a olhar para a enorme mansão.
- Faço a mesma pergunta a mim. – Disse Cantora-do-Vento também a olhar para a casa.
- Que achas de pormos mãos a obra? – Disse Sakura.
- Estava a ver que não perguntavas. – As duas olharam-se e começaram a correr por volta da vegetação, que estava a volta da casa, a procura de um bom sítio para entrarem. Nas traseiras encontraram um portão de menor tamanho do da frente mas com o mesmo feitio. Sem pensar duas vezes elas começaram a trepar o portão. Já no outro lado correram rapidamente para perto de uma janela que se encontrava entreaberta. Vagarosamente abriram o resto da janela e entraram, num grande corredor com varias portas de madeira, e no fundo podia-se ver um escadas comprida de marfim branco.
- Ok, vamos fazer como a ultima vez. – Sussurra a Cantora-do-vento. – Desta vez sou eu que fico com o andar de cima, não me apetece muito carregar-te outra vez as costas.
Sakura nem teve tempo de responder, a sua companheira já estava a subir as escadas para o andar de cima. Sem mais escolha Sakura começa a abrir as portas e coscuvilhar os cómodos da casa. Na segunda porta Sakura podia ouvir uma voz masculina a falar.
- Mas como será possível? Não pode ser ela, não pode. Bolas esta rapariga anda-me a tirar do sério. Agora ate falo sozinho. Estou a ficar louco. – Disse a voz dentro do cómodo. Sakura conhecia bem aquela voz, não se consegui mesmo enganar, era Shaoran Li, o seu novo colega de classe. Sakura sorrateiramente entra dentro do quarto, e lá estava ele andar de um lado para o outro ao pé da janela.
- Bem me parecia que tu não és normal. Agora falas sozinho. Essa rapariga anda mesmo a dar-te volta a cabeça. – Disse Sakura no gozo enquanto fechava a porta a trás de si sem fazer o mínimo barulho.
- Bem me parecia que devias de aparecer por aqui. – Disse ele depois de recuperar do susto.
- e então quem é a rapariga que anda-te a dar volta a cabeça? – Pergunta Sakura ao aproximar-se dele.
- Nem queiras saber. Mas vamos mudando de assunto, o que raio vens tu fazer a minha casa? Mudamos para aqui para fugirmos de ti e da tua companheira, mas vocês mesmo aqui vem a trás de nós? O que se passa afinal? – Pergunta encarando-a fixamente nos olhos " estes olhos são iguais aos da Kinomoto, mas é impossível, ela ser a mesma pessoa", pensa.
- Tu sabes bem o que se passa, não me digas que não sabes o que os teus papás andam a fazer. – Disse Sakura enquanto se senta na beira da cama que se encontrava no meio do quarto.
- Para sua informação o meu pai morreu à vários anos, a pessoa que deves estar a referir é o meu padrasto, e eu e ele não nos damos nada bem, para falar a verdade a minha mãe desde que se casou com ele anda muito estranha, mal fala para mim trata-me de uma maneira bruta, …mas porque eu estou a contar-te isto a ti que gostas muito de nos vir assaltar. – Disse ele ao sentar-se também na cama mas um pouco afastado dela.
- Espera aí o teu pai já morreu há vários anos? – Pergunta Sakura a não perceber a história.
- Sim morreu há 4 anos, eu já nessa altura já não me dava muito com a minha mãe, mas ainda tínhamos confiança um no outro, mas agora …aquele Hoytoi veio estragar tudo. Olha mas explica o que vens cá fazer. – Disse ele.
- Eu até te contava mas não posso, desculpa. – Disse ela a olhar para ele. De repente ouve-se um barulho de tiros vindo do andar de cima. Assustados levantam-se da cama e saem a correr do quarto e vão direitos ao sítio onde se ouve os tiros. Ao lá chegarem Sakura assusta-se ao ver a sua colega deitada no chão a sangrar, fora atingida por uma das balas.
- Como tiveste coragem de ferir uma mulher? Hoytoi, és pior do que eu pensava. – Disse Shaoran com nojo do homem que se encontrava a sua frente.
Era um homem alto, os seus cabelos preto escuros como o carvão, a face com várias cicatrizes e uns olhos castanhos avermelhados.
- Ouve seu pirralho não te metas onde não és chamado. – Disse o Homem com a sua voz grossa e rouca. Hoytoi segura no braço de Shaoran com força mas este não mostra qualquer sinal de dor.
- Fujam já. – Disse Shaoran para Sakura que se encontrava ajoelhada ao lado da colega. Sem pensar duas vezes Sakura pega na companheira desmaiada e leva-a para fora da casa, mas ainda tem tempo de ver Shaoran no chão a levar pontapés e murros do seu padrasto e a sua mãe assistir aquilo tudo sem fazer nada. Sakura corre o mais rápido possível para o pé das motas, chegando lá mete a companheira na sua moto, ela senta-se atrás e parte para a base da XPTO.
