Disclaimer: Graças a deus não me pertencem e posso escrever loucuras como essa sem peso na consciência XDDD.
Nota: O LINK DA CAPA ESTÁ NO PROFILE. NÃO SE ESQUEÇAM DE DAR UMA OLHADA!
Dedicações
- a Rafinha, que sempre pediu tanto pela NC D/G e que eu demorei tanto para fazer e agora está aqui, quentinha do forno especialmente para ela...
- a Lou, beta tão linda, que apoiou TANTO, que apóia desde sempre, que vibra, que é muito fofa, que eu amo, que merece isso aqui e ponto final! E que faz aniversário amanhã (01.05) e merece muuuitos parabéns!
- a Frani, que me fez ficar cara-a-cara com a verdade (rsrs). Sem ela não teria saído, de verdade! Devo até mesmo trechos do que está aqui á ela, pois foram dos espertos dedinhos dela que a base da NC se originou!
- a Fabri, minha irmã de coração, que eu sei que está doida pra ver o que aprontei dessa vez... (NC D/G, migaaa!)
Capítulo 8
E Quem Precisa das Flores?
- Virgínia!
Ela não esperou, nem respondeu. Antes de qualquer reação de Draco, ela cravou as mãos em seu pescoço alvo e colou a boca úmida nos lábios dele com uma fome incalculável, um desejo refletido em sua fúria, e o beijou tão intensamente quanto desejara desde que ele se despedira de si, ao que parecia uma eternidade atrás.
A primeira reação do loiro foi recuar um passo para trás. Quando percebeu a intensidade dos lábios da mulher em sua pele, um forte arrepio correu por sua espinha e ele segurou a cintura dela com força, a colando contra seu corpo. As costas dela se chocaram contra a porta da casa, que bateu e fechou.
O loiro aproveitou e a prendeu contra a porta com seu corpo. Não importava por qual motivo a ruiva batera em sua porta daquele jeito enlouquecido e o beijava como se o mundo fosse acabar, a maneira como o fazia o estava tirando do controle e Draco já não se importava com o que significava.
Gina meteu as mãos por dentro do casaco do moletom dele, cravando com desejo as unhas na pele quente e fazendo Draco soltar um gemido contra a sua boca. Ela o beijava intensamente quase sem respirar e as mãos foram rápidas em arrancar o casaco e deixá-lo cair. Ela se afastou um momento para vislumbrar o peito alvo e musculoso dele, os olhos faiscando.
- Ruiva, você...
Gina subiu o olhar para encará-lo, obstinada.
- Escute - uma das mãos dela parou no queixo de Draco o forçando a olhar diretamente para si. Estava formulando as palavras e de algum modo a riqueza de tons cinzas e azuis dos olhos dele davam a impressão de verter mais energia nas intenções que possuía - eu vim aqui porque eu quero você. Eu preciso ter você agora.
Draco sabia que ela não estava implorando, estava exigindo. Normalmente era ele quem dominava as mulheres e se deixou relutar só por um segundo, pois no seguinte Gina correu com contemplação as unhas por toda a extensão do peito dele, olhando para sua pele como se ali fosse seu mundo e nada fora dele importasse. A carícia fez Draco contorcer os músculos de prazer e o lembrar o quanto também a queria, o quanto queria repetir aquela dose há anos e a quantidade de vezes que fantasiara aquele momento em seus devaneios, e se isso não fosse os bastante para convencê-lo, havia a energia térmica que emanava do corpo da mulher e a intensidade com que pregava seu olhar em cada parte do corpo dele com uma cega determinação.
Gina estava vivendo inteiramente para aquele momento. Nada o impedia de se entregar também.
Então foi como se houvesse uma explosão de calor entre eles e os corpos se uniram atracados, se beijando e se roçando intensamente com uma explosiva paixão que ansiava por ser saciada da maneira mais densa e mais selvagem que o pudessem realizar. Ele desfrutava da boca dela como se tivesse encontrado a fonte de sua vida e as mãos dela continuavam a segurá-lo com força, buscando sentir seu gosto, seu cheiro, sua temperatura e sua perfeita e máscula imagem, a idealização do desejo de qualquer mulher, e que por aquele momento era seu.
Ela se afastou ofegante arrancando do corpo o casaco com uma urgência sôfrega de senti-lo muito mais completamente do que suas roupas permitiam.
- Isso é...
