N/A: chegueeei! De volta dos mortos! EU LI HARRY POTTER 6! QUEM QUER SABER QM MORRE MO FINAL? EU CONTO! PERGUNTA NA REVIEW!
Cap. 19 – O Feitiço dos Corpos Eternos
Nos campos manchados de sangue, bruxos e comensais duelavam. O sangue manchava o chão, e gritos eram ouvidos. A batalha chegara ao momento da carnificina, quando se punham de lado as varinhas e se sacavam as lâminas. As espadas do exército da luz brilharam douradas na luz do sol, enquanto as armas dos comensais emitiam um brio frio.
O tilintar das espadas, os gritos de dor, os agudíssimos e aterradores sons produzidos pelos pássaros negros quando eram abatidos pelos dragões. Forçadamente à parte de tudo isso estavam os comandantes, a última e melhor sortida de homens à disposição do Exército. Ali estavam os grandes bruxos, os aurores e a Armada de Dumbledore, incluindo Draco e Harry.
Encarregados de prover as defesas, mas rapidamente suplantados pela bênção divina, estavam ajudando Dumbledore a executar um feitiço complicado. Formavam círculos ou faziam marcas em lugares estranhos, enquanto Dumbledore, no centro de tudo, murmurava palavras estranhas. Sem aviso, ergueu os braços. Aparentemente, nada tinha acontecido, até que Tonks apontou, estupefata, para o limiar do campo de batalha. Ali, inacreditavelmente, flutuavam corpos etéreos a alguns centímetros do chão.
A visão era mais clara para os que estavam na linha de frente: todo aquele que caía, morto por um ferimento que a magia não pudera curar, trazia os braços cruzados sobre o peito e flutuava cerca de trinta centímetros acima dos solo. Os companheiros passavam sobre eles sem tocá-los, de modo que os corpos dos mortos não pudessem ser maculados pela sujeira da batalha. Isso era um conforto para os corações dos covardes. A morte, naqueles rostos tranqüilos, parecia serena, e o sacrifício digno. Pelas nossas crianças, diziam aqueles rostos pétreos e belos em sua tristeza silenciosa.
Animado pela inesperada vantagem, os golpes ganharam vigor. A Cavalaria foi liberada pelos capitães. Os centauros lançaram-se à frente, galopando sobre seus cascos prateados. O sol brilhava em seus cabelos, a vingança em seus olhos. Com uma fúria animal, lançaram-se sobre os comensais, cantando enquanto matavam. Eram canções resgatadas da Antigüidade, sendo pouco características dos centauros de agora: cadenciadas em staccato, roucas, guturais, falando de sangue e de morte. Hagrid uniu-se a eles, girando sobre a cabeça um machado colossal. Quebrava escudos com seus golpes, cantava com alegria, revelando que o sangue de gigante em suas veias ainda tinha algum poder.
Com esse ataque, que lançou o Branco contra o Negro, as barreiras dos comensais foram perfuradas. O Exército da Luz avançou, invadindo o Exército das Trevas com uma formação em V. Quando os comensais estavam prestes a ter suas forças divididas pelas hordas bruxas, o terror se abateu sobre os centauros e o exército. O próprio Voldemort, o Senhor das Trevas, surgiu, trazendo a escuridão. Seu horror, mais que seus feitiços, foi suficiente para conter e expulsar os avanços da Cavalaria.
Voldemort avançava, incólume, enquanto que todo aquele no seu caminho caía sobre os joelhos, chorando e gritando, subjugados pelo terror e a sombra impostos pela presença de Voldemort. Seu poder crescera a ponto de toldar a luz no coração alheio ante a sua simples vontade. Matava quantos eram possíveis, e em sua ira seu poder era maior. O ataque montado foi rechaçado, e Voldemort incitou seus comensais para que continuassem no duelo.
Depois dessa última surpresa, a batalha estabilizou-se. O número de Comensais ainda superava enormemente o de bruxos, mas graças às bênçãos eles mantinham-se firmes. Voldemort havia voltado para a retaguarda, esperando o momento certo de realmente participar da luta, e os centauros haviam sido dizimados por seu ataque. A luta continuava, com enormes perdas para ambos os lados.
