Fanfic betada e revisada com muito orgulho por Lou Malfoy em 25 de Julho de 2006.
Disclaimer: Personagens que são da Jô, logicamente não são meus. (Porque em algo que eu escrevesse jamais existiria algo com denominações como "horcruxe") A Tina, a Lya, o Haryku, eu os fiz, eu os amo, fiquem longe deles com objetos cortantes ou más intenções!
Dedicado à: Todo mundo que, direta ou indiretamente contribuiu para essa fic existir. Para quem comentou, quem ajudou, quem deu pitacos, quem torceu, quem deu uma passadinha, quem fez figa, quem betou, quem nunca nem deu um sinal de vida, mas acompanhou tudinho e mandou boas vibrações pra que eu concluísse o trabalho. ; )
Nota: É o último capítulo! Isso não é absolutamente lindo? Há mais ou menos 7 meses estamos rindo, chorando e nos emocionando com Love Excessive, e agora chegamos à reta final. Foram 222 dias de atualizações, longas esperas, lindas reviews, cuidadosas respostas e fiéis betagens da minha sempre leal beta Lou Malfoy. Embora tenha havido problemas, eles foram resolvidos e no balanço geral, não me arrependo de começar isso, e de terminar com sucesso. Vão ler, vão!
Capítulo 10
O Que Se Chama de Lar
Gina acordou um pouco fora de si naquele dia vinte cinco. A sua perna - único membro fora dos lençóis - sentia um frio que chegava a congelar os ossos, e a puxou rápido por sob as cobertas, batendo então contra um corpo compacto. O tal corpo compacto tinha os braços fortes ao redor da sua cintura e temperatura alta.
Era Draco. Era o Draco com quem tinha feito amor loucamente na noite passada. Era o Draco para quem dançara em cima do balcão com um vestido vermelho sangue e saltos agulha. Era o Draco pra quem tinha tirado o vestido em cima do balcão e...
Ela sentou-se na cama sentindo todo o sangue do seu corpo subir à cabeça deixando seu rosto extremamente vermelho. Sem pensar muito, Gina correu para o banheiro, bateu a porta e sentou-se sobre a tampa fechada do vaso, segurando a cabeça com as mãos e querendo morrer. As imagens do dia anterior - cada uma delas, com detalhes, com gostos e cheiros - iam invadindo seus pensamentos numa sucessão de slides furiosos. Quando finalmente viu-se dançando em cima do balcão, a dor era tão insuportável que mal conseguia deixar os olhos abertos.
Fora a bebida. Nunca tinha bebido tanto vinho na sua vida, e gostaria de culpar a bebida também pelo que fizera no dia anterior, mas infelizmente o fato de lembrar-se de tudo com detalhes a fazia ainda mais culpada e extremamente envergonhada. Uma coisa era Lya fazer algo como aquilo, afinal ela era uma garota, garotas faziam aquilo, achavam divertido e não paravam para pensar em conseqüências. Mas Gina, ela sempre se apegava às conseqüências, ou aos significados, ou às impressões daquilo que fazia... e quanto mais refletia sobre isso, menos tinha cara para encarar Draco quando ele acordasse. Encarar Draco, ou Blaise, ou Lya. Encarar qualquer um, encarar até a si mesma no grande espelho do banheiro em que estava.
Mas isso Gina tinha que fazer. Se levantou um pouco cambaleante, a cabeça parecendo conter o dobro do peso habitual, e com o corpo curvado e as mãos apoiadas na bancada de mármore da pia, foi levantando o rosto devagar para o espelho, com medo do que veria.
A maquiagem forte, minimamente borrada, apenas ressaltava o castanho claro dos seus olhos grandes e com uma sutil marca de olheiras. O batom inexistia, as sardas tinham vencido a maquiagem já há algum tempo, salpicadas sobre o nariz e as bochechas, muito mais esparsas do que no seu tempo da escola, quando Colin vivia repetindo o quanto ela parecia uma boneca enferrujada (com muita delicadeza, é claro.) A juba de cabelos vermelhos emoldurava o rosto com uma selvageria inevitável lhe dando ares rebeldes.
Queria se sentir assim, rebelde como se mostrava.
Infelizmente, estava só envergonhada e com ressaca.
Ela quase se livrou da ressaca após o longo banho a que se lançou sem precedentes. Com os cabelos encharcados e uma toalha enrolada ao corpo, Gina conseguiu chegar até o relógio da mesa de cabeceira da cama de Draco, para descobrir como ainda era cedo. O loiro dormia angelicalmente esparramado, tão inocente quanto tentador, mas tudo que a ruiva sabia era que precisava dar o fora antes que ele acordasse. Antes que qualquer um acordasse, aliás. Sacou a varinha e apontou para fora do quarto, além da porta encostada.
- Accio vestido.
O lindíssimo vestido vermelho veio até as suas mãos ainda pelo avesso, ainda do modo que ficara ao ser tirado por ela mesma do seu corpo no dia anterior e jogado para o alto. Com um feitiço simples o limpou e o vestiu, correndo novamente para o espelho do banheiro. Queria pentear o cabelo, mas não lembrava, com o latejamento pulsante de sua cabeça, qual era o feitiço. Costumava penteá-los com sua escova, que estava em sua casa
Sua casa. Sua casa e de Harry. Se nada tivesse acontecido, estaria acordando nos braços dele naquela manhã de natal, já teria usado a sua escova de cabelos e estava fazendo o café da manhã, aquele que tomariam rindo da noite anterior e das confusões que a família Weasley com certeza teria aprontado, como acontecia nas reuniões de família.
Engraçado, mas ela não sentia falta. Nenhuma falta de tomar café com Harry rindo da sua família. Nenhuma falta de fazer café para ele e depois ouvir como seu suco de abóbora era tão bom quanto o de sua mãe. Nenhuma falta de sentar-se à mesa da sua cozinha, de sentir o cheiro de comida que espalhava-se pela casa toda. Ela simplesmente não sentia falta da sua casa nem de nada que houvesse nela.
Mentira, Gina, disse a voz estraga prazeres da sua consciência. E convencida de que só iria na sua casa pegar roupas, ver como estava tudo por lá, pensar no que faria de sua vida a partir daquele momento, ela deu a volta na cama para pegar a sua bolsa.