- Loucura. - a ruiva completou jogando o casaco no chão e se precipitando para a blusa, nos lábios um sorriso fino e desafiador e no olhar aquele algo a mais que ela possuía, o motivo de estar ali, o mistério que cercava a ida dela até sua casa e sua súbita percepção de que precisava daquele momento com ele.
Ele mesmo avançou para a blusa dela, arrancando-a e provocando na ruiva uma risada, para logo em seguida capturar seus lábios num outro intenso beijo e sentir as mãos dela em sua nuca o acariciando e arrepiando. Ele a segurou com força pela coxa e sua outra mão a livrou do sutiã e em seguida acariciou intensamente seus seios, provocando longos gemidos que fizeram o sangue correr ainda mais rápido pelo corpo do loiro.
As mãos dela passeavam por seu peito nu, costas e pescoço, descobrindo os pontos fracos do rapaz. Ambos estavam respirando descompassados entre os beijos sôfregos e Gina afastou as pernas para dar maior liberdade às caricias dele entre suas coxas e ainda para roçar o quadril no dele, sentindo toda a excitação que ele possuía.
Ela levou sua mão entre as pernas dele e bolinou longamente seu sexo por sobre a calça, um novo sorriso misterioso aparecendo em seu rosto. Um pensamento acabara de lhe ocorrer, e fazia parte da sua vingança fazer Draco o homem mais feliz do mundo, talvez para provar a si mesma que era capaz de leva-lo à mais pura das loucuras e ao mais alto dos estágios de êxtase.
O rapaz assistiu Gina abaixar a cabeça para desabotoar sua calça, vendo com fascinação a cortina dos belos cabelos ruivos em que seus dedos poderiam se enroscar, que poderia acariciar e tocar e sentir o aroma de jasmim que deles se desprendia e o entorpecia como um doce veneno. Esses e outros pensamentos se perderam parados no ar, junto com o ofegar interrompido ao sentir os dedos quentes da ruiva em seu membro sobre o pano da cueca, o movimento continuo dela, vagaroso e quase torturante o fazendo encostar-se à bancada de mármore que dividia a sua sala e segurar firme na fria superfície, deixando-se entregar completamente ao que quer que ela quisesse de si.
Mas não se comparou ao que Gina fez a seguir. Ela vinha trilhando um caminho de beijos pelo seu tórax e abdômen enquanto abaixava até ficar de joelhos no chão, alternando mordidas em sua pele branca e deixando marcas vermelhas. Cada mordida da jovem era um incontrolável suspiro de êxtase e as mãos dela friccionavam sua pele com desejo e ao chegar a barra da cueca azul escura a tirou com obstinação, olhando para cima, vendo o rosto de Draco contorcido de prazer e ainda assim belo como de um diabólico anjo.
Sua boca quente e molhada em contato com o seu membro o fez gritar de surpresa e prazer e seu corpo vibrou e se contorceu, os quadris segurados firme pelas palmas e dedos da ruiva. Ela esfregou sua glande com a língua vagarosamente, como para torturá-lo até que fosse a loucura e em seguida uma das mãos dele estavam em sua nuca, os dedos embrenhados nos seus fios ruivos como se a encorajasse a prosseguir e aprofundar a carícia. Gina o fez com prazer, lambendo-o e sugando-o como a um doce com calculada pressão, alternando o ritmo e a intensidade como um maestro que o guiava na melodia entrecortada de seus gemidos e suspiros, longos ou curtos, que se atropelavam, o sufocavam e os dedos dele se embrenhavam mais aos seus cabelos, a outra mão da ruiva, pousada no quadril dele, começava a escorregar com os suores se misturando e o frio climático se tornando insignificante, imperceptível entre eles.
Antes que gozasse, Draco a puxou para cima novamente e num movimento rápido a sentou no balcão, lábios novamente se unindo, as línguas se misturando e as bocas se mordendo em busca de um contato cada vez mais profundo, mas carnal e doloroso como era o prazer que explodia no corpo de ambos. Ele massageava seus seios sentindo os bicos rígidos e não em muito sua boca já estava lá, sugando a pele branca e salpicada de sardas, deixando as marcas dos seus dentes e a sensação da sua língua formigando na pele coberta por uma fina camada de suor brilhante.
