Disclaimer: A verdade é que a Jô não quer me dar NENHUM personagem. Nem o bichento ela quer me dar!

Segundo Capítulo:

Na Blink-Bake Books.

Virgínia Potter não saiu do meu pensamento nas semanas que se seguiram. E sempre parecia que mulher alguma era boa o bastante se não possuíssem seus seios, seus cabelos, seus lábios, seus olhos... enfim, se não fossem a Virgínia.

Então eu passei a procurá-la. Mas olhar pela rua a espera de reconhecê-la não era o bastante. Investiguei sua vida usando algumas fontes no ministério e descobri que se casara com Potter há três anos, e que seu marido atualmente jogava para os Tornados. Já Virginia, ela trabalhava numa livraria no Beco Diagonal todos os dias da semana.

E lá fui eu atrás dela, sem nenhuma idéia na cabeça. Eu só queria vê-la. Meramente avisar seu rosto delicado ou o vermelho berrante do seu cabelo, ou mesmo seu aveludado olhar castanho. E me vi entre as pessoas do Beco procurando pela Blink-Bake Books em plena terça-feira fria e próxima do dia de natal.

A Blink-Bake Books era uma pequena loja de livros entre uma loja de brinquedos e outra de artefatos para quadribol. E a vi pela vitrine – vestida num uniforme cinza e laranja, atendendo muitas pessoas de uma só vez, parecendo nervosa, estressada.

Reunindo a pouco coragem Malfoy que existia em meu sangue, eu me aproximei e fingi que estava interessado em um livro qualquer perto de onde ela atendia dois jovens. Não precisei de muitos minutos para ser percebido pela ruiva que andou até mim.

- O Sr. deseja alguma coisa em especial?

Eu levantei o rosto do livro. Virgínia me olhou espantada e deu um pulo para trás.

- Malfoy! Que diabos está fazendo aqui!

- Procurando um livro, o que mais eu poderia estar fazendo? – disse com ironia.

- Eu não sei! – ela deu de ombros, parecia nervosa.

- Com certeza eu não estava a procurá-la. – eu disse rolando os olhos. Ela pareceu ficar alguns minutos sem reação.

- É claro que não! – argumentou por fim, olhando para os lados. Eu não sei, talvez estivesse pensando que era uma emboscada, algo assim.

- Mas já que a encontrei – falei deixando o livro de lado na prateleira – pensei se não poderia tomar um sorvete comigo após o seu expediente.

- Tomar sorvete! – exclamou incrédula – Contigo! E por que eu faria alguma coisa absurda do tipo?

- Eu por acaso não mordo, Weasley – argumentei – Mesmo se pedires. Mas talvez se pedires com muito carinho... – ela corou furiosamente.

- Cala a boca, Malfoy! – cuspiu – Deixa-me em paz que tenho muito trabalho a fazer!

Se virou para ir embora, mas a segurei pelo braço.

- Não negas isso para mim, Sra. Potter – sussurrei em seu ouvido – Mais tarde irá se arrepender.

Virgínia se virou, seu rosto ficando extremamente próximo do meu.

- Não tenho nada a tratar contigo, Malfoy. – disse friamente, me encarando – E me larga, ou grito e estará encrencado.

Eu a soltei suspirando e ela seguiu pelo corredor pisando forte, então tentei a última vez:

- Repito Weasley: vai se arrepender se aceitares. Não tem nada a perder. E além disso – eu dei uma risadinha cínica – não vou parar até que aceites.

- Está bem, Malfoy! – Virgínia exclamou, se virando, as faces muito escarlates – Se não vai me deixar em paz até que eu aceite, eu posso tomar um sorvete contigo após o expediente! Agora saia daqui! – disse entre os dentes – Saia daqui agora e me deixa trabalhar em paz!

Eu lhe pisquei e sai da loja. Mas eu duvidava muito que Virgínia pudesse trabalhar com paz na perspectiva de sair comigo no final daquela tarde... nenhuma mulher conseguiria.

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N/A: Prometo compensar vocês pelo cap pequeno pelo próximo, que será extremamente interessante... bom, vocês podem imaginar o que vai dar do encontro dos dois, podem sim, hahaha!

E Lou, aqui está o começo do presente, de fato... e até que ele teve uma embalagem bem gradinha, rsrs!

Beijinhos! Espero muitas reviews para o cap III sair bastante rápido!

Ly Anne Black.