Saudações Mortais!
Estou aqui para contar uma história de amor, aventura e muito mistério que envolve Athena e seus santos guerreiros!
Nessa fase da história alguns nós se desatam e alguns segredos são revelados onde nem sempre é o que parece!
Espero que gostem e continuem curtindo...
Nota: Os personagens de Saint Seya não me pertencem e sim ao gênio Kurumada, apenas a protagonista é uma criação única e exclusiva minha.
Capitulo 24 – Três deusas unidas incomodam muita gente!
Assim que saiu do quarto, Ártemis foi em direção aonde Athena estava presa aguardando seu julgamento.
O lugar ficava ao relento e Saori estava presa pelos pulsos a grilhões.
-Minha irmã! Muito me dói o coração te ver assim... – disse a deusa da caça.
-Ártemis? O que faz aqui? – disse Athena desconfiada.
-Vim em nome de Nike! Ela pede pra dizer que nada de ruim vai acontecer e que logo seus cavaleiros virão tira-la daqui...
-Mas como? Estão todos presos...
-Ela está cuidando disso nesse instante! E ela pediu para perdoa-la, pois tudo o que ela fez foi para proteger a você e a Terra...
-Eu sabia! – disse Saori com um sorriso no rosto - Nike nunca me decepcionou!
-E dessa vez seus cavaleiros não estão sós! – disse Ártemis olhando nos olhos de Athena – Uma ajuda em peso do Olimpo vêm lutar ao seu lado...
-Como assim? – perguntou Athena curiosa.
-Nike é muito astuta e conseguiu o apoio de vários deuses! – disse a deusa da caça – Ela pediu que resistisse ao Maximo, pois ela ainda luta ao seu lado...
Athena sorriu e decidiu ter fé na força de Nike, pois tinha certeza que a deusa da vitória moveria céus e terras para salvar a Terra.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Nikolle, vestida de negro com um ninja, movia-se felina na noite em direção ao templo em que os cavaleiros estavam presos.
Chegando a entrada viu a distancia dois guardas que ela rapidamente neutralizou com sutileza e silêncio.
Desceu para o andar subterrâneo e avistou a cela de Marin, Shina e June.
-Droga nós vamos apodrecer aqui! – disse Shina que já estava enlouquecendo de ficar presa ali.
-Não contem com isso! – ouviram a voz de Nikc e o barulho do corpo do guarda caindo no chão – Apollo subestima vocês! Estão muito mal guardados...
-Nikolle? O que faz aqui? – perguntou Marin com certo rancor na voz.
-Digamos que o que eu fiz, não foi correto, mas foi por uma causa nobre!
-Bateu o arrependimento? – disse Shina desdenhosa.
-Eu nunca estive contra vocês ou Athena! Se fiz aquele teatro foi para mantê-los vivos! – e diante do olhar desconfiados das amazonas implorou – Preciso que tenham fé na minha força! Gaia e Caos estão do nosso lado! Ainda há uma chance de salvar a Terra, mas precisam confiar em mim...
As amazonas se entreolharam e June foi a primeira a se pronunciar:
-Eu confio em você! Não acredito que queria o mal de Athena ou de algum de nós! Você é uma boa pessoa e merece consideração...
-É ela tem razão! – disse Marin que foi apoiada por Shina.
-Bom então vamos soltar os cavaleiros de Bronze e as sacerdotisas.
Com um artefato bastante fino de metal abriu a cela e as deixou sair, mas quando olharam pra trás, uns 10 brutamontes a esperavam com correntes nas mãos...
-Finalmente isso aqui vai ter um pouquinho de ação! – disse Shina dando um salto mortal em direção aos brutamontes.
Rapidamente as amazonas assumiram postura de ataque e partiram para a luta e em uma seção de socos e chutes muito bem aplicados acabaram com eles.
Os cavaleiros de bronze que estavam em uma cela do outro lado da parede ficaram intrigados com o barulho e mais impressionados ao verem a parede ser derrubada por um brutamonte que Nikolle arremessou contra ela.