Ao fazer isso, Gina riu levemente da cena. O cachorrinho, Haryku, aninhara-se em cima das costas de Draco e apenas os grandes olhos brilhantes iam de um lado para o outro acompanhando os seus passos. Ela afagou a cabecinha peluda do bichinho e lhe de tchau, ele balançou o rabo em resposta e voltou a aninhar-se. Quando Draco acordasse, ia ficar simplesmente furioso, e seria muito engraçado.
Pensando nisso, a ruiva saiu do quarto e atravessou a sala. Não se surpreendeu ao ver Lya dormindo nos braços de Blaise e este também dormindo no espaçoso sofá da casa. Aos pés da árvore de natal, os presentes que os quatro trocaram na noite anterior. A embalagem vermelho sangue - Excessive Ginny - lhe chamou atenção.
Ela pôs um pouco do perfume na nuca e nos pulsos sentindo o cheiro acalentador espalhar-se pelo ambiente. Ao lado deste estava o presente de Lya - o prendedor auto-penteador, e o colocou no cabelo que foi de imediato arrumado magicamente. Calçou as sandálias de salto alto que usara na noite anterior e abriu a porta com um feitiço, esquecendo-se completamente que nevava lá fora e indo embora apenas com o vestido de festa.
Sem saber, Blaise já acordara e observava quieto a ruiva partir.
(-LE-)
Gina só se deparou com o frio e neve daquele dia quando chegou à portaria. Se xingou mentalmente por não estar usando a lógica naquele dia, por estar se preocupando tanto com a confusão e a dor de sua cabeça, e decidiu ignorar aquilo, com certeza iria sobreviver até simplesmente aparatar no calor aconchegante da sua própria casa. Nesse pensamento, ouviu o porteiro a chamar:
- Você é a Sra. Potter, não é?
Ela não era droga de Sra. Potter nenhuma. Assim que não fosse mais feriado, iria no Fórum Nacional de Magia e retomaria seu sobrenome Weasley de volta. Nunca mais ninguém a chamaria daquele sobrenome odioso. E se assim fosse chamada, poderia com razão xingar também o infeliz de todos os palavrões que coubessem no mundo. Mas como ainda não podia fazer nada, virou-se inexpressiva.
- É que alguém deixou uma encomenda para a senhora aqui ontem. Eu insisti para que o rapaz subisse e lhe entregasse pessoalmente no apartamento da Srta. Facina, mas ele disse que era melhor esperar para entregá-la quando passasse por aqui.
Gina recebeu o pacote com as mãos tremulas de frio. Logo reconheceu a letra de Colin e pôde por fim respirar tranqüila. Era o seu casaco de frio, que esquecera na lanchonete ao sair desabalada de lá no dia anterior.
Ele pensa mesmo em tudo, riu-se ela vestindo a peça, agradecida ao amigo. Depois tiraria satisfações com Colin, assim que tivesse a presença de espírito para encontrá-lo novamente, quando já fosse capaz de contar todos os acontecimentos que ele com certeza gostaria de saber.
- Obrigada, senhor - ela agradeceu ao porteiro, e em seguida, desaparatou.
(-LE-)
Se havia apenas frio e neve no centro de Londres, St. Cathpolle revolvia-se num vento gélido e cortante que assolou a pele fina do rosto da ruiva e ardeu seus olhos já doloridos. Teve de seguir a pé o curto caminho de terra - coberto de uma camada rala de neve que desenhava os seus passos. Era proibido aparatar num raio de 100 metros dos terrenos da sua casa, pois segundo Harry aquilo garantia que eles vissem o "invasor" antes de este ser capaz de vê-los.
Ela entendeu bem o sentido de "invasor" ao ver o carro de Harry na garagem. Ele tinha saído com o carro. Se o carro estava lá, ele já tinha voltado, era simples. Ele estava em sua casa enquanto a própria Gina vinha se refugiando na casa de Draco. De fato, a palavra "invasão" era de um doloroso e amargo sentido. O que estivesse fazendo, estava ocupado demais para vê-la chegar na varanda da sua casa. De pousar os pés sujos de neve em sua porta ou estender a varinha para a sua fechadura.
Eles tinham pensado igual! Ambos imaginavam que um não iria voltar tão cedo e o que acontecera fora justamente o contrário, resultando na infeliz coincidência. Ela nem chegara a cogitar a hipótese de que Harry pudesse estar lá. E enquanto isso, odiava imaginá-lo esparramado em sua cama, rindo às suas custas do modo como a enganara tão perfeitamente.
Enquanto pensava, Gina proferiu o feitiço que abriria aquela porta. Mas ela não abriu. Tentou de novo, de novo.
- DESGRAÇADO! - disse, batendo com força os punhos na porta e espumando de frustração. Quem Harry pensava que era para trocar o feitiço da casa que pertencia a ela também? Gina tinha DIREITO de entrar ali quando bem entendesse! E era isso que ela ia fazer. Não ia deixar de freqüentar a sua casa se ele tinha resolvido estar lá também, e não ia arrombar a porta com a sua ira - preferia arrombar a cara dele, afinal.
Controlada, tocou a campainha. Uma, duas vezes. Se estivesse dormindo, ela o acordaria de qualquer forma. E se ele resolvesse não abrir pra ela, se arrependeria amargamente.
- Deixa que eu atendo, amor!
Gina Weasley aterrou de todos os seus pensamentos extremos quando o timbre feminino daquela voz penetrou nos seus ouvidos e pareceu debater-se em repetição dentro de sua cabeça. Não só por ser feminino, mas por ser, inconfundivelmente de Tina Facina. Os passos que se aproximavam também eram de Tina. E o som da risada também era o dela, a maldita respiração era a dela, Gina jurou que até o cheiro de traição pôde sentir, cada característica se acumulando num borbulho de ódio em si mesma, prestes a explodir.
O trinco girou. Gina sabia que não ia conseguir evitar.
(-LE-)
Draco não percebeu imediatamente que Virgínia não estava na cama. O que ele sentiu primeiro foi um peso estranho e quente em cima de suas costas, um peso que se moveu quando ele moveu-se também. Assustado, Draco virou-se de vez.
- Au, au! - Haryku protestou do chão, onde tinha caído após o movimento brusco do novo dono.
