N/A: desculpaaaaaaa! Essa $&$&&¨&¨& do não me deixava logar! Fiquei com medo e não vou mais responder as reviews no cap, vou fazer isso por email, então por favor loguem antes de deixar a review!
Cap. 18 – A armadura da cura
A ave de fogo continuou subindo, fazendo grandes círculos no céu. Sua passagem deu novo ânimo ao exército, que sentiu como se estivesse abençoado. Virgínia subiu ao topo mais alto da montanha , e enquanto pousava perdeu o corpo de fênix, e foram pés humanos que pousaram no chão. Virou-se. Nesse momento, a primeira fileira de soldados inimigos despontava no horizonte.
Logo apareceram mais e mais fileiras do exército negro. Eram muitos... simplesmente inimigos demais. Fileiras e mais fileiras de comensais vestidos de preto escorriam por sobre as colinas. Ao fundo, uma enorme nuvem de pássaros sem penas voava, com montarias em suas costas. O exército marchou até cerca de quinhentos metros, aonde parou. Ficou ali, durante minutos que pareceram horas, uma massa negra emporcalhando a grama. Os generais retiveram o exército, e Rúbeo Hagrid sentiu medo. Quando viu que eles simplesmente não iriam se mexer, decidiu tomar uma atitude.
Do meio do exército da Luz, surgiu um gigante barbudo. Hagrid ultrapassou a linha da primeira fileira em cerca de cinco passos, virou-se de costas e expôs as nádegas branquelas. Os Comensais urraram de raiva. Cobriu a traseira enorme, virou-se de frente e começou a sacudir obscenamente os quadris, chamando-os de maricas com sua voz poderosa. Os generais do exército inimigo tentaram conter os soldados da escuridão, em vão.
Hagrid era tudo aquilo que eles odiavam: um mestiço, fruto de um trouxa e uma giganta, e ainda por cima não era nem sequer apto a fazer magia. Era uma aberração, um monstro, algo ofensivo e impuro, que não deveria viver. Sua presença era irritante. Seu desafio era irritante. Mas suas provocações foram a gota d'água.
Os Comensais, mortos de ódio e desejo do sangue daquele horrível mestiço, desataram a correr. Uns atrás dos outros, desabalados, tropeçando e voltando a correr. A linha se rompeu, e eles correram livres até a morte.
Assim que os comensais começaram a correr, Hagrid sorriu. Puxou uma longa corneta, e a fez soar em seu toque potente, vibrante. Um barulho enorme se seguiu. Das florestas que flanqueavam o campo de batalha, surgiu um ruído horrendo. Milhões de patinhas se movendo, correndo, com fome. A arriscada armadilha de Hagrid fora armada e posta em ação e agora Aragogue e sua cria estavam à solta.
Os comensais pararam no meio da corrida. Antes que dessem dois passos de volta às suas fileiras, à segurança, milhões de aranhas de todos os tamanhos os alcançaram. Iam desde trinta centímetros a dois metros de altura, as menores miniaturas das mais velhas. A maior e mais aterradora, Aragogue, veio por último, correndo loucamente.
Negras, enormes, peludas, rebatiam todo tipo de feitiço e seu veneno era letal. Arrancavam cabeças de alguns desatentos, seus longos pêlos eram paralisantes. No exército inimigo, o pavor se instalou. Quando mataram todos os que haviam se precipitado e corrido, arrancando membros e distribuindo mordidas venenosas, voltaram-se contra o exército em armação. Mas ali não puderam atacar: os feitiços eram muito fortes, e aqueles homens estavam sob controle e eram letais.
Desistindo, os aracnídeos medonhos começaram seu trabalho nos corpos caídos. Envolviam os cadáveres em mortalhas feitas de fios de teia longos e grossos, enrolando com as patas, de modo a transformar os corpos em casulos. Depois, arrastaram-nos até a floresta, sumindo sob a sombra das árvores. A cena causou um estremecimento em toda a platéia espantada. Hagrid voltou satisfeito ao seu posto.
Um comensal montado em uma besta alada desceu dos céus. O chão gemeu sob as patas do pássaro escamoso. Trazia uma flâmula branca, o símbolo do mensageiro. Era Bellatrix Lestrange, que esperava com um sorriso de escárnio no rosto. Draco se adiantou, em seu cavalo.