-Isso é que eu chamo de poder feminino! – disse June ajudando Marin a amarra-los.
-Meninas o que fazem aqui? - perguntou Shun.
-Não agradeçam ainda! – disse Shina que com um pedaço de metal tentava abrir a cela – Droga esse aqui ta difícil Nikc!
-Nikc? – disse Shiryu só agora reconhecendo a ninja de rosto coberto que ajudava as amazonas.
-Sai da frente Shina! Precisamos ser rápidos... – disse Nikolle que com seu poder psíquico arrebentou a fechadura.
-Mas o que... – disse Seiya saindo da cela olhando para Nikc.
-Respostas depois! Sigam-me! – respondeu Nikc puxando Seiya pelo pulso.
-Onde pensa que está nos levando? – a voz de Shiryu a deteve – Para o coliseu do grande Apollo? Para sermos comidos por leões e diverti-la rainha Nike?
-Shiryu, eu posso explicar... – disse Nikc se aproximando.
-Você não pode explicar o que está mais do que claro! Você é uma traidora! Traiu seu sangue, traiu Athena e traiu a mim!
-Eu não tive escolha! É graças a essa "traição" que está vivo!
-Em algumas situações preferia estar morto! Você é igual a todos os outros deuses, adora manipular o destino dos humanos!
-Shiryu, por favor, me escute! Estou aqui para redimir o meu erro!
-CALE-SE! Eu não acredito em mais nenhuma palavra sua!
-Shiryu seja flexível! Não há motivos para duvidarmos de Nikolle! – disse Shun – Tudo bem que ela mentiu pra nós, mas às vezes as mentiras são para o nosso próprio bem e com essa atitude podemos ser muito injustos e dar as costas a quem sempre nos protegeu! Não importa o que tenha se passado eu ainda tenho fé na sua força Nikc!
-Obrigada Shun! – disse abraçando o amigo.
-Solte-o! Cuidado Shun ela pode te apunhalar pelas costas! Ela não passa de uma mulherzinha comprável assim como a mãe dela... – mas foi calado por um tapa na boca desferido por Nikolle.
-Deveria deixa-lo aqui para morrer em sua arrogância! – disse praticamente aos berros olhando com ódio para o Dragão – Você não sabe o que eu passei, portanto você não é ninguém pra me julgar! Se quiser me odiar, me odeie! Mas nunca me compare a Alcion! Nunca! Eu fiz o que era meu dever! Eu fiz de tudo para proteger as pessoas que eu amo sem magoa-las, mas nem sempre isso é possível!
-Minha neta, vamos acalmar os ânimos! – disse Izani que foi solta com Anastácia e Kana por June – Você e Shiryu já passaram dos limites... Agora me diga qual é o plano?
-Você, Anastácia e Kana devem voltar a Zara e alertar as amazonas de lá contra uma suposta invasão de Apollo e protegerem a ilha contra qualquer um que não deva entrar lá! – disse Nikc se acalmando.
-Considere feito! – e com um estralar de dedos, as três desapareceram.
-E quanto a nós? – perguntou Seiya.
-Olha, eu sei que o que eu fiz foi errado! Mas eu estou aqui pra falar de Athena e não de mim! Está na hora de nos unirmos e impedirmos que o mal prevaleça! Vão me deixar ajudar ou vão continuar duvidando de mim? – disse olhando diretamente para Shiryu.
-Ele vai te dar mais um voto de confiança! – falou Ikki por Shiryu.
-Bom preciso que June, Marin e Shina vão até a caverna das Moiras(1)! –disse a jovem olhando para as amazonas.
-As Moiras? – perguntou Marin.
-Isso! Gaia veio me dizer que o que ela teceram na tapeçaria do destino não nos é favorável!
-Então...- disse June.
-Vamos mudar o destino da Humanidade! – disse Nike com brilho nos olhos – Você irão até lá e irão impedi-las de tecer! Cortarão a parte que já teceram que fala da derrota de Athena!