Ela espalmou a bancada fria na qual estava sentada e se apoiou levantando o corpo para que Draco tirasse sua saia puxada, jogando-a no chão com as outras roupas. Enfiou a mão por dentro da calcinha e a tocou, os dedos massageando-a e sentindo a umidade que tornava a carícia ainda mais prazerosa. Gina gemeu alto como uma exclamação de redenção, as unhas arranhando o mármore e o corpo arqueado, o cabelo jogado para trás como um longo véu vermelho e os olhos cerrados, a boca entreaberta num sorriso fino. Ele deu ritmo ao seu dedilhar e o corpo a torturando como ela havia feito e Gina começou a movimentar o corpo contra a mão dele não o deixando diminuir o ritmo enquanto Draco nem poderia fazê-lo pois, com olhos postos no semblante fascinante dela, queria vê-la mais e mais excitada e enlouquecida, queria ouvir gemidos mais e mais altos e mostrar com o que estava brincando desde que entrara no seu apartamento e resolvera o atacar.
- Potter faz isso, Virginia? - ele desafiou maldoso vendo-a se desmanchar.
- Cale a boca, seu desgraçado - gemeu pondo uma das mãos no ombro dele para se apoiar e cravando ali suas unhas longas como que para puni-lo - quero que Potter vá para o inferno...
- Nós estamos no inferno - ele disse começando a tirar a calcinha dela - Potter não pode chegar até aqui.
- Não comigo - ela disse com um venenoso tom de raiva e vingança - não importa, não é mesmo? - riu debochadamente.
- É por que ele não é homem para você, Virginia - ela abriu os olhos para fitá-lo - eu sou.
Gina riu novamente, e o puxou para si entrelaçando as pernas em torno da cintura dele, as peles escorregando quentes e pulsantes, os bicos rijos dos seios da ruiva tocando o peito dele sensível pelas mordidas e o arrepiando, uma onda elétrica ainda mais forte de prazer tomando seu corpo e o fazendo segurar forte do corpo dela. Os sentimentos aflorados em Gina ao lembrar-se da raiva que sentia do marido combinado a vontade quase sufocante de ter Draco em si do modo mais intenso que pudesse tinham expandido a chama que queimava em seu corpo e suas mãos escorregaram pelo corpo dele até seu membro e deslizou seus dedos por ele antes de segurá-lo, encarando Draco.
Ele afastou um pouco o corpo dela e Gina guiou o pênis dele até que pudesse penetrá-la. Ele o fez de uma só vez, o corpo dela guinou e estremeceu e quando ele começou a se movimentar para trás e frente ela gemia alto em seu ouvido, o corpo acompanhando o ritmo, arrefecendo e arqueando a cada movimento, sua respiração morrendo e se entrecortando num delicioso jogo de alternâncias ininterruptas e desnorteantes.
O membro dele a invadia como um doce contentamento e os altos gemidos de Draco lhe soavam o grande ápice da sua vingança, a prova de que podia fazer um homem enlouquecer em suas mãos e que era uma mulher fantástica. Ela o merecia, era merecida por ele, se completavam, e naquele momento aquilo era mais forte, era claro, era eterno e existia, não se fazia por mentiras nem por mornas vontades e sim por amor, um amor cru, que não precisava de romantismo nem sofrimento, amor e não exigia laço, nem favores, nem farsas e cruzava as barreiras dos apaixonados, era sólido, transpunha o próprio laço e se derramava sobre eles como uma selvagem loucura, a mais louca aventura de amar um ao outro por serem simples almas unidas naquele instante e não precisarem serem mais nada, e ao mesmo tempo bastando por si mesmo, sem buscar passado ou esperar futuro, sendo apenas presente e guardado em si mesmo por sempre existir independente.
Unidos, chegaram ao ápice, transformando-se num só grito de prazer satisfeito, e o fruto de Draco derramou-se quente dentro dela. Os corpos amoleceram semi-inertes, ofegantes e grudados. Esperaram alguns segundos antes que ele se afastasse e a descesse da bancada onde Gina se encostou para recuperar o fôlego.
- Foi pra isso que veio? - ele perguntou quando pôde falar.
O que recebeu novamente foi um sorriso, não o bondoso mas aquele misterioso e lascivo que vinha lhe dando desde que entrara em seu apartamento.
- Eu ainda tenho que ter certeza da minha resposta.
- E o que falta para descobrir? - ele devolveu, sobrancelhas arqueadas, a expressão cínica que quase não combinava com os cabelos loiros encharcados de suor que grudavam em sua testa.
