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13x02 - GRADUATION DAY - PARTE 3
CENA 12 - ER
O caos está aumentando no PS. Morris não sabe mais como responder tantas perguntas dos perdidos estagiários. Quem está se saindo bem é Gates, único do grupo à liberar pacientes. Uma dupla de paramédicos passa pela porta da triagem com uma mulher espancada na maca. E já chegam falando.
paramédico: Emily Raven, 29 anos. Encontrada desacordada em seu apartamento quando vizinhos deram por seu sumiço.
Tony:Tão falando comigo? assinando papelada no balcão
Frank: Comigo é que não é, seu tapado.
Gates olha pros lados e percebe que é realmente o único médico no local. Apesar de poucos pacientes, o staff está mal distribuído.
Tony: Okay. Sinais vitais.
paramédico: Pulso 65. Pressão 11x6. Pômulos e algumas costelas quebradas, abdômen rígido... Pode estar desacordada a horas.
O estagiário segue caminho com os paramédicos até a Trauma I. Ele pede pra pararem no meio do caminho, pois Morris passou perto deles.
Tony: Dr. Morris. Preciso de uma mão com essa mulher espancada.
Archie pára, e observa uma mulher deitada na maca sendo tratada por Jane e que não tinha nada a ver com a história.
Morris: Santa mãe de Cristo! Fizeram um bom trabalho, porque destruíram o rosto dessa coitada.
Simonne: Hey! Eu só torci o pé.
Jane: Porque está importunando minha paciente?
Morris: "Me desculpe" se me enganei, acidente-de-trem... Gates, cadê a mulher?
Tony: Na maca dos paramédicos. Emily Raven, 29 an...

Do outro lado do corredor, Weaver sai do elevador, ao mesmo tempo em que Kovac a alcança pelas escadas.
Luka: alguns passos atrás Kerry, espere!
Kerry: Não tem conversa, Luka. indo pra Lounge
Nesse momento, os dois veteranos passam mais perto de Archie:
Morris: Hey, Dr. Kovac. Pode dar uma mãozinha aqui? Estamos superlotados.
Luka: O hospital não tem nem 10 pacientes, Morris. Kerry, um minuto.

O croata a alcança quando ela estava perto do saguão. Agora andam passo à passo em direção à Lounge. Frank, que estava no saguão, vai em direção de Gates e grita com o novato..
Frank: Eu enchi!
Tony: O que que eu fiz?
Frank: Tem uma mulher ligando pra você a cada 5min! Ou você atende, ou eu a mando praquele lugar! e volta

CENA 13 - TRAUMA I
Na sala de traumatologia estão Morris, Tony, Sam, mais algumas enfermeiras e a mulher espancada com a dupla de paramédicos..
Tony: Eu estou aqui a menos de 3 horas e já odeio aquele cara.
Sam: Entre na fila.
Morris: Okay gente. Atenção com a paciente. Um, dois, três! a mulher é transferida E parem de trazer casos de trauma pra cá. Vamos super lotar desse jeito.
paramédico: Mas o PS tá vazio! Nem tem paciente na sala de trauma ao lado!
Morris: Não discute que eu mando aqui.
Os paramédicos vão embora deixando os funcionários com a mulher. Enfermeiras fazem o acesso das veias, Morris checa as pupilas da mulher e Gates fica atento à tudo.
Morris: Pupilas reativas... Mas não a do olho esquerdo. Pequeno deslocamento de rentina.
Tony: Fizeram um estrago na coitada. O que pedimos?
Morris: Hemograma, chem-7, sumário de urina, chapas do tórax, face e... Vamos descartar hemorragia interna e estupro. Sam, pode pegar o kit?
Sam: Claro. sai da sala
Tony: Ela é casada.
Morris: Como?
Tony: Anel no dedo.
Morris: Está mesmo atento aos detalhes médicos, não garoto? auscultando o peito
Tony: Se ela tem marido, e foi encontrada em casa, a não é bom pensarmos em violência domiciliar e chamar a assistência social?
Morris: Claro! Depois a gente se preocupa em mantê-la viva, não é?
Sam: Aqui está.
Morris: Ok. Agora vamos descartar estupro, e... Sam, pode chamar alguém da cirurgia?
Sam: Certo. ao telefone

Quando Morris já se preparava pra iluminar a genital da mulher com a lâmpada de woods, um estagiário chega correndo.
estagiário: Dr. Morris, meu paciente teve uma parada respiratória!
Morris: O que? corre com mais duas enfermeiras Gates, espere o cirurgião e cuide do caso!
Tony: Eu?
Sam: ao telefone Não é um alívio saber que vidas estão na mão do Morris?
Tony: Pior é saber que ele está ensinando toda uma nova geração.