- Cachorro maluco! - Malfoy praguejou, já sentado na cama e coçando os olhos - Que idéia é essa de dormir nas minhas costas?
O filhotinho deu um choramingo sentido e se arrastou até debaixo do criado-mudo. Mal humorado, o loiro lhe de um olhar carrancudo e bocejou até o banheiro. Foi nesse momento, sentido um cheiro doce no ar, que deu-se pela falta de Gina. Só se demorou o tempo de escovar os dentes e se dirigiu para a sala, onde Blaise assaltava a geladeira e Lya se espreguiçava no sofá.
- Cadê a Gina? - Draco bocejou para os amigos.
- Bom dia, Draco - Lya sentou-se completamente descabelada e com um sorriso travesso - dormiu bem?
- Claro, com um cachorro doido em cima de mim, inclusive. Será que dá pra responder se alguém viu a Virgínia sair?
- Eu vi, cara - Blaise depositou na bancada de mármore uma caixa de sucrilhos e outra de leite - ela foi embora não tem muito tempo.
- E você DEIXOU? - o loiro bufou com irritação, fazendo o moreno rir.
- Pois é, não andam pagando meus honorários de baby sitter de Virginía Weasley...
- Valeu, Blaise - Draco já vestia uma calça e uma camisa dentro do seu quarto e penteava o cabelo com as mãos, que costumava ser suficiente para estes se alinharem com perfeição. - Eu vou ver se o porteiro sabe de alguma coisa.
- Eu vou com você. - Lya já se enfiara em sua mini-saia e na blusa rosa do dia anterior - espera ai, só vou pegar um casaco.
- Psiu, loira! - Blaise chamou quando ambos, Draco e Lya, saiam pela porta - Meu beijo!
A jovem pulou nos braços dele e lhe deu um beijo longo sob o olhar impaciente de Draco. Em seguida, ambos saíram em direção à portaria do prédio.
(-LE-)
- Sim senhor, dona Potter saiu faz mais ou menos meia hora, Sr. Malfoy. Ela recebeu uma encomenda que deixaram aqui pra ela e depois sumiu por ali. – apontou a rua que Gina dobrara antes de aparatar.
- Ela não disse pra onde ia? - Lya ofegou.
- Encomenda de quem? - Draco a interrompeu com uma sobrancelha erguida.
- Não sei não senhor, e não tinha nome. Só sei que era um casaco que a Sra. Potter vestiu e depois largou o pacote ali - o porteiro apontou para o chão, mais à rente da portaria, onde fora jogado um pacote de papel - eu já teria jogado no lixo, mas como o senhor sabe, eu não posso sair daqui da portaria...
Lya já tinha voado sobre o pacote e o revirado.
- Não tem nome, Draco, só "para Virgínia Potter". Ah, espera. Tem um bilhete.
Eles uniram a cabeça e leram juntos.
Gin,
Olha lá o que vai fazer.
Conta pra mim depois.
Colin.
- Quem é Colin? - Lya franziu o cenho, tentando lembrar onde ouvira aquele nome.
- É um amigo gay dela. - Draco disse com mau humor.
- "Conta pra mim depois.". Ai meu deus, Draco. Não parece que ela foi atrás do Harry e da Tina?
- Não importa. Você não falou que eles não estão em casa?
- Eles não estão na minha casa. Estão na casa dele!
Trocaram olhares fatalistas, entendendo subitamente a gravidade da situação. Assim que Gina encontrasse com Harry e Tina, não dava pra prever o estrago que a ruiva era capaz de realizar, tal seria o tamanho da sua fúria. Talvez ela nem os deixassem vivos. Talvez fosse ela que não sobrevivesse.
- Vem, Lya. Preciso dar um jeito de ir atrás dessa maluca.
(-LE-)
A porta abriu revelando aquela mulher. Vestindo uma camisola simples, inocentemente provocativa e preta como as manchas que dançavam no olhar turvo de raiva de Gina. Um sorriso indolente, despreocupado, que foi se desmontando ao reconhecer a ruiva. Os olhos verde-oliva de Tina pareciam ladrilhos de algum salão de luxo e a profusão de cabelos negros cacheados de langüidade cascateavam pelos ombros morenos evidenciando o quão acariciados, cheirados, adorados e entrelaçados pelos dedos de seu amante já haviam sido aquela manhã.
E com os olhos apertados, com um único e preciso movimento, Gina deu o tapa de estalido tão alto como o de uma chicotada. Veio o grito - e o tombo. O corpo de Tina tombando de costas contra a porta branca e se reerguendo, uma clara marca vermelha do lado esquerdo da face.
- Gina, você...
De novo. Do outro lado. E a raiva só aumentava, inflava como um grande balão queimando tal qual um incêndio de grandes proporções. A morena tombou novamente, gritando de dor.
- Sua DOIDA!
Mas não era conversa que Gina Weasley queria. Aproveitou-se do aturdimento de Tina e a empurrou com força a fazendo cair no chão e sentando por cima dela com os dentes tão travados, os olhos faiscando tanto, sem uma única noção das conseqüências, daquela vez. Só queria quebrar, quebrar em muitos pequenos pedaços e ver sangue quente e vermelho, sangue traidor escorrendo pelo piso branco da sua sala de estar. Nenhuma parte daquela invasora iria estar inteira depois daquilo. Ela não ia ser mais que um monte de massa humana e sem vida quando acabasse.
- SOCORRO! - Tina gritou. - HARRYYYYY!
Ela movia-se desesperadamente debaixo de Gina, mas seus braços estavam presos a longo do corpo pelas pernas da ruiva. Gina lhe socou a boca que acabara de proferir o nome dele e conseguiu finalmente ver sangue. Ouvir grito.
- ME LARGAAA! - Tina conseguiu gritar novamente, engasgando com o próprio sangue. Gina ouviu os passos de Harry e chamado dele e se distraiu, permitindo a Tina sair de baixo de si. Foi atingida por ela e revidou com uma joelhada, ainda do chão. Teve os cabelos agarrados, mas torceu os dois pulsos de Tina, o ódio borbulhante e mudo lhe dando forças além do imaginável.
