Cap. 10 A bênção da Deusa
Draco disse que estaria em frente ao quadro de Circe. Ela andou até lá o mais rápido que podia. E não havia ninguém. Ele esquecera, ou cansara de esperar por ela, ou qualquer outro motivo. O que importava era que... ele não estava ali.
Virgínia – ela se arrepiou e sorriu ao ouvir aquela voz grossa ao seu ouvido.
Seu bobão! – ela virou-se e o abraçou. – Eu achei que você não tivesse vindo!
Ei, foi você que só chegou agora, não é mesmo? Eu achei que tivesse levado um pé na bunda, mas estava aí até alguns segundos atrás, quando desisti e resolvi ir embora. Mas você veio. E está linda. – ela sorriu, tímida. Ele pegou a pela mão e fez com que ela desse um meio- giro e ficasse de costas para ele. A mão grande de Draco fechou os olhos da garota. – Não quero que você veja aonde vamos. Assim apenas eu poderei levá-la até lá. – ela concordou, e ele começou a guiá-la pelos corredores. O que ele fez, na verdade, foi levá-la para dar uma volta e retornar ao quadro. Ele, então, afastou-o lateralmente na parede e apertou algumas pedras que ficavam atrás dele. Uma passagem se abriu, como se abria a passagem para o Beco Diagonal, e ele a levou para dentro. Esperou a passagem atrás dele se fechar, e então deixou que ela visse onde estavam. Ela arregalou os olhos, e ele sorriu ao ver sua expressão.
Virgínia deu uma volta completa sobre si mesma para poder olhar aquela sala direito. Era... maravilhoso! Ela obviamente nunca havia estado ali, nem mesmo com Fred e Jorge. Era um cômodo amplo, ainda que aconchegante. A madeira de uma lareira acesa queimava a um canto da sala, exalando o cheiro doce da madeira de macieira. Na frente da lareira havia um gigantesco tapete felpudo, branco como a neve. Em outro canto da sala havia uma mesa para dois, redonda, de mogno, sobre a qual estavam velas acesas e pratos vazios. Finalmente, nos fundos, havia uma sacada enorme que dava para o Lago. Aquela noite era de lua cheia, e ela brilhava, serena, branca, redonda, coroada de estrelas. Sua gêmea repousava nas águas do lago, e naquela noite havia o dobro de estrelas do que o normal. Draco tinha todo o direito de estar orgulhoso: tudo estava perfeito.
Sentiu-se enlaçada pela cintura, e a cabeça de Draco pousou em seu ombro.
Achei que você fosse gostar.
Eu adorei. O que vai ter no jantar? – ela indicou a mesa no canto com a cabeça.
Você escolhe. – ele foi até a mesa e puxou a cadeira para que ela sentasse, sentou-se em frente a ela e conjurou os menus. Estendeu-lhe um, e depois de um tempo, disse para o prato à sua frente – Costeletas de carneiro! Vinho branco! – e, como nos banquetes do quarto ano, a comida e bebida apareceu à sua frente.
Hum... eu vou querer... Canelloni ao molho vermelho! – olhou para o próprio prato e sorriu como uma criança gulosa – Adoro a culinária italiana. Vinho tinto!
Comeram em silêncio. A expectativa do que estava para acontecer pesava demais para que pudessem ter conversas levianas. Draco terminou antes do que ela, que repetiu o prato. Quando viu que ela havia terminado, ele pediu a sobremesa para os dois. Morangos cobertos com chantilly, açúcar e leite condensado. Os olhos dela brilharam. Ele sorriu.
Depois da sobremesa, ele levantou-se e murmurou um feitiço. Uma música lenta e embalante começou a tocar. Ele tirou-a para dançar. Por minutos que duraram séculos eles rodopiaram sobre o tapete, até que ele a inclinou suavemente, ao fim da música. Ela passou os braços pelo pescoço dele, e soltou-lhe um morno "Eu te amo" ao pé do ouvido. O beijo que se seguiu foi dolorosamente calmo, doce, como se ele quisesse guardar o gosto dela em sua própria carne.
INÍCIO DO NC – as cenas a seguir não são recomendáveis a menores ou a qualquer um que se ofenda com cenas de sexo. Essas cenas não são necessárias para o andamento da fic, apenas para a sobrevivência da autora, que recebeu inúmeras ameaças de morte caso não as escrevesse. Haverá um novo aviso ao fim das cenas obscenas (rimou!).
Draco aumentou o ritmo do beijo, que se tornou uma dança endemoinhada de línguas e mãos. Sentiu Gina soltar-lhe a gravata. Sem perder tempo, retirou rapidamente a camisa. A ruiva correu as unhas de leve pelo seu tórax. Ele sentiu um arrepio e uma sensação gostosa. Voltou a buscar os lábios de Gina, ansioso por seu gosto de morango. Subiu as mãos pelas costas da garota e enquanto chupava-lhe a pele do pescoço desatou o nó que prendia o vestido. O tecido fino deslizou até o chão, e ela ficou só de calcinha.