CENA 14 - OR
Na sala de cirurgia, Albright está liderando a operação pra remoção do coágulo. Rasgotra, puxando a pele da barriga do paciente não está mais agüentando, e se treme com o esforço.
Neela: Nó-nós não temos um... um aparelho pra fazer a retração da pele?
Albright: Claro que nós temos. Mas assim não teria graça em punir residentes incompetentes.
O pager da indiana começa a disparar. É um chamado do PS
Neela: suando com esforço Estão me chamando lá embaixo. Será que podemos usar o aparelho agora?

CENA 15 - DOCTOR'S LOUNGE
Weaver, nervosa mas tentando relaxar, esvazia seu armário enquanto Kovac, em vão, tenta fazê-la voltar atrás.
Luka: Kerry, não precisava ser tão extremada. Vamos voltar lá pra cima, e tentar apaziguar a situação.
Kerry: Eu vou lá pra cima sim. Mas pra esvaziar meu escritório... que nem é mais meu.
Luka: Kerry...
Kerry: Depois de tanto tempo, tanta dedicação, nunca pensei que fosse sair daqui desse jeito. Pra falar a verdade, nunca pensei que fosse sair. pára de esvaziar o armário e olha pro croata Remediar situações, controle orçamentário, eficiência de tratamento... tudo era só elogio até eu subir na diretoria. Depois foi só crítica. Não! Na verdade, foi sempre crítica! Ninguém entende que... num local grande como num hospital, se não tiver uma voz meio firme no comando, o sistema cai. Foi assim comigo. volta a esvazia o armário Tenho certeza de que em meia hora todos os cirurgiões vão descer pro andar, sorrindo pro dentro com minha saída enquanto tentam me fazer cair no ostracismo. Eu poderia até ficar magoada, se o PS não sofresse tanto. Mas ele vai..
Ela fecha o armário com força, e sai da sala. Luka vai atrás.

CENA 16 - ER
Weaver está com suas coisas numa sacola, indo pro elevador, ainda falando.
Kerry: Esse local vai ficar de pernas pro assim que eu sair.
Quando ela termina de falar, um cilindro de O² atravesse o corredor do County feito um foguete, e só para ao atingir uma parede... a dois metros de Weaver. E ela nem piscou.
Kerry: Viu? Já começou?
Ela vai pros elevadores enquanto os curiosos vão checar o cilindro que se espatifou na parede. Incluindo Luka, que ficou embasbacado com a situação. É quando correndo feito doido, vem Morris.
Morris: Está tudo sobre controle! Tudo sobre controle!
Luka: Morris, o que foi isso?
Morris: assustado O meu residente idiota... ele se enrolou todo com o cilindro.

Em frente à porta do elevador, Weaver vê Neela saindo.
Neela: Dra. Weaver, que bom vê-la Eu poderia resolver uma questão com a senhora?
Kerry: Sinto muito. entra no elevador Não resolvo mais problemas nesse hospital.
O elevador sobe, e Neela achou a situação meio estranha, mas levou como algo normal. Assim como a movimentação ao fundo, com muitas pessoas vendo uma parede parcialmente destruída. Ela segue pra Trauma I

