Saudações Mortais!
Estou aqui para contar uma história de amor, aventura e muito mistério que envolve Athena e seus santos guerreiros!
Nessa fase da história alguns nós se desatam e alguns segredos são revelados onde nem sempre é o que parece!
Espero que gostem e continuem curtindo...
Nota: Os personagens de Saint Seiya não me pertencem e sim ao gênio Kurumada, apenas a protagonista é uma criação única e exclusiva minha.
Capitulo 20 – Um grande mal entendido.
Chegando ao interior do templo Nikolle avistou Seiya caído sem armadura no chão e Saori presa ao altar central com um grava ferimento no abdômen.
-Apollo ficou louco? Está extraindo a vida do corpo terreno de Athena? – perguntou incrédula a deusa - E o conselho divino?
-Não haverá conselho divino! Isso se resolve aqui e agora! – disse o deus olhando demoniacamente para Nike – Você e Athena deixaram essa Terra e eu reinarei aqui... Pagará por ter me rejeitado!
-Apollo, vamos ser razoáveis! Isso não precisa ser assim! – disse Nikolle se aproximando – Alcion estava envenenando sua mente! Pare agora enquanto é tempo! Pode ficar aqui na Terra conosco, com certeza se voltar atrás Athena o perdoará!
-Não há mais esperança para mim! Essa é minha decisão final! – disse Apollo convicto.
-Então você não me deixa alternativa! – disse elevando seu cosmo e chamando a armadura de Sagitário para que Seiya a vestisse.
-É tolice sua achar que me vencerá! – disse Apollo.
-Eu sou a deusa da vitória e não é porque sou uma subordinada de Athena que deve me subestimar!
Com isso Seiya já estava vestindo a armadura de ouro de Sagitário e apontando a flecha para Apollo.
-Desista Apollo ou encontre seu fim! – disse Seiya mirando a flecha no deus.
-Nunca! – disse o Deus se colocando em posição de defesa.
-Não Seiya! – disse Nikolle – Use esta!
Mostrou ao cavaleiro a Flecha das Eras que Hefesto havia lhe enviado.
Seiya sem entender trocou as flechas e novamente mirou Apollo e atirou. O efeito foi imediato, após a flecha ter tocado a pele do deus ela desapareceu. A energia do cosmo do deus sofreu uma grande baixa, o que deixou Pegasus intrigado. Com o cosmo de Apollo fraco o templo começou a sofrer mudanças e teto do templo principal começou a desabar.
-Seiya solte a Saori e volte voando para o santuário! – disse Nikc indicando a direção.
-E quanto a ele? - perguntou apontando na direção de Apollo.
-Não se preocupe! Ele não tem mais poder... A Flecha das Eras o tornou mortal...
Seiya apenas se contentou sorrir para a amazona. Tinha mais uma prova concreta que além de genial, Nikc era uma pessoa muito boa.
-Te vejo no santuário! – disse Seiya pegando Saori quando saiu voando.
-Até mais... – disse a deusa voando em direção a Apollo – Apollo venha comigo!
-Me deixe morrer! Agora sou mortal, não desejo passar por essa vergonha!
-Venha comigo! Viva entre os humanos e aprenda a respeita-los! Todos nós precisamos de uma segunda chance! Venha!
O deus olhou para mão estendida da Deusa Nike e resolveu ceder, pois ele havia errado e viver com os humanos talvez não fosse tão ruim quanto imaginava.
-Tudo bem, mas onde eu ficarei? – perguntou Apollo.
-Vamos sair daqui rápido que isso tudo vai desmoronar! No caminho agente dá um jeito nisso!
Com isso ele pegou a mão da deusa que saiu voando dali em direção ao santuário de Athena.
Nikolle voou dali em direção ao santuário com quem vai em direção ao paraíso. Já estava farta de guerras e de intrigas. Para ela aquilo bastava... Tinha perdido o pai e por mais que a mãe fosse ruim não podia negar que a sua morte também a tinha abalado.