Gritos, gritos. Toda a dor que estava causando. Ainda não conseguia ser do tamanho da que ela mesma já sentira, mas estavam começando a lavar sua alma machucada. A soltou, levantando. Chutou, mas errou o alvo. Tina tinha levantado também, a boca sangrando, e vinha com tudo para cima de si. Gina jogou-se para o lado, a empurrou, ela caiu com tudo por sobre a mesa de vidro de centro e quebrou-a em mil pedaços que voaram, os estilhaços chegando até a ruiva, que sequer sentiu. Avançando contra Tina, puxou-a pelos cabelos para que ficasse em pé novamente.
- GINA, LARGA ELA!
Virgínia viu de súbito Harry no pé da escada ostentando uma expressão apavorada. Ela lembrou que também o odiava.
- SEU DESGRAÇADOOO! - gritou o mais alto que seus pulmões agüentaram. Ele estava com varinha em punho, apontando diretamente para ela, mas a ruiva agarrou-se ao vaso que caíra da mesa de centro e jogou com força na direção dele. Harry jamais ia azará-la. E Gina queria machucá-lo, mas não conseguiria feitiço suficientemente bom - só algo o atingindo surtiria o efeito desejado.
O vaso não o atingiu; os reflexos de apanhador, que ainda persistiam nele, foram responsáveis pelo desvio perfeito - e o barulho do objeto contra a parede. Então Harry correu para Tina - e Gina não se moveu, olhando a cena, os pés pregados no chão. O seu marido - sem olhá-la nem um segundo a mais - sentou a amante no sofá e a despertou com um enervate.
- Tina? Você está bem?
Ótima, Gina pensou. A boca partida, cortes pelos braços, muito ótima. A dor que havia no coração de Gina era maior que qualquer dor física que um ser humano pudesse sentir. Se Tina estivesse morrendo - e infelizmente não parecia estar - estaria sofrendo menos que ela.
- Está tudo bem, Harry. - ela olhou rápido para Gina.
O moreno só então levantou, encarando Gina como se ela fosse um grande problema no meio da sua sala.
- O que você está fazendo aqui?
Ela quis matá-lo ainda mais.
- É a minha casa. - disse com a voz entre controlada e trêmula.
- É claro. Acho que a gente precisa conversar.
- Eu não vim conversar com você, Potter. E não queria nem atrapalhar a sua vida. - e olhou Tina por cima - Vim pegar as minhas coisas. E lhe garantir que não verá a minha cara nunca mais na sua frente.
- Não é isso que eu quero. - ele falou tristemente.
Virgínia o olhou sem entender por um segundo. Descobriu que não precisava, não precisava decifrar Harry nem seus olhares enigmáticos porque ele já era um passado a ser esquecido em sua vida.
- Vocês precisam sim, conversar - Tina levantou-se apoiando nele que a ajudou com uma dose odiosa de carinho e cuidado - E eu vou sair porque a casa é de vocês, afinal de contas.
- Tina, não...
- Está tudo bem, de verdade, Harry. Eu vou para a minha casa e você não precisa se preocupar comigo por enquanto, afinal há outra parte da sua vida que precisa resolver. Eu estarei esperando. Eu sempre vou esperar.
Ele sorriu fracamente. Tina demorou pouco para pegar o seu casaco e ir embora mancando, deixando apenas um silêncio aterrador após o clique suave da porta. Gina só olhava para o chão. Suas mãos começavam a doer dos socos, mas ela não ligava.
- Onde você estava, Gina? Que roupa é essa? Que... que perfume é esse? Eu fiquei preocupado...
- Você não ficou preocupado, Harry. Você estava ocupado demais. - falhou miseravelmente em não parecer magoada.
- Eu pensei ter te deixado em segurança. Mas eu falei com a sua mãe e ela disse que você tinha mandado uma carta estranha para ela dizendo que estava comigo... e nem Colin sabia onde você estava. Você sumiu. Pensei que tinha feito alguma besteira.
- Então você voltou para casa para me esperar, e de quebra trouxe a sua amante para passar o tempo. - ela debochou com frieza. Só o ouviu suspirar e soube que ele estava fazendo o gesto típico de passar as mãos no cabelo, de quando estava frustrado. O conhecia bem, tão bem, e isso não impedia de parecerem dois estranhos.
- Não foi bem assim...
- É claro que não. Por que provavelmente a Tina lhe disse onde eu estava. - completou com uma satisfação vingativa.
- A Tina não me disse nada. Mas agora, eu imagino.
- Imagina? - ela levantou os olhos com o riso cínico e enviesado que Draco tivera a oportunidade de conhecer no dia anterior.
- Eu cheguei a uma conclusão, mas eu não gosto de acreditar que seja verdadeira. Eu não pensei que você seria capaz, Gina.
- AH! VOCÊ NÃO PENSOU QUE EU SERIA CAPAZ! ISSO É ENGRAÇADO, HARRY, SABE POR QUÊ? PORQUE EU SEMPRE PENSEI QUE VOCÊ FOSSE ME TRAIR, EU ACORDAVA E PENSAVA EM COMO VOCÊ ERA COMPLETAMENTE INCONFIAVEL E PREDISPOSTO A ME TROCAR POR QUALQUER UMA, ERA SEMPRE UM PERIGO EMINENTE NA MINHA VIDA, VAI VER FOI JUSTAMENTE POR ISSO QUE EU ME CASEI COM VOCÊ!
- VOCÊ FALA COMO SE EU TIVESSE PLANEJADO TUDO! NÃO TIVE CULPA, GINA, EU NÃO TIVE CULPA NENHUMA!
- REALMENTE, CONCLUÍMOS QUE A CULPADA SOU EU! - ela entregou-se às próprias lágrimas - Fui eu a incapaz de te fazer feliz, não é, Harry. Eu que fui incapaz de te fazer feliz, incapaz de te fazer me amar, fui uma esposa tão ruim que você teve de ir atrás de outra para se satisfazer!
- Não, não foi nada disso! - ele exclamou absurdado - eu fui feliz com você, você era uma esposa maravilhosa, e te amei tanto!
- Até Tina aparecer. - ela completou tristemente.
- Sim - Harry sentou-se no sofá, exaustivamente - até que eu conheci a Tina. Eu e não quis, mas eu me apaixonei por ela, Gina. E eu me vi numa situação tão difícil, porque você era a coisa mais importante da minha vida e eu estava prestes a machucar você... se você soubesse quantas vezes tentei evitar fazer algo que te magoasse... mas eu fui covarde demais. A nossa sintonia era tão fraca, apesar do tanto que eu gostava de você, que o amor pela Tina, e o dela por mim, foi forte o suficiente e passou por cima até do que eu estava tentando impedir.