CENA 17 - TRAUMA I
Neela entra na sala, e Gates está de costas pra ela. As luzes estão apagadas e ele acabou de fazer o exame pra detectar o estupro.
Tony: Okay. Nenhum corte significativo nos lábios e nenhum sinal de sêmem. Isso é ótimo.
Neela: Cadê o médico?
Quando Gates se vira, ele percebe a indiana.
Tony: sorrindo Ow, que grata surpresa! Pensei que não fosse vê-la
Neela: colocando as luvas Senhor Gates. A que devemos a honra de sua presença?
Tony: Por favor, não me chame de senhor que me ofende. Eu estou aprendendo a ser médico, o que vem sendo difícil hoje.
Neela: Poucos pacientes?
Sam: Não. Morris está é o responsável do turno.
Neela: sorri Entendi. vê a paciente e fica sério Uau. O que nós temos aqui?
Tony: Possível caso de violência doméstica. Morris a chamou pra descartar hemorragia.
Neela: Mm... Barriga bem rígida. Vamos fazer a lavagem.

Apesar de parecer simpática, Neela pouco olha pra Tony. Ele, por outro lado, não tira os olhos dela.
Neela: Quais exames foram pedidos?
Sam: procurando algo Droga. Morris saiu correndo com a ficha. Vou procurá-lo.
Neela: Ele está no saguão.
Sam: Hove uma explosão lá. Claro que Morris está envolvido.

Taggart sai, e deixa os dois sós com a paciente.
Tony: Eu pensei que não fosse vê-la nunca.
Neela: inicia a lavagem É porque reabrimos o PS hoje. E eu estou numa eletiva da cirurgia.
Tony: Futura cirurgiã?
Neela: É a idéia.
Tony: Bem que tinha algo de estranho quando você abriu minha barriga meses atrás.
Neela: sorrindo Você ainda se lembra?
Tony: Como não? Você me deixou uma cicatriz enorme. E ainda não me cumpriu a promessa.
Neela: Qual?
Tony: Você me deve um encontro.
Neela: pára de rir Ow...
Tony: Pena que você está casada.
Neela: Negativo
Tony: Como?
Neela: A lavagem deu negativa. Ela não tem hemorragia.
Tony: Ow...
Neela coloca os instrumentos na mesa, retira as luvas, e vai lavar as mãos.
Neela: E não. Não sou mais casada.
Gates levanta a sobrancelha.

CENA 18 - ER
Muita fumaça cobre o local do choque do cilindro, com bastante gente a volta. Sam vai até Morris
Sam: Neela já chegou.
Morris: tossindo Okay...
Archie vai pra sala de Trauma, acompanhando de Sam, que troca olhares sem graças com Luka.
Frank: Quando vocês voltam?
Luka: Como é?
Frank: Você e Weaver! Morris como atendente não dá certo!
Susan: Eu sabia que tinha algo de errado aqui.

Todos agora percebem que Susan chegou, e está com o marido segurando o filho numa bolsa-cegonha.
Chunny: A boa filha à casa retorna!
Todos vão abraçá-la, e cumprimenta-la.
Chuck: Gente, vamos sair logo daqui! Isso deve ter amianto e não é bom pro Cosmo!
Susan: sorrindo Então cai fora que eu tô vendo meus amigos.
Luka: Susan, finalmente!
Susan: Hey grandão! sorrindo

CENA 19 - TRAUMA I
Archie já entra interrompendo qualquer tipo de conversa que Neela tinha com Tony.
Morris: Finalmente você chegou!
Neela: Mas eu vim assim que fui chamada. Você que não estava aqui.
Morris: Ehr... eu tive uns probleminhas. Ela tem hemorragia?
Neela: Não.
Morris: Então...
estagiário: chega agora Dr. Morris, meu paciente continua com uma parada respiratória!
Morris: Ah que droga! e sai
Neela: Eu não posso ficar muito tempo aqui embaixo!
Tony: Por que? A companhia não a agrada?
Neela: olha desconfiada pra Gates
Tony: Eu só acho que... pro cara deixar você, tem que ser muito idiota. E se me der a oportunidade de ter um encontro dos sonhos, verá que nunca vou largar você.
E entra Barnet, com o raio-x portátil.
Ray: Eu tava lá na radiologia quando pediram o...
É quando ele revê Neela. Aparentemente, os dois não se via a bastante tempo.
Neela: meio nervosa Bem, um médico mais experiente chegou, então posso deixá-lo sozinho. Com licença.