- Quem diria, o traidorzinho!
- Lestrange, não me venha com essa ladainha sem propósito. O que você quer? – ela se fez de ofendida, mas continuou, com ar esnobe.
- Meu lorde exige Harry Potter vivo, o título de Ministro da Magia e o castelo e terreno de Hogwarts, até o pôr-do-sol de amanhã. Se essas exigências forem cumpridas, nenhuma gota de sangue será derramada, e vocês, seres patéticos, poderão voltar pra casa vivos e em paz. – disse, com ar superior. Draco soltou uma gargalhada.
- Voldemort realmente espera que concordemos com esses termos? – riu de novo – Seu lorde está fraco dos miolos, Bella. Harry Potter, a menina- dos- olhos de Dumbledore, o castelo de Hogwarts, um dos últimos lugares seguros no mundo, e o título de Ministro da Magia, com o qual Voldemort pode simplesmente governar o mundo? Sinto muito, Lestrange.
- Não se preocupe, querido Draco, que não merece ser chamado Malfoy. A saúde mental de milorde está perfeitamente bem. Ainda não terminei a proposta. Existem algumas cartas a serem mostradas... – Bellatrix fez o pássaro que estava deitado erguer-se sobre as pernas. Ali, algemadas e amordaçadas, estavam duas mulheres. Uma delas com o cabelo ruivo, vivo, acobreado. A outra, de cabelos louro-platinados. Eram Virgínia Weasley e Narcisa Malfoy.
Draco desmontou do cavalo e tentou se aproximar. O pássaro de Bellatrix o afastou com uma bicada que passou perigosamente perto de seu pescoço. Ele voltou-se e subiu novamente no lombo do bicho: a olhada que dera nas mulheres fora suficiente.
- Cartas falsas, Bella, cartas falsas. Mamãe, pare de teatro. Seus pulsos estão algemados mas não estão sequer marcados ou vermelhos... O lorde não é de tanta gentileza com traidores. Você está fingindo. E você! Não sei como conseguiu um pedaço de Virgínia para a Poção Polissuco, mas ainda assim... você é um péssimo ator. Há uma vida nela que você não conseguiu e não consegue captar. – os olhos de "Ginny" faiscaram, raivosos. O cavalo de Draco estava nervoso pela presença do animal alado. Ele relinchava, e chegou a empinar. Quando o garanhão tirou as patas do solo, Draco o fez girar, e gritou para a mensageira:
- Essa guerra tem de acontecer, Bellatrix! Gente como você não pode simplesmente continuar à solta por aí. Au revoir, e não espere que eu seja tão gentil em batalha! – quando o cavalo voltou ao chão, já estava virado para a direção que Draco queria tomar: de volta ao exército. Enfiou as esporas no lombo do cavalo, e ele foi trotando. O pássaro de Bella levantou vôo com um enorme bater de asas, levando as duas mulheres. Soltou-as em qualquer canto dentro do limite do exército, e tomou a frente da batalha.
Os comensais estavam ansiosos. Estavam cautelosos graças ao ataque-surpresa das medonhas aranhas gigantes, mas queriam vingança pelos seus que haviam sido mortos. Queriam sangue. Suas tatuagens queimavam, e a dor os incitava à batalha. Depois de sentirem um latejamento particularmente forte, a voz de Voldemort chegou às suas mentes.
"Meus queridos servos... chegou a nossa hora! A hora de finalmente expurgar o mundo dos amantes- de- trouxas, dos sangues-ruins imundos, de toda essa escória que envergonha a raça bruxa! Avante, Comensais da Morte, avante para o poder!"
Fragmentos dessa mensagem atingiram o exército da Luz. "expurgar", "sangues-ruins imundos" e "escória" foram alguns deles. Foi o suficiente para enfurecê-los. O Exército avançou em conjunto. Eram uma só alma, um só ser, um só objetivo. Uma coisa enorme, uma força. Eram como abelhas de uma mesma colméia, todas juntas, partes de um todo, de algo maior. Eram como muitas velas unidas em uma única chama... eles eram a Luz.