-Está bem! Mas como vamos impedi-las? – disse Shina.
-Elas trabalham com agulhas de prata que são confeccionadas por Hefesto! Sem elas, as Morias não tecem...
-Ah entendi! Render as Moiras, quebrar as agulhas e cortar a tapeçaria! – concluiu Marin – Mole pra nós!
-E o que vai acontecer quando no período em que as Moiras não vão tecer o futuro? – perguntou Ikki.
-Os seres humanos farão seu próprio destino! Aqueles que tiverem os desejos mais profundos serão os vitoriosos! O destino será daqueles que tem fé na própria força! – disse a deusa em tom enigmático.
-Bom imagino que seja ai que nós entramos? – perguntou Hyoga.
-Isso! Ártemis está esperando por vocês lá fora para poderem ir até o Olimpo e pedirem a Hefesto para concertar as armaduras de vocês!
-O que houve com as armaduras? – perguntou Shiryu preocupado.
-A energia vital delas foi drenada por Apollo! Não passam agora de um monte de metal inútil! – respondeu a deusa com certa magoa na voz que não passou despercebida.
-E porque Hesfeto nos ajudaria? – perguntou Seiya.
-Porque ele tem uma velha divida comigo e ele gosta muito de Athena! Não suportará ficar de braços cruzados enquanto ela sofre!
-Bom se ainda existem chances de salvar a Saori e a Terra, é melhor irmos logo! – disse Shun.
-Precisam ser rápidos! – disse Nikc em tom de alerta – O julgamento de Athena será amanhã ao crepúsculo!
-Pode deixar com agente! – disse Hyoga.
Eles saíram discretamente na noite e foram até a praia onde Ártemis esperava por eles em sua carruagem de prata.
-Apressem-se, pois se Apollo descobrir sua ira será implacável! – disse a deusa da caça em tom de alerta.
-Que a força de Gaia os protejam! – disse Nikc que não havia subido na carruagem.
-Nikc, você não vem? – perguntou Shiryu meio sem graça.
-Fico e protejo Athena! – disse seca – Farei parecer que em um súbito surto de loucura Ártemis soltou vocês e nada acontecerá comigo ou com Saori! Agora vão...
-Promete-me que vai ficar bem... – disse o Dragão.
-Cansei de fazer promessas das quais eu não posso cumprir! – e com isso deu as costas e correu em disparada para o templo de Apollo, especificamente para o seu quarto.
O guarda que fazia a ronda nas masmorras chegou ao lugar e viu todo arrebentado e notou que os prisioneiros já não estavam mais ali.
Entrou correndo no templo da Coroa do Sol e chamou aflito por Akasha...
-Minha senhora! Sumiram! Todos eles sumiram! – disse em tom choroso e desesperado.
-O que? Quem sumiu? Fale coisa com coisa seu soldadinho de chumbo... – disse desdenhando a guerreira de Vênus.
-Os cavaleiros de bronze, senhora! E as amazonas sumiram... – disse com medo.
-O QUE? – gritou Akasha que saiu em disparada aos aposentos de Apollo.
Bateu com violência na porta, pois sabia que o deus do Sol ficaria muito desgostoso com isso. E ela sentia que isso tinha dedo da deusa da vitória. Quem sabe Apollo não desistiria de Nike e olharia para ela?
-O que é isso Akasha? Como ousa BATER NA MINHA PORTA DESSA MANEIRA? – disse o deus abrindo a porta.
-Perdão mestre, mas é que os cavaleiros de bronze fugiram... – disse se ajoelhando diante do deus – Aposto que sua querida rainha tem algo haver com isso!
-Cala-se sua insolente e vigie os cavaleiros de ouro para não haver uma fuga em massa e vá mandar os guardas revistarem os templos visinhos! – deu a ordem e saiu em direção ao quarto de Nike. "Se ela tiver culpa nessa história, eu juro por Zeus que ela vai me pagar!".