- Por que você não me contou nada? - ela contestou, limpando lágrimas que se recusavam a parar de correr por seu rosto. - Teria sido muito mais leal, não acha.
- Eu não queria ver o que eu estou vendo agora. - ele se aproximou dela - eu não queria ver você triste. Eu não sei se você acredita, Gina, mas eu te amo demais.
- Eu não acredito em você - ela negou veemente, afastando a mão dele que estava prestes a tocar seu rosto - O que você estava esperando para me contar, Harry? Ou... ou você esperava viver assim para sempre? As duas vidas, as duas mulheres, sem que eu nunca descobrisse?
- Não, Gina, por Merlim - no fundo os olhos verde-esmeralda, ela se recusava a ver toda a melancolia - eu só estava reunindo um pouco de coragem. Acho que eu estava tentando te amar menos, mas eu fracassei miseravelmente. Pensava que se eu amava tanto a Tina, eu ia começar a desgostar de você. Mas isso não aconteceu, eu continuava achando lindo o seu sorriso e continuava achando ser impossível viver sem ver você todas as manhãs. Entende como fui fraco demais, como fui tão egocêntrico? Eu não mereço nem você, nem ela. Eu me odeio por isso, Gina.
Sem aperceber-se, Gina mergulhava nos próprios demônios. Harry a tinha traído por amor, ela no fundo sempre soubera. Mas Gina, tinha o vingado por ódio, para encher o seu ego enorme. Se sentia suja por não amar Draco e ainda assim ter ido procurá-lo, ter ido bater em sua porta e realizar com ele aquilo que jamais fizera com tanta alma ao seu marido, ao homem que escolhera. Ela era a traidora. Era a pior das criaturas e sentia o peso o daquilo olhando nos olhos do homem que amara plenamente, e que ainda era seu marido.
Já Harry, ele parecia entender o motivo pelo qual ela chorava tanto. Sem pensar duas vezes, se aproximou e a encostou em seu peito, onde a ruiva deixou-se largar desamparada.
- Eu nem ouvi você, Harry... eu... eu deveria ter te feito falar e então... e eu entenderia... mas eu me vinguei... eu sinto tanto.
Ele a afastou, a deixou novamente entregue ao frio sofá da sala e olhou em seus olhos, tão inacreditado e com uma desolação remoída e revolvida brilhando nos olhos.
- Eu nunca pensei que você fosse capaz. Eu jamais faria algo com você se não houvesse motivos tão fortes. Eu amo a Tina... não pude me opor a esse amor... mas você... você não o ama, não é? Você só se apegou ao pior, ao que me machucaria da pior forma possível...
- Você não teria feito o mesmo? - rebateu, em busca de qualquer esperança a que pudesse se agarrar. Ver a negação nos olhos dele foi como um punhal afiado contra seu coração. Não... Harry jamais teria feito o que ela fizera, se fossem trocados os papéis. Mas ela, era tão suja, tão vingativa e cruel que fora cega e surdamente capaz.
- Nós nunca saberemos - ele disse num riso fraco, apenas para amenizar o peso no peito da ruiva.
- Me desculpe! - Gina o agarrou, com todas as forças e com todas as lágrimas e soluços, tendo pelo que parecia a última vez o abraço forte e o aconchego fraterno de Harry ao redor do seu corpo.
(-LE-)
Perdendo o controle do velocímetro do carro, Draco àquelas alturas nem se lembrava o quanto adorava dirigir em velocidade. Ele já tinha transposto os limites impostos daquelas estradas tantas vezes que era incapaz de contar, mas naquele momento o fato de seu coração estar batendo com toda a força contra o peito se devia à sua preocupação com Virgínia.
E se ela tivesse entrado numa briga e se machucado? E se Potter tivesse feito algo com ela? E se ela tivesse feito alguma besteira consigo mesma? E se ela e Potter tivessem feito as PAZES?
Atordoado, sacudiu a cabeça. Se continuasse alimentando aqueles pensamentos ia ficar doido antes de chegar à casa do seu arquiinimigo. Ele sabia o endereço do lugar por ter acesso aos documentos sigilosos do ministério, mas sentia que demorara minutos demais para achá-lo, minutos nos quais algo já poderia ter acontecido. E ele nem queria saber o que poderia ser aquele "algo".
Virou o rosto para dar uma olhadela em Lya novamente. A loira comia todas as unhas, completamente nervosa, Draco imaginava, com a saúde física da sua irmã.
- Tem uma barreira mágica 100 metros antes da casa. - Lya lhe lembrou.
- Eu sei, eu sei! - se estressou, freando o carro com barulho de derrapagem um pouco depois e pulando deste como se tivesse mola nos pés. Lya foi logo atrás ele, ambos seguindo com rapidez a trilha coberta de neve, desfiando o vento frio e rascante, trilhando os passos por cima dos que Gina deixara mais cedo. Não demoraram a ver a ostentosa mansão Potter, quando Lya apontou.
- Draco! É a minha irmã!
A própria Tina, que estivera encolhida no banco na varanda, ouviu a voz de Lya e veio correndo até ela, cheia de lágrimas nos olhos, e como Draco reparou, visivelmente manca. Ele se chocou a ver o rosto dela com manchas vermelhas e tomado de sangue. Ao que parecia, Gina tinha feito um bom trabalho.
- Tina! O que acontece com você? - Lya perguntou absurdada com a face da irmã e os cortes pela pele.
- A Gina... ela estava tão furiosa... eu sabia que seria assim... eu também estaria no lugar dela... - explicou entre soluços.
- Onde ela está? - Draco perguntou urgente, ao mesmo tempo que tirava o casaco e jogava por cima dos ombros de Tina que vestia apenas a camisola e tiritava de frio.
- Eles estão lá dentro, os dois, conversando faz tempo.
- Eu vou lá...
- Não vai não - Lya o segurou. - Eles tem que resolver isso sozinhos, Draco, você sabe. E enquanto a casa está de pé, não precisamos intervir.