(N/A: recomendo q vcs dêem uma olhada no cap. 12... eu descrevi todos os componentes do exército, e tal. Fica mais fácil de entender a batalha e os termos que eu vou usar.)
Os Feiticeiros começaram a agir. Em trios, seus feitiços eram ininterruptos e atingiam em cheio os inimigos, e sempre protegidos pelo escudo gerado pelo terceiro. A sincronia era perfeita, os feitiços ritmados, a proteção impermeável.
Do outro lado, vieram também feiticeiros, mas em formação diferente. Os Feiticeiros Negros não jogavam feitiços comuns: a preparação era mais longa, e por isso eles vinham em duplas: o primeiro preparava um feitiço das Artes das Trevas, que geralmente atingia cerca de três ou quatro inimigos (se conseguisse furar a proteção), enquanto o segundo mantinha o escudo. Apesar de tudo, sua proteção era mais fraca: eles conheciam muitas maldições, mas poucas defesas. Fazia parte da política de Voldemort, "a defesa é o melhor ataque".
Sem que esperassem, vieram ataques de cima. Os gigantescos pássaros escamosos desciam sobre o exército da Luz, os Comensais montados lançando feitiços e os animais com ataques fortíssimos de suas caudas pesadas. Subitamente, a posição de defensor se tornou a mais cansativa das três. O dano causado pelos pássaros era enorme. Os escudos rachavam, e um ou dois de cada Trio era abatido.
A resposta do exército veio com os Arqueiros. Os fogos de artifício Weasley foram da maior utilidade, mas não eram suficientes. Cerca de um terço das bestas foram abatidas antes que acabasse a munição, e elas continuavam a abater amigos. Do alto da montanha, Virgínia Weasley estava impotente, entrando em transe. Começava a receber poderes com os quais teria de lidar. Poderes que teria da canalizar, teria de utilizar, e não sabia como. Mas logo sua aflição foi atenuada: surgia no horizonte a resposta às suas preces. Carlinhos vinha. E com dragões.
Três enormes dragões surgiram no horizonte. Montados neles com celas especiais vinham Carlinhos Weasley e mais dois guerreiros. Seus dragões eram muito diferentes. Carlinhos vinha em um Fireball, o dragão vermelho comumente encontrado na China. Seu corpo era bastante alongado, e tinha barbichas no focinho. Ao seu lado direito, uma mulher montava um dragão verde de escamas triangulares e enormes. Ele soltava fumaça pelas narinas. Por fim, à esquerda, vinha um homem montando um enorme dragão negro. A ponta de seu rabo tinha chifres enormes, e sua aparência era a mais assustadora.
Os dragões desceram sobre os pássaros alados com fúria. Além das poderosas chamas, eles usavam dentes e garras, e até mesmo a cauda. Queimavam quatro bestas com uma única labareda de fogo, derrubavam pássaros com rabadas, o Fireball enrolava seu corpo em pássaros e os esmagava.
Enquanto o embate acontecia no céu, a batalha era travada na terra, e Virgínia enchia-se de poder. Sentia-se completamente preenchida por aquele poder, e temia que pudesse transbordar. Nesse momento, sentiu uma facada invisível no lado direito do peito, caindo de joelhos. Lá embaixo, nos campos, o primeiro soldado do Exército da Luz era ferido por uma espada nesse mesmo ponto.
Virgínia sentiu vibrar uma ligação com o Exército. Ao mesmo tempo, inconscientemente, utilizou a magia para curar o ferimento no peito. Sem querer, curou o soldado atingido. Com uma sensibilidade igual a que experimentara ao invocar Avalon, ela conseguiu perceber sua ligação com a alma do exército. Impondo-lhe as mãos (N/A: leia-se estender as mãos espalmadas na direção do exército), começou a drenar o poder dentro dela, e doá-lo ao Exército. De olhos fechados, ajoelhada porém erguida, sentiu o poder atingi-la vindo da terra, e deixá-la pelas palmas das mãos. Jogava todo o seu poder para o Exército, e na proporção que dava recebia: suas reservas de força não diminuíam.