Entrou como um furacão no quarto da deusa, mas para sua surpresa ela dormia profundamente e estava exatamente como ele a havia deixado. As musas que, agora eram suas damas de companhia, também dormiam envolta da deusa calmamente como se já estivessem desse jeito a horas.
-Nike acorde! – disse o deus de forma estúpida acordando todas.
-Meu senhor porque tanta rispidez? – perguntou Caliope, uma das musas.
-Vocês musas saiam agora que eu quero conversar com a deusa da vitória! – disse dando uma ordem que as musas para o próprio bem não ousaram contestar.
-O que quer Apollo? – disse Nike sonolenta.
-Os cavaleiros de bronze fugiram! – disse urrando de raiva – O que você tem haver com isso?
-Nada! Estou dormindo desde que Ártemis saiu daqui! – mentiu tranqüilamente sem tremer a voz –Pode perguntar as suas adoradas musas... Elas estavam aqui o tempo todo...
-Porque eu estou sentindo cheiro de mentira? – perguntou desconfiado.
-Será que esse cheiro não está exalando de você mesmo? – disse ironicamente a deusa da vitória.
-Nike não me provoque... Se não eu... – disse avançando para a deusa.
-Se não o que? Vai me bater? Vai me matar? – disse desafiadora – Se você esqueceu deus Sol, nós temos um pacto divino e se você descumpri-lo será obrigado a viver entres os mortais e provar o doce sabor amargo da mortalidade...
-O mesmo eu digo para você! – disse desafiando a deusa – Mas só que no seu caso deixará de existir, pois já vive como mortal!
-Apollo não me irrite! Eu não tenho nada haver com a fuga dos cavaleiros... – continuou mentindo – Como você mesmo disse que eles me odeiam! Não aceitariam minha ajuda!
Agora a deusa da vitória o tinha convencido e fez Apollo pensar "Quem poderia além dela?" e logo tudo ficou claro e seus pensamentos voaram em direção a Artemis e o deus não conseguiu sentir a presença da deusa no templo da Coroa do Sol.
-Perdão querida,não sei onde eu estava com a cabeça! Sabe onde está Ártemis? – perguntou ele a Nike.
-Ela saiu daqui e disse que ai ver como Athena estava e que depois ia dormir! – disse Nikolle inocentemente – Porque?
Sem dizer nada Apollo correu até a janela do quarto de Nike e finalmente viu a sombra da carruagem de prata de Ártemis na Lua e não conseguiu acreditar na traição da irmã.
-Maldição! – gritou o deus, mas já era tarde. Brevemente a batalha definitiva começaria.
Ártemis que fugia junto com os guerreiros de Athena sentiu de longe a ira do irmão se manifestar em seu cosmo e ficou preocupada com que Apollo poderia fazer com Nike e Athena. Mas ela não podia voltar, precisava fazer o que Nike havia lhe pedido.
Após meia hora de viagem anunciou a June, Marin e Shina que estavam próximos da caverna das Moiras.
-Amazonas, Nike pediu que assim que acabarem por aqui é para se dirigirem para o santuário que ela se encontrar com vocês lá!
-Pode deixar com a gente Ártemis! – disse Shina pulando da carruagem para o chão.
-Que a força de Gaia esteja com vocês! – disse Ártemis partindo com os cavaleiros de bronze em direção ao Olimpo.
June, Marin e Shina apenas assentiram e logo após olharam para a entrada da caverna das Moiras. Não podiam negar que realmente aquele lugar era medonho e que não era qualquer mortal ou imortal que se atreveria a chegar perto dali.
-Bem meninas... Aqui vamos nós! – disse June.
-Com certeza! Disse Marin entrando primeiro na caverna.
A caverna era úmida e sombria, mas quando entraram as amazonas escutaram uma canção bem melodiosa como uma canção de ninar... Era estranho... De repente o sonho veio quase irresistível... A canção obrigava os olhos se fecharem e a se entregarem ao cansaço.
