Na manhã seguinte Azmaria acordou os dois com tachos.

- Vamos a acordar. Têm trabalho a fazer. – Ao acordar Ron e Luna repararam que estavam agarrados.

- HHHHHHHHHHHHÁAAAAAAAAAAAAAAAA. - Gritaram os dois ao mesmo tempo.

- Porque é que me abraças-te? – Pergunta Luna zangada

- Eu não te abracei tu é que me abraças-te – responde Ron levantando-se e dirigindo-se para a cozinha.

Na cozinha estava um pequeno-almoço que mais parecia um almoço. Tinha bacon, ovos, carne, salsichas, fruta, sumos, leite, café…

- Para que é isto todo? – Perguntou Ron.

- Para vocês é claro. O pequeno-almoço está ali, isto é para o vosso almoço. Vão ter de almoçar por lá. É que desta vez têm mais coisas para apanhar, coisas que só se conseguem apanhar ao anoitecer. Vão ter de lá dormir por isso vou dar-vos uma tenda também…

- Nós vamos o quê! – Pergunta Luna a chegar á cozinha.

- Acampar querida! Levam aqui o almoço e o jantar. Tem bacon, febras…

- Eu não acampo lá! – Disse Luna decisiva.

- Tens de acampar. Á coisas que só se apanham á noite!

- Não era ao anoitecer? – Pergunta Ron.

- Sim. Há as que se apanham ao anoitecer e as que se apanham á noite! – Ron e Luna tomaram o pequeno-almoço e depois foram á garagem buscar as vassouras, mas desta vez levavam umas maiores, mais cestos, um atrelado em cada vassoura… Parecia que iam mudar de casa e iam com a casa toda atrás.

- Têm aqui a lista das coisas que vão precisar e dos perigos para lá chegar.

- Obrigada avô. Nós ficamos bem. – Depois baixou o tom de voz – pelo menos eu fico…

- Disseste alguma coisa? – Perguntou Martin.

- Disse que estamos de volta amanhã de manhã.

Estiveram a voar durante 1 hora até que chegaram ao Bosque Encantado.

- Bem eu vou aos unicórnios e tu tiras a madeira. – disse Luna.

- E quem é que disse que tu è que mandavas!

- Bem eu não mando, mas a lista tem as coisas que cada um de nós deve fazer. Não te esqueças de cantar uma linda canção para a árvore. – Disse Luna. – Ainda bem que não há aqui vidros…

- Hei!

- Adeus! – E foi-se embora.

Ron ficou a olhar para ela até não a ver mais.

- Mas porque e que só a mim acontece estas coisas?

Ron arregaça as mangas, tira a faca do outro dia e começa a cantar a canção do outro dia.

Luna estava de volta quando ouve uma linda voz a cantar. Quando chega repara que era Ron que cantava alegremente enquanto tirava a casca da árvore. Luna admirada encosta-se a uma árvore que estava perto dela e fica a olhá-lo.

Passaram-se alguns minutos e Ron já tinha enchido a carroça de madeira. Luna desencosta-se e vai ter com ele.

- Eu já acabei só me falta apanhar umas plantas ao anoitecer e a ti e umas ervas à noite. – Diz Luna a aproximar-se da carroça.

- Ainda bem, preciso mesmo de descansar.

Foram preparar o almoço. Almoçaram em silêncio; nenhum dos dois olhava para o outro.

Depois de almoçarem Luna levanta-se de repente.

- Vou dar uma volta.

- Hei, espera por mim. – Disse Ron a ir atrás dela.