Na linha de frente da batalha, Simas Finnigan estava exausto. À euforia da batalha sucedera-se o cansaço, e agora as espadas desciam com menos força, dançavam com menos graça. Muitos dos seus já haviam caído, percebeu olhando em volta, e ainda assim a maré de inimigos não perdia força. As capas negras continuavam vindo, uma depois da outra, e sendo abatidas pela sua espada.
Ao seu lado um rosto desconhecido porém companheiro gritava enquanto todas as ligações de seu braço eram curadas por magia. Sem mais tempo de olhar, continuou a duelar com o Comensal que o atacava. Finalmente conseguiu enfiar a espada longa em seu peito, mas a espada do inimigo fez um corte não muito profundo em seu braço. Dessa vez, porém, a magia não chegou a curá-lo.
Novamente, correu rapidamente os olhos à sua volta. O seu pelotão de Artilheiros estava extremamente desfalcado. Não sabia se durariam muito tempo. Não sabia se a batalha duraria muito tempo. Uma onda de temor o invadiu. Logo, pensou ele, logo virão os generais...
A ordem de Dumbledore foi clara: preparem-se. Draco e Harry desembainharam as espadas, sincronizadamente.
- Ouçam, meus amigos. Hoje, tudo depende de nós. A vida ou a morte, Luz ou Escuridão. Lutem como sei que podem lutar: com bravura, com o coração. Vamos avançar através do exército, e tomar a frente da batalha. Não se separem, protejam os Escolhidos com as suas vidas se necessário, e não temam a morte. Há destinos piores do que este. – Dumbledore ergueu a espada em saudação, e apontou para a linha de batalha.
O espírito do Pendragon despertou e ardeu em fúria nos corações daqueles que eram dignos dele. As espadas gêmeas se ergueram, Draco e Harry dispararam na frente, com toda a Armada atrás. Dentro de segundos, alcançaram os primeiros Comensais. As espadas zuniram, descendo sobre os inimigos.
No topo da montanha, Sianna guiava os movimentos dos Escolhidos, a lua da sacerdotisa queimando, fria, em sua testa. Empunhando uma espada imaginária atacava e defendia e, nos campos, Draco e Harry os imitavam. Naquele momento eles eram zumbis movidos por uma única mente e um único propósito: matar.
Os inimigos eram sumariamente abatidos. Sem desperdiço de movimentos, de energia, de tempo. Naquele momento, os corpos de Harry e Draco eram verdadeiras máquinas de matar. Pouco se defendiam, apenas atacavam. As espadas gêmeas subiam e desciam, cortando pele, carne e osso. Fosse por sorte, habilidade ou destino, seus corpos não foram atingidos por uma lâmina sequer. Abriram uma ferida nas fileiras adversárias, e por ali derramavam-se seus amigos, dizimando os Comensais.
Depois de algum tempo, os dois convergiram para o mesmo ponto. Haviam avançado demais, chegando ao coração do Exército da Escuridão, tinham de defender-se de todos os lados, e buscaram então unir suas forças. Abrindo caminho por entre os inimigos, se encontraram, colocando-se costas contra costas. Em algum momento antes, o resto do Exército não conseguira acompanhá-los, bloqueado pelos comensais. Estavam sozinhos no meio da Treva.
De repente, os comensais em volta deles pararam de lutar e se afastaram, deixando-os no centro de um círculo de cerca de cinco metros. Um dos Comensais da Morte se adiantou. Baixando o capuz e retirando a máscara, revelou seu rosto. Era Voldemort, porém seu rosto estava novamente belo. O Lorde das Trevas estava novamente com a aparência que tinha aos seus dezesseis anos: um jovem alto, de cabelos e olhos escuros.
Voldemort sorriu, e recolocou a máscara e o capuz. Estáticos, Harry e Draco nada puderam fazer para impedir que ele se misturasse ao restante dos Comensais, que começaram a girar. Mudavam de lugar uns com os outros aleatoriamente, e rapidamente. Invariavelmente, perderam Voldemort de vista.