Os braços e pernas estavam ficando cansados e logo não conseguiriam mais se mover. Era como se toda esperança tivesse se apagado e agora o que lhe restavam era dormir... Mas escutaram a voz de Nike em suas mentes dizendo "Esqueçam a música! Concentrem-se em seu objetivo e elevem o cosmo de você bloqueando o feitiço das Moiras! Conto com a força de vocês!".
Com o conselho de Nike finalmente reagiram e ascenderam seus cosmos. Foi como se alguém desligasse a música que estava tocando e rapidamente despertaram do transe que as Moiras quase as tinham colocado.
-Elas não estão de brincadeira! – disse Shina ascendendo uma tocha – Quanto mais rápido fizermos mais rápido saímos daqui!
Andaram por cerca de uns vinte minutos até chegarem a sala onde ficava a tapeçaria do destino e as Moiras teciam.
-Em nome de Athena ordenamos que parem! – disse June entrando no grande salão.
-Sabíamos que viriam! Mas não sabíamos que conseguiriam passar pelo nosso encanto! – disse a Moira mais velha.
-Provavelmente a rebelde Vitória protegeu vocês! – disse a Moira mais jovem.
-Conseguimos passar pelo encanto de vocês graças a Nike sim! – disse Marin – E ela ordena que parem de tecer!
-Não cederemos a duas deusas rebeldes como Athena e Nike! – disse a Moira – Terão que usar a força!
-Com prazer! – disse June que junto com as outras duas amazonas assumiram o posto de ataque.
O combate foi equilibrado, as Moiras embora com aparência franzina eram ótimas guerreiras e deram bastante trabalho para as três amazonas. Mas no final a vitória foi de June, Marin e Shina que amarraram as Moiras em canto do salão e deram-lhe uns soníferos preparados por Nikolle que duraria 12 horas, tempo suficiente para os cavaleiros de bronze agirem.
-Agora é só quebrá-las! – disse Shina estraçalhando as agulha de prata na mão.
-E cortar a tapeçaria! – disse June pegando uma tesoura que estava próxima das linhas que as Moiras usavam para tecer.
-Olha só! De acordo com que está tecido aqui, a Terra seria destruída e Athena seria lacrada pelos deuses! – disse Marin lendo a parte que June havia cortado – Nikc teve razão em fazer tudo que fez! O destino que nos aguardava era terrível!
-É... E nós a julgando tão mal! – disse Shina – Mas o importante é que agora mais do que nunca temos a chance de fazer a coisa certa!
-Isso! Vamos para o santuário que esse pedaço de tapeçaria precisa ser entregue a Nike! – disse June guiando as outras para a saída.
Assim que deixaram as amazonas na caverna da Moiras os cavaleiros juntamente com Ártemis partiram em direção ao Olimpo, precisamente para a ferraria de Hefesto, pois Zeus não podia nem desconfiar que Ártemis tinha levado mortais para o Olimpo.
Chegando lá Hesfeto saudou a deusa caçadora:
-Que bons ventos a trazem aqui Ártemis? Precisando das minhas flechas?
-Não obrigada Hesfeto! Vim aqui em nome da minha irmã e da deusa Nike! – disse Ártemis mostrando os cavaleiros de bronze.
-Ártemis você bateu com a cabeça? Mortais no Olimpo? – perguntou Hefesto curiosos analisando os cavaleiros.
-Athena está bastante encrencada e Nike não pode ajudar porque o meu irmão a está vigiando! – disse Ártemis terminando de entrar na ferraria – Nike pediu para que concertasse essas armaduras...
-Faz bastante tempo que não preciso concertar uma armadura sagrada dos guerreiros de Athena... Em que encrenca nossa irmã se meteu dessa vez? – disse com um meio sorriso analisando as armaduras sem vida.
-O conselho divino vai julga-la amanhã ao por do Sol! – disse Seiya.
-O que? Mas como podem? Isso é uma injustiça! – disse Hefesto.
-Por isso a deusa Nike nos mandou aqui! – disse Shun se aproximando do deus ferreiro – Ela pede como um favor a ela que concerte as armaduras e não fabrique mais agulhas de prata para as Moiras até o fim dessa batalha!