Ao lá chegarem Sakura entra com a Cantora-do-Vento e vai em direcção à enfermaria. sabia muito bem que Eriol ia cuidar dela. Deita-a numa maca e fica à espera de Eriol. Sakura começa a reparar que a sua nova companheira não está a respirar em condições, sem ter mais nenhuma hipótese tira-lhe a mascara, mostrando a pessoa que ela menos esperava ver como sua companheira: a sua prima e amiga, Tomoyo. Sakura assusta-se e recua alguns passos para poder ver se era mesmo a sua prima. Não havia, duvidas que era ela, os seus olhos violetas, a sua pele branca delicada e os seus cabelos compridos cinzento-escuro.
Tomoyo vagarosamente começa abrir os olhos, vendo-se sem mascará assusta-se e tenta levantar-se mas não consegue por causa do ferimento na cintura.
- Calma Tomoyo, não te assustes eu não te vou fazer nada. – Disse Sakura ao aproximar-se da prima.
- Como sabes que sou eu? – Pergunta Tomoyo sem entender nada.
Sakura sem outra alternativa tira a mascara e mostra a sua identidade à prima
- Sakura? Mas tu és a minha companheira? – Questiona Tomoyo espantada.
- É o que parece. – Disse Sakura a ajoelhar-se ao lado da prima. Tomoyo tenta levantar-se mas as dores são muitas. – Calma já vem alguém para tratar de ti.
- Eu vou morrer, isto dói muito. – Disse Tomoyo já com lágrimas nos olhos.
- Calma, o enfermeiro daqui é muito bom, a sério – Disse Sakura também já com lágrimas nos olhos, nesse momento a porta é aberta e Eriol entra por ela.
- Sakura? Tomoyo? O que fazem aqui? – Disse sem reparar que Tomoyo estava ferida.
- Eriol, depois explicamos, mas por favor ajuda a Tomoyo, ela foi baleada. – Disse Sakura levantando-se para dar espaço a Eriol para poder cuidar dela.
Passada 1 hora Tomoyo já estava fora de perigo. Quando Eriol acabou de fazer os curativos olhou seriamente para as suas duas amigas.
- Quem é que me vai eu explicar isto rapidamente antes que a minha doente diária apareça aqui? – Disse Eriol sério mas com um to brincalhão na voz.
- Ela não aparecerá hoje. A Cerejeira-Branca sou eu. – Disse Sakura seriamente. Eriol fica a olhar para ela, ainda não consegui acreditar que as suas amigas era agentes secretas.
- Mas se tu és a Cerejeira-Branca a Tomoyo é… – Disse Eriol
- Eu sou a Cantora-do-Vento. – Terminou Tomoyo.
- Não fiques zangado, nós nem sabíamos que trabalhávamos uma com a outra. – Disse Sakura
- Eu não estou chateado, só surpreendido. – Disse Eriol. – Mas Tomoyo o que estás tu a fazer aqui a trabalhar?
- Nem eu sei bem. A minha mãe disse que eu precisava de um emprego e um cliente dela disse que me podia dar um emprego vim a uma entrevista, que era mais um teste, e não sei como, passei. Depois tive umas aulas e agora estou a trabalhar.
- Treinaste durante quanto tempo? – Pergunta Sakura que não teve esse tipo de treino.
- 2 Anos. A Sakura era a minha primeira parceira. – Explica Tomoyo. – E tu Sakura? Como te enfias aqui?
- Depois da morte da minha mãe, eu jurei vingança. Há 3 anos vi dois homens à luta, e eu fui lá ajudá-los, dei uma surra a um e o outro trouxe-me até aqui. Passei pelos mesmos testes que tu, mas comecei logo a trabalhar. Depois passado 1 ano o Eriol começou a trabalhar aqui, mas também não sei como.
- O meu pai também era enfermeiro na XPTO, e ensinou-me tudo o que sabia. Quando morreu eu vi para cá para substituí-lo. – Explica Eriol. – Mas vou chamar uma ambulância para levar a Tomoyo para o hospital.
E assim fez, levaram Tomoyo para o hospital. Arranjaram uma desculpa para a mãe dela, por ela estar baleada e internada. Depois cada um seguiu para sua casa.
Oi demorou mas voltei.O cap seguinte n fazo a + palida ideia kando sera postado mas prometo tentar nao demorar muito.
mt obrigado pelos reviews, e espero k continuem a ler, e k deixem reviews.
te a brixima, bjx
danny