Virgínia desesperou-se. Aquela cena parecia-se demais com os sonhos que tivera há tempos. Só faltava o comensal arqueiro... Ela tinha de chegar até lá. Só não sabia como... vasculhou a memória em busca de algum feitiço, de alguma lembrança. Precisava correr rápido... rápido como o vento...
Correu, abrindo os braços, que ganharam penas em tonalidade vermelha. Alçou vôo, batendo as asas com suavidade e força para ganhar altura. Subiu o mais alto que pôde, desviando das nojentas aves negras e do fogo dos dragões. Procurava pelo brilho das armaduras de Harry e Draco em meio ao negro das capas dos comensais. Ali! Mergulhou, a toda velocidade, na direção em que os avistara.
Os Escolhidos estavam temerosos. O que era toda aquela movimentação? Por que não os atacavam? Draco percebeu, um segundo tarde demais, as respostas para suas perguntas. Sem que tivessem percebido, um dos comensais erguera um arco dourado, armado com uma flecha dourada, que voava em sua direção.
Virgínia, em pleno mergulho, viu o Comensal erguer o arco... "mais rápido!"... viu-o disparar a flecha... "ele vai acertar Draco!"... viu a flecha voando, certeira, em direção ao coração do seu amor... "NÃO!"... e viu Harry pular na frente, recebendo a flecha em seu peito.
Abriu as asas, diminuindo a velocidade, de modo que já voltara à forma humana quando seus pés tocaram o chão. Correu até onde Harry estava caído. Ele já não respirava. Começando como uma pontada em seu peito, e depois espalhando-a e preenchendo-a, a raiva a dominou. Seus olhos brilhavam, o cabelo voava como labaredas de fogo. Virou-se para Tom, que ainda segurava o arco dourado.
-Você! – gritou, lançando com seu Anel uma onda que ergueu Voldemort do chão e o fez cair sobre as nádegas cerca de dois metros depois. – Como você OUSA? – o chão começava a tremer – Tom Riddle, olhe em volta. Olhe para as pessoas caídas no chão, mortas. A maioria delas tem filhos, Tom. Tire essa máscara! – com mais um aceno da mão do Anel, o capuz dele caiu para trás e a máscara voou longe. Dessa vez, todos os comensais em volta sofreram o impacto da onda de fúria. – Você está vendo, Tom? Está vendo o que você causou? Quantas crianças terão que ter uma infância como a sua, e por sua culpa?
Calmamente, Riddle se levantou, limpou a poeira dos ombros, mirou Virgínia nos olhos e disse com voz fria:
- Tom Riddle não existe mais. Meu nome é Lord Voldemort! – com um movimento rápido, ele ergueu a varinha, que lançou um jato de luz negra na direção de Virgínia. Com reflexos rápidos, ela juntou as mãos abertas à frente do rosto, detendo o feitiço.
-É mentira! Não se pode esquecer de quem se é, Tom! E você, – ela disse, tremendo – você não passa de uma criança mimada! Seus pais te abandonaram, Tom Marvolo Riddle, mas isso não justifica NADA!
Seus olhos castanhos faiscaram, e dois feixes de fogo, um vermelho e um azul, envolveram o jato de luz negra. Rapidamente chegaram à mão da varinha de Voldemort, envolvendo-a. Ele soltou um grito de terror, tentando soltar o braço. Depois de longos segundos de dor, Sianna recolheu o fogo. As labaredas retornaram, rodopiando, e mergulharam em seu anel, cuja pedra escureceu. Os cabelos e olhos dela voltaram ao normal, e ela caiu de joelhos. Olhou pra cima, com olhar cansado, e sorriu.
- Eu retirei-lhe todos os poderes mágicos. Acabe com ele por mim, Draco.
Draco sorriu ao ver que ela estava bem. Entrou em posição de luta, as cobras verdes desenhadas ao longo da espada banhadas em sangue. Voldemort, que havia caído apoiado nos joelhos e nas mãos, ergueu-se com dificuldade. Parecia estranhamente apatetado, como se sua inteligência e sarcasmo tivessem sido levados com sua mágica.