Amaldiçoou aquele belo pôr-do-sol grego, pois o mundo que estava feliz com o fim da batalha parecia zombar de seu sofrimento. Ela se perguntava porque as deusas do destino tinham sido tão cruéis com ela a ponto de obriga-la a matar a própria mãe. Nikolle via isso como um crime hediondo e imperdoável. Definitivamente seu coração fora despedaçado e a partir daquele dia em diante não seria mais a mesma.
Quando chegou no santuário ninguém comemorava ainda, pois as sacerdotisas de Zara não tinham conseguido fazer muita coisa por Saori e Shiryu que foram feridos com a adaga de prata de Apollo.
Todos aguardavam ansiosamente o retorno de Nikc, pois só ela poderia resolver a situação. Todos sem exceção temiam pelo destino de Athena, pois o destino ainda não era tecido e se ela morresse deixaria de existir completamente.
Quando Nikolle pousou no ultimo templo no santuário trazendo Apollo causou espanto até no deus dos mortos que havia voltado com Julian para avisar que o conselho divino não mais aconteceria.
-Nikc, menina? Ficou louca? – perguntou Shaka olhando para Apollo.
-Olha Shaka tudo que eu posso dizer é que todos merecem uma segunda chance, mas não quer dizer que ele não vá pagar pelo que fez... – disse a deusa – Não se preocupem, ele não fará nada! Agora é um mortal desprovido dos privilégios de ser um deus.
Ao dizer isso, a amazona se dirigiu para a fonte de Athena onde os feridos ainda eram curados e Saori e Shiryu esperavam ser socorridos por ela. Sabia que deixar Apollo vivo, tinha causado espanto em todos, mas viver como mortal seria o castigo que ela aplicaria a Apollo para que ele aprendesse a respeitar os humanos.
Ao chegar a fonte de Athena notou que Mu já consertava as armaduras de bronze e Seiya, Hyoga, Shun e Ikki já se recuperavam da batalha. Ficou feliz por vê-los bem, mas ficou bastante apreensiva ao ver e sentir o estado de Saori e Shiryu.
Aproximou das camas de pedra em que eles se encontravam e começou sua mágica. Orava e pedia ajuda Gaia para salva-los, pois aquele momento era crucial que não fracasse.
Com muita dificuldade por meio de magia conseguiu a que a ferida se fechasse, mas ainda não tinha conseguido fazer alguma coisa pela energia vital dos dois.
Foi ai então que se lembrou do único método que seria capaz de faze-los voltar. Era um ritual, onde ela coroava os doentes com coroas de louro e preparava uma complexa poção que tinha como principal ingrediente seu próprio sangue.
O ritual era complicado e demoraria vinte e quatro horas onde a deusa deveria ficar sozinha com os dois enfermos.
-Eu iniciarei um grande feitiço para salva-los! Por isso eu preciso que se retirem e não me interrompam até o pôr-do-sol de amanhã! – disse a deusa para todas as sacerdotisas que ali se encontravam.
-Nikc tem certeza? – perguntou Kana indicando a saída para as outras.
-Não há outra maneira! – disse Nikc com um sorriso triste – Eu os salvarei Kana! Custe o que custar!
-Que a força da grande Gaia esteja com você! – disse a mestra para a discípula.
-Ah Kana? Pode dizer a Hades e Poseidon que eu preciso do conselho divino reunido aqui na hora que eu acabar?
-Posso sim! Mas o que pretende?
-Acabar com o sofrimento de uma vez! – disse de forma enigmática colocando um fim no dialogo.
Kana saiu dali e foi falar direto com os dois irmãos de Zeus e comunica-lhes o pedido de Nike.
-Mas para que será que Vitória quer reunir o conselho? – perguntou Hades intrigado.
-Não sei, Nikc sempre foi rebelde, mas nunca brincou com coisa seria! Vamos convocar o conselho divino e na hora ela nos explica! – disse Poseidon indicando a saída do santuário a Hades.
-Kana? – perguntou Seiya chegando perto da sacerdotisa – Saori e Shiryu vão sobreviver?