(-LE-)
Harry a soltou e Gina só sentia a cabeça doer, doer muito forte, enquanto esmerava-se no trabalho de limpar todas as suas lágrimas.
- E nosso... e nosso casamento? - ouviu a voz relutante de Harry.
- Não há mais casamento.
Silêncio. Nem havia coragem para uma troca de olhares.
- Quando passar o feriado - ela recomeçou com a voz embargada - você, ou eu, bom, um de nós dois vamos ao cartório e pedimos a anulação do casamento. Depois, basta assinar os documentos. Nós nem precisamos nos ver mais, não é.
- A casa...
- A casa é sua. - Gina factuou sem emoção. - E não adianta porque eu não iria gostar de morar aqui sozinha.
- Mas pra onde você vai?
- Vou voltar para a Toca, eu acho. Eu não sei. - ela pretendera voltar pra o apartamento de Draco por um tempo, mas não era uma idéia formada.
- Você vai ficar bem?
- Claro.
- Gina?
- O quê? - ela já estava levantando e ajeitando a roupa.
- Você não o ama.
- Você não tem que se preocupar com isso.
- Não é porque não somos mais casados que eu não me preocupo com você! - ele a segurou pelo antebraço, fazendo Gina encará-lo - Eu sempre vou me preocupar com você e não importa o que aconteceu, porque eu te amo demais. Eu sinto tanto que o amor machuca. E eu só acho - ele completou com um suspiro triste - Que Draco Malfoy não precisa do seu amor para te fazer mal.
- Sou eu quem decido se vou ser machucada por alguém a partir de agora, Harry. - ela soltou-se do braço dele, dirigindo-se para a escada - Vou buscar as minhas coisas, com licença.
(-LE-)
Parecia haver um tambor dentro do coração de Draco quando viu Gina Weasley e Harry Potter saírem pela porta da frente. A sua ruiva dava passos calmos e trazia no ar duas grandes malas, então, já não aparentava que tinha feito as pazes com Potter. Este tinha o semblante pesado e pouco expressivo, só suavizou seu pesar quando Tina jogou-se em seus braços e teve em troca o seu abraço.
Gina não fez o mesmo. Ela só olhou para Draco como se aquele fosse um grande esforço e ele viu um prenuncio de mais lágrimas nos olhos brilhantes e já inchados dela. Ele aproximou-se, experimentou beijá-la esperando a recusa que não veio. Com os lábios unidos aos dela, percebeu que estava tudo bem e um peso grande e sem nome se desfez dentro do seu peito.
- Então, todos vivos? - Lya cortou o silêncio pulsinâame - todos resolvidos?
Gina separou-se de Draco e olhou fundo nos olhos de Tina. Não ia dizer para serem felizes - eles não precisavam de sua bênção para isso.
- Tina... desculpe.
- Tudo bem. - a morena riu sentindo o lábio partido latejar dolorosamente - eu teria feito o mesmo.
Gina arriscou olhar para Harry. Ele estava satisfeito e quase sorria, sorria para ela, com Tina nos braços sorriria até para o próprio Voldemort se estivesse por ali.
- Gina, eu não odeio você. - Tina completou com um pouco de relutância.
Draco apertou mais o abraço em torno de Gina na intenção de apoiá-la e encorajá-la, e tudo que fez foi aumentar a distância que sentia daquele casal unido à sua frente. Gina sabia que ainda não podia dizer o mesmo sobre Tina. Ela tinha sido falsa, extremamente falsa, falsa demais para não ser odiada por cada pedacinho pensante da ruiva.
- Ok. - foi tudo que saiu da sua garganta.
- Eu levo as malas! - Lya disse com uma falsa animação, erguendo a varinha e as fazendo pairar em direção ao carro - Vamos. Tchauzinho, maninha.
- Vamos para casa - Draco sussurrou no ouvido da ruiva.
De olhos fechados, sendo guiada pelos braços fortes de Draco em torno de si, ela deixou-se repetir mentalmente as palavras tão suaves.
Vamos para casa.
(-LE-)
- Muito bem, Gina! Aqui está o meu projeto secreto! E agora, quer ser minha sócia?
- Claro! - ela riu gostosamente - é fantástico! - disse dando uma volta completa no salão da grande construção que necessitava apenas de móveis e funcionários para estar completa. Naquele fim de tarde Draco a levara na sua fábrica de vassouras de corrida e revelara que a inauguraria na primeira semana de janeiro. Mais ainda - queria inaugurá-la ao seu lado. Gina achara, para começar, uma construção de extremo bom gosto como era do feitio de Draco.
E ela tinha certeza de que aquela empresa faria um sucesso tremendo e os deixaria ricos e famosos.
Draco a carregou para a pista de testes e lhe mostrou o protótipo da primeira vassoura que produzira - Beta Rouge, como Lya nomeara, por ter as cerdas de um vermelho-quase-vinho. O cabo da vassoura brilhava com um polimento perfeito e de madeira também avermelhada, na base, vinha o nome e o numero de série, e logo abaixo, M. Productions, o pomposo nome da fábrica.
- Então Virginia - Draco pegou outra vassoura e montou, com um sorriso Malfoy e travesso nos lábios finos - aposta corrida comigo?
- É pra já, Draco Malfoy! Só não se iluda pensando que vai ganhar de mim!
- Veremos!
Enquanto imprimia à vassoura toda a velocidade e potência que o exemplar possuía, os longos e vermelhos cabelos de Gina voavam ao vento como uma vistosa bandeira de paixão. O coração dela batia forte com toda a emoção e a adrenalina imprimida ao seu sangue e borbulhante nas veias. O frio rápido e cortante era um combustível para a sua empolgação pela velocidade.
Montada ou não em uma vassoura, Gina tinha certeza absoluta que a sua vida ao lado daquele loiro seria assim: ágil, imprevisível, cheia de momentos inesperados e sensações incríveis. Se já não o amasse, estava aprendendo a fazê-lo com rapidez. Daqui para frente, e por tempo indeterminado, só haveria aquela apaixonante adrenalina em sua vida, que atendia, perante todo o mundo, por Draco Malfoy.