-Moiras? O que elas tem haver com essa confusão toda? – perguntou o deus.
-Nike mandou algumas amazonas cortarem a tapeçaria do destino e impedir as Moiras de tecer o destino durante algum tempo! – disse Ártemis.
-Meu Zeus! Então a situação é mais critica do que eu pensava para Nike ter feito algo assim! Mexer com o destino é algo muito perigoso. – disse Hefesto – Por eu gostar muito de Athena e considerar muito Nike, eu ajudarei!
-Não sabe como ficamos feliz com isso! – disse Ikki.
-E além do mais eu nunca concordei com essa história dos deuses ficarem metendo o bedelho na vida dos humanos! – disse Hefesto – Me acompanhem! Acabarei em um minuto!
-Obrigado! – disseram todos os cavaleiros juntamente com Ártemis.
Enquanto esperavam Seiya ficou curioso em saber o porque de Ártemis ter mudado de postura quanto a humanidade.
-Bom Seiya quando eu vi você tão disposto a proteger Athena, vi que existem coisas pelas quais ainda valem a pena lutar! – disse Ártemis olhando fixamente o cavaleiro – Eu vi o quanto nós deuses somos egoístas e só vemos o lado ruim da situação!
-Como assim Ártemis? – perguntou Seiya.
-Existe o ódio, a ganância, a inveja, o ciúme... Mas todos esses sentimentos foram os deuses que através do tempo ensinaram aos humanos! – disse a deusa da caça – Queríamos destruir vocês porque nós os considerávamos levianos e traiçoeiros, mas quando eu vi você e seus amigos lutando por coisas como a honra, a amizade e principalmente o amor, eu enxerguei vocês de outra forma e resolvi dar outra chance a mim mesma de entender vocês!
-Fico feliz com sua atitude! – disse Seiya – Não é qualquer deus que admite que está errado...
Alguns minutos depois Hefesto trouxe as armaduras exalando energia e perfeição.
-Com os cumprimentos de Hefesto para os guerreiros de Athena! – disse o deus entregando as armaduras a seus respectivos donos.
-Perfeitas! – disse Shiryu – Muito obrigado Hefesto...
-De nada! Diga a Nike que quando isso tudo acabar tiro umas férias em Zara que ai estamos quites! – disse sorrindo.
-Pode deixar! – disse Shiryu que sentiu uma tristeza incontrolável ao se lembrar da deusa e de tudo que ela havia lhe dito momentos antes.
-Ah, Ártemis? – disse Hefesto indo em direção a deusa – Entregue esse presente a Nike! Diga ela que pode ser útil!
-Tudo bem! Pode deixar que eu entrego! – disse a deusa fitando um caixa retangular de ouro branco trabalhada em pedras azuis que o deus lhe entregou – Até a próxima Hefesto.
-Adeus! Que os ventos do Olimpo lhes sejam favoráveis e que você consigam proteger Athena!
Continua...
(1) Moiras: As Moiras, deusas gregas que estão acima dos deuses do Olimpo, recebem o nome de "Fiandeiras do Destino". Elas são filhas da deusa tríplice da Noite (Nyx) e segundo Ésquilo irmãs, por parte de mãe das Eríneas. Seu nomes são: Lachesis, Clotho e Atropos.
Clotho é a tecelã, responsável por tecer o destino dos homens com seu fuso mágico.
Lachesis é a medidora, distribuidora e avaliadora.
Atropos é a que corta com sua tesoura mágica.
A Grande Trindade das Moiras também está associada a três fases da vida:
1. Começo e fim;
2. Nascimento e morte;
3. Núpcias.
Saudações mortais!
Uma batalha está preste a começar e muita coisa ainda pra acontecer... Espero que continuem acompanhando a jornada de Nikc e os cavaleiros de Athena...
Um alô especial para Dama 9 que comentou no capitulo passado e para meu amigo Shiry que está trocando umas idéias da fic comigo por e-mail!
Bye! Até a próxima...