-Nike estava fazendo o possível! Só o que temos para fazer é rezar por eles! – disse Kana colocando a mão no ombro de Pegaus.
O dia que passaria seria longo e cansativo, pois todos os cavaleiros estavam reunidos no santuário com os marinas e alguns espectro esperando noticias de Athena e Shiryu.
Quando o sol começou a se por a tensão e ansiedade aumentoram com os deuses do conselho divino chegando para atender o pedido de Nike.
Dentre eles estavam os onipotentes Caos e Zeus, as soberanas Gaia e Hera e toda comitiva do Olimpo como Ares, Ártemis, Hades, Poseidon, Dionísio, Demeter e a filha Perséfone, Afrodite, Apollo que mesmo agora mortal era voz no conselho, Hestia, Hefesto, Eris e Harmonia (que se sentavam em lados opostos para garantir o equilíbrio do conselho) e as Moiras.
Shion que era o grande mestre do Santuário de Athena acomodou confortavelmente todas as divindades para que pudessem esperar o regresso da deusa da Vitória.
Quando o Sol já havia dormido completamente no horizonte e a aboboda celeste se fazia presente a silhueta de Nikolle que ainda trajava sua armadura apontou no topo da escadaria.
Todos ficaram apreensivos, pois ela parecia vir sozinha o que significava que tinha fracassado.
Olharam para impassível mulher, deuses e mortais, não sabiam o que esperar, pois ao mesmo tempo que o cosmo de Vitória exalava determinação, transmitia uma profunda tristeza.
Mas para a surpresa de todos alguns minutos após a deusa ter acabado de subir os degraus das doze casas Saori e Shiryu apontaram também totalmente recuperados.
-É um milagre! - gritou Seiya que correu de encontro a reencarnação de Athena.
-Bem vindo meu querido! – disse Kana abraçando o filho.
-Que maravilha! – disse Aiolos beijando a mão da deusa Athena – Devemos agradecer a deusa da Vitória por mais essa conquista!
Com isso todos os cavaleiros de Athena se ajoelharam diante de Nike em ato de reconhecimento. No entanto a deusa se manteve impassível. Mantinha uma expressão rígida na face que era um misto de ódio, angustia e cansaço.
Todos estranharam a atitude da deusa em não agradecer, pois Nikolle era sempre comunicativa e risonha, no entanto tinha acabado de realizar um milagre, mas não parecia estar feliz por isso. Foi quando Athena resolveu interferir:
-A Nikc está muito cansada! A perdoem! – disse Saori se aproximando da deusa – Vamos Nikc você precisa dormir!
-Não! Não posso dormir! – disse acordando de um transe – Há coisas a resolver! Gaia?
-Sim querida! – disse a deusa se destacando dos demais espectadores.
-Há condições do conselho se reunir agora? – perguntou a amazona se desfazendo de sua armadura.
-Claro! Estávamos a sua espera! – disse a deusa Terra indicando que os deuses do conselho deviam se reunir – Deseja que seja a portas fechadas?
-Não! Quero que todos escutem o que tenho a dizer... – disse de forma enigmática entrando no ultimo templo.
Nike não transparecia vitalidade e saúde, transmitia uma imagem cansada e ferida (Tinha arranhões, cortes e hematomas causados pela luta contra a mãe e tinha os pulsos enfaixados, pois usara seu próprio sangue para trazer Athena e Shiryu de volta).
Reuniram-se todos na sala do grande mestre. Os deuses conjuraram mesas e as coloraram em forma de meia-lua para se formar o conselho divino. Os cavaleiros e outros espectadores ficaram afastados, pois podiam assistir, mas não interferir...
Nike se encontrava em pé no centro ao lado de Athena que estava sentada em seu trono de frente para o conselho.
-Nike, Deusa da Vitória! – começou o grande Zeus – Porque chamou os deuses a Terra e interrompeu a paz e calmaria divina?
-Falam em interromper a paz divina... Mas o que vocês tem feito com a paz dos homens? – retrucou Athena que já sabia intimamente qual era o anseio de Nike naquele conselho.