- Malfoy - Gina aproximou-se dele e acariciou seu peito e pescoço com os dedos, deixando-os correr pelo suor que brilhava sobre a pele pálida dele ainda avermelhada em certos pontos. - Eu estou a um passo de descobrir...
- E o que é que vem agora? - disse ainda mais cínico.
- Vem - ela deu a volta por ele o fazendo girar sobre si mesmo e o pegou pela mão - vamos para a sua cama.
(-D&G-)
- Enxuga esse cabelo, Weasley.
- Se eu soubesse que você era tão irritante eu não... - ela bufou, pegando a toalha e esfregando os cabelos ruivos.
- Você teria vindo aqui de qualquer maneira - ele sentenciou - Sabia que eu era irritante. Eu sou irritante desde que o mundo é mundo. Não havia como não saber. Portando, quando veio sabia bem disso. Então, seu motivo devia ser grande o suficiente para perdoar essa qualidade.
Ela deu um suspiro irritadiço e deixou a toalha de lado, dando a volta na cama enquanto olhava Draco estirado nela vestindo apenas uma tentadora cueca preta em contraste com a pele branca dele. Gina contou uma dúzia de marcas vermelhas no peito malhado dele e deu um sorriso quase cruel, orgulhosa de si mesma. Se tivesse algo que ia se lembrar em detalhes para o resto da vida, era daquela tarde, a mais bem aproveitada da sua vida.
Sentou na cama e em seguida deitou do lado dele, a cabeça deitada no seu peito e o corpo colado ao do rapaz.
- E também, você é abusada.
- Oh, Malfoy, me desculpe por usar o seu maravilhoso peito para descansar a minha humilde cabeça. - ela debochou.
- Não só isso - enquanto falava, Draco envolveu o corpo dela com um dos braços pousando a mão em sua fina cintura - também está usando a minha camisa.
- Obrigada por avisar. - rebateu, de fato usando uma camisa de malha branca dele que pegara em seu guarda-roupa e agora era a única coisa que cobria seu corpo fresco do banho recém tomado. - Mas largue de ser tão irritante por um momento...
- É como pedir para você deixar de ser abusada. Impossível.
Ela deu um sorrisinho sonso e o silêncio reinou entre eles por não mais que um minuto, onde estavam se sentindo, minuto no qual Gina se ocupou em pensar em absolutamente nada, em sentir a satisfação formigante que corria por suas veias sem se preocupar em conseqüência alguma para a sua consciência.
- Como foi seu dia? – ouviu a voz de Draco, praticamente casual, perto do seu ouvido.
- Ótimo. – sua voz soou tão estranha que não pode reconhecê-la.
- Onde está seu marido? – estreitou o tom, parecendo um pouco mais curioso.
- Eu não tenho mais marido – a ruiva bufou. Que Draco fosse ao inferno por estar lhe perguntado aquilo e a fazendo pensar em respostas lógicas para a maior maluquice que já fizera na vida.
- Uau! Não me diga que vocês terminaram! O que na verdade é uma perna, porque eu estava muito feliz com a sensação de dar um corno no Potter...
A ruiva levantou de vez e girou o pescoço para o olhar para ele.
- Hei, calminha, eu estava brincando!
Ela levantou da cama e foi andando a passos largos para fora do quarto. Draco jogou o lençol para longe e levantou também, sendo acometido por uma pontada de preocupação. Chegara a pensar que a ruiva viera ali apenas pelo sexo, por não mais poder resistir ao seu fascínio, mas agora percebia que havia um motivo por trás da ação ilógica de Virginia. E ele nem queria imaginar o que fazia uma Weasley atacar um Malfoy em seu próprio habitat sem varinha, sem proteções, sem reservas, completamente entregue.
- Virginia – ele foi dizendo ao sair do quarto para a sala – você fica sempre nervosinha depois de uma trans...
- Dá pra engolir suas piadinhas infames, Malfoy? – Gina bradou batendo o copo na mesa, fazendo a água que bebia salpicar para seu rosto.
- Meu deus, ruiva – Draco debochou – é impressão minha ou aconteceu alguma coisa com você? Antes de me atacar no meu próprio apartamento, quero dizer. Com o Potter, ou sei lá o que...
- NÃO FALA ESSA DROGA DE NOME!
- Sempre soube que ele não era homem pra você... – argumentou calmamente.