Lá embaixo, os Comensais receberam um choque. Uma armadura translúcida, leitosa e colorida cobria os seus oponentes. Eles viam-na reluzir por alguns segundos quando eles se moviam. A proteção mágica aparecia e desaparecia, brincalhona, conforme a luz. Todo ferimento que o Exército recebia por ela era curado. Os Comensais começavam a ficar amedrontados. Perceberam que não lutavam somente contra homens, lutavam contra deuses. A Magia de Avalon entrara em ação.
N/A: bom, ta aí. Antes que caiam matando dizendo que o Draco e o Harry não apareceram, não se esqueçam que eles só aparecem mais pro final da batalha...
As armaduras são totalmente tiradas do livro O senhor da chuva, do André Vianco (Quem jah leu André Vianco? O cara eh foda! Um dos melhores autores brasileiros!), e talvez eu até tire mais idéias desse mesmo livro, mas...
DESCULPEM A DEMORA! Eu viajei, tive provas, meu querido paizinho tah mudando d emprego... enfim, o universo conspirou contra a publicação do cap, mas acabei conseguindo...
100 era muito, mas chegou! Sim, eu atingi o lugar histórico de autora com fic com 100 reviews! Eu dedico essa vitória a vocês, meus leitores, que me elevaram a esse pedestal tão sagrado. Através do seu companheirismo (30 min d discurso político), Agradecendo especialmente a aqueles que me acompanham desde o início, batendo cartão em cada cap. Não vou dizer nomes, pq eles sabem qm são...
Ei, alguém me diz PQ o fanfiction não aceita mais resposta de review aki? Desgraçado, isso sim! Mas eu vou continuar, de birra. Ninguém vai denunciar né?
Pekena: Bom, sabe que não é só o Harry não. Vai olhar na mitologia grego-romana: tem muitos heróis metidos a besta q c apaixonam por ninfas... Quanto ao Rony e à Mione, vou ser sincera. Não gosto deles, e pronto. Não se encaixam direito na fic, não tem utilidade prática, não entram. Ok? Hehe bjuss
G.W.M.: Bom, guerra é guerra, fica difícil fazer romance no meio, mas eu prometo um NC d presente depois do fim da fic. E eu preparei uma surpresinha também, que eu espero q vc goste... hehueheuh.
Miaka: que bom que você achou! Mas bem, sinto muito, mas o Harry realmente caiu fora na disputa da Ginny. O amor dele por ela era metade fraternal, metade orgulho ferido por ela não gostar mais dele. Mas de qualquer jeito ainda existem alguns obstáculos quanto à Gin e o Draco ficarem juntos. Alguns? Muitos! Um exército, pra começar.
Dark-Bride: é uma honra meu humilde chappie te lembrar desses livros. Mas, claro, tem uma explicação: minha base de vocabulário bélico saiu daí... heuheueheueh. Mais reviews? Sim? Sim?
Nick Malfoy (chap. 18): pero sim
2.
Nick Malfoy (chap. 17): (caso não tenha entendido minha piadinha olha as reviews...) mas assim, eu jah sabia q o naum dexa. Chato, né? Eu preferia que deixasse... Má noticia pra vc: acabar com a minha raça não é fácil! Minha família é grande ;-) mas agora que vc tem o cap, naum precisa tentar acabar com ela. Acabo de salvar a vida dos meus irmãos! E nem saí no jornal! Sacanagem!
Yne-chan: UMA TARDE? NOOOUSSAA! Vc eh boa hein? Heuehueheue. Nem eu pra ler td isso em uma tarde! Mas, bem, que bom q gostou. Posso contar com vc pra bater cartão? Quanto à sua fic, bom... eu comecei a ler, mas não tive tempo de terminar. Além disso não curto personagens próprios...
Kelly Codell: Que confuso! Uma review no chap. 17 falando do 16, e uma no 18 falando do 17, foi isso? Cafundiu... heuehu... perfeição? Oba! Gostei dessa. Fala pra minha prof. De português, que me deu 8,5 em uma redação. Mas ela é meio que nem akele professor da Isabel da Marca de uma Lágrima: 8 só pras melhores, 9 só pra ela e 10, só pra Deus!
Q N/A enorme! Bjinhus da Cris. Ah, e um pedido especial: "loguem" (logg in) antes de deixar review, só pra eu poder responder por email...
