Primeiro começou a sentir falta de ar parecia que tinha um nó nos pulmões em seguida ficou castanhos com as orelhas cor-de-rosa e começou a imitar um macaco. Fred e George riam do que estava a acontecer ao irmão. Passado um bocado ficou branco com manchas pretas e começou a imitar uma vaca, depois imitou um rato… Durante 5 minutos Ron imitou vários animais seguidos uns dos outros só que depois começou a ficar laranja com pintas amarelas. Ficou assim durante um tempo até que voltou a ficar normal. Fred e George que tinham assistido á cena toda riam sem parar.

- Aquelas pastinhas fazem todo excepto fazer com que eu fique melhor. SAÍAM DO MEU QUARTO JÁ! NÃO VOS QUERO VER Á FRENTE! – Gritou Ron enquanto empurrava os irmãos porta fora e fechando a porta atrás deles. – JÁ NÃO SE PODE TER UM BOCADO DE PÁZ NESTA CASA!

Ron enervado com tudo o que lhe estava a acontecer tira a mala debaixo da cama e começa a encher a mala de roupa e de coisas essenciais para sobreviver. Saiu do quarto e dirigiu-se á cozinha, verificou se não estava ninguém a ver e dirigiu-se ao frigorifico, tirou umas sandes e outras coisas e saiu a correr pela porta das traseiras, Ginny que estava á janela do quarto reparou em Ron e ficou muito preocupada. Onde é que ele iria? Podia ter-lhe perguntado se também podia ia. Ron correu entrando em todas as ruelas até que ficou cansado e parou. Onde estava? Mandou-se para o chão e gritou, estava perdido. Não podia acreditar tinha fugido de casa, não sabia por onde tinha ido nem sequer sabia onde estava. O que é que fazia agora? Estava cansado, o sono já tinha aparecido. Derrotado deitou-se a um canto na rua e adormeceu.

No dia a seguir acordou com muito barulho. Levantou-se e seguiu o barulho para saber de onde vinha. Andou largos metros por ruas estreitas e com cheiro a mofo até que chegou a uma loja. A loja tinha uma montra com várias varinhas, umas compridas outras cortas… olhou para dentro e viu um velho a andar de um lado para o outro com uma varinha a mandar feitiços a torto e a direito, o homem corria de um lado para o outro tentando escapar dos feitiços que a varinha lhe estava a mandar. Ron vendo que o velho necessitava de ajuda entrou na loja e parou o feitiço.

- Obrigado meu jovem. Foste muito amável. – Ron ao ouvir a palavra jovem desatou aos berros.

- NÃO ME CHAME JOVEM! NÃO SOU NENHUMA CRIANÇA, SAÍ DE CASA E JÁ SOU ADULTO POR ISSO NÃO ME VOLTE A CHAMER JOVEM! – O velho olhou para o Ron e disse

- Tem calma. Não queria ofender…

- EU ESTOU CALMO. NÃO DIGA PARA ME ACALMAR!

- Si… sim eu não queria disser o contrário.

- Pois desculpe é que eu ando um pouco irritado. O senhor não teve culpa de nada. A minha mãe trata-me como uma criança ate a minha irmã mais nova trata-me como uma criança de 3 anos. EU SOU UM ADULTO. – Disse Ron tentando desculpar-se. – E para piorar a história não sei onde estou, não tenho para onde ir nem dinheiro para comer e arranjar uma casa para dormir. Por que é que isto só acontece comigo?

- Meu filho eu posso te dar emprego e um tecto se quiseres - disse o velho a ser simpático.

- Eu não quero incomodar ninguém.

- Não incomodas nada. Anda meu filho segue-me vamos, tenho um quarto lá em cima onde podes ficar.

-Muito obrigada eu prometo recompensá-lo.