-Minha querida e amada filha, os homens não são dignos de serem comparados com os deuses! – disse Zeus – Eles são criaturas e nós somos os criadores!
-Mas exatamente ai que está o problema! – urrou Nike por estar totalmente indignada – O motivo de convocação do conselho é que eu exijo que os deuses parem interferir na vida dos humanos!
-Como? – perguntou Hera incrédula – Acha mesmo que devemos deixar essa Terra na mão desses seres inferiores?
-Não só acho como vou lutar pela minha crença! A era dos deuses acabou rainha Hera e está na hora de vocês aceitarem isso! Deuses e humanos podem coexistir em paz! Olhem para Athena! – disse Nike indicando a amiga – Quando você Zeus a designou como a deusa protetora da Terra, ela relutou e até se negou, pois odiava os humanos!
-É verdade meu pai! Mas com a convivência eu percebi que os humanos têm uma força muito grande chamada amor dentro si que pode realizar milagres... – concluiu Athena –Aprendi respeita-los por isso! Acho que não doeria em nenhum de vocês se tentassem também...
-O que? Sugere que passemos um tempo com esses seres inúteis? – perguntou agressivamente Afrodite.
-São inúteis para você porque você é vazia por dentro! – exclamou Nike totalmente enfurecida – Esse é o problema de nós deuses! Nos colocamos em condição de criador e julgamos os homens por seus erros, mas nós os fizemos a nossa imagem e semelhança! Se eles são imperfeitos deve ser porque também somos!
-Interessante sua analogia! Continue! –pediu Hesfeto que partilhava da mesma opinião de Nike e Athena.
-Vocês reclamam da discórdia que se instala no mundo, mas não percebem que os homens aprenderam isso conosco... – disse Nike andando pelo salão – Não é preciso lembrar que mesmo na era em que os deuses dominavam a Terra o onipotente Zeus já traia sua rainha Hera e tinha bastarados espalhados pelo mundo helênico!
-Nike me respeite! – gritou Zeus.
-Sr. do Olimpo isso não é um dialogo! É um monologo! – disse a pequena deusa peitando o Sr. dos deuses – Não podem julgar os homens por defeitos que são seus! E não existe só os exemplo de vocês dois... Afrodite por exemplo, não ama nada alem dela mesma! Nem os filhos dela a reconhecem com uma mãe exemplar...
-Isso mesmo Nike! Eu estou de prova aqui para comprovar o que ela disse – falou Harmonia a deusa do amor guiada pela razão.
-Harmonia e Nike vocês não tem o direito... – estava falando Afrodite quando Nike a interrompeu.
-Não Afrodite! Eu não só tenho o direto de falar como eu vou falar tudo que me sufoca e me revolta durante séculos! – disse Deusa se dirigindo a deusa Vênus – Estou farta de ver no Olimpo aquilo que você julgam de errado nos homens! Portanto não permitirei que os castiguem mais com isso...
-Nike você já foi longe demais! – disse Ares se levantando na esperança de fazer a deusa se calar.
-Ah você é outro! Se apaixonou pela própria lenda, mas não passa de um deus cruel e ambicioso! Que promove guerras apenas para ver a carnificina... Foi até capaz de usurpar o corpo de um santo de Athena! – desafiou Nike – Mas estou aqui para lhes dar a oportunidade de mudar, como eu fiz com Ártemis, Hades e Poseidon que eram deuses que juraram destruir os homens, pois eles tinham se tornado criaturas más...
Athena se surpreendeu com a fala de Nike, pois até então não tinha o conhecimento da aliança que amiga tinha feito com os tios e a irmã. Mesmo sem dizer nada Athena aprovou a iniciativa de Nike de juntar velhos inimigos e transforma-los em aliados.
Nike que foi duramente retrucada pelos deuses, mas não abaixou a cabeça para os habitantes do Olimpo relatando o que suas personalidades tinham de negro e obscuro. Características que tinham sido assimiladas pelos seres humanos.