A indiana sai, deixando os dois meio confusos. Só que Ray estpa um pouco mais pra nervoso:
Ray: O que você falou pra ela?
Tony: N-nada. Só a convidei pra sair.
Ray: Você sabe que ela está viúva há duas semanas, não é?
Tony: Como é?
Ray: Inacreditável. Ehr... me ajude a tirar as chapas. Depois eu falo com ela.

CENA 20 - QUARTO DE RECUPERAÇÃO
O bebê está dormindo no colo de Maggie. Ela e a filha estão mais entrosadas, mas com cara de quem está tendo uma conversa séria.
Abby: Claro que existe essa preocupação, mas...
Maggie: Não vai acontecer com ele.
Abby: Tomara...
Maggie: Você não é bipolar. Graças a Deus. Seu filho também não vai ser.
Abby: Mas o Erik é...
Maggie: Eu peço perdão à Deus todos os dias por isso.
Abby: Não é culpa sua.
Maggie: Mas você me culpou por um bom tempo, não é.
Abby: Era uma outra época. Eu era uma criança, você não se preocupava em se tratar, e...
Maggie: É verdade. É uma outra época. E não precisamos nos preocupar com isso. Seu filho é... a coisa mais linda do mundo. E não vai ter essa doença.
Abby: Eu... eu queria ter essa confiança. Se eu fosse mais forte, teria o filho com Richard.
Maggie: Aquele idiota?
Abby: sorrindo Mãe...
Maggie: Ai filha. Me desculpa, mas era um idiota. De todos!
Abby: Ai. Desse jeito até parece que foram muitos.
Maggie: O Carter.
Abby: Que que tem ele?
Maggie: Eu pensei que vocês seguissem adiante, mas...
Abby: Mãe, é possivel que ele venha nesses dias, então por favor, não comenta isso!
Maggie: Há! Tá pensando que eu sou criança? Além do mais... eu sou muito mais o eurodoc.
Abby: feliz Ele é perfeito, né?
Maggie: feliz E te ama. Dá pra ver nos olhos... Está feliz com ele?
Abby: Muito. E... espero me casar logo. A idéia era que fosse antes do bebê, mas...
Maggie: Isso é besteira. Case-se de branco à vontade.
Abby: É. E não terei outros filhos mesmo...
Maggie: fica séria
Abby: Desculpe...
Maggie: Não! Não se preocupe. Fiquem em mente que você tem seu filho. E é perfeito.
Abby: Exatamente.
Maggie: Perfeito como o pai do bebê.
Abby: volta a sorrir
Maggie: Falando nisso, cadê o Luka?

Por coincidência, Luka abre a porta, e junto com ele vêm Susan, Chuck e o filho Cosmo.
Susan: com a língua de fora Olha só quem chegoooou.
Abby: Hey, minha amiga. sorrindo
Kovac se aproxima da noiva, e dá um pequeno beijo. Bem baixinho, ela pergunta como foi a reunião? Ele rapidamente balança a cabeça dizendo que tá tudo okay. Ainda sorrindo, Lewis vai ver o bebê no colo da avó.
Susan: Ele é lindo... Todo bebê tem cara de joelho, mas ele é lindo...
Abby: "Obrigada".
Susan: Então! senta-se na cadeira Eu vejo do outro lado do país pela TV que o hospital em que eu trabalhava virou tiro ao alvo. Fiquei morta de preocupação com vocês.
Abby: Susan, você está em Iowa. É vizinha de Chicago. Fica a menos de 5 horas daqui.
Chuck: Viu?
Susan: responde como lesada Viiii...
Luka: O que foi isso? rindo
Susan: O mão de vaca alí não queria pagar passagens de avião, então viemos de carro.
Chuck: É o estado vizinho! Ia ser uma grana desnecessária.
Susan: Iria valer a pena se o Cosmo não precisasse parar a cada 5km.
Luka: Enjôo?
Chuck: Diarréia.
Susan: Das brabas!
Todos sorriem, menos os Lewis.
Susan: Vão sorrindo. Só porque não foi com vocês. Mudando de assunto: vocês foram rápidos, hein?
Lubby: Como?
Susan: Não se casaram, nem nada. Você tava com a Sam. E a Abby... meio com Jake, mas bem sério com Carter.
Maggie: Abby não quer que a gente fale dele.
Abby: Mãe! todos riem Aliás... pelo que eu sei, vocês também não estão sérios.
Chuck: Mentira. A gente se casou.
Luka: Mas estão divorciados.
Susan se vira pra Chuck como se cobrasse alguma coisa. É quando Neela entra no quarto.