- É, provavelmente isso é só comigo mesmo!
Draco levantou uma sobrancelha e ela virou-se, impaciente, para a porta que dava para uma sacada na sala de Draco analisando a altura e a velocidade da queda se resolvesse, só por um acaso, se jogar dali.
- O Que foi que Potter fez?
- Nada.
- Eu sempre soube que...
- QUE ESSE É JUSTAMENTE O PROBLEMA DELE, OK, MALFOY! – Ela gritou tão alto que Draco deu vários passos para trás – SÓ QUE ELE NÃO FAZ COMIGO! O QUE NÃO SIGNIFICA QUE ELE NÃO FAÇA COM OUTRAS!
- Uaaaaau... – Draco arrastou a exclamação, mas logo descobriu que não foi uma boa idéia. Olhando-a ainda pasmo, seu peito gelou ao vê-la se entregar a um pranto convulsivo, cheio de raiva e frustração, as mãos passando pelos cabelos e rosto desorientadas, deixando marcas vermelhas.
- Virginia... – Draco tentou se aproximar com relutância. Odiava ver mulheres chorando, aquilo realmente espremia o seu peito e acabava o sufocando de nervoso – já acabou... quero dizer... já se vingou dele, não é?
- NÃO! – ela chorou, os grandes olhos rasos lançados sobre ele – eu me vinguei de mim mesma! Ele não tinha o direito, quem pensa que é, quem ele pensa?
- Eu sempre achei que ele não pensava.
- Eu queria tanto saber com quem foi... – rugiu trincando os dentes – só pra ver a cara da vagabunda... sabe, só pra ver...
- Sei.
- AI DEUS!
- Quê? – ele levantou rápido as sobrancelhas.
- FOI ELA!
- Ela quem?
- AI COMO EU SOU BURRA! MEU DEUS, EU SOU TÃO BURRA QUE NÃO DEVIA EXISTIR! FOI ELA, DRACO! AQUELA TRAIDORA FALSA! ESTEVE BEM NA MINHA CARA! OS OLHARES DOS DOIS! E COMO ELA ADORAVA ME MANDAR DE VOLTA PARA ELE, É CLARO QUE MANDAVA, PRA EU NÃO DESCONFIAR! E A... A LYA! ELA FALOU TAMBÉM! MEU DEUS! MEU DEUS!
- Lya? O Que a Lya tem haver com isso? De quem você está falando afinal?
- NÃO VAI SOBRAR NEM UM PEDAÇO DELA! – Gina parou de solução abruptamente com um olhar assassino – EU VOU ARRANCAR CADA PEDAÇO DA CARA CÍNICA DELA COM MINHAS UNHAS! FILHA DE UMA PUTA QUE ELA É!
Enquanto gritava em plenos pulmões Gina já estava abrindo a porta com violência e Draco correu para segurá-la.
- O que você vai fazer?
- UM DUPLO HOMICÍDIO, E NEM SONHE EM ME IMPEDIR!
- Hei, volta aqui Virginia!
Gina se livrou do braço dele mas esbarrou imediatamente com alguém muito sólido, que a fez andar para trás de susto.
- Que é que está acontecendo? – Blaise, que fora o alvo de Gina, perguntou confuso.
- Draco, nós estávamos pass... Gina?
A ruiva olhou para Lya com uma fúria assassina.
- Você, Lya! Estava compactuando com ela e com aquele safado sem vergonha o tempo todo! Eu pensei que pudesse confiar em você!
Lya abriu a boca devagar e uma expressão de compreensão que a fez baixa a cabeça.
- Sinto muito, Gina.
- VOCÊ SENTE MUITO! DEIXE-ME CONTAR A VOCÊ QUEM VAI SENTIR MUITO! SUA IRMÃ E POTTER VÃO SENTIR MUITO E QUEM SABE VOCÊ TAMBÉM NÃO VÁ, NÃO É MESMO?
- Ah, então quer dizer que você descobriu... – Blaise baixou os pacotes que carregava.
- O QUÊ? – Gina encarou a todos com ódio – ENTÃO SÓ EU QUE NÃO SABIA QUE ESTAVA SENDO CORNEADA NA CARA DURA E BEM DEBAIXO DO MEU NARIZ?
- Eu também não sei de nada – Draco disse rápido – Aliás, é isso que eu estou pensando?