(THE END)
N/B: Oiieee, pessoas como vcs estão? A demora foi minha para betar esse cap fantástico e completamente perfeito! Infelizmente a fic acaba aqui e a nossa querida autora se RECUSA a fazer uma continuação... Nem tudo é perfeito! Só posso dizer que sentirei uma falta tremenda de todos os personagens dessa fic q foi sem dúvidas completamente perfeita! Esse cap está maravilhoso, mostrando um pouco de tudo e enfim vcs podem julgar o Harry! Será que no lugar da Gina vcs o perdoariam? Tina apanhou, mas enfim tudo se resolveu! O final foi completamente perfeito! Mandem REVIEWS pois essa fic mereçe e MUITO, ainda mais com esse cap e por ser o último!
Bjinhosss, Lou Malfoy! (- orgulhosamente a Beta q sentirá uma falta imensa desta fic -)
N/B: Ahhhh! Terminou! Shiunf, shiunf! O que posso dizer, não podia faltar uma corridinha no final, não é! Houve muita especulação sobre o capítulo final, muita tensão ao escrever, e espero que tudo que vocês desejaram esteja ai e que satisfaça as exigências de cada leitor da melhor maneira possível, mesmo que eu saiba que aprovação universal é um sonho sem futuro!
Devo dizer que a minha missão no cap, a maior, foi salvar as imagens de Harry e Tina, pois vi muita gente os odiando, olhando demais do ponto de vista da Gina, não é. Mas se vocês deixarem um pouco a ruiva de lado e olhar a partir do amor... se apaixonaram como qualquer casal, merecem ser felizes, algumas pessoas se machucam e devem se reerguer, e nossa ruivinha se reergueu muito bem, não?
Então eu declaro que AMO a Tina, certo? Amo todos, Lya, Blaise, Colin, Gininha, Draquituxo, Harry e Haryku... maltratar qualquer um deles é enfiar a faca em meu coração... e falar em faca... a Gina deu um show na porradaria, hein? Hein? (-cutuca-)
Vamos aos agradecimentos... Tivemos 14 lindas reviews no cap 9 e isso foi perfeito, vamos bater o record nesse último cap, não vamos?
Mrs. Butler: Décimo não, esse é o 10, mas eu sei que confunde, rsrs. Mas tbm acho ta! Como vc pode ficar tanto tempo sem deixar minha review, dona moça? Cúmulo³! Aqui está o final da história, aproveitou? Mas ainda somos anjin-nhas! ;D Agora diz o que achou desse cap, hein, última chance! ;P Beijoooos!
Tati Black: Toxic dá um toque glam, neh? Amo d+ ela, heheh! O que são as tradições natalinas com Draco no pedaço, oras! E não, você não rachará o cara do Pottinho, nem da Tina, aliás não se esqueça, a Gina já fez isso e com muita competência, huiahushauahh! Ok, os elogios triplicaram meu ego já não tão light! Atualizei, agora quero minha review! ;DD
Nah: Oi, minha amora! É, eis o último cap! Eis barraco! Quero demais sua opinião sobre ele! Rsrs, adorei você chamar a Gina daqui de burra, mas sabe, quando você ta dentro da situação, fica meio cega mesmo, não tem jeito... (- experiência própria ¬¬ -) Além do mais, como você mesma disse, o Draco deixa qualquer ser viva fora do mundo! Ela o segurou direitinho, não se preocupe! Sinto, eu não consegui mais escrever do ponto de vista de Draco porque acabou pegando no tranco de outro jeito... :( Bom, eu estou louca para saber o que você achou do final, agora! Bjus enormes, você sabe que escreve super bem mas não custa repetir que eu sou sua fã de carteirinha!
Jessy Malfoy: Ahhhhh mas Strip do Draco eh só pra mim e se o Blaise tira o roupa pra todo mundo ver a Lya fica com ciúmes! Huhsuhauhah! Além do mais, foi presente de natal pra eles a strip das meninas! Rsrsrs, Haryku vc vai ter que ir lá buscar! Isso SE eu deixar essa coisa fofa de bobeira, o que vai ser difícil! Bjos, amei a review, quero outra! ;P (-mimada-)
Kellxinha, cunhadinha: (-agarra de volta com força e não larga-)Desculpo, desculpo, desculpo simmm! Amou mesmo? Ai amiga eu também! O presente Excessive Ginny me deixou doida de inveja, céus. Acho que Draco nunca dará nada disso pra nenhuma de nós, essa ruiva nasceu de bumbum pra lua! E, segredinho, acho que o Draco vai ter um xodó tão grande pelo Haryku que vai acabar não desgrudando mais dele... e vai começar a soltar fogo igualzinho, hahá! Hahaha, resto do cap a gente imagina, oras! E ai, compensei nesse? Me DIZ, quero uma última review com muito capricho! Beijos infinituuus!
Bruna Granger Potter: Hi! Eh uma super honra que você arranje um tempinho em seu trabalho pra comentar a LE! Cuidado, hein menina, rsrs! Muitos muitos beijos, como é cap final NC ficou difícil, mas ainda tem o bônus... leia até o final que você descobre!
Gynny Malfoy: Anjooo! E esse agora, hein, hum? Capricha na review, rsrs, que no cap eu caprichei, inclusive na pancadaria! Amo vc, bjusss!
Fabri Malfoy: Hhushauhaah, pois eh amiga, às vezes a liberação geral incomoda, rsrs! Mas eu me diverti horrores escrevendo isso, ninguém tem NOÇÃO! É um dos melhores caps da fic, sim, mas eu quero saber o que você achou DESSE! (-aponta-) Hahahaha... os presentes foram detalhadamente pensados, a Lou que o diga! E Dracãozinho com certeza é o apelido perfeito para o FOFO do Haryku... e o Depp, fala SÉRIO, de Willy Wonka a Will Turner... eh só tesaaaaummm! (-Pervertidas! Unidas! Jamais serão vencidas!-) EU preciso de HARRY POTTER seja lá quantos Malfoys hajam ao meu redor, é simplesmente vital... mas que o perfume foi um mimo, isso sem coments! Rsrsrs, eu evitei a suruba porque ai eu seria acusada de atentado violento ao pudor, e você sabe, precisava estar fora da cadeia para escrever esse último cap que espero ter feito você ficar, no mínimo, com peninha do Harry! Estou envaidecida pelos três "parabéns", rsrs! Pq amo vc demais da conta muleka!