Ela vê o tanto de gente no quarto, e fica intimidada.
Neela: Ow, me desculpe. Está lotado.
Abby: Não ligue. Sempre cabe mais um...
Susan: simpática Oi Neela.
Neela: Dra. Lewis, que bom revê-la. Ehr... eu tinha pouco tempo, e só passei pra dar um oi. A gente se vê depois. Tchau.
todos: Até, Neela.

CENA 21 - CORREDOR DO HOSPITAL
Assim que a indiana fecha a porta, topa com Barnet no corredor.
Ray: Oi.
Neela: olha pro chão intimidada
Ray: tudo okay?
Neela: Ehr... sim. olha pra ele
Ray: Como que tá a vida na ala cirúrgica?
Neela: Difícil. sorri A Albright me odeia.
Ray: Aquela ali odeia todo mundo. Menos o Morris...
Neela: ri
Ray: Sobre o que aconteceu lá embaixo...
Neela: Como Tony Gates? Não ligue. Foi até... até engraçado.
Ray: Graça foi que não teve.
Neela: Tá. Mas não foi tão ruim.
Barnet senta-se na cadeira do corredor, e por instinto, Rasgotra faz o mesmo.
Neela: O centro cirúrgico não fechou, então não tive a "folga" de vocês.
Ray: Não teve porque não quis. simpático
Neela: Eu precisava trabalhar. Com a Abby internada, não tinha ninguém em casa pra conversar. E acho que ela vai ficar morando com o Dr. Kovac.
Ray: Por que você não...
Neela: Mas não faz mal. Eu fico aqui 100 horas por semana, então conversar em casa não é problema. Sobra mais tempo pra eu estudar.
Ray: Você estuda?
Neela: Claro! Ontem mesmo tive que descrever todos os nervos faciais... são infindáveis!
Ray: Eu achei que você já nasceu sabendo.
Neela: Quisera eu. Até poderia ter mais tempo pra estudar, só que mesmo ficando pouco tempo em casa, lá fica uma bagunça. Sou péssima cozinheira, não tenho dinheiro pra empregada...
Ray: Volte a morar comigo.
Neela: Ray... volta a olhar pro chão
Ray: Não, sério. Sem pressão, como amigos. Eu... eu sinto a falta da companhia. Você sente a falta de um roommate. E trabalhando 100 horas por dia, praticamente não vemos nos ver.
Neela: E qual a vantagem? sorrindo
Ray: Bem... casa, comida e roupa lavada. E companhia pra quando tiver deprimida.
Neela: Eu não tô deprimida.
Ray: Eu te conheço, minha amiga. sorri
Neela: Ah...
Ray: Você não tá passando por uma fase legal, e as primeiras semanas na cirurgia são horríveis. Deixe-me fazer companhia.
Neela: Eu naõ sei.
Ray: Ou melhor: me faça companhia. Eu preciso... voltar a conversar contigo. Você é a melhor amiga que eu tenho.
Neela: Não é justo você me pedir isso...
Ray: Ao contrário. É com sinceridade. Você tá precisando de ajuda, e eu posso oferecer. O que me diz?
Neela: Eu... eu saio às 18:00.
Ray: Ótimo! Eu às 17:00, mas espero você. Você dorme lá, e... 5 horas depois volta pra cá.
Neela: ri feliz Okay.
Ray: Ótimo. Tá combinado.
Neela: Mas sem filmes de terror!
Ray: Palavra de escoteiro. Toca aqui.
Barnet estente a mão, e ela aperta confirmando o acordo. Ambos sorriem, e Ray retorna pro PS. Meio na dúvida se fez a coisa certa ou não, Neela segue pra ala cirúrgica.

intervalo