Draco ficou admirado pela perfeição do corpo da garota. Ela tinha grandes quadris, característica que herdara da mãe, e cintura fina. Pernas longas e bem torneadas, seios pequenos. Ele tomou um dos seios com a boca, enquanto acariciava o outro com a mão. Virgínia tremia descontroladamente em seus braços. Deitou-a no tapete, e começou a descer pela barriga dela com a língua. Frustrado por encontrar pano ao invés de carne, tentou retirar a calcinha dela e não conseguiu. Ela sentou-se, e o fez sentar-se também. Tirou-lhe a calça e, ruborizada, a cueca. Beijou-lhe toda a região do colo, passando as mãos pelos braços fortes e pelo tórax. Draco soltou um gemido quando sentiu as mãos pequenas tomarem seu membro e esfregá-lo até a base. Ele jogou a cabeça pra trás quando ela abocanhou-o, e começou a chupá-lo e acariciá-lo com a língua. Quando sentiu que logo iria explodir, afastou-a e retirou-lhe finalmente a única peça de roupa que restava.
Draco acariciou o interior das coxas da ruiva, que arfava. Subiu as mãos grandes até a intimidade quente e úmida, e procurou até achar o que procurava. Esfregou repetidamente a pequena elevação, e Virgínia gritou. Sentiu algo molhado em suas mãos. Levou os dedos até os lábios e provou o gosto delicioso da garota. Buscou o gosto doce no interior das dobras, que se abriam como pétalas rosadas de flor. Sugou e lambeu, e voltou a estimular o centro de prazeres da garota.
Draco sentiu que não podia mais agüentar, e quando a garota começou a mover os quadris contra ele e puxá-lo, ele fez o que ela pedia. Guiou o membro intumescido para o interior das entranhas da garota, numa longa e dolorosa estocada. Preferia desfraldar donzelas assim: de uma única vez, para que a dor viesse no começo e depois tudo fosse apenas prazer. Mais uma vez penetrou-a até o fim, lentamente. Começou a aumentar o ritmo, e diminuir a profundidade. Ela movia-se junto a ele, num mesmo ritmo alucinado, até ele penetrou-a de uma única vez até o fim, e derramou-se dentro dela. Caiu por terra, sem nem ao menos separar-se dela.
Virgínia ficou ali, deitada, de olhos semi-cerrados. Decidiu que gostava de sentir o peso dele sobre seu corpo, e a sensação de estar preenchida por ele. Sem saber por que, abriu os olhos e deu com a lua, enorme e magnífica, derramando sua luz sobre o tapete onde jaziam os amantes fatigados. Virgínia sorriu. Aquela era toda a confirmação que necessitava. A Lua, símbolo máximo da Deusa, derramava sobre eles a luz de sua bênção. Com todas as preocupações esquecidas e o coração em paz, Virgínia rendeu-se ao cansaço.
FIM DAS CENAS IMPRÒPRIAS. E DO CAP TBM!
N/A: aeeew! Saiu o NC tão esperado. Sinto muito se o cap. foi curto, pra variar, mas eu acho que não dava pra continuar depois disso. Quem gostou? Quem não gostou? E a Arkanusa, achou vulgar? PRECISO DE OPINIÕES! REVIEEEEWS!
Princesa Chi: E aí? "Felomenal" o suficiente? Só espero que tenha gostado! Quanto ao pobre Harry quebrar o nariz... deixa por conta do Draco, certo?
Nathoca Malfoy: ei, quem está reclamando de grandes reviews? Certamente eu q não! Olha não estou te cobrando nada com relação à UJ, mas se puder passar nela eu agradeço. Bjs!
Pekena Malfoy: meus caps são curtinhos por natureza hehehe. Nossa nunca vi nenhuma maluka começar DG e acabar HG, só em fics com continuação.
Miaka: O Harry mancou legal, né? Mas eu acho que a cena não assustou ninguém. A Gina podia ter dado um chute no meio das pernas, aparecer alguém... sei lá é muito difícil de uma coisa dessas acontecer no meio do Salão comunal. Hm surpresinhas à frente com relação ao Harry estar fora da jogada.
Nacilme: tem pobrema naum por ter desaparecido. Afinal qm eh vivo sempre aparece, neh? Quanto ao Harry ter chances com a Gina, quem sabe, não é? Eu ainda não posso dar pistas sobre o fim da fic tão cedo. Eu também adoro jóias. A coisa vem do SdA, né?
Luthien Elessar: ei temos aqui uma fã de Senhor dos Anéis?eu AMO SdA. Que bom que está gostando da fic. Continue deixando reviews!
Cadê meu Agamenon que não deixou reviews? Hein hein? Hauhauahuah bjuuus!