- Olhe, Gina, é claro que você está zangada, você tem o direito de estar – Lya completou sacudindo a cabeça e torcendo as mãos nervosamente – mas você tem que parar e ouvir algumas coisas antes de agir, sabe...
- Não me venha defender sua irmã agora! Ou não me diga que concorda! Claro que concorda, vocês são todas iguais, não é? O que importa a Virginia, não é mesmo? Que importam os sentimentos da Virginia? Dane-se a Virgínia!
- Não podemos entrar? – Draco falou incerto pegando-a pelo braço – Daqui a pouco os vizinhos vão começar a aparecer e bem...
- ME LARGA!
- Ok, mas não grite, por favor! – ele implorou começando a ficar realmente nervoso.
- Gina, entre – Lya pediu franzindo as sobrancelhas quase implorando – precisa ouvir algumas coisas. E bem... você não vai encontrá-los. Eles não estão mais ai... – ela desviou o olhar – viajaram.
- A negócios? – a ruiva devolveu venenosa.
- Vamos logo – Blaise pediu indicando a porta do apartamento de Draco – por favor, Virgínia.
Ela entrou contrariada e Draco a seguiu, sendo acompanhado por Lya e por último por Blaise, que ainda deu uma olhada no corredor antes de fechar a porta e suspirar resignado.
- Vou pegar água – Lya disse rápido indo para a parte da cozinha que era dividida pela bancada de mármore. Draco fez Gina sentar-se no sofá ao lado dele e Blaise se jogou numa poltrona olhando para os dois.
- Gina, desculpe perguntar, mas porque exatamente você está aqui? – o moreno perguntou.
Ambos ficaram calados e Draco deu um sorrisinho irreprimível, enquanto a ruiva estava aérea demais até para ouvi-lo.
- Certo, não respondam – ele deu de ombros emburrado – eu não queria saber mesmo...
- Aqui – Lya entregou o copo para a ruiva e sentou-se no braço da poltrona em que Blaise se acomodara – Gina, ouça. Eu nunca apoiei a relação dos dois e... eu sempre soube que Harry era seu marido. Mas entenda, ela era a minha irmã. E Harry a tratava tão bem. Não parecia um homem ruim, sabe.
- Ele não é um homem ruim – a ruiva repetiu com sarcasmo.
- Vamos lá, sabe que não. Mas é que quando o amor acontece...
Lya se calou. Gina sabia o que acontecia quando o amor resolvia 'acontecer'. E não eram coisas das quais pudesse se orgulhar.
- Você está dizendo para mim que Harry a ama? – Virginia olhou firme para ela.
- Ajuda?
- Nem um pouco, se estiver falando da minha vontade de matá-los.
- Certo – a loira ofegou – só dê um tempinho.
- O quê? – Gina deu um sorrisinho – pra eles curtirem o Natal?
- Não – se pronunciou Draco, que acabara de entender as intenções de Lya – para você curtir o seu Natal.
- Meus Natais não são divertidos, Malfoy.
- Talvez não os com seus pais e irmãos e pirralhos correndo para todos os lados.
- O que quer dizer com isso?
- Você nunca passou um natal conosco, não é mesmo? – Blaise riu-se atrás de Lya – então, ainda não sabe o que é diversão.
- Hahá – ela debochou – o que quer dizer, que devo passar o Natal com vocês?
- Sim! – Lya pulou do braço da poltrona com um imbatível sorriso – Você vai amar! Oh, Gina, por favor! Olhe, se quiser, pode tentar matar o seu marido. Mas espere só passar o Natal, sim? Vamos lá, não custa nada...
- Ela tem razão – Draco sussurrou em seu ouvido no meio de um sorriso.
- É, Gina – Blaise concluiu, enquanto agarrava a namorada pela cintura e a levava para seu colo – Não custa nada tentar.
FIM DO CAP.
N/B: Como foram de páscoa? A demora desse cap se deveu a minha completa falta de tempo para betá-lo, por tanto me culpe, mas vcs n podem reclamar pq a NC tah a coisa MAIS perfeitosa do mundo todo! "orgulhosíssima" E finalmente a Gina descobriu q era a Tina a amante, só faltava ela beijar o Potter na sua frente para ela se dar conta, tão tapadinha tadinha! Esse cap merece MTAS REVIEWS, e se vcs qserem q ela faça mais NC (mesmo q n seja nessa fic) mandem rvws, sem contar q a opinião de vcs é fundamental! Tou ansiosa para ver como será esse Natal e a possível morte de Tina e Harry, a fic tah na reta final só faltam mais dois capítulos! E a fic tá com capa, tá PERFEITA TBM!