Relembrou fatos do passado mitológico dos deuses, como o egoísmo de Demeter ao fazer cair sobre o mundo um terrível inverno quando Hades e Persofone resolveram se casar, relembrou a guerra entre Perséfone e Afrodite por causa do amante de ambas, Adônis e recriminou Hades e Hefesto por serem coniventes, invocou Cronos (que estava selado e não mais participava do conselho) e relembrou a busca infindável pelo poder supremo onde o titã foi capaz de comer os filhos apenas para não ser destronado, relembrou o incidente onde o Eris deu um pomo destinado a mais bela causando a discórdia entre Hera, Athena e Afrodite originando assim a guerra de Tróia com o rapto de Helena (Filha bastarda de Zeus com Leda) e relembrou muita coisa que deixou praticamente todas as divindades do conselho bastante envergonhadas e constrangidas...
-Como cobram integridade dos homens depois disso tudo que Nike relembrou? – perguntou Athena apoiando a deusa que sempre a apoiou –Não temos esse direito!
-O que propõe Nike? – perguntou Caos pronunciando-se a primeira vez no conselho. Na verdade o verdadeiro Onipotente dos deuses ria-se por dentro com a rebeldia de Nike. A deusa sempre fora rebelde, mas sempre fora sensata e nunca em toda a eternidade havia escutado uma verdade tão verdadeira quanto essa que escutava agora.
-Vocês que inventaram o pecado, se esqueceram de inventar o perdão! Portanto a única coisa que quero é justiça! Quero uma votação com um pacto divino! – disse convicta olhando para o Caos – Os membros desse conselho votaram a favor ou contra ao final das guerras divinas!
-Então que assim seja! – respondeu o deus.
-Mas Caos? – retrucou Afrodite que não tinha gostado nenhum pouco da idéia.
-Aqui quem manda sou eu, Afrodite! Eu sou inicio e o fim! De mim tudo partiu e para mim tudo retornará! – disse Caos se levantando – Não me desafie!
-Claro! Que assim seja! – disse Zeus totalmente contrariado. - Nike antes de começarmos quero saber o que acontecerá com meu filho Apollo?
-Ele recebeu a Flecha das Eras no peito e permanecerá como mortal por 200 anos! – disse a deusa da vitória – Isso é minha forma pessoal de castigo, ele terá que aprender a respeitar aquilo que ele odiava sem conhecer!
-Bom, mas onde ele viverá? O que será dele? – perguntou Zeus preocupado com o filho.
-Ele viverá comigo, com Athena até que os 200 anos passem! – disse causando espanto nos cavaleiros que ainda assistiam ao conselho – Não se preocupe Zeus nada faltará a Apollo, mas ele aprenderá a nunca mais desafiar a mim ou a Athena...
-Eu apoio tudo o que Nike disse! – falou Athena em tom de aprovação.
-Então fico mais aliviado que sua ira, que eu sei que é implacável, não cairá sobre meu filho! – disse Zeus se levantando – Eu respeito você deusa Nike, pois levar a vitória ao vitorioso é mais do que entregar-lhe uma coroa de folhas de louro! É lutar junto com ele e ajuda-lo a dar o melhor de si! E por você sempre proteger e guiar minha querida Athena eu atenderei seu pedido sem a tal votação!
-O que? – se perguntaram todos os presentes no salão.
-Tenho fé na sua força Vitória e sei que está aqui com as melhores das intenções! – disse Zeus surpreendendo mais ainda a todos – A partir de hoje os deuses não mais guerreiam entre si e não mais interferem na vida dos humanos sob pena dir para o Tártaros!
-Mas Zeus você não pode... – disse a Discórdia tentando colocar mais fogo na discursão.
-Claro que ele não só pode, como deve! – disse Harmonia aplaudindo junto com outros deuses a decisão do avô.
-Mas que fique claro que você Nike e que você Athena serão eternamente responsáveis pelos humanos e que se eles interferirem na vida dos deuses serão novamente castigados! – disse o onipotente do Olimpo.
-Entendemos! – disse Athena pelas duas – Manter a política de boa vizinhança é responsabilidade dos dois lados!