- Tome uma espada e lute por sua vida, monstro. – Draco disse, entre dentes. – Não sei por quanto tempo posso manter essa posição. Rabicho, seu verme! Entregue-lhe sua espada. – o comensal avançou, tremendo, e estendeu o punho de sua espada, uma arma curta de lâmina grossa, para seu mestre.
Voldemort pegou a lâmina. O instinto de sobrevivência se acendeu nele ao tocar o punho decorado, e ele atacou subitamente. Draco, em posição de ataque, teve de se defender com um movimento desesperado, por trás das costas, mas rapidamente executou um giro, e contra-atacou. A batalha parou para ver a luta: o destino do mundo era traçado pelo fio das espadas.
Draco, mais pesado porém mais ágil, e com a espada longa, mantinha um ritmo constante de ataque.Voldemort, um tanto incapacitado por sua falta de habilidade com espadas curtas (as menos indicadas para seu porte físico), só conseguia defender-se. Porém o fazia com habilidade: as investidas de Draco mostravam-se inúteis, e Voldemort não sofrera sequer um arranhão. As espadas continuavam a tilintar, a bater, a chocar-se.
Com um movimento rápido que Draco não pôde prever, Voldemort abaixou-se e pegou a espada de um dos comensais à volta. Era uma lâmina mais comprida, de cerca de 75cm, porém mais fina e, portanto, frágil. Voldemort pareceu adaptar-se bem à arma, pois agora o combate travava-se de igual para igual. Ataques e contra-ataques eram comuns, sem que qualquer dos dois levasse vantagem sobre outro.
Aos poucos, o embate foi se deslocando, de modo que o círculo de comensais acompanhava os combatentes, o centro da roda sendo palco do espetáculo mortal. Virgínia temeu pelo corpo de Harry, e engatinhou até ele. Os comensais se aproximavam deles, num cerco cada vez mais fechado. Com a mão esquerda, afastou uma mecha do rosto de Harry. Quase gritou ao perceber que ele ainda vivia, e respirava.
Encarou os comensais à sua volta. Logo um deles daria o primeiro passo em direção a eles, e então seria tarde demais. Ela estava fraca demais para se proteger, quanto mais proteger Harry... o que poderia fazer? Nem sequer o seu anel ela poderia usar... a pedra nunca mais brilharia em vermelho...
Pé ante pé, os Comensais se aproximavam dos dois. Virgínia, com a cabeça do moreno em seu colo, pensava furiosamente. Ali perto, Draco e Voldemort lutavam, as espadas retinindo no silêncio pesado do campo de batalha.
N/A: hihihihih volteeei! Essa fic parece a Fawkes, vive ressurgindo das cinzas...
Que tal o cap.? gostaram? Demoreeeei pra escrever.. tudo culpa do Word, que apagou metade dele. Quero reviews!por favoooooor!
Estrelinha W.M: acabar a guerra ainda não acabou, mas já avançou bastante, não foi? Continua deixando review!
G.W.M.: Lembrou, é? Bom... é que eu tenho umas bases de guerra em SdA, Crônicas de Artur e os livros do André Vianco... Minha surpresa ta pronta, só esperando o momento certo pra ser utilizada. O NC ainda falta escrever... mas tudo ao seu tmpo, agora vc lê esse cap. Bjokas!
Shéliza: Vlw! Q bom q c gostou, pq essa parte eh idéia original minha msmo! Bom, a continuação ta aqui, agora tem q deixar review!
Miaka: oi! Bom, foi isso msmo... pq c faz um resumo do cap. na review? O.o ehuehe a Gina não fica realmente ferida, ela só sente a dor deles...
Shéliza: oi d novo! Só tenhu a dizer q eu escrevo no meu ritmo, num adianta tentar apressar, ok? Hehe, mas d qlqr jeito tah ai o chap
Dark-Bride: Oi! Saudade da fic? Eu também, um pouco... mas não tava inspirada pra escrever.. provas e talz... mas chegou o cap! e com mto draco e harry! Espero q c tenha gostado...
Gabriela: já atualizei... mas aviso q o prox cap. demora...hehehehe bjos
Bjos, povo! Ateh o prox. Cap! num esqçam d bater cartão!