N/A: Aiiiiiii! (-esconde-se atrás da cadeira-) Que vergonhaaaa! Que coisa mais tarada que eu iscrivinheeeii! (-se lembra que não é a primeira vez e se recompõe-) Bom, mas é minha primeira NC D/G... publicada... completa... tão fofisss! Q felix, parece que eu consegui! XDDD
Mas eu tô tão felix por outra coisa, quer dizer...
ELA DESCOBRIU! ELA DESCOBRIU! ELA DESCOBRIU!
E eu nem quero imaginar o quanto a Tina vai apanhar quando cruzar o caminho da Gina... Ah eu quero imaginar SIM! Como eu AMO os barracos da Gina, ai Merlin! E não fiquem com raiva do Harry, por favorzinho, nem odeiem a Tina, olhem pelo lado deles, se apaixonaram, e infelizmente a Gina tava no meio do caminho, e ai... ploft, chifre nela, muhahahahaha!
Também quero informar que o link da belezura de capa está lá no profile, POR FAVOR dêem uma olhada e depois me digam se não é a coisa mais maravilhosa que já viram! (-se achando muito-)
E agora resta-nos esperar por esse lindo natal, não é mesmo? Já adianto que vai ser NC mas não tem NC. Será que deu pra entender? Bom, talvez eu mude de idéia... :P
Eu quero agradecer a existência da Lya, obrigada minha perso., você dá VIDA pra essa fic! E agradecer à minha BETA, que betou TÃO LINDAMENTE o cap, me apoiou TANTO, eu sou loucamente grata à você, e não só a você, como à outras pessoas sem as quais eu nada seria,e que vão abaixo:
Demais Agradecimentos:
Driste (Isso, não fale mal do meu amor, ele não é santo mas se fosse não tinha graça XDD); Gynny Malfoy (THANKS por todas as sete reviews meninaa! E amo sabia?); Lou (Ó minha linda beta que comenta todos os caps... amo isso, amo, amo, amo, amoooo! E só pra constar, ADORO Colin, e é com um 'l' só...); Ginevra Sophie Malfoy (Harry também eh humano, oras ;)! Mas daí a burrice da Gina... é sobre-humana, rsrs! Não desmaie ainda! É a Tina simmm!); Fabri (O Colin é bi... – a GRANDE revelação - e eu o amo... o amo até o fim dos tempos... Olha que se Blaise tivesse dando sopa por ai... – lembra que o Blaise é hetero antes que a Lya me mate – TE AMO!); Kell (Rsrsrs... cunhada linduxa, eis aqui a 'melhor parte':P... Eu queria muito mostrar o sofrimento psicológico do Harry pra vocês pararem de odiar ele um tiquinho, rsrs. E meu príncipe, como ta? Eu estou tentando mima-lo telepaticamente! – se concentra -); DD Black (sua review desse cap foi minha preferidaaa! XDDD E não se preocupe, Gina irá pra cima tanto do Harry quanto da Tina e vc sabe como ela é fã dos barracos... E ai, q me diz da D/G action? Bjusss!); Lolita Malfoy (Aqui está ele, Loli!); Franinha (Tu sabe que tu salvou minha vida nesse cap né moça? Isso aê! Obrigada por tudo, por apressar a produção da capa que ficou lindaaa, por fazer aquela propaganda perfect, por TUDOOO!) e Rafinha (Minha mamy! Eu não sei o que você quer dizer com "mas só é importante que a Lou goste", eu não sei mesmo, por que eu não sei se você sabe mas se você não gostasse dessa NC eu faria ela todinha novamente até ter sua aprovação completíssimaaa! E obrigada também pela propaganda no seu flog perfect, obrigada, obrigada mesmoooo! AMO VC DEMAAAAIS! Minha mamy!)
Enfim, MUITO OBRIGADA às ONZE pessoas que comentaram o cap sete e me fizeram MUITO feliz! Espero que todas voltem para comentar esse e que as que não comentaram comentem também, porque foi só para vocês que eu sofri e penei fazendo essa NC aqui!
Beijos enormes!
Ly Anne Black.
PS: LOU, FELIX NIVEEEEEERRRR!