-Por isso que eu te dei o titulo de deusa da sabedoria milha filha! – disse Zeus abraçado Athena.
-Obrigada pelo que fez Nike! – disse Athena abraçando a amiga.
-Disponha! – disse Nikolle com um sorriso triste.
-Você está bem?
-Na verdade eu não sei! Acho que estou cansada! Vou pra casa enquanto você fica fazendo sala para Zeus e sua turma! – disse Nikc em um sorriso discreto.
-Tá! Mas volte assim que se recuperar! – disse Saori – Você faz muita diferença nesse santuário!
-Tá! Então eu vou nessa! – disse saindo do templo.
Na porta encontrou com Hades e Poseidon.
-Fez um grande feito hoje Vitória! – disse Hades em uma reverencia.
-É sempre um prazer Lord Hades! – disse a deusa em outra reverencia.
-Nikc? Tem possibilidades da fortuna Solo ajudar a fundação Kido & Natchios? – perguntou Julian.
-Claro será uma prazer a fundação se chamar Kido & Natchios & Solo. – disse provocando gargalhadas nos dois deuses – Bom agora eu vou, pois me cansaço está maior que a via-láctea! Boa noite!
-Boa Noite! – responderam os dois deuses.
Ao chegar a escadaria de Libra sentiu que a casa não estava vazia e conhecia muito bem o cosmo de quem a aguardava...
-Shiryu porque está aqui? Estão festejando no ultimo templo... – disse Nikc se aproximando.
-Já vou subir! E você aonde vai? – perguntou vendo que a amazona estava de partida.
-Para casa! – respondeu em um suspiro – Estou realmente esgotada...
-Sinto muito... Não queria te causar isso! – disse se aproximando da deusa e indicando os cortes no punho.
-Não foi culpa sua! Apenas cumpri meu dever! – disse ela se esquivando dele.
-Nikc o que houve? – disse estranhando a reusa da amazona.
-Nada apenas quero ir para casa! – disse tomando o caminho da saída.
-Nikc espere! Preciso lhe perguntar algo! – disse em tom mais serio do que o normal.
-Então fale! – disse a amazona votando alguns passos.
Shiryu olhou a aboboda celeste e suspirou sentindo o cosmo triste da amazona e finalmente tomou coragem para perguntar:
-Porque o deixou viver? – perguntou olhando fixamente para ela.
-Está falando de Apollo? – perguntou chegando mais perto.
-Isso! Não o deixou viver apenas para castiga-lo foi? Você não seria tão má! – disse chegando mais perto ainda dela.
-Eu deixei viver porque todos precisam de uma segunda chance para fazer a coisa certa! – disse enigmaticamente.
-Você o ama então? – perguntou temendo a resposta.
-O que? Não acredito que esteja me perguntando isso... – disse Nikc tristemente.
-Preciso saber! O que sente por ele? – perguntou o cavaleiro.
-Onde quer chegar Shiryu? – disse Nikc perdendo a paciência –Primeiro me chama de traidora, me compara a minha mãe e agora está achando que salvei Apollo porque estou apaixonada por ele?
-Mais ou menos! – disse sem graça, pois na verdade agora se arrependia do que tinha falado, mas como era um libriano orgulhoso não daria o braço a torcer.
-Bom quer saber de uma coisa? – disse a deusa enfurecida ( também não daria o braço a torcer ,pois era uma libriana mais orgulhosa ainda) – Fique com a sua duvida! Se me conhecesse e me amasse de verdade, saberia onde e com quem está minha lealdade...
Com isso não deu chance ao cavaleiro de responder e saiu voando dali em direção a mansão Natchios onde poderia descansar e refletir sobre o que tinha acontecido...
Continua...
Obrigada a todos que acompanham essa história! To passando aqui para avisar que eu já acabei de escreve-la e brevemente eu acabarei de posta-la!
Mas não se enganem... Não se livraram de mim tão facilmente pois as musas continuam me inspirando e essa saga só ta começando...
Kisus de Nike