Srta. Malfoy: Oi! Sua resolução foi super bem vinda, rsrs! A Britney não é show? Bom, se o Harry fizesse falta, ele de toda forma estaria ocupado e sem chances de comparecer, hehehe. Não deixe de comentar, afinal é o ultimo capzinho, xiiiimmm? (-cara pidona-) Bjo!
DD Black Malfoy: Céus, suas reviews merecem o Nobel! Promete que quando eu começar a publicar minha próxima D/G super maléfica você não vai me abandonar? Hein? Heeeeeeinn? Rsrsrs, eu reparei que o título do cap podia ficar confuso... ahhhhh, eu também não ligaria NADINHA dos garotos Weasley fazendo stripp com Toxic, céusss! (-se abana-) Eh... Gina veste uma camisa do Draco... acho que esse eh um dos momentos em que eu a mataria e entraria ruiva no lugar dela sem problemas! Duplo Homicídio? Rsrs, preciso deles vivos! A Gina parece que não, né... que coisa O.o E SIMMMMMM! Blaise levou beliscaum no BUMBUM! E como culpa minha? Eu não sou PERVERTIDA! Eu sou uma pequena aspirante a SANTA, ora bolas! Mas do "Talent Excessive" eu juro que gostei, DD! hUHSUHAUHSUHAAHuhah! Mas acabou, acabou sim... não, não tem continuação prevista... mas não é a minha última D/G, certo, então quem sabe a outra preste tanto quanto essa, vamos ver... (-ansiosa-) Você quer um Haryku... certo... acho que terei que abrir uma fábrica deles... não, espere... é artigo único. No fundo bem prfundo, o Draco ama ele e me mataria se eu fizesse réplicas, você sabe como nosso loiro gosta de ser EXCLUSIVO. Só quero que jure que não vai me abandonar. Sem suas reviews eu morro, já sou uma viciada.
(-viciada-)
Srtas. Weasel: Amaram? Mesmo? Eu amo quando amam! E esse? Amaram de novo? Hein, heeeein? XDD E eh claro que quero mais reviews de vcs! E todo mundo quer o Haryku, rsrsrsrsrs! Apareçam p dar pitaco! Bjus!
Rafinha M. Potter – mamy: Eis que manda a review... ouvir de vc que o cap ta fofo, vc sabe, eh lindo, quero dizer, eh a minha aprovação materna! Os presentes foram escolhidos com carinho... amo-os demais, e se eu tivesse por perto, a bonequinha de chocolate iria desaparecer misteriosamente para dentro do meu estomago, hahá. Entendi tudinho que você falou do strip. Se você não faria, acho que se eu tivesse no lugar da Gina eu faria... acho que eu sou mesmo além de doida mais pervertida que a média mundial. Ainda bem que isso ainda não dá cadeia, huahsah. Todas queremos o santo perfume! E num eh menina... mas a maldição ACABOOOUUU! (-feliz demais da conta-) Bjuussss pra minha mamy amada!
Franinha Malfoy: Hi xuxua! Como é o cap final, quero repetir o quão eternamente grata sou por vc ter me ajudado tanto com o cap da NC, demais da conta, amigaa. Bom, tecnicamente o Draco olhar pra a Lya e o Blaise olhar pra a Gina não torna isso uma suruba, continua sendo uma stripp, uma brincadeira entre amigos. Estou com saudades de você, você some! Sua opinião sobre esse cap, o ÚLTIMO, você sabe, eh mais que primordial! Beijos enormes!
Última, e não menos importante...
Lou, minha BETA: Oh, sim, sim! Você quem fez o milagre de lindas e ágeis e animadas betagens de toda essa fic, a que nós rendeu mais conversas e imaginação, certo! A sua review gigante EH LINDA, você sabe que eu tenho adoração por grandes reviews! Mas é ou att ou resp equivalente então eu não me estenderei tanto... Vc tem razão que a gente só enxerga o que quer, mas se o Harry me traísse eu descobriria rapidinho para mata-lo. E fiquei com pena da foto, bichinha! E Sim, amiga... vc e o Blaise são mesmo demais... vossos diálogos me divertem horrores, yes! Respito então, para todos os efeitos, QUE O BELISCÃO FOI NO POPOSÃO DELEEE! (-risada maligna-) Cuidado com o seu presente do Draco, ou eu vou come-lo e você vai ficar com pena de ter tido pena, mocinha! Estão todos apaixonados pelo dracãozinho. Daqui a pouco teremos um fã clube! Mas acho que se você aperta-lo, vai sair de dedos queimados! As meninas deram um show com Toxic! Eu as defendo até a morte por isso! Lute você também pelo seu bônus, muhahahahah! Amo vc! LE não seria nada sem você, agradeço mto mto mto por você ser a beta fantástica que é, a beta dedicada e fiel até a morte! 1000000 BEIJOS!
FIM DOS AGRADECIMENTOS.
Cada review dessa enche meu pequeno coração de alegria! Para quem achou pervertido por demais a stripp das meninas no capítulo anterior, da próxima vez eu aviso das cenas fortes e, se preferirem, extremamente OOC (eu não exatamente morro se estiver, rs).
Tenho mais para falar? Não, porque ninguém mais agüenta essa nota enorme, mas eu falo do mesmo jeito. Escrever essa fic, para mim, foi uma honra, uma emoção enorme, uma alegria intensa, uma perturbação também, é a segunda D/G que termino e a primeira que publico, e outras virão, peço que fiquem de olhos bem abertos!
Tenho mais um assunto IMPORTANTE. Eu pretendo fazer um bônus para o cap 9, sobre o que fizeram com Blaise e Lya após Draco e Gina irem pro quarto, e isso será uma NC do casal que a Lou muito me pede e sou boazinha, e tornarei real! XDD Esse bônus será publicado aqui assim que atingirmos a marca de 100 reviews, e o meu pedido de final de fic é que todos, TODOS que leram aqui ao menos dêem um alô rápido, se não puderem fazer um comentário caprichado.
Repetindo: quando tivermos 100 REVIEWS, eu publicarei o bônus com a NC de Blaise e Lya, que ficará absolutamente linda porque são fofos demais!
Terminar uma fic eh bom, a sensação de trabalho cumprido é uma das melhores do mundo. Adoro vocês, demais. Lutem pelo seu presente!
Beijos, Ly.
